RÉSUMÉ
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Reducing postoperative pain in hemorrhoidectomy is still a challenge. This prospective, randomized, double-blind study was conducted to compare bilateral pudendal blockade with peripheral nerve stimulator to relieve postoperative pain with the method commonly used. METHOD: 200 patients scheduled for hemorrhoidectomy were randomly divided into Control Group and Pudendal Group. Bilateral pudendal block was performed with levobupivacaine enantiomeric excess (S75:R25) after location with a peripheral nerve stimulator. The parameters evaluated were pain intensity, duration of analgesia, rescue analgesia, complications, patient satisfaction and pain at first defecation. Data were recorded at 6, 12, 18 and 24 hours after the surgery. RESULTS: Bilateral pudendal nerves with mean 23.4±4.4 hours provided better relief of postoperative pain (p<0.001), reducing the need for analgesics and residual analgesia for more than 24 hours in 41% of patients. All patients in Pudental Group had spontaneous micturition versus 96 in the control group. There was no local or systemic complications. CONCLUSIONS: Bilateral blockade of the pudendal nerve using a neurostimulator provided better pain relief with less need for rescue dose and no local or systemic complications. (AU)
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória em hemorroidectomia ainda é um problema desafiador. Este estudo prospectivo, aleatório, duplamente encoberto, foi realizado para comparar o bloqueio bilateral do pudendo com estimulador de nervos periféricos para alívio da dor pós-operatória ao método habitualmente utilizado. MÉTODO: 200 pacientes escalados para hemorroidectomia foram aleatoriamente separados em Grupo Controle e Grupo Pudendo. O bloqueio bilateral do Grupo Pudendo foi realizado com levobupivacaína em excesso enantiomérico (S75:R25) após localização com estimulador de nervo periférico. Os parâmetros avaliados foram: intensidade da dor, duração da analgesia, resgate de analgésico, complicações, satisfação dos pacientes e dor à primeira defecação. Os dados foram anotados as 6, 12, 18 e 24 horas após a cirurgia. RESULTADO: O bloqueio bilateral dos pudendos, com média de 23,4±4,4 horas proporcionou um melhor alívio da dor pós-operatória (p<0,001), reduzindo a necessidade de analgésicos e com analgesia residual maior de 24 horas em 41% dos pacientes. Todos do Grupo Pudendo tiveram micção espontânea contra 96 do Grupo Controle. Não se observaram complicações locais ou sistêmicas. CONCLUSÕES: O bloqueio bilateral dos nervos pudendos com neuroestimulador proporcionou melhor alívio da dor, com menor necessidade de dose de resgate e sem complicações locais ou sistêmicas. (AU)
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Nerf pudendal/effets des médicaments et des substances chimiques , Hémorroïdectomie , Analgésie/méthodes , Bloc nerveux , Douleur postopératoire , DéfécationRÉSUMÉ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica e de etiologia desconhecida. Os pacientes com AR são reconhecidos como pessoas com redução na expectativa de vida, em comparação com a população em geral. As doenças reumáticas são numerosas e ocorrem com alta variabilidade; algumas são desenvolvidas rapidamente; outras, cronicamente, provocando incapacidades durante toda a vida. Os riscos anestésicos, em desordens osteoarticulares, envolvem, além das deformidades mecânicas causadas pela doença, os sistemas cardiovascular, respiratório, renal e digestivo. CONTEÚDO: A proposta da presente revisão foi levantar a importância das fases da doença em processo, que podem influenciar no controle da anestesia antes, durante e após a cirurgia, destacando a experiência dos autores em uma avaliação retrospectiva dos casos de pacientes portadores