RÉSUMÉ
Este estudo teve como objetivo determinar se o lúpus eritematoso sistêmico interfere na evoluçao da gestaçao e na condiçao de concepto. Através de análise retrospectiva de 85 gestaçoes em 35 mulheres com lúpus, foram comparadas as gestaçoes que ocorreram antes e após a eclosao da doença. As gestações após o diagnóstico do lúpus tiveram evoluçao desfavorável, com maior prevalência de prematuridade (p=0,0071). Apenas nas pacientes com forma visceral do lúpus, a presença de doença em atividade agravou a evoluçao das gestaçoes (p=0,013). Nao foi identificado aumento de mortalidade fetal após a eclosao da doença (p=0,25)
Sujet(s)
Humains , Femelle , Grossesse , Lupus érythémateux disséminé , Complications de la grossesseRÉSUMÉ
Este estudo teve como objetivo determinar se oo lúpus eritematoso sistêmico interfere na evoluçåo da gestaçåo e na condiçåo do cencepto. Através de análise retrospectiva de 85 gestaçöes em 35 mulhheres com lúpus foram comparadas as gestaçöes que ocorreram antes e após a eclosåo da doença. As gestaçöes após o diagnóstico do lúpus tiveram evoluçåo desfavorável, com maior prevalência de prematuridade (p=0,0071). Apenas nas pacientes coom forma visceral do lúpus a presença da doença em atividade agravou a evoluçåo das gestaçöes (p=0,013). Nåo foi identificado aumento de mortalidade fetal apços a eclosåo da doença (p=0,25)
Sujet(s)
Humains , Femelle , Grossesse , Lupus érythémateux disséminé , Complications de la grossesseRÉSUMÉ
Objetivo: Estudar a influência da gravidez e do puerpério sobre o curso do lúpus eritematoso sistêmico. Métodos: Estudo retrospectivo de 72 gestaçoes em 35 pacientes que preenchiam quatro ou mais critérios do Colégio Americano de Reumatologia para lúpus eritematoso sistêmico. Foi realizada comparaçao entre o comportamento da doença na ocasiao da concepçao e durante a gravidez e o puerpério. O número crescente de gestaçoes foi relacionando às características dos surtos de atividade de doença. Resultados: A gestaçao e o puerpério nao provocaram reativaçao do lúpus (p = 0,067 e p = 0,45, respectivamente) e o número crescente de gestaçoes nao aumentou a frequência, duraçao ou gravidade dos surtos de atividade. Conclusoes: Nosso estudo demonstrou que o ciclo grávido-puerperal nao provocou reativaçao da doença e nao interferiu no curso clínico do lúpus eritematoso sistêmico a longo prazo