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1.
J. Transcatheter Interv ; 30: eA20220033, 20220101.
Article de Anglais, Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1402643

RÉSUMÉ

Introdução: Lesões significativas no tronco de coronária esquerda são encontradas em aproximadamente 5% dos pacientes submetidos à coronariografia, sendo a maioria dos casos multiarteriais e com envolvimento do tronco distal. A cirurgia de revascularização do miocárdio é considerada o tratamento preferencial para lesões de tronco de coronária esquerda não protegido. No entanto, com o avanço de técnicas e a introdução dos novos stents liberadores de fármacos, a intervenção coronariana percutânea tem sido considerada estratégia viável, apresentando resultados favoráveis. O objetivo deste estudo foi analisar os desfechos em pacientes com lesões de tronco de coronária esquerda não protegido submetidos à intervenção coronariana percutânea. Métodos: Foram analisados dados eletrônicos de pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea entre dezembro de 2017 e janeiro de 2020 em um único centro, com o objetivo de avaliar características clínicas, angiográficas e os desfechos clínicos. Resultados: Foram incluídos 103 pacientes portadores de lesões significativas de tronco não protegido, 66% eram do sexo masculino, 88,3% eram hipertensos, e 87,4% possuíam função ventricular normal. Lesões envolvendo a bifurcação foram identificadas em 73,8% dos pacientes, 36,9% apresentavam lesões concomitantes nos três grandes vasos epicárdicos e 42,7% com escore SYNTAX intermediário (23 a 32 pontos). O sucesso angiográfico foi obtido em 100% dos casos, com quatro (3,9%) eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos, sendo 2,9% de mortalidade. Conclusão: Os resultados hospitalares sustentam a intervenção coronariana percutânea como um procedimento seguro, de excelente resultado angiográfico e eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos comparáveis aos da cirurgia de revascularização do miocárdio, configurando opção bastante viável em relação ao tratamento cirúrgico.


Background: Significant lesions in the left main coronary artery are found in approximately 5% of patients undergoing coronary angiography, with most cases involving multiple vessels and affecting the distal bifurcation. A coronary artery bypass graft surgery is considered the preferred treatment for unprotected left main coronary artery lesions. However, with the advancement of techniques and the introduction of new drug-eluting stents, percutaneous coronary intervention has been considered a viable strategy, with favorable results. The objective of this study was to analyze the outcomes in patients with unprotected left main coronary artery lesions undergoing percutaneous coronary intervention. Methods: Electronic data from patients undergoing percutaneous coronary intervention between December 2017 and January 2020 at a single center were analyzed to assess clinical and angiographic characteristics and clinical outcomes. Results: A total of 103 patients with significant unprotected left main coronary artery lesions were included; in that, 66% were male, 88.3% were hypertensive, and 87.4% had normal ventricular function. Lesions involving the bifurcation were identified in 73.8% of patients, 36.9% had concomitant lesions in the three major epicardial vessels, and 42.7% had an intermediate SYNTAX score (23 to 32 points). Angiographic success was achieved in 100% of cases, with four (3.9%) adverse cardiac and cerebrovascular events, with 2.9% mortality. Conclusion: Hospital results support percutaneous coronary intervention as a safe procedure, with excellent angiographic results and low rates of adverse cardiac and cerebrovascular events. We concluded that percutaneous coronary intervention is an option to coronary artery bypass graft surgery and is a very viable option for surgical treatment of unprotected left main coronary artery lesions.

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