Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 20 de 138
Filtre
1.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230053, 2024. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534304

Résumé

ABSTRACT. COVID-19 is a multisystem disease caused by the RNA virus (coronavirus 2 or SARS-CoV-2) that can impact cognitive measures. Objective: To identify the main cognitive and neuropsychiatric symptoms in adults who had no cognitive complaints prior to the infection. Specifically, to observe the trajectory of cognitive and neuropsychiatric performance after 6 months. Methods: This is a retrospective longitudinal study. Forty-nine patients (29 reassessed after 6 months), with a positive PCR test, with no prior cognitive complaints that only presented after the infection and without a history of structural, neurodegenerative or psychiatric neurological diseases. A brief cognitive assessment battery (MoCA), the Trail Making Test (TMT-A, B, ∆), and the Verbal Fluency Test were used, as well as the scales (Hospital Anxiety and Depression Scale-HADS, Fatigue Severity Scale-FSS). Correlation tests and group comparison were used for descriptive and inferential statistics. Level of significance of α=5%. Results: Mean age of 50.4 (11.3), 12.7 (2.8) years of education, higher percentage of women (69.8%). No psycho-emotional improvement (depression and anxiety) was observed between the evaluations, and patients maintained the subjective complaint of cognitive changes. The HAD-Anxiety scale showed a significant correlation with TMT-B errors. The subgroup participating in cognitive stimulation and psychoeducation showed improvement in the global cognition measure and the executive attention test. Conclusion: Our results corroborate other studies that found that cognitive dysfunctions in post-COVID-19 patients can persist for months after disease remission, as well as psycho-emotional symptoms, even in individuals with mild infection. Future studies, with an increase in casuistry and control samples, are necessary for greater evidence of these results.


RESUMO. A COVID-19 é uma doença multissistêmica causada pelo vírus RNA (coronavírus 2 ou SARS-CoV-2) que pode ocasionar repercussão em medidas cognitivas. Objetivo: Identificar os principais sintomas cognitivos e neuropsiquiátricos em adultos sem queixas cognitivas anteriores à infecção. Especificamente, verificar a trajetória do desempenho cognitivo e neuropsiquiátrico após 6 meses. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e longitudinal. Foram incluídos 49 pacientes (29 reavaliados após 6 meses), com exame de PCR positivo, sem queixas cognitivas prévias que só se apresentaram após a infecção ou histórico de doenças neurológicas estruturais ou neurodegenerativas. Foram utilizados a bateria de avaliação cognitiva breve (MoCA), o Teste de Trilhas (TMT-A, B e ∆) e o Teste de Fluência Verbal; assim como a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), e a escala de Severidade da Fadiga (ESF/BR). Testes de correlação e comparação de grupos foram utilizados para estatística descritiva e inferencial. Esta ocorreu através de. Nível de significância de α=5%. Resultados: idade média de 50,4 anos (11,3), anos de escolaridade 12,7 (2,8), maior proporção de mulheres (69,8%). Não foi observada melhora psicoemocional (depressão e ansiedade) entre as avaliações, assim como os pacientes mantiveram a queixa subjetiva de alteração cognitiva. A escala HAD-Ansiedade apresentou correlação significativa com os erros do TMT-B. O subgrupo que participou da estimulação cognitiva e psicoeducação apresentou melhora na medida de cognição global e no teste de atenção executiva. Conclusão: Nossos resultados corroboram com os demais estudos que constataram que a disfunção cognitiva em pacientes pós-COVID-19 pode persistir por meses após a remissão da doença, assim como sintomas psicoemocionais, mesmo em indivíduos com quadros leves da infecção. Estudos futuros, com aumento de casuística e amostras de controle, são necessários para maior evidência desses resultados.

2.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230076, 2024. tab
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534305

Résumé

ABSTRACT. Infection with the SARS-CoV-2 virus can lead to neurological symptoms in the acute phase and in the Long COVID phase. These symptoms usually involve cognition, sleep, smell disorders, psychiatric manifestations, headache and others. This condition is more commonly described in young adults and women. This symptomatology can follow severe or mild cases of the disease. The importance of this issue resides in the high prevalence of neurological symptoms in the Long COVID phase, which entails significant morbidity in this population. In addition, such a condition is associated with high health care costs, with some estimates hovering around 3.7 trillion US dollars. In this review, we will sequentially describe the current knowledge about the most prevalent neurological symptoms in Long COVID, as well as their pathophysiology and possible biomarkers.


RESUMO. A infecção pelo vírus SARS-CoV-2 pode levar a sintomas neurológicos na fase aguda e na fase de COVID longa. Esses sintomas geralmente envolvem cognição, sono, distúrbios do olfato, manifestações psiquiátricas, dor de cabeça e outros. Esta condição é mais comumente descrita em adultos jovens e mulheres. A sintomatologia pode acompanhar casos graves ou leves da doença. A importância desta questão reside na elevada prevalência de sintomas neurológicos na fase de COVID longa, o que acarreta morbilidade significativa nesta população. Além disso, tal condição está associada a elevados custos de cuidados de saúde, com algumas estimativas em torno de 3,7 trilhões de dólares americanos. Nesta revisão, descrevemos sequencialmente o conhecimento atual sobre os sintomas neurológicos mais prevalentes na COVID longa, bem como sua fisiopatologia e possíveis biomarcadores.

3.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230109, 2024. graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557690

Résumé

ABSTRACT Since the beginning of the COVID-19 pandemic, many people suffered from Long Covid Syndrome, in which affected individuals do not recover immediately after the end of the infectious and inflammatory process caused by the virus. The most common neuropsychological symptoms of this syndrome are: memory decline, lack of attention, anxiety and depression. Objective: The purpose of this study was to develop a proposed cognitive rehabilitation protocol for post-COVID individuals with cognitive symptoms. Methods: A rehabilitation proposed protocol focusing on attention and memory was developed, based on the tests used in the neuropsychological evaluation of affected patients. Researchers held weekly sessions for six months, each lasting 60 minutes. Homework activities were also assigned and corrected in the following session. The attention and memory sessions were conducted with activities based on the applied tests. Results: Despite the methodological separation of attention and memory, the activities indirectly affect other cognitive functions and abilities, such as executive function, language, reasoning, execution strategies, and cognitive flexibility. A computer, a sheet of paper, and a pen were used to present the slides for the activities. Attention training included all types of attention: sustained, alternating, selective and divided. Memory training sessions included activities that stimulated both short-term and long-term memory. With each session, the difficulty of the activities was gradually increased. Conclusion: Cognitive rehabilitation already has more consolidated evidence about its effectiveness for the treatment of other pathologies, so it can be thought that it will also be a promising strategy for COVID-19 too.


RESUMO Desde o início da pandemia de COVID-19, muitas pessoas sofreram com a síndrome da COVID longa, em que os indivíduos afetados não se recuperam após o término do processo infeccioso e inflamatório causado pelo vírus. Os sintomas neuropsicológicos mais comuns dessa síndrome são: declínio da memória, falta de atenção, ansiedade e depressão. Objetivo: Desenvolver uma proposta de protocolo de reabilitação cognitiva para indivíduos pós-COVID com sintomas cognitivos. Métodos: Foi desenvolvida uma proposta de protocolo de reabilitação com foco na atenção e na memória, baseada nos testes utilizados na avaliação neuropsicológica dos pacientes afetados. Os pesquisadores realizaram sessões semanais durante seis meses, cada uma com duração de 60 minutos. As atividades de lição de casa também foram atribuídas e corrigidas na sessão seguinte. As sessões de atenção e memória foram realizadas com atividades baseadas nos testes aplicados. Resultados: Apesar da separação metodológica entre atenção e memória, as atividades afetam indiretamente outras funções e habilidades cognitivas, como função executiva, linguagem, raciocínio, estratégias de execução e flexibilidade cognitiva. Foram utilizados computador, folha de papel e caneta para a apresentação dos slides das atividades. O treinamento da atenção incluiu todos os tipos de atenção: sustentada, alternada, seletiva e dividida. As sessões de treinamento de memória incluíram atividades que estimularam memória de curto e longo prazo. A cada sessão, a dificuldade das atividades foi aumentando gradativamente. Conclusão: A reabilitação cognitiva já possui evidências mais consolidadas sobre a sua eficácia para o tratamento de outras patologias, pelo que se pode pensar que na COVID-19 será também uma estratégia promissora.

4.
Rev. chil. enferm ; 5(2): 69-77, dic. 2023.
Article Dans Espagnol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1526474

Résumé

Objetivo: Analizar las consideraciones éticas que surgen en situaciones donde las personas mayores con deterioro cognitivo delegan sus decisiones a terceros. Desarrollo: Trabajo de reflexión basado en una revisión narrativa desde diferentes fuentes de información. El envejecimiento de la población es un fenómeno donde se evidencian múltiples desafíos a atender. Chile se encuentra en una etapa de envejecimiento avanzado estimando una esperanza de vida sobre los 85 años para el 2050. La Organización Mundial de la Salud promueve el envejecimiento saludable mediante el fortalecimiento de la capacidad funcional como indicador de bienestar. Existen ocasiones donde las personas mayores delegan a un tercero su capacidad de decidir. Las decisiones por sustitución, que abordan dimensiones éticas y legales deben proteger la dignidad de la persona en todo momento, independientemente de su condición de salud y representar plenamente el derecho de autonomía cedido. Conclusiones. La discusión sobre las decisiones por sustitución y la protección de la autonomía, incluso en situaciones de limitaciones cognitivas, subraya la necesidad de tratar a las personas mayores con respeto y ética, desafiando los estereotipos negativos y evitando conductas discriminatorias y estigmatizantes. La importancia de promover la igualdad, inclusión, información y el respeto de los derechos de las personas mayores tiene un impacto directo en el bienestar y calidad de vida, elemento fundamental que la salud pública promueve bajo el contexto del envejecimiento activo, saludable y digno.


Objective: To analyze the ethical considerations in situations where older people with cognitive impairment delegate their decisions to third parties. Development: Reflective practice based on a narrative review of different sources of information. Population aging is a phenomenon where multiple challenges need to be addressed. Chile is at an advanced stage of population aging, with an estimated life expectancy of over 85 years to be reached by 2050. The World Health Organization (WHO) promotes healthy aging by strengthening functional capacity as an indicator of well-being. There are circumstances in which older people delegate their decision-making capacity to a third party. Surrogate decision-making, with its ethical and legal dimensions, should protect the person's dignity at all times, regardless of the state of their health, and fully represent their ceded right of autonomy. Conclusions: The discussion on surrogate decision-making and the protection of autonomy, even in the context of cognitive impairment, highlights the need to treat older people ethically and respectfully, challenging negative stereotypes and avoiding discriminatory and stigmatizing behaviors. Promoting equality, inclusion, information, and respect for the rights of older adults has a direct impact on their well-being and quality of life, which are fundamental elements that public health promotes in the context of active, healthy, and dignified aging.


Objetivo: Analisar as considerações éticas que surgem em situações em que pessoas idosas com deficiência cognitiva delegam as suas decisões a terceiros. Desenvolvimento: Trabalho de reflexão baseado numa revisão narrativa a partir de diferentes fontes de informação. O envelhecimento da população é um fenómeno onde existem múltiplos desafios a enfrentar. O Chile encontra-se numa fase avançada de envelhecimento, estimando uma esperança de vida superior a 85 anos até 2050. A Organização Mundial de Saúde promove o envelhecimento saudável através do fortalecimento da capacidade funcional como indicador de bem-estar. Há ocasiões em que os idosos delegam a sua capacidade de decisão a terceiros. As decisões de substituição, que abordam as dimensões éticas e legais, devem proteger a dignidade da pessoa em todos os momentos, independentemente do seu estado de saúde, e representar plenamente o direito concedido à autonomia. Conclusões: A discussão sobre as decisões de substituição e a proteção da autonomia, mesmo em situações de limitações cognitivas, sublinha a necessidade de tratar os idosos com respeito e ética, desafiando estereótipos negativos e evitando comportamentos discriminatórios e estigmatizantes. A importância da promoção da igualdade, da inclusão, da informação e do respeito pelos direitos dos idosos tem impacto direto no bem-estar e na qualidade de vida, elemento fundamental que a saúde pública promove no contexto do envelhecimento ativo, saudável e digno.

5.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(12): 1053-1069, Dec. 2023. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527903

Résumé

Abstract Emerging studies indicate the persistence of symptoms beyond the acute phase of COVID-19. Cognitive impairment has been observed in certain individuals for months following infection. Currently, there is limited knowledge about the specific cognitive domains that undergo alterations during the post-acute COVID-19 syndrome and the potential impact of disease severity on cognition. The aim of this review is to examine studies that have reported cognitive impairment in post-acute COVID-19, categorizing them into subacute and chronic phases. The methodology proposed by JBI was followed in this study. The included studies were published between December 2019 and December 2022. The search was conducted in PubMed, PubMed PMC, BVS - BIREME, Embase, SCOPUS, Cochrane, Web of Science, Proquest, PsycInfo, and EBSCOHost. Data extraction included specific details about the population, concepts, context, and key findings or recommendations relevant to the review objectives. A total of 7,540 records were identified and examined, and 47 articles were included. The cognitive domains most frequently reported as altered 4 to 12 weeks after acute COVID-19 were language, episodic memory, and executive function, and after 12 weeks, the domains most affected were attention, episodic memory, and executive function. The results of this scoping review highlight that adults with post-acute COVID-19 syndrome may have impairment in specific cognitive domains.


Resumo Estudos emergentes indicam a persistência dos sintomas além da fase aguda da COVID-19. O comprometimento cognitivo foi observado em alguns indivíduos durante meses após a infecção. Atualmente, há pouco conhecimento sobre os domínios cognitivos específicos que sofrem alterações durante a síndrome pós-aguda da COVID-19 e o possível impacto da gravidade da doença na cognição. O objetivo desta revisão é examinar estudos que relataram comprometimento cognitivo na COVID-19 pós-aguda, categorizando-os em fases subaguda e crônica. A metodologia proposta pela Joanna Briggs Institute foi seguida neste estudo. Os estudos incluídos foram publicados entre dezembro de 2019 e dezembro de 2022. A busca foi realizada no PubMed, PubMed PMC, BVS - BIREME, Embase, SCOPUS, Cochrane, Web of Science, Proquest, PsycInfo e EBSCOHost. A extração de dados incluiu detalhes específicos sobre a população, os conceitos, o contexto e as principais descobertas ou recomendações relevantes para os objetivos da revisão. Um total de 7.540 registros foi identificado e examinado, e 47 artigos foram incluídos. Os domínios cognitivos mais frequentemente relatados como alterados de 4 a 12 semanas após a COVID-19 aguda foram linguagem, memória episódica e função executiva e, após 12 semanas, os domínios mais afetados foram atenção, memória episódica e função executiva. Os resultados dessa revisão de escopo destacam que adultos com síndrome pós-aguda da COVID-19 podem apresentar comprometimento em domínios cognitivos específicos.

6.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 56(4)dez. 2023. ilus, tab
Article Dans Anglais | LILACS | ID: biblio-1538404

Résumé

Objective: to investigate the influence of physical exercise in the context of cognitive compromise of the elderly, and the exercise programmes of greater impact in the motor response and neuromuscular adaptations. Method: a systematic review was developed in the Pubmed/MEDLINE, Scopus, LILACS, SPORTDiscus and Embase databases. The PRISMA 2020 checklist and bias risk analysis were applied using the Cochrane handbook scale for the systematic review of interventions (Version 5.1.0). Domains in table 8.5.d. Results: 21 studies were included in the qualitative analysis. The regular practice of physical exercise causes a series of positive neuromuscular adaptations in the elderly. These adaptations are related to increases in muscle mass, strength and power, favouring cognitive and motor capacity. The change in lifestyle of the elderly has a significant impact, and 30% of the ageing process is considered natural and caused by sensory, mental and physical factors and a loss of self-control, but 70% depends absolutely on the individual lifestyle. Conclusion: The present study suggests a programme composed of combined strength, resistance and aerobic exercises. Such exercises cause increases in neurotrophic, vascular and growth factors, as well as promoting cognitive, mood and quality of life improvements during ageing. Thus, the implementation of an exercise programme involving plyometrics and greater intensities of resistance training (equal or greater to 60% of 1-MR) and an adequate and progressive volume (equal or greater to three 30-40-minute sessions per week), appears to promise improved cognitive and psychomotor outcomes in old age (AU).