de artrite reumatoide juvenil (ARJ) submetidos a próteses ortopédicas, com ênfase para as técnicas de intubação. CONCLUSÕES: Pacientes com artrite reumatoide podem apresentar um bom número de problemas complexos para o anestesiologista. Isso requer uma cuidadosa avaliação pré-operatória; a anestesia requer experiência com a técnica e o cuidado pós-operatório deve ser criteriosamente escolhido para atender à necessidade específica do paciente. O procedimento demanda efetiva comunicação entre cirurgião, reumatologista e anestesiologista, para que cada membro do grupo multidisciplinar contribua com sua experiência, visando a um melhor benefício ao paciente.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic inflammatory disease of unknown etiology. It is known that RA patients have a reduced life expectancy when compared with the general population. Rheumatic diseases are numerous and occur with high variability; some of them develop very rapidly while others occur chronically provoking disability throughout life. Anesthetic risks in osteoarticular disorders involve not only the mechanical deformations caused by the disease, but also the cardiovascular, respiratory, renal, and digestive systems. CONTENTS: The purpose of this review was to stress the importance of stages in disease process that may affect anesthesia control before, during, and after surgery, highlighting the authors' experience in a retrospective review of patients with juvenile rheumatoid arthritis (JRA) undergoing placement of orthopedic prosthesis with emphasis on intubation techniques. CONCLUSIONS: Rheumatoid arthritis patients can present a number of complex problems for the anesthesiologist. This requires careful preoperative evaluation; anesthesia requires experience with the technique; and postoperative care should be judiciously chosen to meet the specific needs of the patient. The procedure requires effective communication among surgeon, rheumatologist and anesthesiologist so each member of the multidisciplinary team can contribute with his/her expertise in order to better benefit the patient.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La artritis reumatoide (AR), es una enfermedad inflamatoria crónica y de etiología desconocida. Los pacientes con AR son reconocidos como personas que tienen una reducción en la expectativa de vida, en comparación con la población en general. Las enfermedades reumáticas son numerosas y ocurren con una alta variabilidad; algunas son desarrolladas rápidamente; otras, crónicamente, provocando incapacidades durante toda la vida. Los riesgos anestésicos, en los desórdenes osteoarticulares, involucran además de las deformidades mecánicas causadas por la enfermedad, los sistemas cardiovascular, respiratorio, renal y digestivo. CONTENIDO: La propuesta de la presente revisión fue destacar la importancia de las fases de la enfermedad en proceso, que pueden influir en el control de la anestesia antes, durante y después de la cirugía, destacando la experiencia de los autores en una evaluación retrospectiva de los casos de pacientes portadores de artritis reumatoide juvenil (ARJ), sometidos a prótesis ortopédicas, con énfasis en las técnicas de intubación. CONCLUSIONES: Los pacientes con artritis reumatoide pueden presentar un buen número de problemas complejos para el anestesiólogo. Eso requiere una cuidadosa evaluación preoperatoria; la anestesia necesita tener ya una experiencia con la técnica y el cuidado postoperatorio debe ser juiciosamente elegido para atender a la necesidad específica del paciente. El procedimiento exige una efectiva comunicación entre el cirujano, el reumatólogo y el anestesiólogo, para que cada miembro del grupo multidisciplinario contribuya con su experiencia, y así lograr un mejor beneficio para el paciente.
