Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 1 de 1
Filtre
Ajouter des filtres








Gamme d'année
1.
Clin. biomed. res ; 41(4): 306-312, 2021. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-1349512

Résumé

Introdução: A apendicectomia é o tratamento de escolha da apendicite aguda. Embora a preferência pelas técnicas minimamente invasivas seja tendência mundial, a cirurgia aberta ainda é realidade na maioria dos hospitais públicos. O índice de complicações pós-operatórias varia de acordo com a técnica cirúrgica empregada. O presente estudo objetiva comparar a incidência de complicações pós-operatórias entre a apendicectomia aberta e laparoscópica. Métodos: Coorte retrospectiva incluindo pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre entre novembro de 2015 a novembro de 2019. Foram avaliados dados demográficos, tempo de evolução dos sintomas, técnica cirúrgica, achados transoperatórios, necessidade de drenos ou ostomias, tempo cirúrgico, tempo de internação, experiência do cirurgião e desfechos. Resultados: Foram incluídos 358 pacientes, com idade de 32 ± 13,8 anos, e predomínio do sexo masculino (58,9%); 58,1% foram submetidos a cirurgia aberta, 41,9% a laparoscopia e 8% necessitaram conversão. As apendicites foram classificadas como complicadas em um terço dos casos. O tempo cirúrgico foi menor na cirurgia aberta (79,3 ± 38,8 vs. 104 ± 35,2 minutos; p < 0,001). O índice de complicações pós-operatórias foi de 21,2%, sendo significativamente maior na técnica aberta (26,4% vs. 13%; p = 0,003). O tempo de internação, a necessidade de reintervenção e mortalidade não apresentaram diferença entre as técnicas. Conclusão: Embora a apendicectomia aberta seja um procedimento seguro, com bons resultados e baixa morbimortalidade, a laparoscopia oferece potenciais vantagens em termos de evolução pós-operatória, inclusive em casos complicados. Deve ser indicada rotineiramente havendo disponibilidade de material e capacitação da equipe cirúrgica. (AU)


Introduction: Appendectomy is the treatment of choice for acute appendicitis. Although the preference for minimally invasive techniques is a worldwide trend, open surgery remains a reality in most public hospitals. The rate of postoperative complications varies according to the surgical technique employed. The present study aimed to compare the incidence of postoperative complications between open and laparoscopic appendectomy. Methods: This retrospective cohort study included patients undergoing appendectomy at the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre between November 2015 and November 2019. Demographic and clinical data, duration of symptoms, surgical technique, intraoperative findings, use of abdominal drains or stomas, operative time, length of stay, surgeon's experience, and outcomes were assessed. Results: Three hundred and fifty-eight patients were included, predominantly male (58.9%), with a mean age of 32 ± 13.8 years; 58.1% underwent open surgery, 41.9% underwent laparoscopic surgery, and 8% required conversion. One third of the cases were classified as complicated. The mean operative time was shorter for open surgery (79.3 ± 38.8 vs. 104 ± 35.2 minutes; p < 0.001). The rate of postoperative complications was 21.2%, with a significantly higher incidence in the open technique (26.4% vs. 13%; p = 0.003). Length of stay, reoperation rate, and mortality did not differ between the techniques. Conclusions: Although open appendectomy is a safe and efficient procedure, associated with low morbidity and mortality rates, laparoscopy provides potential clinically beneficial advantages in terms of postoperative outcomes, even in complicated cases. Therefore, it should be routinely performed where laparoscopic equipment and skillful staff are available. (AU)


Sujets)
Appendicectomie/effets indésirables , Procédures de chirurgie opératoire/statistiques et données numériques , Laparoscopie , Complications postopératoires
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche