Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 10 de 10
Filtre
1.
Ágora (Rio J. Online) ; 23(1): 57-65, Jan.-Apr. 2020. graf
Article Dans Portugais | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1059219

Résumé

RESUMO: Considerando que Thomas Ogden é um dos psicanalistas representantes da psicanálise contemporânea transmatricial (FIGUEIREDO; COELHO JÚNIOR, 2018), o artigo apresenta a passagem e transformação do conceito de identificação projetiva (KLEIN, 1946) para o de terceiro analítico (OGDEN, 1994) por meio da análise e discussão de publicações do autor, em que faz articulações tanto com conceitos de Winnicott, quanto de Bion. Para Ogden, os conceitos são metáforas que nomeiam diferentes aspectos do funcionamento mental, e as transformações conceituais estariam, então, nos pequenos deslizamentos de sentidos, nas sutilezas do texto e no uso diverso das expressões.


Abstract: Considering Thomas Ogden is one of the psychoanalysts representing the contemporary transmatrix psychoanalysis (FIGUEIREDO; COELHO JÚNIOR, 2018), the article presents the passage and transformation from the projective identification concept (KLEIN, 1946) into the analytic third (OGDEN, 1994) by means of the analysis and discussions of publications by the author, in which he makes articulations both with Winnicott's and Bion's concepts. To Ogden, concepts are metaphors which name different aspects of the mental functioning, and the conceptual transformations are, therefore, in the small changes in meaning, in the subtlety of the text and the diverse use of expressions.


Sujets)
Humains , Projection , Psychanalyse , Psychothérapie analytique , Moi
2.
Rev. bras. psicanál ; 52(2): 81-96, abr.-jun. 2018. ilus
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288736

Résumé

Neste texto, aborda-se a mentira a partir do estudo de obras literárias, mitos, situações sociais e da clínica psicanalítica. Propõe-se uma classificação das mentiras utilizando o continuum narcisismo ↔ social-ismo. Discutem-se, em particular, a mentira narcísica e a mentira perversa, levantando-se hipóteses sobre sua dinâmica e suas funções nos grupos e na sociedade. Vinhetas clínicas mostram como a mentira consciente se articula com outras defesas, constituindo-se organizações narcísicas perversas, que buscam desumanizar o objeto e destruir a percepção da alteridade. As organizações defensivas protegem da desestruturação psicótica e da revivência de traumas primitivos. O sentimento de não existência é substituído por uma fachada de excitação perversa e fruição sádica. Objetos mentirosos, fraudulentos, suspeitos, não confiáveis revelam-se nas tramas encenadas no campo analítico. Conluios perversos entre os membros da dupla analítica podem não ser identificados, eventualmente ativando condutas não éticas do analista.


Based on studies of literary work, myths, social situations, and psychoanalytic practice, the author discusses lie. He proposes a classification of lies that uses the continuum of narcissism ↔ social-ism. The author writes especially about narcissistic lies and perverse lies, and he formulates hypothesis about their dynamics and functions in both groups and society. Clinical vignettes demonstrate how conscious lie relates to other defenses in order to form perverse narcissistic organizations which attempt to dehumanize the object and destroy the perception of alterity. Defensive organizations protect against psychotic disruption and against the revival of primary traumas. The feeling of not existing is replaced by a facade of perverse excitement and sadistic fruition. Objects, which are liars and fraudulent, suspicious, not reliable, show up in the storylines performed in the psychoanalytic field. A perverse collusion between the members of the analytic pair may not be identified, which may lead to an unethical behavior of the analyst.


Se discute la mentira a partir del estudio de obras literarias, mitos, situaciones sociales y de la clínica psicoanalítica. Se propone una clasificación de las mentiras utilizando el continuum narcisismo ↔ social-ismo. Se discuten, en particular, la mentira narcisista y la mentira perversa, efectuando hipótesis sobre su dinámica y funciones en los grupos y en la sociedad. Casos clínicos muestran como la mentira consciente se articula con otras defensas, constituyendo organizaciones narcisistas perversas que deshumanizan el objeto y destruyen la percepción de alteridad. Las organizaciones defensivas protegen de desestructuración psicótica y de revivir traumas primitivos. El sentimiento de inexistencia se sustituye por una fachada de excitación perversa y fruición sádica. Objetos mentirosos, fraudulentos, sospechosos, no confiables, se muestran en las tramas escenificadas en el campo analítico. Trucos perversos entre los miembros del par analítico pueden identificarse, activando eventualmente conductas no éticas del analista.