Sujet(s)
Humains , Anesthésie , Polyarthrite rhumatoïde , Polyarthrite rhumatoïde/complications , Facteurs de risqueRÉSUMÉ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O número de artroplastia total de quadril (ATQ) bilateral tem aumentado a cada ano. Analgesia pós-operatória pela infusão contínua perineural com anestésico local tem se mostrado favorável quando comparada com analgesia sistêmica. O uso de bombas elastoméricas tem aumentado a satisfação do paciente quando em comparação com os modelos eletrônicos. O objetivo deste relato foi descrever um caso de analgesia contínua bilateral do plexo lombar via posterior, com infusão contínua através de bomba elastomérica, em paciente submetido à uma artroplastia bilateral de quadril. RELATO DO CASO: Paciente feminina, 46 anos, 65 kg, 162 cm, com artrite reumatoide e hipertensão arterial, estado físico ASA II, escalada para ser submetida a ATQ bilateral em um único estágio. Uso de corticosteroide por 13 anos. Hemoglobina = 10,1 g.dL-1, hematócrito = 32,7 por cento. Monitoração de rotina. Raquianestesia com 15 mg de bupivacaína 0,5 por cento isobárica. Anestesia geral com propofol (PFS) e remifentanil e intubação sem bloqueadores neuromusculares. ATQ direita e no final, bloqueio plexo lombar com estimulador e conjunto agulha 150 mm e injeção de 20 mL bupivacaína 0,2 por cento e passagem de cateter. ATQ esquerda e, no final, mesmo procedimento. Estudado dispersão do anestésico e contraste. Instalado bomba elastomérica com bupivacaína 0,1 por cento (400 mL) em velocidade de 14 mL.h-1. Transferida para Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Vinte e quatro horas após, nova bomba com a mesma solução. Nenhum bolus durante 50 horas. Após remoção de cateter, dor controlada por via oral com cetoprofeno e dipirona. CONCLUSÕES: O bloqueio bilateral contínuo periférico com infusão de bupivacaína a 0,1 por cento com bombas elastoméricas é um procedimento seguro e efetivo em adultos.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The number of bilateral total hip arthroplasties (THA) has been increasing every year. Postoperative analgesia by continuous perineural infusion of local anesthetic has been shown favorable results when compared to systemic analgesia. The use of elastomeric pumps has increased patient satisfaction when compared to electronic models. The objective of this report was to describe a case of continuous bilateral posterior lumbar plexus block with an elastomeric infusion pump in a patient submitted to bilateral hip arthroplasty. CASE REPORT: This is a 46 year-old female patient weighing 65 kg, 162 cm, with rheumatoid arthritis and hypertension, physical status ASA II, scheduled for bilateral THA in a single stage. She had been on corticosteroids for 13 years. Hemoglobin = 10.1 g.dL-1, hematocrit = 32.7 percent. Routine monitoring. Spinal anesthesia with 15 mg of 0.5 percent isobaric bupivacaine. General anesthesia with propofol (PFS) and remifentanil, and intubation without neuromuscular blockers. Right THA and, at the end, lumbar plexus block with a stimulator and a set of 150 mm needle and injection of 20 mL of 0.2 percent bupivacaine and introduction of a catheter. Left THA and, at the end, the same procedure. Anesthetic dispersion and contrast were investigated. Elastomeric pump was installed with 0.1 percent bupivacaine (400 mL) at a rate of 14 mL.h-1. The patient was transferred to the Intensive Care Unit (ICU). After 24 hour, a new pump was installed with the same solution. She did not receive any boluses for 50 hours. After removal of the catheter, pain was controlled with oral ketoprofen and dypirone. CONCLUSIONS: Continuous peripheral blockade with infusion of 0.1 percent bupivacaine with elastomeric pumps is a safe and effective procedure in adults.