Efeito transplacentário do isoproterenol (IPT) no desenvolvimento do palato secundário e de estruturas buco-dentárias de camundongos Mus musculus / Transplacental effects of isoproterenol (IPT) on development of the secondary palate and buco-dental structures of the mice Mus musculus

Estudou-se o efeito tóxico e teratogênico do IPT em uma linhagem nao isogênica de camundongos albinos Mus musculus, com especial referência ao desenvolvimento do palato secundário. O tratamento feito utilizando-se a dose final de 8mg/animal, administradas em épocas diferentes do desenvolvimento fetal e de duas formas diferentes. Os resultados mostraram que o efeito da droga tanto no desenvolvimento do palato secundário quanto nas demais estruturas embrionárias estudadas, está relacionado à idade fetal na época do tratamento bem como à freqüência diária de administraçäo da droga, e näo com a dose final utilizada. Por outro lado, tal efeito é reversível com a supressäo do tratamento. O efeito embriotóxico é diretamente proporcional à dose diária administrada. Embora ambos os efeitos possam se manifestar independentemente, há indicaçäo de que dependem dos genotipos dos animais utilizados. As alteraçöes observadas parecem ser conseqüência de perturbaçöes na fisiologia materna e näo de um efeito primário do fármaco utilizado

Estimulação cirúrgica periosteal associada ou não a anestésico com ou sem vasoconstritor, para obtenção de retalho mucoso osteoperiosteal. Estudo histológico em cães / Periostium surgical stimulation associated or not to an anesthesic with or without vasoconstrictor due to obtain an osteoperiosteal mucous fraction: histological study in dogs

Esta investigação foi realizada com o intuito de se conhecerem os fenômenos que ocorrem no periósteo ativado por estímulo cirúrgico controlado em associação a anestésico com ou sem vasoconstritor. Também foi objetivo deste estudo determinar em que período pós-operatório a reação periosteal propicia maior fibrogênese e osteogênese, assim como ausência de reabsorção óssea e infiltrado inflamatório. Utilizando 18 cães, machos, com idade entre 1 e 2 anos, foram aplicados estímulos cirúrgicos controlados no periósteo da cortical externa do osso alveolar, nas superfícies vestibulares situadas mesial e distalmente aos caninos superiores, e naquelas situadas mesialmente aos caninos inferiores, perfazendo um total de 6 áreas estimuladas em cada animal. Ao estímulo cirúrgico controlado associou-se em 2 áreas a infiltração de Xylocaína a 2//com vasoconstritor (noradrenalina); em outras 2, a Xylocaína a 2//sem vasoconstritor, e nas 2 restantes não foi associada ação anestésica. Passados 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias da estimulação periosteal, os animais foram sacrificados, e as observações histológicas realizadas nas peças obtidas permitiram chegar às seguintes conclusões: 1. A partir do 9º dia da estimulação periosteal associada à Xylocaína a 2//sem vasoconstritor, é possível observar um periósteo com fibrogênese e osteogênese, assim como isento de infiltrado inflamatório e reabsorção óssea; 2. Quando da estimulação associada à Xylocaína a 2//com vasoconstritor, só é possível observar o mesmo quadro aos 12 dias pós-operatórios; 3. A estimulação periosteal sem ação anestésica possibilita obter tal quadro apenas aos 15 dias pós-operatório

Reaçäo do tecido conjuntivo subcutâneo ao implante de raízes dentárias submetidas a aplicaçäo do hidróxido de cálcio, ácido fosfórico ou cítrico: estudo histológico em ratos / Reaction of subcutaneous tissues to dental roots implants submitted to calcium hidroxide, fosforic or citric acid application: a histological study in rats

Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar a reaçäo do tecido conjuntivo subcutâneo do rato ao implante autógeno de raizes dentárias, tratadas previamente com as seguintes substâncias químicas: ácido fosfórico, ácido citrico ou hidróxido de cálcio. Os resultados foram variáveis, mesmo intragrupalmente, porém com melhor atuaçäo inicial para o grupo tratado com hidróxido de cálcio

Estudo histológico da mucosa da língua do rato após a aplicaçäo de algumas soluçöes evidenciadoras de placa bacteriana / Histological study of tonge mucosa of rat after the use of some disclosing bacterial plaque solutions

