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ABCD arq. bras. cir. dig ; 37: e1807, 2024. tab, graf
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1563606

RÉSUMÉ

ABSTRACT BACKGROUND: Umbilical and epigastric hernias are among the most common hernias of the abdominal wall; however, there is a lack of standardization for their treatment. AIMS: To clarify the controversies regarding therapeutic possibilities, indications, and surgical techniques for umbilical and epigastric hernia repair. METHODS: A systematic review and qualitative analysis of randomized clinical trials published in the last 20 years, involving adults (aged 18 years and over) with umbilical and/or epigastric hernias, was performed by systematically searching the PubMed/Medline, Cochrane, SciELO, and LILACS databases. The risk of bias in individual studies was assessed using the Cochrane Risk of Bias Tool. RESULTS: Initially, 492 studies were selected and, subsequently, 15 randomized controlled clinical trials were chosen that met the inclusion criteria and underwent full reading and qualitative analysis, considering possible bias. CONCLUSIONS: This review concluded that it is evident the superiority of the use of meshes in the repair of epigastric/primary umbilical hernias with a defect larger than 1 cm, even in certain emergency situations. However, suture repair is a good option for patients with a defect smaller than 1 cm. In the laparoscopic approach, recent evidence points towards possible superiority in fixation with fibrin sealant, and fascial defect closure is recommended. In addition, due to a scarcity of randomized controlled trials with low risk of bias, further studies are needed on types, positioning and fixation techniques, as well as the real role of video-assisted laparoscopic surgery in the correction of hernias, especially umbilical.


RESUMO RACIONAL: As hérnias umbilicais e epigástricas estão entre as hérnias mais comuns da parede abdominal, porém falta padronização em relação ao seu tratamento. OBJETIVOS: Esclarecer as controvérsias acerca das possibilidades terapêuticas, indicações e técnicas cirúrgicas relacionadas ao tratamento das hérnias umbilicais e epigástricas. MÉTODOS: Foi realizada revisão sistemática e análise qualitativa dos estudos publicados nos últimos 20 anos, envolvendo indivíduos maiores de 18 anos com hérnias umbilicais e/ou epigástricas, por meio de busca nas bases de dados PubMed/Medline, Cochrane, LILACS e SciELO, sendo selecionados estudos do tipo ensaios clínicos randomizados controlados para análise. Foi determinado o risco de viés de cada estudo individualmente de acordo com a ferramenta Cochrane Risk of Bias Tool. RESULTADOS: Foram inicialmente selecionados 492 estudos e, posteriormente, escolhidos 15 ensaios clínicos randomizados controlados que preencheram os critérios de inclusão e foram submetidos à leitura integral e análise qualitativa, considerando os possíveis viés. CONCLUSÕES: Esta revisão concluiu que é evidente a superioridade do uso de telas no tratamento das hérnias epigástricas/umbilicais primárias com defeito superior a 1 cm, mesmo em certas situações de emergência. No entanto, o reparo com sutura pode ser uma opção em pacientes com defeito menor que 1 cm. Na abordagem laparoscópica, evidências recentes apontam para possível superioridade na fixação com selantes de fibrina e o fechamento do defeito fascial é recomendado. Ademais, devido à escassez de ensaios clínicos randomizados controlados com baixo risco de viés, foi identificada a necessidade de desenvolver mais estudos sobre os tipos, técnicas de posicionamento e fixação das telas, assim como sobre qual o real papel da cirurgia videolaparoscópica na correção das hérnias, especialmente as umbilicais.

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