RÉSUMÉ
No Brasil, o hepatocarcinoma näo é frequente. Constituem grupos de risco os portadores de vírus B da hepatite e cirróticos. Os autores descrevem 14 casos de hepatocarcinoma atendidos em 33 meses. OBJETIVO. Analisar as alteraçöes clínicas e laboratoriais dos doentes com hepatocarcinoma atendidos em 33 meses. CASUISTICA. Relatamos 14 casos de hepatocarcinoma atendidos de agosto de 1990 a maio de 1993, sendo dez do sexo masculino, com idade média de 53 anos. RESULTADOS. Os principais sintomas e sinais foram dor, emagrecimento e icterícia. Marcadores virais: 6 HBsAg, 1 HBeAg, 1 anti-HCV. A AFP elevou-se em 92 por cento. Oito tinham cirrose, 11 tumores multicêntricos. O tratamento cirúrgico foi realizado em três doentes, sendo em um ressecçäo parcial de tumor. Quimioterapia sistêmica foi feita em cinco doentes, sem resposta. CONCLUSAO. O carcinoma hepatocelular é uma doença infrequente em nosso meio. A maioria (80 por cento) apresentava doença avançada e 42 por cento dos pacientes foram HBsAg positivos