RÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Spinal manipulation (SM) can reduce or improve the pain and dizziness originated in the neck. However, there is some criticism against SM. The objective of this study was to check if the osteopathic manipulation (OM) with a cervical rhythmic articulatory technique (CRAT) provides oscillations of the blood flow velocity (BFV) in the internal carotid arteries (ICA), vertebral arteries (VA) and basilar artery (BA), and if this technique is a risk factor for this circulatory system. METHODS: The study was conducted with 73 individuals (men and women) with mechanical cervicalgia, with an average age of 37.7±6.4 years. Fifty-eight had mild to moderate pain, randomly divided into control group (CG) and experimental-1 (EG-1), and 15 with severe pain in the experimental-2 group (EG-2). All subjects were submitted to the artery ultrasound (ICA, VA, and BA) in a blind methodology for the tests 1 (E1) and 2 (E2). Between E1 and E2, one single OM-CRAT was performed in the EGs 1 and 2 and resting for the CG. RESULTS: In the EG-1 there was a slight reduction of the BFV in the right ICA. In the EG-2 there was a significant increase of the BFV in the right VA. All samples presented normality. In the CG there was a reduction of the BFV in the left VA. When comparing the three groups, there was significance for the CG as EG-2 of the BFV in the right ICA (in E1) and of the BFV in the left ICA (in E2). CONCLUSION: Despite the BFV oscillations, one can conclude that the OM-CRAT generates oscillation in the BFV within the normality parameters and it is not a risk factor for cerebral circulation.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A manipulação vertebral cervical (MVC) pode reduzir ou melhorar a dor e a tontura de origem cervical. No entanto, há críticas contra a MVC. O objetivo deste estudo foi verificar se a manipulação osteopática (MO) com técnica articulatória rítmica cervical (TARC) proporciona oscilações de velocidade de fluxo sanguíneo (VFS) nas artérias carótidas internas (ACI), vertebrais (AV) e basilar (AB), e se essa técnica é um fator de risco para esse sistema circulatório. MÉTODOS: A casuística foi constituída de 73 indivíduos (homens e mulheres) com cervicalgia mecânica, com idade média de 37,7±6,4 anos, sendo 58 com dor leve a moderada, divididos por aleatorização em grupos controle (GC) e experimental-1 (GE-1), e 15 com dor intensa no grupo experimental-2 (GE-2). Todos foram submetidos à ultrassonografia arterial (em ACI, AV e AB) em metodologia encoberta para os exames 1 (E1) e 2 (E2). Entre E1 e E2 foi realizado única MO-TARC para os GE 1 e 2, e repouso para o GC. RESULTADOS: Em GE-1 houve pequena redução de VFS da ACI direita. Em GE-2 houve aumento significativo de VFS na AV direita. Todas as amostras apresentaram normalidade. Em GC houve redução de VFS da AV esquerda. No comparativo entre os três grupos houve significância para o GC como GE-2 na VFS da ACI direita (em E1) e na VFS da ACI esquerda (em E2). CONCLUSÃO: Apesar das oscilações de VFS, concluiu-se que a MO-TARC gera oscilação de VFS dentro dos parâmetros de normalidade e não é um fator de risco para a circulação cerebral.