Le mensonge est analysé ayant pour base l'étude d'oeuvres littéraires, de mythes, de situations sociales et de la clinique psychanalytique. On propose une classification des mensonges en employant le continuum narcissisme ↔ social-isme. On discute, en particulier, le mensonge narcissique et le mensonge pervers, en faisant des hypothèses sur sa dynamique et ses fonctions dans les groupes et la société. Des vignettes cliniques démontrent comment le mensonge s'articule avec d'autres défenses en créant des organisations narcissiques perverses qui cherchent à déshumaniser l'objet et à détruire la perception de l'altérité. Les organisations défensives protègent de la déstructuration psychotique et de la reviviscence de traumas primitifs. Le sentiment de non-existence est remplacé par une façade d'excitation perverse et de jouissance sadique. Des objets mensongers, frauduleux, suspects, pas fiables se révèlent dans les trames mises en scène dans le champs analytique. Des complots pervers entre les membres du duo analytique peuvent ne pas être identifiés, en activant éventuellement des conduites de l'analyste qui ne sont pas éthiques.

3.
J. psicanal ; 50(93): 53-65, dez. 2017.
Article Dans Portugais | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-894125

Résumé

O autor propõe que o campo analítico seja considerado um campo dos sonhos. São estudados fatores desse campo que transformam as experiências emocionais em sonhos, ampliando a rede simbólica do pensamento. Ou que impedem que isso ocorra. O analista, como observador participante do campo, pode abordá-lo sob diferentes vértices. Os sonhos relatados que correspondem a situações da realidade externa, isto é, no lá, podem também ser abordados como algo que ocorre no aí, isto é, no mundo interno. A abordagem dos mesmos sonhos ocorrendo no campo analítico, isto é, no aqui, revela os sonhos-a-dois. Construções hipotéticas sobre como sonhos e não-sonhos ocorreram no desenvolvimento inicial do paciente indicam o trabalho no acolá. O analista oscila entre os vários vértices, e essa oscilação é intuída com base na capacidade de simbolização do paciente. O texto é concluído com uma abordagem detalhada de fatores envolvidos no desenvolvimento da capacidade de reverie do analista.


The author suggests that the analytical field be considered a field of dreams. He studies its factors that transform emotional experiences into dreams. This transformation either expands the symbolic net of thinking or it prevents this from happening. The analyst, as the participant observer of the field, can approach it from different angles. The reported dreams which correspond to situations of external reality - that is, situations that happen over there - may also be regarded as happening in the inner world - that is, there. When they happen in the psychoanalytic field - that is, here, the approach of the same dreams reveals dreams-for-two. Hypothetical constructions on how dreams and non-dreams happened in the patient's initial development indicate the work in the further place. The analyst oscillates between these several vertexes. This oscillation is intuited based on the symbolizing capacity of the patient. The author concludes his paper with a detailed examination of the contributing factors in the development of the analyst's capacity for reverie.


El autor propone que el campo analítico sea considerado como un campo de los sueños. Se estudian factores de ese campo que transforman las experiencias emocionales en sueños, ampliando la red simbólica del pensamiento o impidiendo que esto ocurra. El analista, como observador participante del campo, puede abordarlo bajo diferentes vértices. Los sueños relatados que corresponden a situaciones de la realidad externa, es decir, del allá, pueden también ser abordados como ocurriendo en el ahí, es decir, en el mundo interno. El enfoque de los mismos sueños ocurriendo en el campo analítico, es decir, en el aquí, revelan los sueños soñados entre los dos. Las construcciones hipotéticas sobre cómo sueños y no-sueños ocurrieron en el desarrollo inicial del paciente, indican el trabajo en el más allá. El analista oscila entre los varios vértices, y esa oscilación depende de la capacidad de simbolización del paciente. El texto se completa con un enfoque detallado de los factores envueltos en el desarrollo de la capacidad de reverie del analista.