Objetivo: investigar a influência do exercício físico no comportamento cognitivo dos idosos e os programas de exercícios de maior impacto na resposta motora e adaptações neuromusculares. Método: desenvolveu-se uma revisão sistemática nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, Scopus, LILACS, SPORTDiscus e Embase. Utilizou-se o PRISMA 2020 e análise de risco de viés através da escala Cochrane handbook para revisões sistemáticas de inter-venções (Versão 5.1.0). Domínios da tabela 8.5.d Resultados: 21 estudos foram incluídos para análise qualitativa. A prática regular de exercício físico desencadeia uma série de adaptações neuromusculares positivas em pessoas idosas. Essas adaptações estão relacionadas ao aumento da massa, força e potência muscular, favorecendo a capa-cidade cognitiva e motora. A mudança no estilo de vida do idoso apontou impacto significativo, e 30% do processo de envelhecimento é considerado natural e causado por fatores sensoriais, mentais, físicos e perda do autocontrole. No entanto, 70% dependem impreterivelmente do estilo de vida individual. Conclusão: O presente estudo sugere um programa composto por exercícios combinados de força, resistência e aeróbicos. Tais exercícios promovem o aumento dos fatores neurotróficos, vascular e de crescimento, além de promover melhorias cognitivas, de humor e qualidade de vida ao envelhecer. Para tanto, a implementação de um programa de exercícios que envolva a plio-metria e um treinamento resistido com intensidades mais altas (igual ou superior a 60% de 1-RM) e um volume adequado e progressivo (igual ou superior a 3 sessões de 30-40 minutos por semana), parece ser promissor aos melhores desfechos cognitivos e psicomotores na terceira idade (AU).


El objetivo: investigar la influencia del ejercicio físico en el comportamiento cognitivo de las personas mayores y los programas de ejercicio con mayor impacto en la respuesta motora y adaptaciones neuromusculares. Método: se realizó una revisión sistemática en las bases de datos Pubmed/MEDLINE, Scopus, LILACS, SPORTDiscus y Embase. Se utilizó el PRISMA 2020 y el análisis de riesgo de sesgo mediante la escala del manual Cochrane para revisiones sistemáticas de intervenciones (Versión 5.1.0). Dominios en la tabla 8.5.d Resultados: Se incluyeron 21 estudios para el análisis cualitativo. La práctica regular de ejercicio físico desencadena una serie de adaptaciones neuro-musculares positivas en las personas mayores. Estas adaptaciones están relacionadas con el aumento de la masa muscular, la fuerza y la potencia, favoreciendo la capacidad cognitiva y motora. El cambio en el estilo de vida de los ancianos mostró un impacto significativo, y el 30% del proceso de envejecimiento se considera natural y causado por factores sensoriales, mentales, físicos y pérdida de autocontrol. Sin embargo, el 70% depende absolutamen-te del estilo de vida individual. Conclusión: El presente estudio sugiere un programa compuesto por ejercicios combinados de fuerza, resistencia y aeróbicos. Dichos ejercicios promueven el aumento de factores neurotróficos, vasculares y de crecimiento, además de promover mejoras cognitivas, anímicas y de calidad de vida en el enveje-cimiento. Por lo tanto, la implementación de un programa de ejercicios que involucre ejercicios pliométricos y de fuerza con intensidades más altas (igual o mayor al 60% de 1-RM) y un volumen adecuado y progresivo (igual o mayor a 3 sesiones de 30-40 minutos a la semana) ), parece ser prometedor para mejores resultados cognitivos y psicomotores en la vejez (AU).


Sujets)
Humains , Sujet âgé , Exercice physique , Prévention des Maladies , Dysfonctionnement cognitif
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2653-2663, Sept. 2023. tab
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505969

Résumé

Resumo Saúde cognitiva é um fator importante para qualidade de vida e a autonomia dos idosos, sendo influenciada pela capacidade auditiva. O objetivo deste artigo é analisar a associação entre autopercepção auditiva e comprometimento cognitivo em idosos brasileiros. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com 4.977 idosos que participaram do ELSI Brasil 2015. Comprometimento cognitivo (desfecho, categorizado como sim e não) e a variável de interesse (autopercepção auditiva, categorizada como boa, regular e ruim), ambos obtidos de forma autorreferida. Para a cognição foram considerados os domínios orientação temporal, memória (curto e longo prazo) e linguagem (recente e tardia). Foi utilizada a regressão de Poisson com estimativa de variância robusta para aferir a associação nas análises bruta e ajustada. Variáveis sociodemográficas, de estilo de vida e de histórico clínico foram utilizadas para ajuste das análises. Dos participantes, 31,8% relataram audição regular ou ruim e 42% apresentaram comprometimento cognitivo. Na análise ajustada, idosos com audição ruim apresentaram maior força de associação com comprometimento cognitivo, em comparação com seus pares com audição boa. Em idosos brasileiros, quanto pior a autopercepção auditiva, maior a associação com o comprometimento cognitivo.


Abstract Cognitive health plays an important role in the quality of life and autonomy of older adults. and it is influenced by hearing ability. This article aims to analyze the association between self-perceived hearing status and cognitive impairment in Brazilian older adults. This cross-sectional population-based study was conducted with 4,977 older adults who participated in ELSI Brazil 2015. The cognitive impairment status (outcome. categorized as "yes" and "no") and variable of interest (self-perceived hearing status. categorized as "good" "fair" and "poor") were obtained using a self-report method. The following domains were considered for cognition: temporal orientation. memory (short and long term). and language (recent and late). Poisson regression with robust variance estimation was used to assess the self-perceived hearing status-cognitive impairment association in the crude and adjusted analyses. Sociodemographic. lifestyle. and medical history variables were used to adjust the analyses. We found that 31.8% of the participants reported fair or poor hearing and 42% had cognitive impairment. In the adjusted analysis. older adults with poor hearing were revealed to have a stronger association with cognitive impairment than their peers with good hearing. Therefore. in older Brazilian adults. lower self-perceived hearing status is associated higher levels of cognitive impairment.

8.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(7): 696-699, July 2023.
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505757

Résumé

Abstract Huntington's disease (HD) is an inherited disease that leads to an inexorable progression of motor, cognitive and psychiatric disturbances. In the initial stages, the symptoms are not clearly disabling, and the patient may present a lack of awareness about the symptoms themselves, which we call anosognosia. However, anosognosia might not justify all passivity of the HD patient in face of the diagnosis. Patients may also experience the denial of illness, as a stage of grief, expected to happen in the face of the diagnosis of any neurodegenerative disorder. In addition, people with HD tend to be more apathetic, and more silent, in regular consultations. In the present article, the authors express a point of view, discussing the behavior of the HD patient, in which there is a multifactorial passivity, in the face of the diagnosis and of the disease itself. Having the proper knowledge of this situation may prepare the neurologist to better understand the patient and the evolution of the disease.


Resumo A doença de Huntington (DH) é uma doença hereditária que leva a uma progressão inexorável de distúrbios motores, cognitivos e psiquiátricos. Nos estágios iniciais, os sintomas não são claramente incapacitantes e há uma falta de consciência sobre os próprios sintomas, o que chamamos de anosognosia. No entanto, anosognosia pode não justificar toda a passividade do paciente de HD diante do diagnóstico. Os pacientes também podem vivenciar a negação da doença, como um estágio de luto, o que é esperado acontecer diante do diagnóstico de qualquer doença neurodegenerativa. Além disso, as pessoas com DH tendem a ficar mais apáticas, mais silenciosas, nas consultas regulares. No presente artigo, os autores expressam um ponto de vista, discutindo acerca do comportamento do paciente com DH, em que há uma passividade multifatorial, frente ao diagnóstico e diante da doença em si. Ter conhecimento sobre essa situação pode preparar o neurologista para entender melhor o paciente e a evolução da doença.