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las cifras de la artroplastia total de cadera bilateral han venido aumentando a cada año. La analgesia postoperatoria por la infusión continua perineural con anestésico local, se ha revelado como favorable cuando se le compara a la analgesia sistémica. El uso de bombas elastoméricas ha aumentado la satisfacción del paciente cuando se compara con los modelos electrónicos. El objetivo de este relato fue describir un caso de analgesia continua bilateral del plexo lumbar vía posterior, con infusión continua a través de una bomba elastomérica, en un paciente sometido a una artroplastia bilateral de cadera. RELATO DEL CASO: Paciente femenina, de 46 años, 65 kg, 162 cm, con artritis reumatoide e hipertensión arterial, estado físico ASA II, escogida para ser sometida a ATP bilateral en un solo estadio. Usaba corticosteroide durante 13 años. Hemoglobina = 10,1 g.dL-1, hematocrito = 32,7 por ciento. Monitorización de rutina. Raquianestesia con 15 mg de bupivacaína al 0,5 por ciento isobárica. Anestesia general con propofol (PFS) y remifentanil, e intubación sin bloqueantes neuromusculares. ATC derecha y al final, bloqueo plexo lumbar con estimulador y conjunto de aguja 150 mm e inyección 20 mL de bupivacaína al 0,2 por ciento con introducción de catéter. ATC izquierda y al final, el mismo procedimiento. Se analizó la dispersión del anestésico y el contraste. Se instaló la bomba elastomérica con bupivacaína al 0,1 por ciento (400 mL) a una velocidad de 14 mL.h-1. Se le derivó a la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI). Veinticuatro 24 horas después, se le aplicó una nueva bomba con la misma solución. Ningún bolo durante 50 horas. Después de la retirada del catéter, se controló el dolor por vía oral con cetoprofeno y dipirona. CONCLUSIONES: El bloqueo bilateral continuo periférico con infusión de bupivacaína al 0,1 por ciento con bombas elastoméricas es un procedimiento seguro y efectivo en los adultos.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Adulte d'âge moyen , Anesthésie/méthodes , Bloc nerveux/méthodes , Pompes à perfusion , Bloc nerveux/instrumentation , Bloc nerveux/méthodes , Plexus lombosacral , Arthroplastie prothétique de hanche , Matériel jetable , Conception d'appareillage , Pompes à perfusion , Plexus lombosacralRÉSUMÉ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudar baixa dose de bupivacaína hipobárica a 0,15 por cento e hiperbárica a 0,5 por cento em pacientes ambulatoriais para procedimentos cirúrgicos anorretais. MÉTODO: Dois grupos de 50 pacientes, estado físico ASA I e II, submetidos a intervenções cirúrgicas anorretais, em posição de canivete, receberam 6 mg de bupivacaína a 0,15 por cento hipobárica na posição cirúrgica (Grupo 1) ou 6 mg de bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica na posição sentada por cinco minutos, e depois colocados em posição de canivete (Grupo 2). Avaliou-se bloqueio sensitivo e motor, primeira micção, deambulação, complicações e necessidade de analgésico. Foram acompanhados até o terceiro dia de pós-operatório e questionados sobre cefaléia pós-punção ou sintomas neurológicos transitórios, e até 30 dias sobre complicação neurológica permanente. Para análise estatística foram utilizados os testes t de Student, mediana de Mood e Exato de Fisher, sendo p < 0,05 significativo. RESULTADOS: O bloqueio seletivo das raízes sacrais posteriores foi obtido em todos os pacientes do Grupo 1 e bloqueio das raízes anteriores e posteriores foi observado nos pacientes do Grupo 2. O bloqueio foi significativamente mais alto no Grupo 1. O bloqueio motor foi muito menos intenso no Grupo 1. Quarenta e nove pacientes do Grupo 1 passaram para a maca sem ajuda enquanto apenas 40 pacientes do Grupo 2 conseguiram fazê-lo. A recuperação ocorreu em 105 ± 25 minutos no Grupo 1 e de 95 ± 15 minutos no Grupo 2, sem diferença significativa. Não ocorreu alteração hemodinâmica, náusea ou vômito, retenção urinária ou cefaléia pós-punção. CONCLUSÕES: A intervenção cirúrgica anorretal sob raquianestesia com baixas doses de bupivacaína, hiperbárica ou hipobárica, pode ser conduzida com segurança.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: The aim of this study was to study low dose hypobaric 0.15 percent bupivacaine and hyperbaric 0.5 percent bupivacaine in outpatient anorectal surgical procedures. METHODS: Two groups of 50 patients, physical status ASA I and II, undergoing anorectal surgical procedures in a jackknife position, received 6 mg of hypobaric 0.15 percent bupivacaine in the surgical position (Group 1) or 6 mg of hyperbaric 0.5 percent bupivacaine in the sitting position for 5 minutes, after which they were placed in a jackknife position (Group 2). Sensitive and motor blockade, time of first urination, ambulation, complications, and the need for analgesics were evaluated. Patients were followed until the third postoperative day and questioned whether they experienced post-puncture headache or temporary neurological symptoms, and until the 30th day and questioned about permanent neurological complications. The