L'auteur propose que le champ analytique soit considéré un champ de rêves. On étudie les facteurs de ce champ capables de transformer les expériences émotionnelles dans des rêves, en élargissant le réseau symbolique de la pensée, ou dans des facteurs qui empêchent que cela ait lieu. L'analyste, en tant qu'observateur participante du champ, peut l'aborder sous de différentes sommets. Les rêves rapportés qui correspondent à des situations de la réalité extérieure, c'est-à-dire, au là-bas, peuvent aussi être abordés comme ayant lieu dans le là, c'est-à-dire, dans le monde intérieur. L'approche des mêmes rêves qui ont lieu dans le champ analytique, c'est-à-dire, dans l'ici, révèlent les rêves-à-deux. Des constructions hypothétiques, concernant le comment les rêves et les non-rêves ont-ils eu lieu dans le développement initial du patient, indiquent le travail dans le plus loin. L'analyste oscille entre ces divers sommets, et cette oscillation est pressentie à partir de la capacité de symbolisation du patient. Le texte fini par un abordage détaillé de facteurs compris dans le développement de la capacité de rêverie de l'analyste.


Sujets)
Psychanalyse
4.
Rev. psicanal ; 23(2): 297-313, 2016.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-946663

Résumé

O presente trabalho consiste num exercício psicanalítico inspirado na leitura do livro Indignação de Phillip Roth (2008). Seu principal objetivo é discutir, à luz da teoria do campo psicanalítico, a organização de um campo geracional crivado de conflitos que conduzem o herói do romance a um desfecho trágico. Inspirados na teoria do campo (Baranger & Baranger, 1961-62), os autores introduzem o tema proposto a partir de duas falas dos protagonistas da trama construída por Roth, como se estivessem se apresentando em uma sessão psicanalítica. No seguimento, apresentam algumas considerações sobre a obra e seu autor e sobre o campo criado entre o leitor e o processo de leitura. Por fim, buscam explorar, estimulados pela riqueza dramática da leitura do romance, alguns aspectos psicanalíticos sobre a trajetória do herói, cujo afastamento deliberado do convívio familiar é um disfarce inconsciente para a dificuldade de enfrentar o confronto geracional. As hipóteses psicanalíticas de filicídio e simbiose pai-filho são consideradas(AU)


This paper is a psychoanalytic exercise encouraged by the reading of the book Indignation by Philip Roth (2008). In light of the psychoanalytic field theory, the authors discuss the organization of a conflictual generational field that eventually leads the novel's hero to a tragic outcome. Inspired by field theory (Baranger & Baranger, 1961-62), they start by imagining how the two main characters of the book would talk about themselves to an analyst in a psychoanalytic session. Next, some thoughts about Phillip Roth and his work are presented, as well as the field that was created between the reader and the reading process. Finally, moved by the dramatic richness of the novel, the authors investigate some of the psychoanalytical aspects about the hero´s trajectory, whose deliberate departure from his family was an unconscious disguise for the difficulty in facing the generational confrontation. The hypotheses of filicide and father-son symbiosis are considered.(AU)


El presente trabajo consiste en un ejercicio psicoanalítico inspirado en la lectura del libro Indignación, de Phillip Roth (2008). Su principal objetivo es discutir, a la luz de la teoría del campo psicoanalítico, la organización de un campo generacional minado de conflictos que conducen al héroe de la novela a un desenlace trágico. Inspirados en la teoría del campo (Baranger & Baranger, 1961- 62), los autores introducen el tema propuesto a partir de dos intervenciones de los protagonistas del argumento construido por Roth como si estuvieran presentándose en una sesión psicoanalítica. Acto seguido, plantean algunas consideraciones sobre la obra y su autor y sobre el campo creado entre el lector y el proceso de lectura. Por último, buscan explorar, estimulados por la riqueza dramática de la lectura de la novela, algunos aspectos psicoanalíticos sobre la trayectoria del héroe, cuyo alejamiento deliberado de la convivencia familiar es un disfraz inconsciente de la dificultad de enfrentar el conflicto generacional. Las hipótesis de filicidio y simbiosis padre-hijo son manejadas


Sujets)
Relations intergénérations , Interprétation psychanalytique
5.
Rev. psicanal ; 23(2): 315-342, 2016.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-946678