9.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(6): 585-596, June 2023. tab
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447423

Résumé

Abstract Multiple sclerosis (MS) is a central nervous system (CNS) disease characterized by inflammation, axonal demyelination, and neurodegeneration, which can have a strong impact on all aspects of the life of the patient. Multiple sclerosis causes motor, sensory, cerebellar, and autonomic dysfunctions, as well as cognitive and psychoemotional impairment. The most frequently compromised cognitive domains are complex attention/information processing, memory, executive and visuospatial functions. Recently, alterations have also been evidenced in complex cognitive functions, such as social cognition, moral judgment, and decision-making. Cognitive impairment is characterized by high variability and can affect work skills, social interactions, coping strategies and more generally the quality of life of patients and their families. With the use of sensitive and easy-to-administer test batteries, an increasingly accurate and early diagnosis is feasible: this allows to determine the effectiveness of possible preventive measures, to predict the future progression of the disease and to improve the quality of life of patients. There is currently limited evidence regarding the efficacy, on cognitive impairment, of disease-modifying therapies. The most promising approach, which has received strong empirical support, is cognitive rehabilitation.


Resumo A esclerose múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por inflamação, desmielinização axonal e neurodegeneração, que pode ter um forte impacto em todos os aspectos da vida dos pacientes. A EM causa disfunções motoras, sensoriais, cerebelares, autonômicas, comprometimento cognitivo e déficits psicoemocionais. Os domínios cognitivos mais frequentemente comprometidos são a atenção complexa/processamento da informação, memória, funções executivas e habilidades visuais-espaciais. Recentemente, também foram evidenciadas alterações em funções cognitivas complexas, como cognição social, julgamento moral e tomada de decisão. O comprometimento cognitivo é caracterizado por alta variabilidade e pode afetar as habilidades laborais, as interações sociais, as estratégias de enfrentamento e, de forma mais geral, a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Com o uso de baterias de testes sensíveis e fáceis de administrar, é viável um diagnóstico cada vez mais preciso e precoce: isso permite determinar a eficácia de possíveis medidas preventivas, prever a progressão futura da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, há evidências limitadas sobre a eficácia, no comprometimento cognitivo, de terapias modificadoras da doença. A abordagem mais promissora, que tem recebido forte apoio empírico, é a reabilitação cognitiva.

10.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(6): 524-532, June 2023. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447424

Résumé

Abstract Background Cognitive impairment (CI) during the acute phase of stroke should not be ignored. The present study analyzed the relationship between computed tomography perfusion (CTP) in different lobes and CI during the acute phase of stroke in patients with cerebral infarction. Methods The present study included 125 subjects: 96 in the acute phase of stroke and 29 elderly healthy subjects as a control group. The Montreal Cognitive Assessment (MoCA) was used to evaluate the cognitive status of the two groups. The CTP scans include four parameters: cerebral blood flow (CBF), cerebral blood volume (CBV), time to peak (TTP), and mean transit time (MTT). Results The MoCA scores for naming, language and delayed recall significantly decreased only in patients with left cerebral infarctions. The MTT of the left vessels in the occipital lobe and the CBF of the right vessels in the frontal lobe were negatively related to the MoCA scores of patients with left infarction. The CBV of the left vessels in the frontal lobe and the CBF of left vessels in the parietal lobe were positively linked to the MoCA scores of patients with left infarction. The CBF of the right vessels in the temporal lobe was positively related to the MoCA scores of patients with right infarction. Finally, the CBF of the left vessels in the temporal lobe was inversely correlated with the MoCA scores of patients with right infarctions. Conclusion During the acute phase of stroke, CTP was closely associated with CI. Changed CTP could be a potential neuroimaging biomarker to predict CI during the acute phase of stroke.


Resumo Antecedentes O comprometimento cognitivo (CC) durante a fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC) não deve ser ignorado. O presente estudo analisou a relação entre perfusão por tomografia computadorizada (PTC) em diferentes lobos e CC durante a fase aguda do AVC em pacientes com infarto cerebral. Métodos O presente estudo incluiu 125 indivíduos: 96 na fase aguda do AVC e 29 idosos saudáveis como grupo controle. O Montreal Cognitive Assessment (MoCA) foi usado para avaliar o estado cognitivo dos dois grupos. Os exames de PCT incluem quatro parâmetros: fluxo sanguíneo cerebral (FSC), volume sanguíneo cerebral (VSC), tempo até o pico (TAP) e tempo médio de trânsito (TMT). Resultados Os escores do MoCA para nomeação, linguagem e recordação tardia diminuíram significativamente apenas em pacientes com infarto cerebral esquerdo. O TMT dos vasos esquerdos no lobo occipital e o FSC dos vasos direitos no lobo frontal foram negativamente relacionados aos escores MoCA de pacientes com infarto esquerdo. A VSC dos vasos esquerdos em o lobo frontal e o FSC dos vasos esquerdos no lobo parietal foram positivamente ligados aos escores MoCA de pacientes com infarto esquerdo. O FSC dos vasos direitos no lobo temporal foi positivamente relacionado com os escores MoCA de pacientes com infarto direito. Finalmente, o FSC dos vasos esquerdos no lobo temporal foi inversamente correlacionado com os escores MoCA de pacientes com infartos direitos. Conclusão Durante a fase aguda do AVC, a PCT esteve intimamente associada ao CC. O PCT alterado pode ser um potencial biomarcador de neuroimagem para prever CC durante a fase aguda do AVC.

11.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 13(1)fev., 2023. tab, ilus
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: biblio-1427975

Résumé

INTRODUÇÃO: Capacidade intrínseca (CI) é um construto que engloba capacidades físicas e mentais para o autocuidado e envelhecimento saudável. A compreensão do papel potencial do treinamento resistido, com e sem instabilidade, para promover o CI precisa ser esclarecida. OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento de força sobre os níveis de capacidade intrínseca em idosos com queixas cognitivas. MÉTODOS: Idosos com queixas cognitivas (n=67) foram aleatoriamente designados para 12 semanas de TF tradicional (n=23), TF com dispositivos de instabilidade (TFI) (n=22) ou controle (n=22). Ambos os grupos de treinamento realizaram três séries de 10- 15 repetições. O grupo TFI realizou exercícios utilizando dispositivos de instabilidade. O grupo controle recebeu aulas semanais de educação em saúde. Os domínios da CI foram de mobilidade e velocidade da marcha (locomotora), função global e executiva (cognitivo), força de preensão e teste de caminhada de seis minutos (vitalidade), e sintomas depressivos e autoeficácia (psicológicos) por meio de escores-z compostos. Calculamos os níveis globais de CI pela soma de cada pontuação composta. RESULTADOS: Diferença significativa intragrupo nos níveis gerais de CI (∆TFI = +1.69, ∆TF = +1.30) e seus respectivos domínios (Locomoção: ∆TFI = +2.32, ∆TF = +3.21; Cognição: ∆TFI = +2.31; Vitalidade: ∆TFI = +1.23, ∆TF = +1.42; e Psicológico: ∆TFI = -0.65, ∆TF = -0.62). Contudo, não houve diferenças entre os grupos. Análise de sensibilidade mesclando os grupos de treinamento revelou diferença significativa para o domínio locomotor após 12 semanas (+1.97, p=0.045). CONCLUSÃO: Treinamento de força com e sem dispositivos de instabilidade não melhorou os níveis de CI em idosos com queixas cognitivas.


