RÉSUMÉ
Abstract Trigger finger is a frequent condition. Although tenosynovitis and the alteration of pulley A1 are identified as triggering factors, there is no consensus on the true cause in the literature, and its true etiology remains unknown. The diagnosis is purely clinical most of the time. It depends solely on the existence of finger locking during active bending movement. Trigger finger treatment usually begins with nonsurgical interventions that are instituted for at least 3 months. In patients with initial presentation with flexion deformity or inability to flex the finger, there may be earlier indication of surgical treatment due to pain intensity and functional disability. In the present review article, we will present the modalities and our algorithm for the treatment of trigger finger.
Resumo O dedo em gatilho é uma afecção frequente. Não obstante a tenossinovite e a alteração da polia A1 serem identificados como fatores desencadeantes, não há consenso sobre a verdadeira causa na literatura, sendo que a sua verdadeira etiologia permanece desconhecida. O diagnóstico é puramente clínico na maior parte das vezes. Ele depende unicamente da existência do travamento do dedo no decorrer da movimentação flexão ativa. O tratamento do dedo em gatilho geralmente se inicia com intervenções não cirúrgicas que são instituídas por pelo menos 3 meses. Nos pacientes em quem haja apresentação inicial com deformidade em flexão ou incapacidade de flexão do dedo, pode haver indicação mais precoce do tratamento cirúrgico em razão da intensidade do quadro álgico e da incapacidade funcional do paciente. No presente artigo de revisão, apresentaremos as modalidades e o nosso algoritmo para o tratamento do dedo em gatilho.
Sujet(s)
Humains , Malformations , Ténosynovite/thérapie , Doigt à ressaut/chirurgie , Doigt à ressaut/diagnostic , Doigt à ressaut/thérapieRÉSUMÉ
Abstract Objective The present paper aims to evaluate the therapeutic planning for trigger finger by Brazilian orthopedists. Methods This is a cross-sectional study with a population composed of participants from the 2018 Brazilian Congress on Orthopedics and Traumatology (CBOT-2018, in the Portuguese acronym), who answered a questionnaire about the conduct adopted for trigger finger diagnosis and treatment. Results A total of 243 participants were analyzed, with an average age of 37.46 years old; most participants were male (88%), with at least 1 year of experience (55.6%) and from Southeast Brazil (68.3%). Questionnaire analysis revealed a consensus on the following issues: diagnosis based on physical examination alone (73.3%), use of the Quinnell classification modified by Green (58.4%), initial nonsurgical treatment (91.4%), infiltration of steroids combined with an anesthetic agent (61.7%), nonsurgical treatment time ranging from 1 to 3 months (52.3%), surgical treatment using the open approach (84.4%), mainly the transverse open approach (51%), triggering recurrence as the main nonsurgical complication (58%), and open surgery success in > 90% of the cases (63%), with healing intercurrences (54%) as the main complication. There was no consensus on the remaining variables. Orthopedists with different practicing times disagree on treatment duration (p = 0.013) and on the complication rate of open surgery (p = 0.010). Conclusions Brazilian orthopedists prefer to diagnose trigger finger with physical examination alone, to classify it according to the Quinnell method modified by Green, to institute an initial nonsurgical treatment, to perform infiltrations with steroids and local anesthetic agents, to sustain the nonsurgical treatment for 1 to 3 months, and to perform the surgical treatment using a transverse open approach; in addition, they state that the main nonsurgical complication was triggering recurrence, and report open surgery success in > 90% of the cases, with healing intercurrences as the main complication.
Resumo Objetivo Avaliar o planejamento terapêutico para o dedo em gatilho por ortopedistas brasileiros. Métodos Estudo transversal, cuja população foi composta por participantes do Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia 2018 (CBOT-2018). Foi aplicado um questionário sobre a conduta adotada no diagnóstico e tratamento do dedo em gatilho. Resultados Foram analisados 243 participantes com média de idade de 37.46 anos, na maioria homens (88%), tempo de experiência de pelo menos 1 ano (55,6%), e da região Sudeste (68.3%). A análise dos questionários evidenciou que há consenso nos seguintes quesitos: diagnóstico somente com exame físico (73,3%), classificação de Quinnell modificada por Green (58,4%), tratamento inicial não cirúrgico (91,4%), infiltração de corticoide com anestésico (61,7%) tempo de tratamento não cirúrgico de 1 a 3 meses (52,3%), tratamento cirúrgico pela via aberta (84,4%), principalmente via aberta transversa (51%), recidiva do engatilhamento como principal complicação não cirúrgica (58%), e o sucesso da cirurgia aberta em > 90% (63%), sendo a sua principal complicação as complicações cicatriciais (54%). Sem consenso nas demais variáveis. De acordo com a experiência, foram observadas diferenças referentes ao tempo de tratamento (p = 0.013) e a taxa de complicação da cirurgia aberta (p = 0.010). Conclusões O ortopedista brasileiro tem preferência pelo diagnóstico do dedo em gatilho apenas com exame físico, classifica segundo Quinnell modificado por Green, tratamento inicial não cirúrgico, infiltrações com corticoide e anestésico local, tempo de tratamento não cirúrgico de 1 a 3 meses, tratamento cirúrgico por via aberta transversa, principal complicação não cirúrgica a recidiva do engatilhamento, e considera o sucesso da cirurgia aberta em > 90% dos casos, tendo como principal complicação as complicações cicatriciais.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Examen physique , Études transversales , Enquêtes et questionnaires , Ténosynovite sténosante , Doigt à ressaut/chirurgie , Doigt à ressaut/diagnostic , Doigt à ressaut/thérapie , Chirurgiens orthopédistesRÉSUMÉ
Os autores relatam o caso de uma paciente de 24 anos de idade, que apresentou dor e aumento do volume do hálux esquerdo há três meses. A ultra-sonografia mostrou massa sólida, hipoecóide, heterogênea, com áreas císticas e calcificação, no dorso do hálux esquerdo, em partes moles, com estrutura tendínea no seu interior, sem aparente comprometimento de estruturas ósseas. O estudo com Doppler colorido mostrou hipervascularização central e periférica na lesão. A ressonância magnética evidenciou massa sólida, de partes moles, com estrutura tendínea no seu interior, com médio sinal em T1 e alto sinal em T2, com realce intenso e heterogêneo pelo meio de contraste paramagnético, sem acometimento de estruturas ósseas. A paciente foi submetida a procedimento cirúrgico, com ressecção da lesão descrita, no dorso do hálux esquerdo, e o exame anatomopatológico demonstrou tratar-se de sarcoma sinovial fibroso monofásico.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Adulte , Pied , Tumeurs , Sarcome synovial , Interprétation d'images radiographiques assistée par ordinateurRÉSUMÉ
Resumo: A demanda para exames baritados de duplo contraste como primeira linha de investigação em pacientes com dispepsia está diminuindo. Muitos profissionais defendem que se trata de um exame menos sensível que a endoscopia e que, nos casos em que se detecta uma lesãosuspeita o paciente é encaminhado para a realização de exame endoscópico para confirmação, o que retardaria o diagnóstico. Não obstante, os exames contrastados permanecem como popular primeira linha de investigação, especialmente para os pacientes jovens dispépticos. Tanto os exames endoscópicos como os contrastados apresentam vantagens e desvantagens, que devem ser consideradas de forma singular de um caso para o outro. Considerando o menor custo e a inespecificidade de muitas das queixas gastrointestinais, acreditamos que os exames contrastados do trato digestivo alto são sempre uma possobilidade a ser considerada entre os diversos exames complementares.