Os autores analisaram histológicamente a reaçäo dos tecidos epitelial e conjuntivo na mucosa da face dorsal da língua, após aplicaçäo tópica, no rato, das seguintes soluçöes evidenciadoras da placa bacteriana: fucsina básica, verde malaquita, marrom Bismark, Replamic e Plak-lite. Os resultados obtidos permitiram concluir que, nas condiçöes empregadas, as soluçöes de Replamic, de verde malaquita ou de marrom Bismark, têm uso clínico indicado para uma mucosa normal. As soluçöes de fucsina básica ou de fluoresceína sódica embora näo tenham provocado alteraçöes na mucosa lingual, observáveis em microscopia de luz, ainda näo devem ser indicadas devido aos efeitos de ordem geral que possam por elas ser induzido

Incidência do restabelecimento da aderência epitelial, da preservaçäo da vitalidade do ligamento periodontal e da ocorrência da anquilose alvéolo-dentária ou reabsorçäo radicular: estudo histológico em incisivos de rato reimplantados após estocagem em leite pasteurizado ou água destilada / Incidence of epithelial attachment restablishment, of preservation of periodeontal ligament vitality and of the occurrence of ankylosis or root reabsorption: histological study in incisives of rats

Observou-se histologicamente a incidência, em termos de porcentagem, do restabelecimento da aderência epitelial, da preservaçäo da vitalidade do ligamento periodontal e da ocorrência de anquilose alvéolo-dentária e reabsorçäo radicular, em incisivos de rato reimplantados após estocagem em leite pasteurizado ou em água destilada. A análise histológica foi feita aos 7, 21 e 35 dias pós-reimplante. Os dentes reimplantados foram contidos com amarria de fio de algodäo e näo foram tratados endodonticamente. Os resultados obtidos nos tempos de 3, 6, 10, 30 e 60 minutos de estocagem, permitiram concluir que o leite proporciona melhores resultados do que a água, quanto aos parâmetros estudados; que em períodos longos de estocagem o leite é ainda mais efetivo e, finalmente, que o uso clínico do leite pasteurizado como meio de estocagem de dentes a serem reimplantados tem suporte experimental

Reaçäo do tecido conjuntivo subcutâneo ao implante de soluçöes evidenciadoras de placa bacteriana: estudo histológico em ratos / Subcutaneous connective tissue reaction to implant of solutions making evident bacterial plaque: histological study in rats

Analisou-se histologicamente a reaçäo do tecido conjuntivo após o implante subcutâneo, em ratos, das seguintes soluçöes evidenciadoras de placa bacteriana: Replamic, Plak-lite, marron Bismark, verde Malaquita e fuscina básica. Os resultados obtidos nos tempos de 8, 32 e 70 dias pós-implante, permitiram concluir que existem diferenças reacionais do tecido conjuntivo subcutâneo frente às diferentes soluçöes evidenciadoras estudadas. De modo geral, a soluçäo do marron Bismark mostrou-se a menos irritante

Efeito do colágeno microcristalino no processo de reparo em feridas de extração dental: estudo histológico em ratos / Effect of microcrystalline collagen on the healing of extraction wounds: histological study in rats

Os autores estudaram, histologicamente, o processo de reparo em feridas de extração dental em ratos cujos alvéolos pós-extração foram preenchidos com fragmentos de esponja de colágeno microcristalino. Foram utilizados 42 ratos albinos, variedade Wistar, com peso médio de 150g, separados ao acaso em 2 grupos de 21 animais cada - um grupo controle e um grupo experimental. Após anestesia com Thionembutal, os animais dos dois grupos foram submetidos à extração do incisivo superior direito, sendo que nos ratos do grupo experimental o alvéolo foi preenchido, imediatamente após a avulsão, com pequenos fragmentos de esponja de colágeno microcristalino. Os animais de ambos os grupos, em número de 3 para cada período, foram sacrificados por inalação de éter sulfúrico aos 1, 3, 6, 9, 21 e 24 dias após as exodontias. Pela análise histológica, nas condições de metodologia utilizada, concluiu-se que o colágeno microcristalino introduzido no alvéolo pós-extração: 1) Não provoca reação inflamatória tipo corpo estranho; 2) É biodegradável entre o 7° e 8° dias pós-operatórios e, 3) Não altera o tempo necessário para o término do processo de reparo alveolar.