INTRODUCTION: Intrinsic capacity (IC) is a construct that encompasses physical and mental capacities important for self-care and healthy aging. Understanding the potential role of resistance training with and without instability to promote IC needs to be clarified. OBJECTIVE: To assess the impact of resistance training on intrinsic capacity levels in older adults with cognitive complaints. METHODS: Older adults with cognitive complaints (n=67) were randomly assigned to either 12 weeks of traditional RE (n=23), RE with instability devices (REI) (n=22), or control (n=22). Both training groups performed three sets of 10-15 repetitions. REI group performed each exercise using instability devices. The control group received weekly health education classes. IC domains were analyzed using mobility and gait velocity (locomotor), global and executive functioning (cognitive), grip strength and six-minute walking test (vitality), and depressive symptoms and self-efficacy (psychological) through z-composite scores. We computed global levels of IC by the sum of each composite score. RESULTS: A significant within-group difference (improvement) in overall levels of IC (∆REI = +1.69, ∆RE = +1.30) and all their domains (Locomotion: ∆REI = +2.32, ∆RE = +3.21; Cognition: ∆REI = +2.31; Vitality: ∆REI = +1.23, ∆RE = +1.42; and Psychological: ∆REI = -0.65, ∆RE = -0.62). However, no between-group differences were observed at the completion of the trial. Sensitivity analysis merging training groups revealed a between-group difference for the locomotor domain (+1.97, p=0.045). CONCLUSION: Resistance training with and without instability devices did not improve IC levels among older adults with cognitive complaints.


Sujets)
Entraînement en résistance , Vieillissement , Exercice physique
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(1): 9-18, Jan. 2023. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429883

Résumé

Abstract Background Given that, up to date, there is no effective strategy to treat dementia, a timely start of interventions in a prodromal stage such as mild cognitive impairment (MCI) is considered an important option to lower the overall societal burden. Although autonomic functions have been related to cognitive performance, both aspects have rarely been studied simultaneously in MCI. Objective The aim of the present study was to investigate cardiac autonomic control in older adults with and without MCI. Methods Cardiac autonomic control was assessed by means of heart rate variability (HRV) at resting state and during cognitive tasks in 22 older adults with MCI and 29 healthy controls (HCs). Resting HRV measurement was performed for 5 minutes during a sitting position. Afterwards, participants performed three PC-based tasks to probe performance in executive functions and language abilities (i.e., Stroop, N-back, and a verbal fluency task). Results Participants with MCI showed a significant reduction of HRV in the frequency-domain (high frequency power) and nonlinear indices (SD2, D2, and DFA1) during resting state compared to HCs. Older individuals with MCI exhibited decreases in RMSSD and increases in DFA1 from resting state to Stroop and N-back tasks, reflecting strong vagal withdrawal, while this parameter remained stable in HCs. Conclusion The results support the presence of autonomic dysfunction at the early stage of cognitive impairment. Heart rate variability could help in the prediction of cognitive decline as a noninvasive biomarker or as a tool to monitor the effectiveness of therapy and prevention of neurodegenerative diseases.


Resumo Antecedentes Como não existe até o momento uma estratégia eficaz para tratar a demência de comprometimento cognitivo leve (MCI, na sigla em inglês), as intervenções em um estágio prodrômico são consideradas uma opção. Embora as funções autonômicas tenham sido relacionadas ao desempenho cognitivo, ambos os aspectos raramente foram estudados simultaneamente no MCI. Objetivo Investigar o controle autonômico cardíaco em idosos com e sem MCI. Métodos O controle autonômico cardíaco foi avaliado por meio da variabilidade da frequência cardíaca (HRV, na sigla em inglês) em repouso e durante tarefas cognitivas, em 22 idosos com MCI e 29 controles saudáveis (HCs, na sigla em inglês). A medida da HRV de repouso foi realizada por 5 minutos na posição sentada. Os participantes realizaram três tarefas executadas em computador para testar o desempenho em funções executivas e habilidades de linguagem (o teste de cores e palavras - Stroop, Tarefa N-back auditiva e uma tarefa de fluência verbal). Resultados Em pacientes com MCI, observou-se uma redução significativa da HRV no domínio da frequência (potência de alta frequência) e índices não lineares (SD2, D2 e DFA1) durante o estado de repouso em comparação com os HCs. Indivíduos mais velhos com MCI exibiram diminuições em RMSSD e aumentos em DFA1 do estado de repouso para Stroop e tarefas N-back, refletindo forte recessão vagal, enquanto este parâmetro permaneceu estável em HC. Conclusão Observou-se disfunção autonômica na fase inicial da neurodegeneração. A HRV pode ajudar na previsão do declínio cognitivo, como um biomarcador não invasivo, ou como uma ferramenta para monitorar a eficácia da terapia e prevenção de doenças neurodegenerativas.

13.
Dement. neuropsychol ; 17: e20220082, 2023. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS | ID: biblio-1448112

Résumé

ABSTRACT. Increased depressive severity has been linked to neurocognitive impairment. Aerobic exercise (AE) is an efficient technique for improving cognitive function. However, studies indicating the importance of AE to neurophysiological and neuropsychological functions in the depressed elderly using event-related potentials (ERPs) are scarce. Objectives: This study aimed to identify the potential benefits of AE on neurophysiological and neuropsychological functions. Methods: A total of 30 depressed older adults (AE group: n=15; control group (CG): n=14) were recruited based on the inclusion and exclusion criteria. The AE group was subjected to an 8-week-period AE program (3 times/week for 30 min per session) at moderate intensity, determined using heart rate maximum (HRmax). The training intensity was set at 50% HRmax and increased by 5% in subsequent weeks. Pre- and post-training measures for neurophysiological function were tested using ERP-P300 (amplitude-μV and latency-ms) and also for neuropsychological functions using the trail making test (TMT), mini mental status examination (MMSE), and everyday cognition questionnaire (ECog). Results: In the experimental group, statistically significant improvements were observed when analyzed for all 3 (group-by-time interaction effect, main effect of time, and main effect of group), in both neurophysiological functions (*p<0.001) and neuropsychological functions (*p<0.001), except for ECog scores, where the results were insignificant for the main effect of a group. Correlation analysis demonstrated no association between neurophysiological and neuropsychological functions (*p>0.05). Conclusion: Findings showed that 8 weeks of AE training may be a promising approach to improve cognitive functions in depressed older adults. However, considering relatively small number of patients, the question arises for effectiveness in other populations.


RESUMO. O aumento da gravidade de quadros de depressão tem sido associado a comprometimento neurocognitivo. O exercício aeróbico (EA) é uma técnica eficiente para melhorar a função cognitiva. No entanto, estudos sugerindo a importância de EA para funções neurofisiológicas e neuropsicológicas usando potenciais relacionados a eventos (PRE) em idosos deprimidos são escassos. Objetivo: Identificar os potenciais benefícios do EA nas funções neurofisiológicas e neuropsicológicas. Métodos: Vinte e nove idosos deprimidos (grupo EA: n=15; grupo controle: GC: n=14) foram recrutados segundo critérios de inclusão e exclusão. O grupo EA foi submetido a um programa de EA de oito semanas (3 vezes/semana em sessões de 30 minutos cada) em intensidade moderada, determinada pela frequência cardíaca máxima (FCmáx). A intensidade do treinamento foi fixada em 50% da FCmax e aumentada em 5% nas semanas subsequentes. As medidas pré- e pós-treinamento para a função neurofisiológica foram testadas pelo ERP-P300 (amplitude-μV e latência-ms) e também para as funções neuropsicológicas usando o Trail Making Test (TMT), o Mini Mental Status Examination (MMSE) e o Everyday Cognition Questionnaire (ECog). Resultados: No grupo experimental, melhorias estatisticamente significativas foram observadas quando analisadas para todos os 3 (efeito de interação grupo por tempo, efeito principal do tempo e efeito principal do grupo), em ambas as funções neurofisiológicas (*p<0,001) e funções neuropsicológicas (*p<0,001), exceto para escores ECog, onde os resultados foram insignificantes para o efeito principal de um grupo. A análise de correlação não demonstrou nenhuma associação entre funções neurofisiológicas e neuropsicológicas (*p>0,05). Conclusão: Os achados mostraram que 8 semanas de treinamento de EA podem ser uma abordagem promissora para melhorar as funções cognitivas em idosos deprimidos. No entanto, considerando um número relativamente pequeno de pacientes, surge a questão da eficácia em outra população.