test t Student, Mood's median, and Fisher Exact test were used for statistical analysis, and a p < 0.05 was considered significant. RESULTS: Every patient in Group 1 presented selective blockade of the posterior sacral nerve roots, while patients in Group 2 experienced blockade of the anterior and posterior nerve roots. Blockade was significantly higher in Group 1. Motor blockade was significantly less severe in Group 1. Forty-nine patients in Group 1 transferred to the stretcher unassisted while only 40 patients in Group 2 were able to do so. Recovery in Group 1 occurred in 105 ± 25 minutes and in 95 ± 15 minutes in Group 2, and this difference was not statistically significant. There were no hemodynamic changes, nausea or vomiting, urine retention, or post-puncture headache. CONCLUSIONS: Anorectal surgical procedures under spinal block with low dose bupivacaine, hyperbaric or hypobaric, can be safely done.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Estudiar baja dosis de bupivacaína hipobárica a 0,15 por ciento e hiperbara a 0,5 por ciento en pacientes ambulatoriales para procedimientos quirúrgicos anorrectales. MÉTODO: Dos grupos de 50 pacientes, estado físico ASA I y II, sometidos a intervenciones quirúrgicas anorrectales, en posición de cuchilla, recibieron 6 mg de bupivacaína a 0,15 por ciento hipobárica en la posición quirúrgica (Grupo 1) o 6 mg de bupivacaína a 0,5 por ciento hiperbara en la posición sentada por cinco minutos, y después colocados en posición de cuchilla (Grupo 2). Se evaluaron los bloqueos sensitivo y motor, primera micción, deambulación, complicaciones y necesidad de analgésico. Se monitorearon hasta el tercer día de postoperatorio y preguntados sobre cefalea pospunción o síntomas neurológicos temporales, y hasta 30 días sobre complicación neurológica permanente. Para análisis estadística fueron utilizadas las pruebas t de Student, mediana de Mood y Exacto de Fisher, siendo p < 0,05 significativo. RESULTADOS: El bloqueo selectivo de las raíces sacrales posteriores se obtuvo en todos los pacientes del Grupo 1 y bloqueo de las raíces anteriores y posteriores se observó en los pacientes del Grupo 2. El bloqueo fue significativamente más alto en el Grupo 1. El bloqueo motor fue significativamente menos intenso en el Grupo 1. Cuarenta y nueve pacientes del Grupo 1 pasaron para la cama sin ayuda mientras que solamente 40 pacientes del Grupo 2 lograron hacerlo. La recuperación se dio en 105 ± 25 minutos en el Grupo 1 y de 95 ± 15 minutos en el Grupo 2, sin diferencia significativa. No se dio alteración hemodinámica, náusea o vómito, retención urinaria o cefalea pospunción. CONCLUSIONES: La intervención quirúrgica anorrectal bajo raquianestesia con bajas dosis de bupivacaína, hiperbara o hipobárica, puede ser hecha con seguridad.
Sujet(s)
Humains , Adulte , Adulte d'âge moyen , Procédures de chirurgie ambulatoire , Rachianesthésie , Bupivacaïne/administration et posologie , Chirurgie colorectaleRÉSUMÉ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O aumento do número de cirurgias ambulatoriais exige o emprego de métodos anestésicos que permitam a liberação do paciente após a cirurgia. Freqüentemente, as cirurgias anorretais são realizadas com os pacientes hospitalizados. Este estudo examina a possibilidade de esses procedimentos serem realizados em regime ambulatorial com baixas doses de bupivacaína hipobárica. MÉTODO: Trinta pacientes, estado físico ASA I e II, foram submetidos à raquianestesia com solução hipobárica de bupivacaína a 0,15 por cento através de agulha 27G Quincke para cirurgias anorretais. A punção subaracnóidea foi realizada com o paciente em decúbito ventral com auxílio de coxim em seu abdômen para corrigir a lordose lombar e o espaço intervertebral. RESULTADOS: O bloqueio sensitivo foi obtido em todos os pacientes. A sua dispersão variou de T10 a L2 com moda em T12. Apenas três pacientes apresentaram algum grau de bloqueio motor. A duração do bloqueio foi de 122,17 ± 15,35 minutos. Estabilidade hemodinâmica foi observada em todos os pacientes. Nenhum paciente desenvolveu cefaléia pós-punção da dura-máter. CONCLUSÕES: Seis miligramas de bupivacaína a 0,15 por cento em solução hipobárica proporcionaram um bloqueio predominantemente sensitivo, quando injetados em decúbito ventral. As principais vantagens são rápida recuperação, estabilidade hemodinâmica e satisfação do paciente, sendo uma boa indicação para anestesia ambulatorial.
