RÉSUMÉ
OBJETIVO: Comparar o desenvolvimento da função motora de crianças nascidas pré-termo com crianças nascidas a termo, aos 8 e 12 meses de idade. Investigar a relação entre a qualidade motora aos 8 meses e a habilidade motora aos 12 meses. MÉTODO: Trinta e duas crianças participaram deste estudo: 16 nascidas pré-termo (grupo de risco) e 16 nascidas a termo (grupo controle). A movimentação espontânea das crianças foi avaliada aos 8 meses e as habilidades e independência em mobilidade foram avaliadas aos 12 meses de idade (idades corrigidas para grupo pré-termo), utilizando-se testes infantis padronizados (AIMS e PEDI, respectivamente). Os dados foram analisados através dos textes t de Student para grupos independentes (comparação entre grupos) e de correlação de Pearson (comparação intra grupo). RESULTADOS: Não foi evidenciada diferença significativa na comparação de crianças nascidas a termo com as pré-termo nem aos 8 nem aos 12 meses de idade. No grupo controle, foi observada relação significativa (r=0,67; p=0,004) entre movimentação aos 8 meses e habilidade de mobilidade aos 12 meses. No grupo de risco, houve relação significativa entre habilidade e independência em mobilidade aos 12 meses de idade corrigida (r=0,80; p=0,0001). CONCLUSÃO: Na ausência de outros distúrbios e com correção da idade em pré-termos, o desenvolvimento motor pode ser semelhante ao de crianças nascidas a termo. A forma pela qual as crianças nascidas pré-termo adquirem suas habilidades funcionais parece ocorrer de modo diferente da observada em crianças a termo
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Nouveau-né , Nourrisson , Développement de l'enfant , Prématuré , Aptitudes motrices , Âge gestationnel , Études longitudinales , Activité motrice , Mouvement , Facteurs de risqueRÉSUMÉ
Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as conseqüências funcionais da asma no desenvolvimento de crianças entre 1 e 4 anos de idade. Métodos: 90 crianças, divididas em 3 grupos, participaram do estudo: 1) crianças com asma agudizada (n=30); 2) crianças com asma controlada (n=30); 3) crianças sem o distúrbio respiratório (n=30). A seleção foi baseada em critérios de inclusão e exclusão definidos para cada grupo. Todos os participantes foram avaliados pelo teste funcional infantil PEDI. Este teste avalia quantitativamente o desempenho infantil nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social. O desempenho funcional dos 3 grupos foi comparado utilizando o teste Análise de Covariância, que controlou estatisticamente por diferenças em idade entre grupos. Resultados: Foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p < 0,05) nas habilidades de mobilidade e autocuidado e na independência em mobilidade. O sentido dessas diferenças indica que crianças com asma agudizada apresentaram desempenho funcional inferior ao dos outros dois grupos. Conclusão: Os resultados sugerem que as conseqüências da asma infantil parecem ultrapassar as funções respiratórias e interferir negativamente no desempenho de atividades diárias de autocuidado e de mobilidade da criança nos primeiros 4 anos de vida. Estes resultados revelam que o cuidador da criança com asma agudizada limita suas experiências de mobilidade, não permitindo a participação independente em atividades de locomoção, transferência e subir/descer escadas. Os resultados indicam a necessidade de minimizar as conseqüências da asma agudizada no desenvolvimento das funções de mobilidade e de autocuidado da criança.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Nourrisson , Enfant d'âge préscolaire , Asthme , Autosoins , Développement de l'enfantRÉSUMÉ
A soja é um vegetal com altíssimo valor nutritivo e que além de apresentar uma estrutura protéica completa também possui isoflavonas, substâncias com propriedades estrogen-like. Estes componentes presentes na soja produzem efeitos clínicos que são benéficos tanto na prevenção quanto no tratamento de diversas patologias, como o câncer, doenças cardiovasculares, osteoporose e outras, desde que usados regularmente. Para isso há uma variedade de produtos à base de soja, que devem ser utilizados tanto pelo seu valor nutritivo quanto terapêutico
Sujet(s)
Humains , Anticarcinogènes/pharmacocinétique , Antinéoplasiques/pharmacocinétique , Diabète/thérapie , Maladies cardiovasculaires/prévention et contrôle , Glycine max/usage thérapeutique , Génistéine/usage thérapeutique , Isoflavones/usage thérapeutique , Valeur nutritive , Ostéoporose/prévention et contrôle , Climatère , Science des plantes médicinales , Protéines de sojaRÉSUMÉ
Objetivos: Descrever as características demográficas, clínicas e laboratoriais de pacientes com LES em acompanhamento em serviço de referência no Estado da Bahia. Desenho do estudo: Descritivo, tipo corte transversal. Análise dos dados: Foram utilizados os testes do qui-quadrado e t de student para testar diferenças entre variáveis categóricas e contínuas, respectivamente. A comparação entre mais de duas médias foi feita através do teste F (ANOVA). Resultados: Cem pacientes, sendo 97 por cento mulheres, participaram do estudo. Entre esses, 62 eram mulatos, 22 brancos e 16 negros. A média de idade de ínicio da doença foi de 28,1 anos (7-55 anos). Comprometimentos das articulações e da pele foram as manifestações clínicas mais frequentes (97 e 87 por cento, respectivamente), seguidas pelas alterações hematológicas (57 por cento), renais (39 por cento), de serosas (27 por cento) e neurológicas (26 por cento). Houve maior frequência de nefropatia na raça branca. O FAN foi positivo em 100 por cento dos pacientes, anti-RNP em 34 por cento, anti-SSA em 20 por cento, anti-dsDNA em 17 pr cento, anti-Sm em 13 por cento e anti-SSB em 2 por cento. Anti-RNP foi mais frequente na raça negra. O anti-dsDNA apresentou associação com nefropatia, vasculites e eritema malar: e o anti RNP, associação com úlcera de mucosas e o anti-SSA com comprometimento mucocutâneo. Conclusão: O LES foi três vezes mais frequente entre as mulheres que na maioria dos relatos de literatura; as frequências dos comprometimentos clínicos foram semelhantes às das encontradas por outros autores; não houve predomínio da doença na raça negra; houve maior prevalência de nefropatia entre os pacientes brancos; o anti-RNP foi mais frequente entre os doentes negros e mulatos