Sujets)
Humains , Sujet âgé , Troubles mentaux
14.
Dement. neuropsychol ; 17: e20220079, 2023. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS | ID: biblio-1448106

Résumé

ABSTRACT The COVID-19 pandemic has affected the continuity of cognitive rehabilitation worldwide. However, the use of teleneuropsychology to provide cognitive rehabilitation has contributed significantly to the continuity of the treatment. Objectives: To measure the effects of cognitive telerehabilitation on cognition, neuropsychiatric symptoms, and memory strategies in a cohort of patients with mild cognitive impairment. Methods: A sample of 60 patients with mild cognitive impairment according to Petersen's criteria was randomly divided into two groups: 30 treatment cases and 30 controls (waiting list group). Subjects were matched by age, sex, and Montreal Cognitive Assessment. The treatment group received ten cognitive telerehabilitation sessions of 45 minutes duration once a week. Pre-treatment (week 0) and post-treatment (week 10) measures were assessed for both groups. Different linear mixed models were estimated to test treatment effect (cognitive telerehabilitation vs. controls) on each outcome of interest over time (pre/post-intervention). Results: A significant group (control/treatment) x time (pre/post) interaction revealed that the treatment group at week 10 had better scores in cognitive variables: memory (RAVLT learning trials p=0.030; RAVLT delayed recall p=0.029), phonological fluency (p=0.001), activities of daily living (FAQ p=0.001), satisfaction with memory performance (MMQ satisfaction p=0.004) and use of memory strategies (MMQ strategy p=0.000), as well as, and a significant reduction of affective symptomatology: depression (GDS p=0.000), neuropsychiatric symptoms (NPI-Q p=0.045), forgetfulness (EDO-10 p=0.000), and stress (DAS stress p=0.000). Conclusions: Our study suggests that CTR is an effective intervention.


RESUMO A pandemia do COVID-19 afetou a continuidade da reabilitação cognitiva em todo o mundo. No entanto, o uso de tele neuropsicologia para a reabilitação cognitiva tem contribuído significativamente para a continuidade do tratamento. Objetivos: Medir os efeitos da tele reabilitação cognitiva na cognição, nos sintomas neuropsiquiátricos e nas estratégias de memória em uma coorte de pacientes com comprometimento cognitivo leve. Métodos: Uma amostra de 60 pacientes com comprometimento cognitivo leve de acordo com os critérios de Petersen foi dividida aleatoriamente em dois grupos: 30 casos de tratamento e 30 controles (grupo de lista de espera). Os assuntos foram pareados por idade, sexo e Avaliação Cognitiva de Montreal. O grupo de tratamento recebeu dez sessões de tele reabilitação cognitiva de 45 minutos de duração uma vez por semana. As medidas pré-tratamento (semana 0) e pós-tratamento (semana 10) foram avaliadas para ambos os grupos. Diferentes modelos lineares mistos foram estimados para testar o efeito do tratamento (tele reabilitação cognitiva vs. controles) em cada desfecho de interesse ao longo do tempo (pré-/pós-intervenção). Resultados: Uma interação significativa grupo (controle/tratamento) x tempo (pré/pós) revelou que o grupo de tratamento teve melhores pontuações em variáveis cognitivas na semana 10: memória (ensaios de aprendizagem RAVLT p = 0,030; RAVLT recordação tardia p=0,029), fluência fonológica (p=0,001), atividades da vida diária (FAQ p=0,001), satisfação com o desempenho da memória (satisfação MMQ p=0,004) e uso de estratégias de memória (estratégia MMQ p=0,000), bem como uma significativa redução da sintomatologia afetiva: depressão (GDS p=0,000), sintomas neuropsiquiátricos (NPI-Q p=0,045), esquecimento (EDO-10 p=0,000) e estresse (DAS estresse p=0,000). Conclusões: Nosso estudo sugere que a CTR é uma intervenção eficaz.


Sujets)
Humains , Dysfonctionnement cognitif , Téléréadaptation , Télémédecine
15.
Crit. Care Sci ; 35(2): 147-155, 2023. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448093

Résumé

ABSTRACT Objective: To assess factors associated with long-term neuropsychiatric outcomes, including biomarkers measured after discharge from the intensive care unit. Methods: A prospective cohort study was performed with 65 intensive care unit survivors. The cognitive evaluation was performed through the Mini-Mental State Examination, the symptoms of anxiety and depression were evaluated using the Hospital Anxiety and Depression Scale, and posttraumatic stress disorder was evaluated using the Impact of Event Scale-6. Plasma levels of amyloid-beta (1-42) [Aβ (1-42)], Aβ (1-40), interleukin (IL)-10, IL-6, IL-33, IL-4, IL-5, tumor necrosis factor alpha, C-reactive protein, and brain-derived neurotrophic factor were measured at intensive care unit discharge. Results: Of the variables associated with intensive care, only delirium was independently related to the occurrence of long-term cognitive impairment. In addition, higher levels of IL-10 and IL-6 were associated with cognitive dysfunction. Only IL-6 was independently associated with depression. Mechanical ventilation, IL-33 levels, and C-reactive protein levels were independently associated with anxiety. No variables were independently associated with posttraumatic stress disorder. Conclusion: Cognitive dysfunction, as well as symptoms of depression, anxiety, and posttraumatic stress disorder, are present in patients who survive a critical illness, and some of these outcomes are associated with the levels of inflammatory biomarkers measured at discharge from the intensive care unit.


RESUMO Objetivo: Avaliar os fatores associados aos desfechos neuropsiquiátricos de longo prazo, incluindo biomarcadores, medidos após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com 65 sobreviventes de unidades de terapia intensiva. A avaliação cognitiva foi realizada por meio do Miniexame do Estado Mental; os sintomas de ansiedade e depressão foram avaliados por meio da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, e o transtorno de estresse pós-traumático foi avaliado pela Escala de Impacto do Evento-6. Os níveis plasmáticos de beta amiloide (1-42), beta amiloide (1-40), interleucina 10, interleucina 6, interleucina 33, interleucina 4, interleucina 5, fator de necrose tumoral alfa, proteína C-reativa e fator neurotrófico derivado do cérebro foram medidos na alta da unidade de terapia intensiva. Resultados: Das variáveis associadas à terapia intensiva, apenas o delirium foi relacionado de forma independente à ocorrência de comprometimento cognitivo de longo prazo. Além disso, níveis mais altos de interleucina 10 e interleucina 6 foram associados à disfunção cognitiva. Apenas a interleucina 6 foi associada de forma independente à depressão. A ventilação mecânica, os níveis de interleucina 33 e os níveis de proteína C-reativa foram associados de forma independente à ansiedade. Nenhuma variável foi associada de forma independente ao transtorno de estresse pós-traumático. Conclusão: A disfunção cognitiva, bem como os sintomas de depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático, estão presentes em pacientes que sobrevivem a uma doença grave, e alguns desses desfechos estão associados aos níveis de biomarcadores inflamatórios medidos na alta da unidade de terapia intensiva.

16.
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449694

Résumé

Resumo Objetivo Conhecer e compreender o que é ser uma pessoa idosa que apresenta queixas de memória, por meio do olhar de mulheres atendidas em um Centro de Reabilitação Física. Método Estudo descritivo exploratório de caráter qualitativo com população composta por idosas acima de 60 anos que apresentavam alteração da função cognitiva, verificada por meio do instrumento Miniexame do Estado Mental (MEEM) e queixas subjetivas de memória. Foi aplicado um questionário para a caracterização das participantes e realizada uma entrevista semiestruturada áudio gravada baseada em uma pergunta orientadora. As entrevistas transcritas na íntegra foram analisadas com a Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados As 19 participantes apresentavam idade entre 62 e 84 anos, com média de 72,37 (±6,72) anos. Por meio da leitura das falas relacionadas as respostas da pergunta orientadora e análise, foi possível identificar duas categorias: (1) sentimentos que as idosas vivenciam devido a queixa de memória; (2) situações da vida diária que são afetadas pela queixa de memória. Conclusão Ser uma idosa que apresenta queixas de memória se mostra como algo difícil, promove diversas mudanças no cotidiano, altera situações que costumavam ser comuns, sendo necessárias readaptações tanto da idosa que sofre com a dificuldade de memória, quanto para os indivíduos que estão a sua volta.