Résumé

Pode-se afirmar que a teoria pós-bioniana do campo analítico representa a complementação de alguns princípios freudianos clássicos que, finalmente, somos capazes de assumir em sua totalidade, filtrados através do pensamento de Bion: o inconsciente como função psicanalítica da personalidade, o inconsciente inacessível, o trabalho do sonho como atividade de simbolização, um método sistemático de dúvida (o equivalente da epoché em fenomenologia), o modelo pelo qual uma mente se desenvolve a partir de outra mente e da qualidade da sua capacidade de reverie, a reformulação dos escopos da terapia (não mais traduzir o inconsciente no consciente, mas criar/gerar o inconsciente), a ênfase nos continentes psíquicos mais do que nos conteúdos, a centralidade atribuída às transformações psíquicas e o esclarecimento dessas transformações graças às teorias da narratologia. O autor propõe, no presente trabalho, alguns aprofundamentos da teoria do campo analítico na forma de um pequeno glossário mais ou menos imaginifico. Os termos referem-se mais a ferramentas teórico-técnicas úteis para recontatar a dimensão oníricoinconsciente da conversa analítica: a diferença entre fazer análise/ser analista; a metáfora das forças do campo analítico; a nova maneira de conceber o inconsciente como transindividual e cultural ao invés de algo originário e constituído pelos instintos, pelo passado filogenético e pela animalidade removida; as nuances do termo metamorfose em relação ao de transformação; os conceitos de personagem, reverie e reverie corporal, receptividade, transformações em sonho e em alucinose; o conceito de verdade como imediato e uníssono(AU)


Post-Bionian analytic field theory can be said to complement some classic Freudian principles, which we are finally able to fully adopt, filtered through Bion's thought: the unconscious as the psychoanalytic function of personality, the inaccessible unconscious, the dream work as a symbolization activity, a method of systematic doubt (corresponding to epoché in phenomenology), the model by which the mind develops itself from another mind and from the quality of its capacity for reverie, the reformulation of the purposes of therapy (i.e., no longer translating the unconscious into the conscious, but creating/generating the unconscious), the emphasis on the psychic containers more than on contents, the centrality conferred to psychic transformations and the clarifying of these transformations thanks to narratological theories. The author herein presents some reflections regarding the analytic field theory in the form of a brief and roughly imaginifico glossary. The terms refer to theoretical and practical tools that can be used to re-establish contact with the unconscious-oneiric dimension of the analytic conversation: the difference between doing analysis/being an analyst; the metaphor of the analytic field forces; the new way of conceiving the unconscious as being transindividual and cultural instead of something primary and composed of instincts, a phylogenetic past and removed animality; the nuances of the term 'metamorphosis' compared to that of 'transformation'; the concepts of character, reverie and bodily reverie, receptivity, transformations in dreams and in hallucinosis; the concept of truth as immediacy and unison(AU)


Se puede afirmar que la teoría posbioniana del campo analítico representa el complemento de algunos principios freudianos clásicos que, al fin, somos capaces de asumir en su totalidad, filtrados por el pensamiento de Bion: el inconsciente como función psicoanalítica de la personalidad, lo inconsciente inaccesible, el trabajo del sueño como actividad de simbolización, un método sistemático de duda (el equivalente de la epoché en fenomenología), el modelo según el cual una mente se desarrolla a partir de otra mente y de la cualidad de su capacidad de reverie, la reformulación de los objetivos de la terapia (ya no traducir lo inconsciente en lo consciente, sino crear/generar lo inconsciente), el énfasis en los continentes psíquicos más que en los contenidos, la centralidad atribuida a las transformaciones psíquicas y la aclaración de esas transformaciones gracias a las teorías de la narratología. El autor plantea, en el presente trabajo, algunas profundizaciones de la teoría del campo analítico en la forma de un pequeño glosario más o menos imaginifico. Los términos se refieren más a herramientas teórico-técnicas útiles para reacceder a la dimensión onírico-inconsciente de la conversación analítica: la diferencia entre hacer análisis/ser analista; la metáfora de las fuerzas del campo analítico; la nueva manera de concebir lo inconsciente como transindividual y cultural en vez de como algo originario y constituido por los instintos, por el pasado filogenético y por la animalidad removida; los matices del término metamorfosis con relación a transformación; los conceptos de personaje, reverie y reverie corporal, receptividad, transformaciones en sueño y en alucinosis; el concepto de verdad como inmediato y unísono(AU)


Sujets)
Théorie psychanalytique , Psychothérapie analytique ,
6.
Rev. psicanal ; 23(3): 491-499, 2016.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-914737

