RÉSUMÉ
Nesta pesquisa estudou-se a exeqüibilidade, um protocolo adequado e as vantagens e desvantagens da traqueobroncoscopia em cães. Foram utilizados 20 cães adultos, sendo 8 machos e 12 fêmeas, dos quais 50 por cento apresentavam sinais clínicos de afecção respiratória. Para o exame foi utilizado um fibroscópio óptico flexível acoplado a uma vídeo-câmera. Na inspeção das vias respiratórias procurou-se detectar alterações macroscópicas compatíveis ou não com os dados fornecidos pelos exames físico, hematológico e auscultação. Todos os procedimentos foram bem sucedidos e os animais se recuperaram sem complicações.
Sujet(s)
Animaux , Mâle , Femelle , Chiens , Maladie de la trachée/physiopathologie , Muqueuse respiratoire , Trachée , TrachéiteRÉSUMÉ
Concebeu-se estudarem os efeitos do colírio de sulfato de atropina a 1 por cento sobre a produçäo lacrimal em cäes, por existirem referências sobre sua diminuiçäo, em animais susceptíveis, tratados cronicamente com a droga, embora näo seja consenso entre os autores a possibilidade de induçäo de Ceratoconjuntivite Seca (CCS) nestes pacientes. Neste contexto, procurou-se investigar a atropina quanto a estas intercorrências em cäes sem raça definida que säo pouco ou nada susceptíveis à CCS. Para tanto, foram empregados 20 animais da espécie canina, sem raça definida, machos, adultos e sadios. A lacrimogênese foi avaliada através do teste da lágrima de Schirmer do tipo I. O experimento foi composto por três fases, denominadas pré-atropínica e pós-atropínica. Nas fases pré e pós-atropínica, realizou-se única mensuraçäo diária do parâmetro, durante 14 e 30 dias, respectivamente, näo ocorrendo aplicaçäo do medicamento. Na fase pré-atropínica, pôde-se estabelecer como basal o valor de 20,26 mm/minuto, referente à produçäo lacrimal. A fase atropínica foi dividida em 4 tempos, sendo a primeira mensuraçäo anterior à instilaçäo do fármaco e as demais, posteriores, a intervalos de 1 hora, num total de 3 aferiçöes. Os resultados obtidos permitem afirmar que o emprego tópico do sulfato de atropina a 1 por cento, em cäes, acarretou diminuiçäo na produçäo da lágrima, com tendência à normalizaçäo após a interrupçäo do tratamento.