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1.
Psicol. conoc. Soc ; 10(2): 85-102, 2020. tab
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1125430

Résumé

Abstract: This paper addresses participation in feminist mobilizations of youngsters that attend secondary education in Córdoba, Argentina. It aims at comprehending their concurrence to public manifestations, issues of concern and demands. The theoretical interest spins around her identity becoming from their participation in actions oriented to the transformation of sex and gender relationships. Considering identity as a matter of becoming implies that it is incomplete, in process and open to transformation. For this purpose, we carried out twenty-eight brief recorded interviews with youngsters during the public manifestations (in 2017 and 2018) and seven group interviews with students who participated in mobilizations. Some inquiry axes were: knowledge and positioning about the slogans proposed by the organizing collective; reasons to mobilize; organization and affective experiences during the manifestation; issues and situations regarding gender and sexuality to which they are concerned in their everyday realities. Two analytical topics are developed in the paper: (a) reasons for attending manifestations; this implies a variety of situations interpreted as inequalities, discriminations, injustices and violence, that come into to the narrative interlaced with feelings of discomfort, anger and pain they fight to transform. (b) The predominant markers through which they construct their identity throughout the narratives: gender, generation and feminist positioning. Finally, we discuss the identity becoming considering three interrelated processes: agency, intersubjectivity and conscience.


Resumen: Este artículo aborda la participación de jóvenes, estudiantes de escuelas secundarias de Córdoba, Argentina, en movilizaciones convocadas por colectivos feministas. Se analizan los motivos que las llevan a concurrir a las marchas, los temas que les preocupan y las demandas que plantean. El interés teórico gira en torno a sus devenires identitarios, a partir de instancias de participación donde luchan por producir transformaciones en las relaciones sexo-genéricas.La identidad como un devenir implica pensarla como incompleta, en proceso y abierta a la posibilidad de transformación. Se realizaron 28 entrevistas breves grabadas a jóvenes durante las marchas (años 2017 y 2018) y se hicieron siete entrevistas grupales en profundidad con estudiantes que participaron en las movilizaciones. Algunos ejes de indagación fueron: conocimiento y posicionamiento acerca de las consignas propuestas por el colectivo organizador; motivos para ir a la movilización, aspectos organizativos y vivencias afectivas durante la marcha; temas y situaciones vinculadas con género y sexualidad que les preocupan en sus realidades cotidianas. En el escrito se desarrollan algunos ejes analíticos tales como: (a) los motivos para ir a las marchas; aquí emerge un abanico amplio de situaciones que interpretan como desigualdades, discriminaciones, injusticias y violencias, que advienen al relato entrelazadas con sensaciones de malestar, enojo o dolor, por cuya transformación luchan (b) los marcadores sociales predominantes desde los cuales construyen su identidad en los relatos: género, generación y posicionamiento feminista. Finalmente se discute el devenir identitario desde tres procesos interrelacionados: agencia, intersubjetividad y conciencia.


Resumo: Este artigo analisa a participação das jovens, estudantes de escolas secundárias (Córdoba, Argentina), em mobilizações convocadas por coletivos feministas. O objetivo é analisar os sentidos que as mobilizam para ir às manifestações, as questões que as preocupam e as demandas que se indagam. O interesse teórico gira em torno de seus devires identitários, a partir de instâncias de participação onde lutam para produzir transformações nas relações sexo-genéricas. Conceber a identidade como um devir implica em pensá-la como algo incompleto, em processo e aberto à possibilidade de transformação. Foram realizadas vinte e oito entrevistas curtas gravadas com jovens durante as manifestações (2017 e 2018) e sete entrevistas mais complexas com grupos de estudantes que participaram das mobilizações. Alguns eixos de investigação foram: conhecimento e posicionamento sobre as diretrizes propostas pelo coletivo organizador; razões para ir à mobilização, aspectos organizacionais e experiências afetivas durante a manifestação; e questões e situações relacionadas a gênero e sexualidade que lhes preocupam em suas realidades cotidianas. O trabalho escrito se desenvolve em dois eixos analíticos: (a) as razões para ir às manifestações; aqui surge uma ampla gama de situações que são interpretadas como desigualdades, discriminação, injustiça e violência que aparecem nos relatos e que estão entrelaçadas a sentimentos de desconforto, esgotamento, raiva ou dor, por cuja transformações elas lutam. (b) os marcadores sociais predominantes a partir dos quais eles constroem sua identidade nos relatos: gênero, geração e posicionamento feminista. Finalmente, é discutido o deviridentitários a partir de três processos inter-relacionados: agência, intersubjetividade e consciência.

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