Sujet(s)
Humains , Maladies du rectum/chirurgie , Bupivacaïne/administration et posologie , Procédures de chirurgie ambulatoire/instrumentation , Rachianesthésie/instrumentation , Anesthésie/méthodesRÉSUMÉ
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A raquianestesia para cesariana foi descrita poucos anos após o primeiro relato de Bier em 1898 e nos últimos 5 anos ela se tornou método de escolha em nosso hospital. O objetivo deste estudo prospectivo em cesariana é avaliar o uso da bupivacaína a 0,5 por cento isobárica, administrada com as parturientes em decúbito lateral, após injeçäo de fentanil e morfina, e correlacionar com a incidência de complicações hemodinâmicas e dispersäo cefálica com diferentes volumes. MÉTODO: Cem pacientes submetidas à raquianestesia para cesariana eletiva foram aleatoriamente separadas em três grupos que receberam: 4 ml (20 mg), 3 ml (15 mg) e 2,5 ml (12,5 mg) de bupivacaína a 0,5 por cento isobárica acrescida de 25 æg de fentanil e 50 æg de morfina injetadas antes do anestésico. Foram avaliados e comparados os seguintes parâmetros: latência da analgesia, bloqueio motor, dispersäo cefálica da analgesia, alterações cardiovasculares e incidência de náuseas e vômitos. RESULTADOS: Os três volumes de bupivacaína a 0,5 por cento isobárica produziram efeitos comparáveis. O tempo de latência foi maior com a menor dose. Näo foram observadas diferenças na dispersäo cefálica, no número de pacientes que tiveram níveis cervicais, nas alterações cardiovasculares e na incidência de cefaléia pós-punçäo. O nível máximo da analgesia foi T4 (amplitude: T3-T6) com 4 ml, T4 (amplitude: T4-T11) com 3 ml e T4 (amplitude: T4-T8) com 2,5 ml. Nenhuma paciente necessitou de efedrina para tratar hipotensäo arterial. O bloqueio motor näo foi completo em todas as pacientes. Uma paciente desenvolveu cefaléia pós-punçäo. CONCLUSÕES: O resultado deste estudo confirma que a bupivacaína a 0,5 por cento isobárica injetada após administraçäo, em seringas separadas de fentanil e morfina, e em decúbito lateral nos volumes de 2,5, 3 e 4 ml proporciona uma rápida e efetiva anestesia para cesariana
Sujet(s)
Humains , Femelle , Grossesse , Analgésiques morphiniques/administration et posologie , Rachianesthésie , Bupivacaïne/administration et posologie , Système cardiovasculaire , Césarienne , Fentanyl , Morphine , Bloc nerveux , Vomissements et nausées postopératoires , Grossesse , Temps de réactionRÉSUMÉ
Justificativa e objetivos - Em crianças, a raquianestesia produz profunda analgesia e, quando combinada com anestesia geral, reduz a necessidade dos agentes anestésicos e opióides. O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar as características clínicas da raquianestesia com bupivacaína a 0,5 por cento racêmica em 40 crianças, com idades entre 6 e 12 anos. Método - Participaram do estudo prospectivo 40 crianças com idades entre 6 e 12 anos, submetidas à raquianestesia com bupivacaína a 0,5 por cento isobárica, na dose de 0,5 mg.kgðû. Foram avaliados os seguintes parâmetros: latência da analgesia, bloqueio motor, duraçäo dos efeitos, dispersäo cranial da analgesia, alterações cardiovasculares, cefaléia, sintomas neurológicos transitórios. Resultados - O tempo de latência foi de 2,60 ñ 1,28 minutos. A duraçäo da analgesia foi de 4,51 ñ 0,89 h. O tempo para a deambulaçäo foi de 4,04 ñ 0,83 h. O tempo de permanência na SRPA foi de 44,39 ñ 43,13 minutos. A duraçäo