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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(6): 675-681, Nov.-Dec. 2012. graf, tab
Article Dans Anglais | LILACS | ID: lil-661065

Résumé

INTRODUCTION: To analyze the liver dysfunction and evolution of signs and symptoms in adult dengue patients during a two-month follow-up period. METHODS: A prospective cohort study was conducted in Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brazil, from January to July, 2008. The evolution of laboratory and clinical manifestations of 90 adult dengue patients was evaluated in five scheduled visits within a two-month follow-up period. Twenty controls were enrolled for the analysis of liver function. Patients with hepatitis B, hepatitis C, those known to be human immunodeficiency virus (HIV) seropositive and pregnant women were excluded from the study. RESULTS: At the end of the second month following diagnosis, we observed that symptoms persisted in 33.3% (30/90) of dengue patients. We also observed that, 57.7% (15/26) of the symptoms persisted at the end of the second month. The most persistent symptoms were arthralgia, fatigue, weakness, adynamia, anorexia, taste alteration, and hair loss. Prior dengue virus (DENV) infection did not predispose patients to a longer duration of symptoms. Among hepatic functions, transaminases had the most remarkable elevation and in some cases remained elevated up to the second month after the disease onset. Alanine aminotransferase (ALT) levels overcame aspartate aminotransferase (AST) during the convalescent period. Male patients were more severely affected than females. CONCLUSIONS: Dengue fever may present a wide number of symptoms and elevated liver transaminases at the end of the second month.


INTRODUÇÃO: Analisar prospectivamente a disfunção hepática e a evolução dos sinais e sintomas em pacientes adultos com dengue durante um período de dois meses. MÉTODOS: Realizamos um estudo prospectivo em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil, de janeiro a julho de 2008. Foi avaliada a evolução das manifestações clínicas e laboratoriais em 90 pacientes adultos com dengue, em um período de dois meses. Vinte controles foram arrolados para análise da função hepática. Em ambos os grupos foram realizadas coletas de dados e sangue nos primeiros cinco dias da doença, e aos 8, 15, 30 e 60 dias após o início da doença. Foram excluídos pacientes com hepatite B, hepatite C, gestantes e aqueles sabidamente soropositivos para HIV. RESULTADOS: No final do segundo mês do início da dengue, 33,3% (30/90) dos pacientes apresentaram persistência de pelo menos um sinal ou sintoma. Estavam presentes no final do segundo mês 57,7% (15/26) dos sinais ou sintomas. Os maiores percentuais de persistência foram: artralgia, adinamia, fraqueza, fadiga, anorexia, alteração do paladar e queda de cabelo. A infecção prévia pelo vírus da dengue (DENV) não predispôs a uma maior duração dos sintomas. Da função hepática, observamos alterações relevantes somente nos níveis das transaminases, que em alguns casos permaneceram elevados até o final do segundo mês. Os níveis de ALT ultrapassaram os de AST na convalescença. Homens apresentaram níveis mais elevados de transaminases quando comparados aos de mulheres. CONCLUSÕES: Dengue apresenta grande número de sintomas e transaminases elevadas no final do segundo mês de doença.


Sujets)
Adulte , Femelle , Humains , Mâle , Grossesse , Dengue/complications , Maladies du foie/virologie , Alanine transaminase/sang , Aspartate aminotransferases/sang , Bilirubine/sang , Études de cohortes , Creatine kinase/sang , Dengue/sang , Tests de la fonction hépatique , Maladies du foie/sang , Études prospectives , Temps de prothrombine , Indice de gravité de la maladie
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