Abstract Objective To understand what it is like to be an older person with memory complaints from the perspective of women seen at a Physical Rehabilitation Center. Method A qualitative exploratory descriptive study was conducted involving a population of older women aged >60 years who had impaired cognitive function, as measured by the Mini-Mental State Examination (MMSE), and subjective memory complaints was carried out. A questionnaire was applied to characterize the participants and an audio-recorded semi-structured interview based on a guiding question was conducted. The transcribed interviews were analyzed using Bardin's Content Analysis. Results The age of the 19 participants ranged from 62 to 84 years, with mean of 72.37 (±6.72) years. Reading and analysis of the discourse produced in response to the guiding question revealed two categories: (1) feelings the older women experienced due to memory complaints; (2) daily life situations affected by memory complaints. Conclusion Being an older woman with memory complaints was reported as challenging, promoting changes in daily life, impacting situations that used to be routine, and requiring readjustments both for the older individual with memory impairment and those around them.

17.
Article Dans Espagnol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450079

Résumé

Introducción: El impacto del uso crónico de opioides se ha relacionado con una amplia gama de desórdenes cognitivos, que abarcan desde deficiencias menores en habilidades cognitivas hasta problemas en habilidades como atención, aprendizaje, memoria y funciones ejecutivas. Objetivo: Realizar una revisión sistemática para investigar el impacto cognitivo en pacientes que usan opioides crónicamente y evaluar la gravedad de ese impacto. Método: Se evaluaron ensayos clínicos aleatorizados, estudios de casos y controles, cohortes prospectivas y retrospectivas en dos bases de datos: PubMed y Cochrane Central, con la utilización de los siguientes términos en su búsqueda: "analgesic opioids", "cognitive dysfunction"," cognition impairments", "chronic disease" y "abuse, substance". La búsqueda fue en los idiomas inglés, español y portugués de estudios realizados en humanos adultos en uso crónico de opioides y su impacto cognitivo. Resultados: Fueron seleccionados 7 estudios, 5 de los cuales los pacientes hicieron uso de tramadol y fue constatado el impacto cognitivo negativo, un estudio con el uso de tapentadol con impacto positivo sobre la cognición y un estudio con el uso de hidrocodona con impacto positivo en la neurocognición de los pacientes. Conclusiones: A pesar de las limitaciones encontradas, como conclusión se considera que el tramadol tiene un impacto negativo en la neurocognición, lo que no ocurre en relación con el tapentadol y la hidrocodona, que presentarán una mejoría en la calidad de vida y cognición de los pacientes.


Introduction: The impact of chronic opioid use has been related to a wide range of cognitive disorders, ranging from minor deficiencies in cognitive abilities to problems in abilities such as attention, learning, memory, and executive functions. Objective: To carry out a systematic review to research the cognitive impact in patients who use opioids chronically and to assess the severity of this impact. Method: Randomized clinical trials, case-control studies, prospective and retrospective cohorts were evaluated in two databases: PubMed and Cochrane Central, using the following search terms: "analgesic opioids", "cognitive dysfunction", "cognition impairments", "chronic disease" and "abuse, substance". The search was in English, Spanish, and Portuguese for studies conducted in adult humans with chronic opioid use and its cognitive impact. Results: Seven studies were selected, five of which the patients used tramadol and the negative cognitive impact was verified, a study with the use of tapentadol with a positive impact on cognition and a study with the use of hydrocodone with a positive impact on neurocognition of patients. Conclusions: despite the limitations found, as a conclusion it is considered that tramadol has a negative impact on neurocognition, which does not occur in relation to tapentadol and hydrocodone, which will present an improvement in the quality of life and cognition of patients.


Introdução: O impacto do uso crônico de opioides tem sido relacionado a uma ampla gama de distúrbios cognitivos, desde pequenas deficiências nas habilidades cognitivas até problemas em habilidades como atenção, aprendizado, memória e funções executivas. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para investigar o impacto cognitivo em pacientes que fazem uso crônico de opioides e avaliar a gravidade desse impacto. Método: Ensaios clínicos randomizados, estudos de caso-controle, coortes prospectivas e retrospectivas foram avaliados em duas bases de dados: PubMed e Cochrane Central, usando os seguintes termos em sua busca: "analgesic opioids", "cognitive dysfunção", "cognitive impairments", "doença crônica" e "abuso, substância". A busca foi em inglês, espanhol e português para estudos conduzidos em humanos adultos sobre o uso crônico de opioides e seu impacto cognitivo. Resultados: Foram selecionados 7 estudos, 5 dos quais os pacientes usaram tramadol e foi verificado o impacto cognitivo negativo, um estudo com o uso de tapentadol com impacto positivo na cognição e um estudo com o uso de hidrocodona com impacto positivo na neurocognição de pacientes. Conclusões: Apesar das limitações encontradas, como conclusão considera-se que o tramadol tem impacto negativo na neurocognição, o que não ocorre em relação ao tapentadol e hidrocodona, que apresentarão melhora na qualidade de vida e cognição dos pacientes.

18.
Dement. neuropsychol ; 17: e20200096, 2023. tab
Article Dans Anglais | LILACS | ID: biblio-1430260

Résumé

ABSTRACT The diagnosis of mild cognitive impairment (MCI) is associated with an increased risk of developing dementia. When evaluating the further prognosis of MCI, the occurrence of neuropsychiatric symptoms, particularly aggressive and impulsive behavior, may play an important role. Objective: The aim of this study was to evaluate the relationship between aggressive behavior and cognitive dysfunction in patients diagnosed with MCI. Methods: The results are based on a 7-year prospective study. At the time of inclusion in the study, participants, recruited from an outpatient clinic, were assessed with Mini-Mental State Examination (MMSE) and the Cohen-Mansfield Agitation Inventory (CMAI). A reassessment was performed after 1 year using the MMSE scale in all patients. The time of next MMSE administration was depended on the clinical condition of patients took place at the end of follow-up, that is, at the time of diagnosis of the dementia or after 7 years from inclusion when the criteria for dementia were not met. Results: Of the 193 patients enrolled in the study, 75 were included in the final analysis. Patients who converted to dementia during the observation period exhibited a greater severity of symptoms in each of the assessed CMAI categories. Moreover, there was a significant correlation between the global result of CMAI and the results of the physical nonaggressive and verbal aggressive subscales with cognitive decline during the first year of observation. Conclusions: Despite several limitations to the study, aggressive and impulsive behaviors seem to be an unfavorable prognostic factor in the course of MCI.


RESUMO O diagnóstico de comprometimento cognitivo leve (CCL) está associado a um risco aumentado de desenvolver demência. Ao avaliar o prognóstico adicional do CCL, a ocorrência de sintomas neuropsiquiátricos, particularmente o comportamento agressivo e impulsivo, pode desempenhar um papel importante. Objetivo: Avaliar a relação entre comportamento agressivo e disfunção cognitiva em indivíduos com diagnóstico de CCL. Métodos: Nossos resultados são baseados em um estudo prospectivo de sete anos. No momento da inclusão no estudo, os participantes, recrutados em um ambulatório, foram avaliados com o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e o Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). A reavaliação foi realizada após um ano com a escala MEEM em todos os pacientes. O momento da próxima administração do MEEM dependeu da condição clínica dos indivíduos e ocorreu no final do acompanhamento, ou seja, no momento do diagnóstico da demência ou após sete anos da inclusão, quando os critérios para demência não foram atendidos. Resultados: Dos 193 pacientes incluídos no estudo, 75 foram incluídos na análise final. Os indivíduos que converteram para demência durante o período de observação exibiram uma maior gravidade dos sintomas em cada uma das categorias avaliadas pelo CMAI. Além disso, houve uma correlação significativa entre o resultado global do CMAI e os resultados das subescalas de agressão física e verbal com declínio cognitivo durante o primeiro ano de observação. Conclusões: Apesar das várias limitações do estudo, os comportamentos agressivos e impulsivos parecem ser um fator prognóstico desfavorável no curso do CCL.