do bloqueio motor foi de 2,50 ñ 0,83 h. O nível sensitivo do bloqueio variou entre T9 e T4 (Moda=T6). O início do bloqueio motor foi menor que três minutos em todas as crianças. Logo no início da cirurgia, todos os pacientes apresentaram bloqueio motor grau 3 (escala modificada de Bromage). Setenta porcento dos pacientes apresentaram bloqueio motor graus 3 ou 2 no final de cirurgia. Näo foi observada dessaturaçäo ou hipotensäo arterial. Bradicardia foi observada em dois pacientes. Ocorreu uma falha. Cefaléia e SNT näo foram observadas. Conclusões - Nas condições deste estudo a bupivacaína a 0,5 porcento isobárica produziu anestesia segura em pacientes de 6 a 12 anos em regime ambutalorial, com alto índice de sucesso, bloqueio motor de duraçäo intermediária e baixa incidência de efeitos colaterais. Os resultados mostraram que a raquianestesia é segura e facilmente realizável em crianças de 6 a 12 anos em regime ambulatorial
Sujet(s)
Humains , Enfant , Procédures de chirurgie ambulatoire , Anesthésiques locaux/administration et posologie , Anesthésiques locaux/pharmacologie , Rachianesthésie , Bupivacaïne/administration et posologie , Enfant , Relation dose-effet des médicaments , PédiatrieRÉSUMÉ
Justificativa e objetivos - A bupivacaína comercialmente utilizada apresentaðse como mistura racêmica RS(ñ)bupivacaína. Embora o enantiômetro levógiro S(ð), levobupivacaína, seja menos tóxico para o sistema nervoso central e cardiovascular do que a R(+) bupivacaína, sua relativa eficácia ainda näo foi determinada na raquianestesia em crianças. O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar a mistura enantiomérica de bupivacaína S75ðR25 em 40 crianças, com idades entre 1 e 5 anos. Método - Participaram do estudo prospectivo 40 crianças com idades entre 1 e 5 anos, submetidas à raquianestesia com mistura enantiomérica de bupivacaína (S75ðS25) a 0,5 por cento isobárica na dose de 0,5 mg.kgðû. Foram avaliados os seguintes parâmetros: latência da analgesia, bloqueio motor, duraçäo dos efeitos, dispersäo cefálica da analgesia, alterações cardiovasculares, cefaléia e sintomas neurológicos transitórios. Resultados - O tempo de latência foi de 2,29 ñ 0,64 min. A duraçäo da analgesia foi de 4,13 ñ 0,89 h. O tempo de deambulaçäo foi de 3,50 ñ 0,81 h. O tempo de permanência na SRPA foi de 43,80 ñ 31,34 min. A duraçäo do bloqueio motor foi de 1,89 ñ 0,78 h. O nível sensitivo de bloqueio variou entre T9 e T4 (Moda=T6). O início do bloqueio motor foi menor que dois minutos em todas as crianças. Todos apresentaram bloqueio motor grau 3 (escala modificada de Bromage) no início da cirurgia. Mais de 55 por cento dos pacientes apresentaram bloqueio motor 1 ou ausência de bloqueio no final da cirurgia. Näo foi observada dessaturaçäo ou hipotensäo arterial. Bradicardia foi observada em um paciente. Ocorreram duas falhas. Cefaléia e SNT näo foram observados. Conclusões - A mistura enantiomérica da bupivacaína (S75-R25) a 0,5 por cento isobárica produz uma anestesia segura em pacientes de 1 a 5 anos em regime ambulatorial, com alto índice de sucesso, bloqueio motor de curta duraçäo de açäo, relativa baixa incidência de efeitos colaterais e a um custo menor. Cefaléia pósðpunçäo parece ser rara em pacientes abaixo de 5 anos quando se utilizam agulhas de fino calibre. Nossos resultados mostraram que a raquianestesia é segura e facilmente realizável em crianças de 1 a 5 anos em regime ambulatorial