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1.
Psicol. teor. pesqui ; 32(1): 219-228, jan.-mar. 2016. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-782073

Résumé

RESUMO Analisamos, em dois estudos realizados em Sergipe e Alagoas, a desumanização de duas minorias étnicas: índios e ciganos. Participaram 678 não indígenas de ambos os sexos. No primeiro estudo, foram 378 moradores de cinco cidades de Sergipe e uma de Alagoas, dos quais 104 viviam perto da única tribo indígena do estado de Sergipe. No segundo, participaram 300 não-ciganos, dos quais 153 viviam perto de comunidades ciganas. Realizaram-se entrevistas individuais sobre as representações sociais e crenças coletivas acerca de ciganos e índios. Verificamos que os índios são representados como exóticos e invisíveis, predominando crenças coletivas neutras ou de exclusão moral. Quanto aos ciganos, o processo de desumanização foi mais flagrante, predominando a exclusão moral e a deslegitimação.


ABSTRACT We analyzed, in two studies carried out in Sergipe and Alagoas, the dehumanization of Gypsies and Indians. A total of 678 male and female subjects participated. In the first study 378 non-Indians from five cities in Sergipe and Alagoas collaborated, 104 of them living close to the only indigenous tribe in Sergipe. The second involved 300 non-gypsies, 153 of them living close to Gypsy communities. The studies consisted of individual interviews inquiring about social representations and neutral collective beliefs about Gypsies and Indigenous People. We found that indigenous people were represented as exotics and invisible, and neutral collective beliefs or moral exclusion predominated. In relation to gypsies, the dehumanization process was more blatant, predominating moral exclusion and delegitimization.

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