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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(3): s00441779271, 2024. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557132

Résumé

Abstract Background Unlike cigarette smoking, environmental tobacco smoke (ETS) has not been as well described as an environmental risk for Multiple sclerosis (MS) nor as a risk factor for disease progression. Objective We systematically reviewed the association between ETS and the risk of onset and/or progression of MS. Methods We systematically screened MedLine/PubMed, Science Direct, LILACs, and SciELO searching for publications between January 1st, 2010, and July 5, 2021, with the following keywords: "multiple sclerosis and smoking"; "multiple sclerosis and passive smoking"; "multiple sclerosis and secondhand smoking". Results Fifteen articles were included in this review, which consisted of systematic reviews with meta-analysis (N = 2), systematic reviews (N = 2), and observational studies (N = 11). Both meta-analyses reported an impact of ETS on MS onset among secondhand smokers. One of the systematic reviews selected two observational studies showing the association between ETS and MS development, and one study that did not find a significant association between ETS and the risk of MS development. The other systematic review identified selected eight articles showing a relationship between ETS and MS. Seven observational studies reported higher odds of MS onset when associated with ETS. Four observational studies did not show a relationship between ETS and MS onset or progression. Conclusion Most articles showed a positive association between ETS exposure and the risk of developing MS. On the other hand, an association between ETS and a higher risk for MS progression could not be established.


Resumo Antecedentes Ao contrário do tabagismo ativo, o fumo passivo (FP) não é tão bem estabelecido como risco para o desenvolvimento de esclerose múltipla (EM) nem como um fator de risco para a progressão da doença. Objetivo Revisamos sistematicamente a associação entre FP e o risco de aparecimento e/ou progressão da EM. Métodos Fizemos uma triagem sistemática nas bases de dados MedLine/PubMed, Science Direct, LILACs e SciELO em busca de publicações entre 1° de janeiro de 2010 e 5 de julho de 2021 com as seguintes palavras-chave: "multiple sclerosis and smoking"; "multiple sclerosis and passive smoking"; "multiple sclerosis and secondhand smoking". Resultados Quinze artigos foram incluídos nesta revisão, que consistiu em revisões sistemáticas com metanálise (N = 2), revisões sistemáticas (N = 2) e estudos observacionais (N = 11). As metanálises relataram um impacto do FP no surgimento da EM entre fumantes passivos. Um revisão sistemática selecionou dois estudos observacionais mostrando a associação entre FP e desenvolvimento de EM, e um estudo que não encontrou associação significativa entre FP e o risco de desenvolvimento de EM. Outra revisão sistemática identificou oito artigos selecionados mostrando uma relação entre FP e EM. Sete estudos observacionais relataram maiores chances de aparecimento de EM quando associados a FP. Quatro estudos observacionais não mostraram uma relação entre FP e o desenvolvimento ou progressão da EM. Conclusão A maioria dos artigos mostrou uma associação positiva entre a exposição ao FP e o risco de desenvolver EM. Por outro lado, não foi possível estabelecer uma associação entre FP e maior risco de progressão da EM.

2.
Rev. Bras. Neurol. (Online) ; 59(3): 4-9, jul.-set. 2023.
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1516915

Résumé

Objective: Review the relationship between Multiple Sclerosis (MS) and the cardiovascular (CV) system, as well as the CV manifestations of the disease and the CV complications of treatment. Methods: We performed a non-systematic review of the main databases, with no time limit. Results: People with MS tend to have a different CV risk than the general population, with a higher prevalence of hypertension, hyperlipidemia, overweight, ischemic heart disease, and peripheral and cerebral artery disease. In addition, cardiac alterations can be present in any part of MS patient care. Furthermore, MS treatments are not innocuous for the CV system and require attention, especially considering fingolimod and mitoxantrone. Discussion: The findings could partially explain the higher mortality rates found in this population. Furthermore, at the onset, dysautonomia symptoms, like postural orthostatic tachycardia syndrome, can be used as a clinical marker of patients at higher risk to evolve from clinically isolated syndrome to MS. Finally, MS not only progress badly when associated with CV risk factors but are also at increased risk of CV morbidity and mortality. Conclusion: Physicians addressing MS patients should be aware of their increased cardiovascular risk and the impact that adequate control of these factors can have on disease progression, patient lifespan, and global care.


Objetivo: Analisar a relação entre a esclerose múltipla (EM) e o sistema cardiovascular (CV), bem como as manifestações CV da doença e as complicações CV do tratamento. Métodos: Foi realizada uma revisão não sistemática das principais bases de dados, sem limite de tempo. Resultados: Pessoas com EM tendem a ter um risco CV diferente da população em geral, com maior prevalência de hipertensão, hiperlipidemia, sobrepeso, cardiopatia isquêmica e doença arterial periférica e cerebral. Além disso, as alterações cardíacas podem estar presentes em qualquer parte do tratamento do paciente com EM. Além disso, os tratamentos da EM não são inócuos para o sistema CV e requerem atenção, especialmente considerando o fingolimod e a mitoxantrona. Discussão: Os achados podem explicar parcialmente as taxas de mortalidade mais altas encontradas nessa população. Além disso, no início, os sintomas de disautonomia, como a síndrome de taquicardia postural ortostática, podem ser usados como um marcador clínico de pacientes com maior risco de evoluir da síndrome clinicamente isolada para a EM. Por fim, a EM não só progride mal quando associada a fatores de risco CV, mas também apresenta um risco maior de morbidade e mortalidade CV. Conclusão: Os médicos que lidam com pacientes com EM devem estar cientes de seu risco cardiovascular aumentado e do impacto que um controle adequado desses fatores pode ter na progressão da doença, no tempo de vida do paciente e nos cuidados globais.

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