Résumé
Gymnodactylus amarali vem sendo considerada uma subespécie de G. geckoides amplamente distribuida nos cerrados brasileiros. Exame de um exemplar de Alto Parnaíba, Maranhão, localidade próxima da localidade tipo, Engenheiro Dodt, Piauí, indica que se trata de uma espécie válida, aparentemente limitada ao Alto Parnaíba. A forma anteriormente identificada como Gymnodactylus geckoides amarali é aqui descrita como Gymnodactylus carvalhoi, sp. n., assim diagnosticada: padrão de colorido dorsal obsoleto ou, mais frequentemente, com ocelos de expressão moderada; 13 - 16 (moda 14, 72%) fileiras longitudinais, pouco regulares, de tubérculos dorsais; 31 - 49 tubérculos em uma fileira para - mediana; 17 - 22 fileiras transversais de escamas ventrais; 13 - 18 lamelas infra-digitais no 4 artelho; cauda (pouca coisa) mais longa do gênero. A nova espécie é estatisticamente comparada a G. geckoides, extensivamente distribuída nas caatingas; há acentuadas diferenças em todos os caracteres merísticos, mas apenas um deles (número de fileiras de tubérculos) é por si mesmo diagnóstico. Propõe-se, em caráter provisório, por questão de cautela e parcimônia, considerar as duas formas como boas espécies. Breve consideração é feita do modelo de especiação julgado mais provável, o parapátrico.
Sujets)
Animaux , Mâle , Femelle , Lézards/classification , Brésil , Géographie , Lézards/anatomie et histologieRésumé
O conceito específico de G. geckoides foi firmado com base em uma amostra topotípica de Salvador, Bahia. A diferenciação geográfica da espécie foi estudada através da análise de dois caracteres merísticos (número de tubérculos em uma fileira paramediana e de lamelas do quarto artelho) e do padrão de colorido. Ficou claro que a amostra de Mucugê, Bahia, diverge fortemente das demais em todos os caracteres estudados. É proposto um modelo de diferenciação em refugio holocênico para explicar esse padrão. Fica adiada a decisão sobre o status taxonômico da população de Mucugê para quando se tenha melhor amostragem geográfica e possam ser aplicadas técnicas moleculares.
Sujets)
Animaux , Mâle , Femelle , Lézards , Brésil , Géographie , Dynamique des populations , Spécificité d'espèceRésumé
Data on clutch size and hatching success of P. expansa were gathered for seven beaches traditionally used by the species and re-analyzed statistically by means of regression analysis, of the number of eggs on the number of females (or nests) and of the number of young on the number of eggs. All regressions were linear, passed through the origin and had excellent fits. Average clutch size varied from 75 to 123, and presented geographic differentiation: (i) Rio Orinoco, (ii) Rio Trombetas + Rio Branco and (iii) Rio Juruá + Rio Purus. Average hatching success was ca. 83 percent. In P. unifilis there was also geographic variation in clutch size, the Iquitos area showing the highest values. Hatching success of P. unifilis was uniformly high: only one sample, from Iquitos, had less than 90 percent success. The outstanding fit of the clutch size regressions leads one to consider egg volume variability, which was found to be high in both species, in contradiction with current optimal egg size theory
Sujets)
Animaux , Femelle , Oviposition , Tortues , Géographie , Modèles linéaires , Amérique du Sud , TortuesRésumé
The geographical differentiation of Amphisbaena fuliginosa L. is studied with basis on 220 specimens from 99 definite and 2 generic localities, ranging from Panamá to Puno in Peru and Goiás in Brasil. The pattern found is considered to support Vanzolini's 1951 scheme of five subspecies, defined by color pattern and by four meristic characters, and differentiated in consequence of Quaternary paleoecological events. Recent developments relating to models of differentiation in Quaternary tropical South America are briefly considered