Sujets)
Humains , Comportement impulsif , Violence , Symptômes comportementaux , Troubles neurocognitifs
19.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(2): 119-127, 2023. tab
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439424

Résumé

Abstract Background The diagnosis of cognitive disorders in Parkinson disease (PD) can be very challenging. Aiming at establishing uniform and reliable diagnostic procedures, the International Parkinson's Disease and Movement Disorder Society (MDS) commissioned task forces to delineate diagnostic criteria for mild cognitive impairment (MCI) and dementia in PD. Objectives To investigate the applicability of the MDS recommendations for cognitive evaluation in a Brazilian sample of patients with PD with low levels of formal education. Methods A total of 41 patients with PD were subjected to a comprehensive neuropsychological evaluation based on tests proposed by the MDS, which included the Mini-Mental State Examination, the Mattis Dementia Rating Scale (MDRS), the Trail Making Test (TMT) parts A and B, in addition to language and memory skills assessment. Neuropsychiatric and daily functioning features were also evaluated. Spearman correlation analyses were used to evaluate the association between the scores obtained in the cognitive scales and demographic/clinical variables. Results Although none of the participants had a formal diagnosis of dementia, 50% presented some degree of cognitive impairment when considering the results of the MDRS. Of note, a noticeable number of patients was not able to complete the full neuropsychological assessment. The TMT part B was the most difficult task, being completed by only 22 participants (54%). As expected, the greater the educational level, the better the performance on the cognitive tests. Better motor function was also associated with better scores in cognition. Conclusions Adopting strict inclusion/exclusion criteria and a comprehensive clinical evaluation, we found remarkable limitations for the MDS recommendations when individuals with low educational levels are considered. A revision of the current guidelines is necessary considering differences among populations, especially related to formal education.


Resumo Antecedentes O diagnóstico de distúrbios cognitivos na doença de Parkinson (DP) pode ser muito desafiador. Com o objetivo de estabelecer procedimentos diagnósticos uniformes e confiáveis, a Sociedade Internacional da Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento (MDS, na sigla em inglês) encomendou forças-tarefa para delinear critérios diagnósticos para comprometimento cognitivo leve (CCL) e demência na DP. Objetivos Investigar a aplicabilidade das recomendações da MDS para avaliação cognitiva em uma amostra brasileira de pacientes com DP de baixa escolaridade. Métodos Um total de 41 pacientes com DP foram submetidos a uma avaliação neuropsicológica abrangente com base nos testes propostos pela MDS, que incluiu o Miniexame do Estado Mental, a Escala de Avaliação de Demência de Mattis (MDRS, na sigla em inglês), o teste de trilhas (TMT, na sigla em inglês) partes A e B, além da avaliação das habilidades de linguagem e memória. Características neuropsiquiátricas e de funcionamento diário também foram avaliadas. Análises de correlação de Spearman foram utilizadas para avaliar a associação entre os escores obtidos nas escalas cognitivas e variáveis demográficas/clínicas. Resultados Apesar de nenhum dos participantes ter diagnóstico formal de demência, 50% apresentaram algum grau de comprometimento cognitivo ao levar em consideração os resultados da MDRS. Vale ressaltar que um número notável de pacientes não conseguiu completar a avaliação neuropsicológica completa. A parte B do TMT foi a tarefa mais difícil, sendo realizada por apenas 22 participantes (54%). Como esperado, quanto maior o nível educacional, melhor o desempenho nos testes cognitivos. Melhor função motora também foi associada a melhores escores em cognição. Conclusões Adotando critérios rígidos de inclusão/exclusão e uma avaliação clínica abrangente, encontramos limitações marcantes para as recomendações da MDS quando considerados indivíduos com baixa escolaridade. É necessária uma revisão das diretrizes atuais considerando as diferenças entre as populações, principalmente relacionadas ao nível educacional.

20.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(2): 155-163, 2023. tab
Article Dans Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439431

Résumé

Abstract Background Cognitive deficit in Parkinson disease (PD) is an important cause of functional disability in these patients and early detection, with sensitive instruments, can contribute to longitudinal monitoring. Objective To investigate the diagnostic accuracy, sensitivity, and specificity of the Addenbrooke's Cognitive Examination-III in patients with PD, using the comprehensive neuropsychological battery as reference method. Methods Cross-sectional, observational, case-control study. Setting: rehabilitation service. A total of 150 patients and 60 healthy controls matched for age, sex, and education. For level I assessment, Addenbrooke Cognitive Examination (ACE-III) was used. Level II assessment used a comprehensive neuropsychological battery of standardized tests for this population. All patients remained in on-state during the study. The diagnostic accuracy of the battery was investigated through the receiver operating characteristic (ROC) analysis. Results The clinical group was divided into 3 subgroups: normal cognition in Parkinson's disease (NC-PD-16%), mild cognitive impairment due to Parkinson's disease (MCI-PD-69.33%), and dementia due to Parkinson's disease (D-PD-14.66%). ACE-III optimal cutoff scores for detecting MCI-PD and D-PD were 85/100 (sensitivity 58.65%, specificity 60%) and 81/100 points (sensitivity 77.27%, specificity 78.33%), respectively. Age was inversely associated with the performance of the scores (totals and domains of the ACE-III), while the level of education had a significantly positive correlation in the performance of these scores. Conclusions ACE-III is a useful battery for assessing the cognitive domains and to differentiate individuals with MCI-PD and D-PD from healthy controls. Future research, in a community setting, is necessary to provide discriminatory capacity of ACE-III in the different severities of dementia.


Resumo Antecedentes O déficit cognitivo na doença de Parkinson (DP) é uma importante causa de incapacidade funcional nestes pacientes e a detecção precoce, com instrumentos sensíveis, pode contribuir para o acompanhamento longitudinal. Objetivo Investigar a acurácia diagnóstica, sensibilidade e especificidade do Exame Cognitivo de Addenbrooke-II em pacientes com DP, usando uma bateria neuropsicológica ampla como método de referência. Métodos Estudo transversal, observacional, caso-controle. Local: serviço de reabilitação. Um total de 150 pacientes e 60 controles saudáveis pareados por idade, sexo e escolaridade. Para avaliação do nível I, foi utilizada a Addenbrooke Cognitive Examination (ACE-III). A avaliação do nível II utilizou o exame neuropsicológico, com testes padronizados para esta população. Todos os pacientes estavam na fase "on" da medicação. A acurácia diagnóstica da bateria foi investigada por meio da análise do receiver operating characteristic (ROC, na sigla em inglês). Resultados O grupo clínico foi dividido em 3 subgrupos: cognição normal na DP (CN-DP-16%), comprometimento cognitivo leve devido à DP (CCL-DP-69,33%) e demência devido à DP (D-DP-14,66%). As notas de corte ideais da ACE-III para detectar CCL-DP e D-DP foram 85/100 (sensibilidade 58,65%, especificidade 60%) e 81/100 pontos (sensibilidade 77,27%, especificidade 78,33%), respectivamente. A idade associou-se inversamente com o desempenho dos escores (totais e domínios da ACE-III), enquanto a faixa de escolaridade apresentou correlação significativamente positiva no desempenho destes escores. Conclusões A ACE-III é uma bateria útil para avaliação de domínios cognitivos e diferenciar indivíduos com CCL-DP e D-DP de controles saudáveis. Pesquisas futuras, em ambiente comunitário, são necessárias para fornecer capacidade discriminatória da ACE-III nos diferentes estágios da demência.

SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche