RÉSUMÉ
Abstract The flexed elbow is a standardization position on the handgrip strength test, however the literature shows divergence in the values obtained from extended elbow. The aim of this study was to verify if there is such difference in people with Parkinson's disease. Cross-sectional study. Thirty-one elderly individuals with clinical diagnosis of Parkinson's disease, performed 2 handgrip tests, first with extended elbow and second with flexed elbow, with 48 hours of interval. There was not significantly different between positions for handgrip strength (p > 0.05). As well as, the effect size was insignificant (d < 0.19). The main results indicate there was no significant difference between the flexed and the extended protocol, the effect size was negative and very small, it shows there is no clinical effect. Since, there are no difference between elbow positions, The American Society of Hand Therapists standardized position is recommended for testing of handgrip strength.
Resumo O cotovelo flexionado é uma posição padronizada no teste de força de preensão manual, no entanto, a literatura mostra divergências nos valores obtidos com o cotovelo estendido. O objetivo deste estudo foi verificar se existe tal diferença em pessoas com a doença de Parkinson. Estudo transversal. Trinta e um idosos com diagnóstico clínico da doença de Parkinson realizaram 2 testes de preensão manual, o primeiro com o cotovelo estendido e o segundo com o cotovelo flexionado, com intervalo de 48 horas. Não houve diferença significativa entre as posições para a força de preensão manual (p > 0,05). Além disso, o tamanho do efeito foi insignificante (d < 0,19). Os principais resultados indicam que não houve diferença significativa entre o protocolo flexionado e o estendido, o tamanho do efeito foi negativo e muito pequeno, o que mostra que não há efeito clínico. Portanto, não há diferença entre as posições do cotovelo, recomenda-se a posição padronizada da Sociedade Americana de Terapeutas de Mão para o teste de força de preensão manual.
RÉSUMÉ
Objective: To verify the development of fatigue and sex-influence on the handgrip during dynamic contractions in typical children. Methods: Cross-section study. Fifty-eight children, distributed into two groups according to sex (30 boys), aged 8 to 12 years, of both sexes, performed successive dynamic contractions with a bulb dynamometer until they reached maximum perceived effort. The values from the first, the last contractions of the fatigue test, and the measure after 30-s of the last contraction (recovery contraction) were recorded and compared using the linear regression model with mixed effects. T-Student test was used to compare the perceived effort scores and time-to-fatigue between groups. Results: The handgrip values significantly decreased, and perceived effort scores significantly increased in the final measure in relation to the initial measure of the fatigue test. After the fatigue handgrip test, 30-sec of recovery was insufficient to restore the baseline handgrip values. There were no differences between the female and male groups for all variables. Conclusion: The handgrip fatigue test using dynamic contractions showed it efficiently induces motor and perceived fatigue in children, without differences between sexes.
Objetivo: Verificar o desenvolvimento da fadiga e a influência do sexo na preensão manual durante contrações dinâmicas em crianças típicas. Métodos: Estudo transversal. Cinquenta e oito crianças, distribuídas em dois grupos de acordo com o sexo (30 meninos), com idades entre 8 e 12 anos, de ambos os sexos, realizaram sucessivas contrações dinâmicas com um dinamômetro de bulbo até atingirem o esforço máximo percebido. Os valores da primeira, da última contração do teste de fadiga e da medida após 30 segundos da última contração (contração de recuperação) foram registrados e comparados usando o modelo de regressão linear com efeitos mistos. O teste T-Student foi usado para comparar os escores de esforço percebido e o tempo até a fadiga entre os grupos. Resultados: Os valores de preensão palmar e os escores de esforço percebido diminuíram significativamente durante o teste de fadiga. Não houve diferenças entre os grupos para todas as variáveis. Conclusão: O teste de fadiga de preensão palmar utilizando contrações dinâmicas mostrou-se eficaz na indução da fadiga motora e percebida em crianças, sem diferenças entre os sexos.
RÉSUMÉ
INTRODUÇÃO: A atividade de preensão é uma ação diária essencial em casa e no local de trabalho, onde muitas vezes é necessário levantar e segurar cargas com uma preensão relativamente estática usando contração isométrica. A força e resistência muscular no aspecto proximal das extremidades superiores influenciam na função da mão, e indivíduos com força e resistência reduzidas são mais propensos a desenvolver distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho. Uma boa resistência de preensão pode ser influenciada pela estabilização fornecida pelos músculos do ombro. Este estudo tem como objetivo determinar a extensão da correlação entre resistência de preensão manual e resistência muscular da escápula em jovens assintomáticos. MÉTODO: O tamanho da amostra para este estudo foi n = 62, com base em estudos anteriores. Indivíduos saudáveis, com idade entre 18 e 25 anos, de ambos os sexos, foram incluídos. Uma avaliação objetiva da resistência da preensão foi realizada usando um dinamômetro manual hidráulico, e a resistência escapular foi avaliada usando o teste muscular escapular. RESULTADOS: A análise de dados foi realizada usando o SPSS versão 20. Houve correlações positivas significativas entre as medidas de resistência escapular e a resistência de preensão palmar para ambos os lados (teste de correlação de Pearson, r = 0,612 (p < 0,001) e r = 0,524 (p < 0,001), respectivamente, para resistência de preensão da mão não dominante e dominante). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os achados preliminares deste estudo sustentam que a resistência do músculo escapular exibe uma relação com a resistência da preensão palmar, sugerindo que o treinamento de resistência escapular pode ser um complemento eficaz no processo de reabilitação das funções da extremidade superior.
INTRODUCTION: Gripping activity is an essential daily activity at home and at the workplace, where lifting and holding loads with a relatively static grip using isometric contraction is often required. Muscle strength and endurance in the proximal aspect of the upper extremities influence hand function, and individuals with reduced strength and endurance are more prone to developing work-related musculoskeletal disorders. Good grip endurance might be influenced by the stabilization provided by shoulder muscles. This study aims to determine the correlation between hand grip endurance and scapula muscle endurance among young asymptomatic individuals. METHOD: The sample size for this study is n = 62, based on previous studies. Healthy individuals of both genders, aged between 18 and 25 years, were included. An objective assessment of grip endurance was performed using a hydraulic hand dynamometer, while scapular endurance was evaluated using the scapular muscle test. RESULTS: Data analysis was performed using SPSS version 20. There were significant positive correlations between scapular endurance measures and the hand grip endurance on both sides (Pearson correlation test, r = 0.612 (p < 0.001) and r = 0.524 (p < 0.001), respectively, for non-dominant and dominant hand grip endurance). FINAL CONSIDERATIONS: The preliminary findings of this study support the notion that scapular muscle endurance is related to hand grip endurance, suggesting that scapular endurance training may be an effective adjunct in the rehabilitation process for upper extremity functions.
Sujet(s)
Endurance physique , Force de la main , Dynamomètre pour la mesure de la force musculaireRÉSUMÉ
ABSTRACT Muscle strength is an essential part of the functional assessment of health professionals to select and analyze the effects of clinical interventions. This study aimed to determine the influence of gender and age on isometric strength of hip and knee muscle groups. A total of 127 subjects (50.4% men), aged from 20 to 49 years (stratified into three groups: 20-29 years; 30-39 years; and 40-49 years) participated in this study. A hand-held dynamometer was used to measure isometric normalized torque of the hip abductors, hip external rotators, knee extensors, and knee flexors muscles. Regressions and a two-way analysis of variance were used to identify the influence of age and gender on torque of each muscle group. Age and gender were included in the regression model for all groups. Generally, men aged 20-29 and 30-39 were stronger than age-paired women. For participants aged 40-49, torque was similar for men and women for all muscle groups. There was no difference among age groups for women. Generally, young men were stronger than older men. The association between age and gender in hip and knee strength was proved and liable of subgroup stratification after measurements with a hand-held isometric dynamometer.
RESUMEN La fuerza muscular es un componente básico de la evaluación funcional de los profesionales de la salud para seleccionar y analizar los efectos de las intervenciones clínicas. El objetivo de este estudio fue determinar la influencia del sexo y de la edad en las mediciones de fuerza isométrica de los grupos musculares de la cadera y la rodilla. En el estudio participaron 127 sujetos (50,4% hombres), de entre 20 y 49 años de edad (estratificados en grupos: 20 a 29 años; 30 a 39 años; y 40 a 49 años). El torque isométrico normalizado de los abductores y rotadores externos de la cadera y de los extensores y flexores de la rodilla se midió con un dinamómetro manual. Se utilizaron regresiones y el análisis de varianza (Anova) para identificar la influencia de la edad y el sexo en el torque. Tanto la edad como el sexo se incluyeron en el modelo para todos los grupos musculares. En general, los hombres de entre 20 y 29 años y los de 30 a 39 mostraron tener más fuerza que las mujeres del mismo grupo de edad. Para los participantes de 40 a 49 años, el torque fue similar entre hombres y mujeres para todos los grupos musculares. No hubo diferencias entre los grupos de edad en el grupo de mujeres. En general, los hombres más jóvenes demostraron ser más fuertes que los hombres de mediana edad. La relación entre la edad y el sexo en la fuerza muscular de la cadera y la rodilla se probó y demostró ser susceptible a la estratificación después de las mediciones realizadas con el dinamómetro manual.
RESUMO A força muscular é um componente essencial da avaliação funcional de profissionais da saúde para selecionar e analisar efeitos de intervenções clínicas. O objetivo do estudo foi determinar a influência do sexo e da idade sobre medidas de força isométrica de grupos musculares do quadril e do joelho. Participaram da pesquisa 127 sujeitos (50,4% homens), com idade de 20 a 49 anos (estratificados em grupos: 20 a 29 anos; 30 a 39 anos; e 40 a 49 anos). O torque isométrico normalizado de abdutores e rotadores externos de quadril e extensores e flexores de joelho foi medido com dinamômetro manual. Regressões e uma análise de variância (Anova) foram usados para identificar a influência da idade e do sexo sobre o torque. Tanto idade quanto sexo foram incluídos no modelo para todos os grupos musculares. Em geral, homens de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos demonstraram mais força do que mulheres da mesma faixa etária. Para participantes de 40 a 49 anos, o torque foi similar entre homens e mulheres para todos os grupos musculares. Não houve diferença entre as faixas etárias no grupo de mulheres. Em geral, homens mais jovens se mostraram mais fortes do que homens mais velhos. A relação entre idade e sexo na força muscular do quadril e do joelho foi provada e se mostrou passível de estratificação após as medições feitas com o dinamômetro manual.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: To determine the Intraclass Correlation Coefficient (ICC), Standard Error of Measurement (SEM), Minimum Detectable Change (MDC), and the Minimum Clinically Important Difference (MCID) of the isometric measurements of muscle strength of trunk extension and of flexion and knee extension at maximum contraction in healthy, paraplegic, and amputee individuals, by using an isometric dynamometer with a belt for stabilization. Methods: An observational cross-sectional study was carried out to assess the reliability of a portable isometric dynamometer in the trunk extension and flexion and knee extension movements of each group. Results: In all measurements, ICC ranged from 0.66 to 0.99, SEM from 0.11 to 3.73 kgf, and MDC from 0.30 to 10.3 kgf. The MCID of the movements ranged from 3.1 to 4.9 kgf in the amputee group and from 2.2 to 3.66 kgf in the paraplegic group. Conclusion: The manual dynamometer demonstrated good intra-examiner reliability, presenting moderate and excellent ICC results. Thus, this device is a reliable resource to measure muscle strength in amputees and paraplegics. Level of Evidence II, Cross-Sectional Study.
RESUMO Objetivo: Determinar o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), o erro padrão da medida (EPM), a mínima mudança detectável (MMD) e a mínima mudança clinicamente importante (MMCI) das medidas isométricas de força muscular da extensão de tronco e da flexão e extensão de joelho em contração máxima de indivíduos saudáveis, paraplégicos e amputados, usando um dinamômetro isométrico com cinto para estabilização. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal para avaliar a confiabilidade de um dinamômetro portátil isométrico nos movimentos de extensão de tronco e de flexão e extensão de joelho de cada grupo Resultados: Em todas as medidas o CCI apresentou uma variação de 0,66 a 0,99, o EPM de 0,11 a 3,73 kgf e a MMD de 0,30 a 10,3 kgf. A MMCI dos movimentos variou de 3,1 a 4,9 kgf no grupo de amputados e de 2,2 a 3,66 kgf no grupo de paraplégicos. Conclusão: O dinamômetro manual demonstrou boa confiabilidade intraexaminador, com variação de CCI de moderada à excelente, apresentando-se como um recurso confiável para mensurar força muscular de amputados e paraplégicos. Nível de Evidência II, Estudo Observacional Transversal.
RÉSUMÉ
Os desequilíbrios musculares e funcionais são analisados na tentativa de prevenir lesões e melhorar os desempenhos de atletas. Objetivo: Analisar o desempenho muscular de extensores e flexores de joelho e o desempenho funcional dos membros inferiores de atletas de voleibol. Métodos: Quinze atletas da categoria sub-16 de voleibol feminino da Universidade de Caxias do Sul foram avaliadas. Para análise do desempenho muscular, as variáveis pico de torque de extensores e flexores de joelho, e razão convencional de extensores/flexores, foi utilizado o dinamômetro isocinético. Já para a análise funcional dos membros inferiores, foram utilizados os testes Hop tests e Y balance test (YBT). Resultados: Na comparação entre membro dominante (MD) e não dominante (MND), não houve diferenças estatisticamente significativas na análise do pico de torque; já na razão flexores/extensores foi encontrada diferença significativa apenas à 240°/s. Entretanto, os valores médios da razão flexores/extensores encontrarem-se abaixo dos valores sugeridos pela literatura. As avaliações funcionais também não mostraram assimetrias entre os membros; no entanto, a pontuação composta do YBT apresentou-se abaixo dos valores normativos. Conclusão: A excelente simetria entre os membros pode ser justificada pela especificidade do esporte, pois os gestos esportivos do voleibol apresentam carácter simétrico durante as exigências físicas dos membros inferiores. No entanto, os baixos valores da razão flexores/extensores e da pontuação composta do YBT talvez não estejam diretamente relacionados a um risco maior de lesões já que os valores de referência utilizados são de atletas adultos.
Muscle and functional imbalances are analyzed in order to try prevent injuries and improve athletes' performance. Objective: To analyze knee's muscular performance of the knee extensors and flexors and lower limbs' functional performance of volleyball athletes. Methods: Fifteen female volleyball, athletes under the age of 16 from the University of Caxias do Sul, were analyzed. For analysis of muscle performance, the variables peak torque of knee extensors and flexors, and conventional flexor/extensor ratio, the isokinetic dynamometer was used. For the functional analysis of the lower limbs, the Hop tests and Y balance test (YBT) were used. Results: In the comparison between dominant (MD) and non-dominant (MND) limbs, there were no statistically significant differences in the analysis of peak torque; and in the flexor/extensor ratio analyzes, just one significant difference was found at 240°/s. However, the mean values of flexor/extensor ratio are below to the values suggested by the literature. Functional assessments also did not show asymmetries between members; however, the YBT composite score was below to the normative values. Conclusion: The excellent symmetry between the members can be justified by the sport's specificity, as the volleyball's gestures have a symmetrical character during the physical demands of the lower limbs. However, the low values of the flexor/extensor ratio and the YBT composite score may not be directly related to an increased risk of injuries since the reference values used are for adult athletes.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Introduction Progressive strength training can help athletes improve their strength levels quickly and safely. By controlling the frequency and amplitude of vibrations, muscles can produce unconscious and voluntary contractions that help prevent diseases such as osteoporosis. Objective To explore the change in sports performance caused by progressive upper limb muscle strength training in table tennis players. Methods 12 table tennis players with a minimum experience of 5 years were randomly divided into experimental and control groups. The control performed traditional strength training methods while the experimental group used the progressive directed strength training method developed by the research team for nine weeks. Tests were performed on ISOMED 2000 equipment at the conditions of 60°/s and 450°/s. Results Circumference, muscle strength, and relative upper limb strength increased. In addition, a difference in the rate of the maximum elbow flexion moment of the athletes in the experimental group in the 60°/s test conditions was observed. At 450°/s, the maximum flexion and extension elbow moment showed a significant difference (P<0.05). Conclusion The progressive strength training method significantly affects the athletes' maximum elbow flexion moment and maximum elbow extension moment than traditional strength training methods. Muscle strength progress was noted mainly in the elbow and wrist joints, with less intensity in the shoulders. Evidence Level II; Therapeutic Studies - Investigating the results.
RESUMO Introdução O treinamento progressivo da força pode ajudar os atletas a melhorar seus níveis de força de maneira rápida e segura. Controlando a frequência e a amplitude das vibrações, os músculos podem produzir contrações inconscientes e voluntárias que ajudam a prevenir doenças como a osteoporose. Objetivo Explorar a alteração no desempenho esportivo ocasionado pelo treinamento progressivo da força muscular nos membros superiores dos jogadores de tênis de mesa. Métodos 12 jogadores de tênis de mesa com experiência mínima de 5 anos foram aleatoriamente divididos em grupos experimental e controle. O controle efetuou métodos tradicionais de treinamento de força enquanto o grupo experimental utilizou o método progressivo de treinamento de força dirigida, desenvolvido pela equipe de pesquisa, por nove semanas. Os testes foram realizados no equipamento ISOMED 2000 nas condições de 60°/s e 450°/s. Resultados A circunferência, força muscular e a relativa força dos membros superiores aumentaram. Houve diferença na taxa do momento de flexão máxima do cotovelo dos atletas do grupo experimental nas condições de teste de 60°/s. A 450°/s, o momento máximo de flexão do cotovelo e o momento máximo de extensão do cotovelo também mostraram uma diferença significativa (P<0,05). Conclusão O método de treinamento progressivo de força afeta significativamente o momento máximo de flexão do cotovelo e o momento máximo de extensão do cotovelo dos atletas do que os métodos tradicionais de treinamento de força. O progresso da força muscular foi notado principalmente nas articulações do cotovelo e pulso, com menor intensidade nos ombros. Nível de evidência II; Estudos Terapêuticos - Investigação de Resultados.
RESUMEN Introducción El entrenamiento de fuerza progresivo puede ayudar a los atletas a mejorar sus niveles de fuerza de forma rápida y segura. Al controlar la frecuencia y la amplitud de las vibraciones, los músculos pueden producir contracciones inconscientes y voluntarias que ayudan a prevenir enfermedades como la osteoporosis. Objetivo Explorar el cambio en el rendimiento deportivo provocado por el entrenamiento progresivo de la fuerza muscular en las extremidades superiores de los jugadores de tenis de mesa. Métodos 12 jugadores de tenis de mesa con una experiencia mínima de 5 años fueron divididos aleatoriamente en grupos experimental y de control. El grupo de control realizó métodos de entrenamiento de fuerza tradicionales, mientras que el grupo experimental utilizó el método de entrenamiento de fuerza dirigido progresivo desarrollado por el equipo de investigación durante nueve semanas. Las pruebas se realizaron en el equipo ISOMED 2000 en las condiciones de 60°/s y 450°/s. Resultados La circunferencia, la fuerza muscular y la fuerza relativa de los miembros superiores aumentaron. Hubo una diferencia en la velocidad del momento de flexión máxima del codo de los atletas del grupo experimental en las condiciones de prueba de 60°/s. A 450°/s, el momento máximo de flexión del codo y el momento máximo de extensión del codo también mostraron una diferencia significativa (P<0,05). Conclusión El método de entrenamiento de fuerza progresivo afecta significativamente al momento de flexión máxima del codo de los atletas y al momento de extensión máxima del codo que los métodos tradicionales de entrenamiento de fuerza. El progreso de la fuerza muscular se observó principalmente en las articulaciones del codo y la muñeca, con menor intensidad en los hombros. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de resultados.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: To compare the clinical outcomes between patients with moderate and severe slipped capital femoral epiphysis (SCFE) treated with osteotomy at the base of neck and osteoplasty and with healthy individuals. Methods: Comparative cohort with 12 patients (14 hips) with moderate and severe SCFE who underwent osteotomy at the base of neck and osteoplasty between 2007 and 2014. The mean age at surgery was 13.3 ± 2.5 years and the mean follow-up was 3.8 ± 2.2 years. We assessed the level of hip pain by the visual analog scale (VAS) and anterior impingement test (AIT); the level of function using the Harris Hip Score (HHS) and 12-Item Short Form Health Survey (SF-12), the range of motion (ROM) by goniometry and Drehmann sign, and the hip muscular strength by isokinetic and Trendelenburg sign. Results: The level of pain was slightly higher in the SCFE cohort compared with healthy hips (VAS, 0.8 ± 1.4 vs 0 ± 0, 0.007; AIT, 14% vs 0%, p = 0.06; respectively). No differences were observed between the SCFE and control cohort for the functional scores (HHS, 94 ± 7 vs 100 ± 1, p = 0.135); except for ROM, with increased internal rotation (37.3º ± 9.4º vs 28.7º ± 8.2º, p < 0.001), and strength, with decreased abduction torque (75.5 ± 36.9 Nm/Kg vs 88.5 ± 27.6 Nm/Kg, p = 0.045) in the SCFE cohort. Conclusion: The osteotomy at the base of neck and the osteoplasty restored the hip motion and muscle strength, except for the abductor strength, to near normal levels, representing a viable option for the treatment of moderate and severe SCFE. Level of Evidence III, Ambidirectional Cohort Study.
RESUMO Objetivo: Comparar resultados clínicos de pacientes com escorregamento epifisário proximal do fêmur (EEPF) moderado e grave tratados com osteotomia basocervical e cervicoplastia com indivíduos saudáveis. Métodos: Coorte comparativa com 12 voluntários saudáveis e 12 pacientes (14 quadris) com EEPF moderado e grave submetidos à osteotomia basocervical e cervicoplastia entre 2007 e 2014. A média de idade na cirurgia foi de 13,3 ± 2,5 anos e o seguimento médio de 3,8 ± 2,2 anos. Avaliou-se nível de dor no quadril utilizando a escala visual analógica (EVA) e o teste de impacto anterior (TIA); nível de função usando o Harris Hip Score (HHS) e o 12-Item Short Form Health Survey (SF-12); amplitude de movimento (ADM) com goniometria e sinal de Drehmann; e força muscular do quadril com dinamômetro isocinético e sinal de Trendelenburg. Resultados: O nível de dor foi ligeiramente maior na coorte de EEPF comparado a quadris saudáveis (EVA, 0,8 ± 1,4 vs 0 ± 0, 0,007; TIA, 14% vs 0%, p = 0,06; respectivamente). Não foram observadas diferenças entre os grupos EEPF e controle para os escores funcionais (HHS, 94 ± 7 vs 100 ± 1, p = 0,135), exceto para ADM, com aumento da rotação interna (37,3º ± 9,4º vs 28,7º ± 8,2º, p < 0,001), e força, com diminuição do torque de abdução (75,5 ± 36,9 Nm/Kg vs 88,5 ± 27,6 Nm/Kg, p = 0,045), para o grupo EEPF. Conclusão: A osteotomia basocervical e a cervicoplastia restauraram o movimento do quadril e a força muscular, com exceção da força abdutora, a níveis próximos do normal, representando uma opção viável para o tratamento de EEPF moderado e grave. Nível de Evidência III, Estudo de Coorte Ambidirecional.
RÉSUMÉ
The objective of this study was to carry out a comparative analysis between handgrip strength and mobility in the quality of life (QOL) of older adults living in long-term care facilities. Methods: This was a cross sectional study conducted in Belo Horizonte, Brazil, comprised of a sample population of 127 older adults. Measurements included the World Health Organization Quality of Life-OLD (WHOQOL-BREF) questionnaire, assessment of the handgrip strength by hand dyna- mometer and mobility by Timed Up and Go (TUG). An analysis of variance (ANOVA) was performed to compare the mean values of the WHOQOL-BREF, global and domains, in each stratum of the hand grip strength and mobility values. Our results showed that handgrip dynamometer strength was associated with higher perception of the global WHOQOL-BREF score and two WHOQOL-BREF domains environment (p<0.028) and physical health (p<0.002), that is, the highest QOL values were seen in those older adults with greater handgrip strength. However, no significant association between TUG score and any quality of life domains was found. It can be inferred that handgrip strength seems to influence the quality of life of institutionalized older adults and healthcare providers in LTCs should account for when designing interventions.(AU)
O objetivo desse estudo foi realizar uma análise comparativa entre a força de preensão manual e a mobilidade na qualidade de vida de idosos residentes em Instituições de longa permanência. Este foi um estudo transversal conduzido no município de Belo Hori- zonte, Brasil, envolvendo uma amostra de 127 idosos institucionalizados. As medidas incluíram os questionários de Qualidade de Vida propostos pela Organização Mundial de Saúde (WHOQOL- BREF), avaliação da força de preensão manual pelo dinamômetro manual e a mobilidade pelo Timed Up and Go (TUG). Foi realizada uma análise de variância (ANOVA) para comparar os valores médios do WHOQOL BREF, total e por domínio, em cada estrato dos valores da força de preensão manual e de mobilidade. Os resultados mostraram que foram observados diferenças significativas nos escore global do WHOQOL BREF e nos domínios meio ambiente (p<0.028) e físico (p<0.002) entre os estratos da força de preensão manual, ou seja, os maiores valores da QV foram vistos naqueles idosos com maior força de preensão. Por outro lado, não houve diferença nas médias do WHOQOL, total e por domínio, em nenhum dos estratos do TUG. Pode-se inferir que a força de preensão parece influenciar na qualidade de vida em idosos institucionalizados, devendo, pois, aos gestores das instituições de longa permanência levar em consideração essa informação ao propor intervenções para essa população.(AU)
Sujet(s)
Qualité de vie , Sujet âgé , Dynamomètre pour la mesure de la force musculaireRÉSUMÉ
The presence of severe dynamic knee valgus in asymptomatic women may be a factor related to future complaints of pain in this joint. The aim of this study is to correlate the strength levels of hip and trunk stabilizer muscles with knee valgus angles, pelvic and trunk tilt in asymptomatic young women. 22 young women with no history of lower limb pain or injury participated in this study. In the first visit to the laboratory, the volunteers performed anamnesis, kinematic evaluation of the dynamic knee valgus angle, pelvic and trunk tilt. Afterwards, familiarization with muscle strength tests was made. On the second day, the evaluation of the maximal isometric muscle strength of the hip stabilizer muscles (lateral rotators, hip abductors and extensors) and trunk extensors was performed, using a hand dynamometer. For analysis of muscle strength data, the joint torque peak was used and, in relation to the kinematic data, the knee projection angles in the frontal plane, pelvis and trunk tilt, through the Kinovea software. Pearson's Correlation test showed no relationship between the hip and trunk muscle torque and the kinematic angles during the frontal and lateral step down. The muscle torque of the hip stabilizers and trunk extensors are not related to the movement pattern of the volunteers during the step down.(AU)
O valgo dinâmico de joelho em mulheres assintomáticas pode ser um fator de risco relacionado com queixas futuras de dor nessa articulação. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre torque articular da musculatura estabilizadora do quadril e tronco com a cinemática do teste step down em mulheres jovens assintomáticas. Participaram deste estudo 22 mulheres, com idade média de 22,5 anos (±2,06), sem histórico de dor ou lesão em membros inferiores. Na primeira visita ao laboratório, as voluntárias realizaram anamnese, avaliação cinemática durante o teste step down frontal e lateral. No segundo dia, foi realizada a avalia ção do torque articular isométrico máximo de rotação lateral, abdução e extensão do quadril e extensão de tronco, utilizando um dinamometro manual. Para análise dos dados, foi utilizado o pico de torque articular dos movimentos avaliados e em relação aos dados cinemáticos, foi calculado os ângulos de projeção de joelho no plano frontal, inclinação da pelve e tronco, por meio do software Kinovea. O teste de Correlação de Pearson não mostrou relação entre o torque muscular de quadril e tronco com os ângulos cinemáticos durante o step down frontal e lateral. Portanto, concluímos que o torque muscular máximo dos estabilizadores lombo pélvicos não estão correlacionados com o padrão de movimento cinemático durante o teste step down.(AU)
Sujet(s)
Humains , Femelle , Jeune adulte , Femmes , Phénomènes biomécaniques , Techniques de physiothérapie , Dynamomètre pour la mesure de la force musculaire , Jeune adulte , Genou , Douleur , Rotation , Plaies et blessures , Moment de torsion , Force musculaire , Articulations , Recueil de l'anamnèse , Mouvement , MusclesRÉSUMÉ
Fibromyalgia (FM) is a disease characterized by generalized and chronic musculoskeletal pain. It is common, the presence of other symptoms such as fatigue, depression, sleep disorders, leading patients to adopt a sedentary lifestyle. Objective: Verify the muscular and respiratory strength of women with FM. Method: Is a cross-sectional study that evaluated 41 women with clinical diagnosis of FM. We analyzed handgrip strength (HS), the strength of the lower limbs, and respiratory muscle endurance using the spirometric maneuver. Results: Patients with FM had a significant reduction in HS, both in the dominant and non-dominant upper limb. Furthermore, peripheral muscle strength in the lower limbs was reduced because on average, participants exceeded the normative five-repetition sit-to-stand test times stipulated for the age groups. Approximately two-thirds of the sample had maximal voluntary ventilation values below the lower limit of normality. We detected inverse and moderate correlation between peripheral muscle strength and HS of non-dominant upper limb (r= −0.472; p= 0.002) and inverse and weak correlation with the HS of dominant upper limb (r= −0.374; p= 0.016); weak correlations between respiratory muscle endurance and HS of dominant upper limb (r= 0.299; p= 0.058), HS of non-dominant upper limb (r= −0.317; p= 0.043), and peripheral muscle strength (r= −0.372, p= 0.017); and strong correlation between HS of dominant upper limb and non-dominant upper limb (r= 0.899; p<0.001). Conclusion: Women with FM present with reduced muscle strength in the upper and lower limbs, as well as lower respiratory muscle resistance.
A Fibromialgia (FM) é uma doença caracterizada por dor musculoesquelética generalizada e crônica. É comum a presença de outros sintomas como fadiga, depressão, distúrbios do sono, levando os pacientes a adotarem um estilo de vida sedentário. Objetivo: Verificar a força muscular e respiratória de mulheres com FM. Método: Estudo transversal que avaliou 41 mulheres com FM. Analisamos a força de preensão manual (FPM), a força de membros inferiores e a resistência dos músculos respiratórios por meio da manobra espirométrica. Resultados: Pacientes com FM tiveram redução significativa da FPM, tanto no membro superior dominante quanto não dominante. A força muscular periférica dos membros inferiores foi reduzida porque, em média, os participantes excederam tempos normativos do teste de levantar e sentar estipulados para as faixas etárias. Aproximadamente dois terços da amostra apresentavam valores máximos de ventilação voluntária abaixo do limite inferior da normalidade. Detectamos correlação inversa e moderada entre força muscular periférica e FPM do membro superior não dominante (r= −0,472; p= 0,002) e correlação inversa e fraca com a FPM do membro superior dominante (r= −0,374; p= 0,016); correlações fracas entre resistência muscular respiratória e FPM do membro superior dominante (r= 0,299; p= 0,058), FPM do membro superior não dominante (r= -0,317; p= 0,043) e força muscular periférica (r= -0,372, p= 0,017); e forte correlação entre FPM de membro superior dominante e membro superior não dominante (r= 0,899; p<0,001). Conclusão: Mulheres com FM apresentam redução da força muscular de membros superiores e inferiores, bem como da resistência dos músculos respiratórios inferiores.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Introduction The upper limbs are segments of the human body responsible for primary activities of daily life, and the muscles are essential structures for performing these activities. There have been few studies on intra- and inter-examiner reliability of the hand-held dynamometer (HHD) in healthy subjects, and none have been published that compare dynamometric evaluation methods in the main muscles in this segment. Objective Evaluate intra-examiner and inter-examiner assessment reliability of the hand-held dynamometry of upper limb muscles in healthy individuals, as well as comparing the assessment reliability between fixed and non-fixed methods. Methods Healthy subjects aged over 18 years were recruited for the study. The isometric contraction for ten muscle groups of the dominant upper limb was tested. For the fixed method, we used a system of suction cups, connected to the HHD by an inelastic belt. For the non-fixed method, the examiner supported the device by hand. The isometric contraction was sustained for three seconds. Each measurement was repeated three times, considering the highest value obtained. The reliability was calculated using the intraclass correlation coefficient (ICC). The dispersion between measurements was expressed by a Bland-Altman plot. Results The sample consisted of 25 volunteers, all right-handed. The intra-examiner ICC was 0.89-0.99 for the non-fixed method, and 0.43 to 0.85 for the fixed method. Inter-examiner reliability showed equivalent behavior. This study showed that evaluation of upper limb muscle strength using an isometric dynamometer has excellent intra-examiner and inter-examiner reliability. The supine position was chosen due to the need to propose a feasible protocol for clinical practice that could be replicated for the majority of publics and in different environments. The non-fixed method showed better reliability overall, demonstrating the feasibility of this tool without the need for adaptations, additional devices, or increased operating costs for this evaluation. Conclusion Comparison between the fixed and non-fixed HHD methods demonstrated superiority of the non-fixed method in terms of reliability. Level of evidence II; Investigation of a diagnostic exam - Development of diagnostic criteria with consecutive patients.
RESUMO Introdução Os membros superiores são segmentos do corpo humano responsáveis por atividades primordiais do nosso cotidiano, e os músculos são estruturas imprescindíveis para isso. Ainda são escassos na literatura os estudos sobre a confiabilidade intra e interexaminadores da dinamometria Hand-Held em indivíduos saudáveis, sendo inédita a comparação entre os métodos de avaliação da dinamometria nos principais músculos desse segmento. Objetivo Avaliar a confiabilidade da avaliação intraexaminador e interexaminador da dinamometria manual de músculos do membro superior em indivíduos saudáveis, bem como comparar a confiabilidade da avaliação entre métodos fixos e não fixos. Métodos Foram recrutados indivíduos saudáveis, maiores de 18 anos. A contração isométrica para dez grupos musculares do membro superior dominante foi testada. Para o método fixado, foi empregado um sistema de ventosas conectado ao Dinamomêtro Hand-Held (DHH) por um cinto inelástico. No método não fixado, o examinador apoiou o aparelho com a mão. A contração isométrica foi sustentada por três segundos. Cada medida foi repetida três vezes, considerando o maior valor obtido. A confiabilidade foi calculada através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI). A dispersão entre as medidas foi expressa pelo diagrama de Bland-Altman. Resultados A amostra foi composta por 25 voluntários, todos destros. O coeficiente de correlação intraclasse (CCI) dos intraexaminadores para método não fixado foi de 0,89 a 0,99 e, para o método fixado, situou-se entre 0,43 e 0,85. A confiabilidade interexaminadores teve comportamento equivalente. O presente estudo demonstrou que a avaliação da força dos músculos dos MMSS com dinamômetro isométrico apresenta excelente confiabilidade tanto intra como interexaminadores. A escolha do posicionamento em supino vem da necessidade de propor um protocolo factível na prática clínica, replicável para a maioria dos públicos e em ambientes diversos. O fato de o método não fixado demonstrar maior confiabilidade, em geral, expõe a viabilidade do uso dessa ferramenta sem necessidade de adaptações, dispositivos adicionais ou aumento do custo operacional nessa avaliação. Conclusão A comparação entre os métodos fixados e os não fixados da dinamometria Hand-Held demonstrou superioridade do método não fixado quanto à confiabilidade. Nível de evidência II; Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico - Desenvolvimento de critérios diagnósticos com pacientes consecutivos.
RESUMEN Introducción Los miembros superiores son segmentos del cuerpo humano responsables de las actividades primordiales de nuestro cotidiano, y los músculos son estructuras imprescindibles para eso. Aún son escasos los estudios sobre la confiabilidad intra e interexaminadores de la dinamometría Hand-Held en individuos saludables, siendo inédita la comparación entre los métodos de evaluación de la dinamometría en los músculos principales de ese segmento. Objetivos Evaluar la confiabilidad de la evaluación intraexaminador e interexaminador de la dinamometría manual de músculos del miembro superior en individuos saludables, bien como comparar la confiabilidad der la evaluación entre métodos fijos y no fijos. Métodos Se reclutaron individuos saludables, mayores de 18 años. Se probó la contracción isométrica para diez grupos musculares del miembro superior dominante. Para el método fijado, se utilizó un sistema de ventosas, conectado al Dinamómetro Hand-Held (DHH) a través de un cinturón inelástico. En el método no fijado, el examinador apoyó el aparato con la mano. La contracción isométrica fue sustentada por tres segundos. Cada medición fue repetida tres veces, considerando el valor más alto obtenido. La confiabilidad fue calculada a través del coeficiente de correlación intraclase (CCI). La dispersión entre las mediciones se expresó por el diagrama de Bland-Altman. Resultados La muestra fue compuesta por 25 voluntarios, todos diestros. El coeficiente de correlación intraclase (CCI) de los intraexaminadores para método no fijado fue de 0,89 a 0,99 y, para el método fijado fue entre 0,43 y 0,85. La confiabilidad intraexaminadores tuvo comportamiento equivalente. El presente estudio demostró que la evaluación de la fuerza de los músculos de los MMSS con un dinamómetro isométrico presenta excelente confiabilidad tanto intra como interexaminadores. La elección del posicionamiento en supino viene de la necesidad de proponer un protocolo factible en la práctica clínica, replicable para la mayoría de los públicos y en ambientes diversos. El hecho de que el método no fijado demuestre mayor confiabilidad, en general, expone la viabilidad del uso de esa herramienta sin necesidad de adaptaciones, dispositivos adicionales o aumento del costo operacional, en esa evaluación. Conclusión La comparación entre los métodos fijados y no fijados de la dinamometría Hand-Held demostró superioridad del método no fijado cuanto a la confiabilidad. Nivel de evidencia II; Estudios diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico - Desarrollo de criterios diagnósticos con pacientes consecutivos.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Bras/physiologie , Force musculaire/physiologie , Dynamomètre pour la mesure de la force musculaire , Biais de l'observateur , Reproductibilité des résultatsRÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study aimed to identify the association between hip muscle strength and the scores from subjective functional and psychological evaluation questionnaires in patients with chronic hip pain. METHODS: Fifty-fivepatients with painful hip injuries (30 males) performed isometric peak strength tests of the abductors, extensors, and internal and external rotators of the hips with a hand-held dynamometer. The degree of functionality was measured by the Hip Outcome Score (HOS) and Lower Extremity Functional Score (LEFS), pain was estimated by the Visual Analog Scale (VAS) and kinesiophobia was calculated using the Tampa questionnaire. The Pearson correlation coefficient was used (alfa=5%) to test the associations between the muscle strength and the scores from the questionnaires. RESULTS: There were significant correlations between the strength of all four hip muscles and the HOS (r>0.29). Only the hip external rotators showed a significant correlation with pain (r=-0.30). No significant correlations were found for LEFS (r<0.24) and Tampa questionnaires (r¬0.15). CONCLUSION: The reduction in peak strength of the hip extensors, abductors and external rotators was associated with a reduction in the level of hip functionality but did not correlate with neither the level of overall functionality of the lower limbs nor the degree of kinesiophobia. Also, a reduction of hip external rotators strength was related to an increase in the intensity of pain.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo identificar a associação entre a força muscular do quadril e os escores de questionários subjetivos de avaliação funcional e psicológica em pacientes com dor crônica no quadril. MÉTODOS: Cinquenta e cinco pacientes com lesões dolorosas no quadril (30 homens) realizaram testes isométricos do pico de força de abdutores, extensores e rotadores internos e externos do quadril com um dinamômetro portátil. O grau de funcionalidade foi medido pelo Hip Outcome Score (HOS) e Lower Extremity Functional Score (LEFS), a dor foi avaliada pela escala analógica visual (EAV) e a cinesiofobia foi calculada pelo questionário de Tampa. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado (alfa=5%) para testar as associações entre a força muscular e os escores dos questionários. RESULTADOS: Houve correlações significativas entre a força de todos os quatro músculos do quadril e o HOS (r>0,29). Apenas os rotadores externos do quadril apresentaram correlação significativa com a intensidade da dor (r=-0,30). Nenhuma correlação significativa foi encontrada para LEFS (r<0,24) e questionário de Tampa (r¬0,15). CONCLUSÃO: A redução no pico de força dos extensores, abdutores e rotadores externos do quadril foi associada à redução no nível de funcionalidade do quadril, mas não se correlacionou com o nível de funcionalidade geral dos membros inferiores ou com o grau de cinesiofobia. Além disso, uma redução da força dos rotadores externos do quadril foi relacionada a aumento na intensidade da dor.
RÉSUMÉ
Objetivo: avaliar a força muscular periférica em adultos portadores de hemofilia, por meio da dinamometria manual, e verificar a diferença da força muscular de acordo com a classificação de gravidade da hemofilia. Método: Participaram da pesquisa 20 homens divididos em 2 grupos, um com hemofílicos e um controle; foi aplicada uma ficha avaliativa seguida do teste de preensão palmar. Resultados: Quando comparados os dois grupos, foi observada diferença estatística significativa nas variáveis estatura (p=0,007) e força de preensão dos lados dominante (p=0,04) e não dominante (0,002), favorecendo o grupo controle; quando comparada a força de preensão dos hemofílicos com a doença leve e grave, houve diferença significativa para o lado não dominante (p=0,01). Conclusão: Pode-se associar a diminuição de força de preensão para o grupo de hemofílicos à sua condição de doença crônica hereditária. Entretanto, como o número de participantes foi pequeno, esses resultados sugestivos, mostram a necessidade de mais estudos sobre o tema
Objective: to evaluate peripheral muscle strength in adults with hemophilia, through manual dynamometry, and to verify the difference in muscle strength according to the classification of hemophilia severity. Method: Twenty men participated in the research, divided into 2 groups, one with hemophiliacs and one control; an evaluation form was applied, followed by the handgrip test. Results: When the two groups were compared, a statistically significant difference was observed in the variables height (p=0.007) and grip strength of the dominant (p=0.04) and non-dominant (0.002) sides, favoring the control group; when comparing the grip strength of hemophiliacs with mild and severe disease, there was a significant difference for the non-dominant side (p=0.01). Conclusion: The decrease in grip strength for the group of hemophiliacs can be associated with their condition of hereditary chronic disease. However, as the number of participants was small, these suggestive results show the need for more studies on the subject.
Objetivo: El objetivo del estudio fue evaluar la fuerza muscular periférica en adultos con hemofilia, mediante dinamometría manual, y verificar la diferencia en la fuerza muscular según la clasificación de severidad de la hemofilia. Método: Participaron de la investigación 20 hombres, divididos en 2 grupos, uno con hemofílicos y otro control; Se aplicó un formulario de evaluación, seguido de la prueba de agarre. Resultados: Al comparar los dos grupos, se observó una diferencia estadísticamente significativa en las variables altura (p = 0,007) y fuerza de agarre en los lados dominantes (p = 0,04) y no dominantes (0,002), favoreciendo al grupo control; al comparar la fuerza de agarre de los hemofílicos con la enfermedad leve y grave, hubo una diferencia significativa para el lado no dominante (p = 0,01). Conclusión: La disminución de la fuerza de prensión del grupo de hemofílicos puede estar asociada a su condición de enfermedad crónica hereditaria. Sin embargo, como el número de participantes fue pequeño, estos sugerentes resultados muestran la necesidad de más estudios sobre el tema.
Sujet(s)
Humains , Hémophilie B , Force musculaire , Hémophilie A , Dynamomètre pour la mesure de la force musculaire , HémarthroseRÉSUMÉ
RESUMO A investigação das possíveis influências entre o treinamento de flexibilidade e o desempenho de força muscular pode contribuir para a compreensão do treinamento. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito de três semanas de treinamento de flexibilidade no torque e potência muscular. Dez adultos, divididos em Grupo Alongamento (GA, N=5) e Controle (GC, N=5) foram avaliados antes e após a intervenção. A intervenção foi realizada pelo GA e consistiu em um protocolo de alongamento estático passivo para os músculos posteriores da coxa, realizados em três por semana e durante três semanas. O torque e potência da extensão e flexão dos joelhos foram avaliados utilizando dinamômetro isocinético em três velocidades (60, 180 e 360º/s). A amplitude de movimento (ADM) foi avaliada pelo teste de sentar e alcançar. Houve incremento de ADM (pré: 23,0±5,6cm; pós: 30,1±6,58cm; p=0,033) do GA, mas não foram observadas diferenças entre e intra-grupos para as demais variáveis (p>0,05). Houveram correlações da ADM apenas para o torque da flexão (r=0,664; p=0,036) e potência da extensão (r=0,638; p=0,047) do joelho esquerdo a 60º/s. Conclui-se que três semanas de treinamento de flexibilidade com método estático passivo promoveu ganhos significativos de ADM, mas não possibilitou incrementos de torque e potência.
ABSTRACT Investigation about influences between stretching training and muscle strength performance can contribute to the understanding of training. The aim of the present study was to verify the effect of three weeks of stretching training on muscle torque and power. Ten adults, divided into Stretching Group (GA, N = 5) and Control Group (CG, N = 5) were evaluated pre and post intervention. The intervention was performed by GA and consisted of a passive static stretching protocol for the posterior thigh muscles, performed three times a week and during three weeks. The torque and power of the knee extension and flexion were evaluated using an isokinetic dynamometer at three speeds (60, 180 and 360º/s). Range of motion (ROM) was assessed using the sit and reach test. There was an increase in ROM (pre: 23.0 ± 5.6 cm; post: 30.1 ± 6.58 cm; p = 0.033) of GA, but there were no differences between and within groups for the other variables (p> 0.05). There were correlations of the ROM only for the flexion torque (r = 0.664; p = 0.036) and power of the extension (r = 0.638; p = 0.047) of the left knee at 60º/s. It was concluded that three weeks of static stretching training promoted significant gains in ROM, but did not allow increases in torque and power.
RÉSUMÉ
OBJECTIVE: To analyze the association between functional mobility, anthropometric and functional characteristics of older women after 12 weeks of resistance training. METHODS: This is a quasi-experimental descriptive study with a multiple linear regression analysis. A significance level of 0.05 was adopted. Forty-seven community-dwelling older women underwent 12 weeks of supervised resistance training twice a week. The dependent variable (mobility measured by the Timed Up and Go test) and the independent variables (age, body mass index, fat-free mass of the lower limbs, waist circumference, peak knee torque at 60º/s, peak knee torque at 180º/s, functional reach test, and 30-second chair stand test) were measured before and after the intervention. RESULTS: A multivariate analysis showed that age, body mass index, waist circumference, and the 30-second stand test predicted 30% (R2 = 0.30; p = 0.001; F = 5.53) of the total variance regarding an improvement in mobility after resistance training (p < 0.0001; [95% CI 0.721.20]; the effect size was considered large [0.90]) when comparing women before and after the intervention. CONCLUSIONS: Age, body mass index, waist circumference, and the 30-second stand test predicted 30% of the increase in functional mobility.
OBJETIVO: Analisar a associação entre mobilidade funcional, variáveis antropométricas e funcionais de mulheres idosas após 12 semanas de treinamento resistido. METODOLOGIA: Este é um estudo descritivo quase experimental com múltipla análise de regressão linear. Foi adotado nível de significância de 0,05. Quarenta e sete idosas residentes na comunidade foram submetidas a 12 semanas de treinamento resistido supervisionado, duas vezes por semana. A variável dependente (mobilidade mensurada pelo teste Timed Up and Go) e as variáveis independentes (idade, índice de massa corporal, massa livre de gordura dos membros inferiores, circunferência da cintura, pico de torque do joelho a 60º/s, pico de torque do joelho a 180º/s, teste de alcance funcional e teste de sentar e levantar por 30 segundo na cadeira) foram medidas antes e depois da intervenção. RESULTADOS: A análise multivariada mostrou que a idade, o índice de massa corporal, a circunferência da cintura e o teste de sentar e levantar previram 30% (R2 = 0,30; p = 0,001; F = 5,53) da variância total na melhora da mobilidade após o treinamento de resistência (p < 0,0001 [95% intervalo de confiança [CI], 0,72-1,20]; o tamanho do efeito foi considerado grande [0,90]) antes e depois da intervenção. CONCLUSÕES: Idade, índice de massa corporal, circunferência da cintura e teste de sentar e levantar predizem 30% de aumento da mobilidade funcional.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Indice de masse corporelle , Tour de taille , Entrainement d'endurance/méthodes , État fonctionnel , Modèles linéaires , Résultat thérapeutiqueRÉSUMÉ
Objetivo: Verificar a associação entre a força de preensão manual (FPM) e indicadores nutricionais em pacientes em tratamento hemodialítico do Oeste da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com pacientes adultos e idosos, cadastrados em uma unidade de hemodiálise do Oeste da Bahia. Foi aplicado questionário estruturado com questões referentes às condições sociodemográficas e realizada análise das variáveis antropométricas, de composição corporal, clínicas e bioquímicas. A FPM foi medida do lado não fistuloso com um dinamômetro hidráulico da marca SAEHAN® (Saehan corporation SH5001). A análise dos dados foi realizada com o auxílio do software Stata 13.1. Resultados: Foram avaliados 113 pacientes, com predominância do sexo masculino (60,55%) e faixa etária de 35 a 59 anos (57,52%). Foram encontradas associações positivas entre a altura e a FPM, sendo que quanto maior a altura, maior é a força (p = 0,020). O maior peso corporal após sessão de hemodiálise também se apresentou associado à maior FPM (p = 0,002). A medida da prega cutânea tricipital mostrou associação inversa (p = 0,007) e o ângulo de fase foi positivamente associado à FPM (p = 0,018). Conclusão: A força de preensão manual foi associada positivamente a altura, peso corporal após sessão de hemodiálise e ângulo de fase. Em contrapartida, a FPM associou-se negativamente à prega cutânea tricipital. (AU)
Objective: To assess the association between handgrip strength (HGS) and nutritional indicators in patients undergoing hemodialysis in western Bahia State, Brazil. Methods: This is a cross-sectional study conducted with adult and elderly patients attending a hemodialysis unit in western Bahia. A structured questionnaire containing sociodemographic questions was administered, and anthropometric, body composition, clinical, and biochemical variables were analyzed. HGS was measured on the non-fistula side using a Saehan® hydraulic dynamometer. Data analysis was performed using Stata version 13.1. Results: A total of 113 patients were evaluated, most of whom were male (60.55%) and aged between 35 and 59 years (57.52%). Positive associations were found between height and HGS; the higher the patient height, the higher the HGS (p = 0.020). Higher post-dialysis body weight was also associated with higher HGS (p = 0.002). Triceps skinfold thickness was inversely associated (p = 0.007) with HGS, whereas phase angle showed a positive association (p = 0.018). Conclusion: HGS was positively associated with height, post-dialysis body weight, and phase angle but negatively associated with triceps skinfold thickness. (AU)
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Évaluation de l'état nutritionnel , Dialyse rénale , Insuffisance rénale chronique , Dynamomètre pour la mesure de la force musculaire , Brésil , Anthropométrie , Études transversalesRÉSUMÉ
Objetivo: Analisar os níveis de força muscular em atletas de rugby em cadeira de rodas (RCR). Método: A amostra foi composta por 10 atletas (homens) com lesão da medula espinhal em nível cervical (tetraplegia) com média de idade de 31,1±5,06 anos. Os atletas foram recrutados na equipe de RCR do Projeto de Atividade Motora e Esporte Adaptado da Universidade Estadual de Campinas (ADEACAMP/UNICAMP). Resultados: Para analisar os níveis de força muscular isométrica (flexão e extensão dos ombros e cotovelos) foi utilizado dinamômetro isométrico, enquanto ultrassom foi usado para avaliação da espessura muscular (flexores e extensores do cotovelo, ambos os lados), utilizando 7,3 MHz da sonda linear-matriz. Correlação ponto-bisserial foi utilizada para verificar a associação entre os níveis de força de acordo com a posição de jogo; enquanto a correlação de Spearman verificou a associação entre os níveis de força entre membros dominantes e não dominantes, além da relação músculo agonista versus antagonista. Ainda, o teste Mann Whitney U foi utilizado para comparar os jogadores titulares e reservas quanto à força e espessura muscular. Conclusão: Podemos concluir que quanto maior a classificação funcional, maiores são os valores de força voluntária isométrica máxima; e que a força isométrica tem correlação com o desempenho de atletas de RCR
Objective: The aim of this study was to analyze muscle strength levels in wheelchair rugby athletes. Methods: The sample was 10 athletes (men) with spinal cord injury at cervical level (tetraplegia) with mean age of 31.1 ± 5.06 years. The athletes were recruited in the rugby team in wheelchair of the Motor Activity and Adapted Sport Project of the University of Campinas (ADEACAMP/UNICAMP). Results: In order to analyze the isometric muscular strength levels (flexion/extension of the shoulders and elbows), dynamometer was used, while muscle thickness was verified by ultrasound (flexors and extensors of the elbow, both sides), using 7.3 MHz of the linear-array probe. Point bi-serial correlation was applied to verify associations of game position and strength; while Spearman's correlation verified associations of strength and dominant and nondominant sides, and the relationship of agonist versus antagonist muscles. Moreover, the Mann Whitney U test was used to compare first to second-string players regarding strength and muscle thickness. Conclusion: We concluded that the higher the functional classification, higher the values of maximum isometric voluntary strength; and that the isometric strength correlates with their rugby performances
RÉSUMÉ
Abstract Indroduction: Establishing which parameters to use for diagnosing malnutrition in hemodialysis patients is a challenge in clinical practice. The handgrip strength (HGS) has stood out as a method of assessing nutritional status. Thus, the aim of this study was to determine the cut-off point for HGS in the assessment of the risk of malnutrition and inflammation in HD patients, and its association with other parameters. Methods: Study carried out in hemodialysis units in the city of Curitiba, Brazil. We obtained the cut-off point of the HGS through the ROC curve, using the malnutrition and inflammation score (MIS) as a reference. We checked the relationship (Odds ratio) between the variables "MIS" and "HGS" with the other study variables using the multivariate analysis (logistic regression). Results: We assessed 238 patients (132 men), between 18 and 87 years of age (median = 59). The HGS cut-off point for diagnosing malnutrition and inflammation according to the reference used was <14.5 kg for women, and <23.5 kg for men. According to the HGS criteria, malnourished patients were older (OR = 0.958), with lower arm circumference (OR = 1.328) and higher scores in the malnutrition and inflammation score (OR = 0.85). Conclusion: HGS was significantly correlated with other nutritional assessment parameters. These results suggest that HGS is a valid screening tool to identify the risk of malnutrition and inflammation in hemodialysis patients.
Resumo Introdução: Estabelecer quais parâmetros utilizar para diagnóstico de desnutrição em pacientes em hemodiálise (HD) é um desafio na prática clínica. A força de preensão manual (FPM) tem-se destacado como um método de avaliação do estado nutricional. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar o ponto de corte da FPM na avaliação do risco de desnutrição e inflamação de pacientes em HD e sua associação com outros parâmetros. Métodos: Estudo realizado em unidades de hemodiálise na cidade de Curitiba, Brasil. Ponto de corte da força de preensão manual obtido através da curva ROC, usando como referência o escore de desnutrição e inflamação (MIS). A relação (Odds ratio) entre as variáveis "MIS" e "FPM" com as demais variáveis do estudo foi verificada por meio de análise multivariada (regressão logística). Resultados: Foram avaliados 238 pacientes (132 homens), entre 18 e 87 anos (mediana = 59). Ponto de corte da FPM para diagnóstico de desnutrição e inflamação de acordo com a referência utilizada: < 14,5 kg para mulheres e < 23,5 kg para homens. Pacientes desnutridos conforme critérios da FPM eram mais velhos (OR=0,958), com menor circunferência do braço (OR=1,328) e maior pontuação no MIS (OR=0,85). Conclusão: A FPM foi correlacionada de forma significativa com outros parâmetros de avaliação nutricional. Esses resultados sugerem que a FPM é um instrumento de triagem válido para identificar risco de desnutrição e inflamação em pacientes em hemodiálise.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Force de la main , Malnutrition/diagnostic , Malnutrition/étiologie , Évaluation de l'état nutritionnel , État nutritionnel , Dialyse rénale , InflammationRÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The subacromial impingement syndrome is a dysfunction of the glenohumeral joint which can cause pain, functional disability, dependence, and low quality of life. The aim of this study was to compare the muscle strength between painful and non-painful shoulders and to verify the relationship between shoulder pain and disability and isometric muscle strength of the upper limb and kinesiophobia level in individuals with symptoms of subacromial impingement syndrome. METHODS: Twenty volunteers with symptoms of subacromial impingement syndrome participated in the study. The evaluation was carried out by means of an evaluation form, the Shoulder Pain and Disability Index questionnaire (SPADI - BRAZIL) to assess disability and shoulder pain and the TAMPA questionnaire to analyze the level of kinesiophobia. The evaluation of shoulder isometric muscle strength was performed using the Manual Hand-Held Dynamometer stabilized by a rigid band in the movements of flexion, extension, abduction and internal and external rotation of the shoulder. RESULTS: In the comparison of muscle strength between symptomatic and asymptomatic side, evidence of significant difference (p<0.05) was verified for all movements evaluated. There was a significant negative relationship between shoulder pain and disability index and isometric muscle strength of flexion and internal rotation, and a significant positive relationship with the level of kinesiophobia. CONCLUSION: Individuals with symptoms of subacromial impingement syndrome showed a significant reduction in muscle strength of the symptomatic shoulder. The shoulder pain and disability index is related to the isometric muscle strength of the shoulder and to the level of kinesiophobia.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome do impacto subacromial é uma disfunção da articulação glenoumeral, podendo gerar dor, incapacidade funcional, dependência e baixa qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi comparar a força muscular isométrica entre ombro doloroso e não doloroso e verificar a relação entre dor e incapacidade no ombro e força muscular isométrica do ombro e nível de cinesiofobia em indivíduos com sintomas de síndrome do impacto subacromial. MÉTODOS: Participaram do estudo 20 voluntários com sintomas de síndrome do impacto subacromial. A avaliação foi realizada por meio de ficha de avaliação, questionário Shoulder Pain and Disability Index (SPADI - BRASIL) para avaliação da incapacidade e dor no ombro e questionário TAMPA para analisar o nível de cinesiofobia. A avaliação da força muscular isométrica do ombro foi realizada utilizando o instrumento Manual Hand-Held Dynamometer estabilizado por faixa rígida nos movimentos de flexão, extensão, abdução, rotação interna e externa do ombro. RESULTADOS: Na comparação de força muscular isométrica entre lado sintomático e assintomático foi verificada evidência de diferença significativa (p<0,05) para todos os movimentos avaliados. Houve relação negativa significativa entre índice de dor e incapacidade no ombro e força muscular isométrica no movimento de flexão e rotação interna, além de relação positiva significativa com nível de cinesiofobia. CONCLUSÃO: Indivíduos com sintomas de síndrome do impacto subacromial apresentaram redução significativa da força muscular isométrica do ombro sintomático. O índice de dor e incapacidade no ombro está relacionado com força muscular isométrica do ombro e com nível de cinesiofobia.