Résumé

O trabalho estuda as vicissitudes da constituição do campo analítico na análise de adolescentes, abordando o quanto este se encontra estendido, ampliado, no início do tratamento, para posteriormente concentrar-se na dupla analítica. Discute-se também a técnica, alternando as intervenções entre o que é descrito como o trabalho no transicional e no interpretativo propriamente dito. Discute-se também a metaforização dos personagens do campo, inicialmente vividos em sua concretude(AU)


This paper investigates the vicissitudes of the analytic field constitution in the analysis of adolescents, pointing out how much it is extended and enlarged at the beginning of the treatment and how it concentrates on the analytic pair afterwards. The technique is also discussed, alternating interventions between what it is described as work in the transitional and the interpretative one as such. Furthermore, the paper discusses the metaphorization of the field's characters, which are initially experienced in their concreteness(AU)


En este trabajo se estudian las vicisitudes de la constitución del campo analítico en el análisis de adolescentes, abordándose cómo dicho campo se encuentra extendido, ampliado, al comienzo del tratamiento, para, posteriormente, concentrarse en el vínculo analizante-analista. Se discute también la técnica, en la que se alternan las intervenciones entre lo que se describe como trabajo en lo transicional y en lo interpretativo propiamente dicho. Asimismo se discute la metaforización de los personajes del campo, inicialmente vividos en su concreción(AU)


Sujets)
Humains , Adolescent , Psychothérapie analytique
8.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 35(1): 12-23, 2013. tab
Article Dans Anglais | LILACS | ID: lil-676009

Résumé

Determining the indications and contraindications for psychoanalytic treatment seems crucial to achieve therapeutic success and improve treatment effectiveness. In reviewing the classic literature on the topic, aspects such as age, diagnosis, motivation for treatment, present moment in life, ability to gain insight, psychic suffering when seeking treatment, defensive behaviors, and frustration tolerance are clearly analyzed by therapists/analysts when indicating psychoanalytic treatments. However, traditionally, most criteria underlying such indications date back to a time when the therapeutic relationship was viewed merely as a therapist treating a patient, with no regard to the therapeutic relationship itself. The goal of this article was to critically review the relevance and current adequacy of indications for psychoanalytic treatment, in view of advancements in knowledge on the analytic field. Considering cases that do not evolve as expected according to the indications, patients who are better suited to certain therapists, and therapist-patient pairs that modify their interaction over the course of treatment, the main question remains on how to identify the necessary elements in evaluating a candidate patient for psychoanalytic treatment, as well as the significant elements of therapeutic action


Determinar critérios de indicação e contraindicação para tratamentos psicanalíticos parece um ponto técnico crucial para a obtenção de sucesso terapêutico e a elevação de seus índices de efetividade. Na revisão da literatura clássica sobre o tema, percebe-se que a idade, o diagnóstico do paciente, a motivação para tratamento, o momento de vida, a capacidade de insight, o sofrimento psíquico apresentado no momento da busca de tratamento, o estilo defensivo e a tolerância à frustração são alguns dos pontos analisados pelos terapeutas/analistas para indicar tratamentos psicanalíticos. Contudo, classicamente, tais indicações provêm de um período em que a relação terapêutica era vista meramente como um terapeuta atendendo um paciente, sem levar em conta a relação terapêutica propriamente dita. O objetivo deste artigo foi revisar criticamente a relevância e pertinência atual das indicações para tratamento psicanalítico, tendo em vista a evolução dos conhecimentos sobre o campo analítico. Considerando casos que não evoluem da maneira esperada segundo as indicações, pacientes que se adaptam melhor a determinados terapeutas e duplas que modificam sua interação ao longo do tempo de tratamento, a principal questão continua sendo como identificar quais seriam os elementos necessários na avaliação de um paciente candidato a tratamento psicanalítico, bem como os elementos significativos da ação terapêutica


Sujets)
Humains , Psychanalyse , Techniques et procédures diagnostiques , Psychanalyse/méthodes , Psychothérapie analytique/méthodes
9.
Rev. psicanal ; 20(2): 461-464, ago.2013.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-783234

Résumé

O texto traz o livro Os autonautas da cosmopista, um relato minucioso e criativo de Julio Cortázar e sua mulher Carol Dunlop a respeito de uma viagem atemporal feita em 1982. Durante um mês ambos percorreram os 776 km que separam Paris de Marselha – percurso que poderia ser feito em apenas um dia – observando e descrevendo, fotografando e desenhando o que viam e sentiam, com muito humor e sensibilidade. A autora traça um paralelo da viagem com o processo psicanalítico, que necessita de um tempo próprio e intimidade para ser bem sucedido...


The text describes the book Autonauts of the cosmoroute, a thorough and creative report by Julio Cortázar and his wife Carol Dunlop on a timeless journey taken in 1982. During a month they both covered the 776 km between Paris and Marseilles - what could be done in one day alone – observing and describing, taking pictures and drawing what they saw and felt, with humor and sensibility. The author draws a parallel between the journey and the analytic process, which needs its own time and intimacy to succeed...


El texto trae el libro Los autonautas de la cosmopista, un relato minucioso y creativo de Julio Cortázar y su mujer Carol Dunlop respecto a un viaje atemporal realizado en 1982. Durante un mes, ambos recurrieron los 776 km que separan París de Marsella - trayecto que se podría hacer en solamente un día – observando y describiendo, fotografiando y dibujando lo que veían y sentían, con mucho humor y sensibilidad. La autora realiza un paralelo del viaje con el proceso psicoanalítico, que necesita un tiempo propio e intimidad para que tenga éxito...


Sujets)
Humains , Pièce de théatre , Interprétation psychanalytique , Voyage/psychologie
10.
Rev. bras. psicanál ; 44(1): 51-60, 2010.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-693147

Résumé

Este artigo procura estabelecer os elementos básicos de uma clínica psicanalítica fundada na experiência de uma co-corporeidade. A noção de corporeidade é definida como um tecido material e energético, móvel e instável, movido por forças pulsionais, em sua remissão aos objetos e marcado por interferências de intensidades internas e externas, constituindo um campo de forças e protossentidos. Propõe-se que não há como expulsar a dimensão pulsional da corporeidade, tampouco o Eu e o inconsciente. Mas também não há como negar a dimensão relacional, propriamente intersubjetiva da situação analítica. Com isso, sublinha-se a necessária tensão permanente entre as dimensões intrapsíquicas e as dimensões intersubjetivas na clínica e na teorização psicanalíticas. Sublinha-se, também, a preferência pela noção de co-corporeidade com relação à de intercorporeidade, já que se entende que a ênfase não deve se situar no "entre" corporeidades, mas sim na ideia da copresença de duas corporeidades que já trazem em si o Eu e o outro.


Este artículo busca establecer los elementos básicos de una clínica psicoanalítica fundada en la experiencia de una co-corporeidad. La noción de corporeidades definida como un tejido material y energético, móvil e inestable, movido por fuerzas pulsionales, en su remisión a los objetos y marcado por interferencias de intensidades internas y externas, constituyendo un campo de fuerzas y proto-sentidos. Se propone que no hay cómo expulsar la dimensión pulsional de la corporeidad, tampoco al Yo ni al inconsciente. Pero tampoco hay cómo negar la dimensión relacional, propiamente intersubjetiva de la situación analítica. Con eso, subrayase la necesaria tensión permanente entre las dimensiones intra-psíquicas y las dimensiones intersubjetivas en la clínica y en la teorización psicoanalíticas. Subrayase, también, la preferencia por la noción de co-corporeidad con relación a la de inter-corporeidad, ya que se entiende que el énfasis no debe situarse en el "entre" corporeidades, pero sí en la idea de la co-presencia de dos corporeidades, que ya traen en si al Yo y al otro.


This paper intends to establish the basic elements of a clinical practice of psychoanalysis based on the experience of co-corporeality. The notion of corporeality is defined as a material and energetic fabric, both mobile and unstable; it is moved by driving forces, with its remission to the objects and marked by interference of internal and external intensities, constituting a field of forces and proto-meanings. It is proposed that the driving dimension cannot be expelled from corporeality, nor can the ego and the unconscious. However, the relational dimension (the proper intersubjective dimension of the analytical situation) cannot be denied either. Thus, the necessary permanent tension between intersubjective and intrapsychic dimensions is emphasized in clinical and theoretical psychoanalysis. A preference for cocorporeality over intercorporeality is also stressed, because the emphasis should not be placed on the idea of "between" corporealities, but on the idea of the co-presence of two corporealities, which carry within themselves the ego and the other.


Sujets)
Psychanalyse
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche