RÉSUMÉ
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, houve uma migração do diagnóstico do carcinoma de células renais (CCR) para estádios mais precoces. Contudo, não houve uma concomitante redução das taxas de mortalidade. Características tumorais e relacionadas aos pacientes apresentam o maior impacto prognóstico, particularmente estádio clínico, tamanho tumoral, grau nuclear e subtipo histológico. No entanto, agrupá-las com outros parâmetros, inclusive biomoleculares, pode levar a uma análise mais acurada. OBJETIVO: Nosso objetivo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica (IHQ) e o valor prognóstico da eritropoietina (EPO), da catepsina D (CTSD), além de entender se a expressão concomitante da renina (REN), com cada um desses dois marcadores, interfere nos desfechos oncológicos do CCR do tipo células claras (CCRcc) em pacientes não metastáticos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados dados de 729 pacientes com CCRcc submetidos a tratamento cirúrgico no A.C.Camargo Cancer Center entre 1985 e 2016. Todas as lâminas passaram por revisão anatomopatológica central por uropatologistas especializadas. Blocos de tissue microarray (TMA) foram construídos com amostras duplicadas de cada caso e as reações IHQ foram realizadas com clones de anticorpos previamente selecionados para REN, EPO e CTSD. As expressões de REN e EPO foram classificadas qualitativamente em "positiva" ou "negativa". A expressão da CTSD foi classificada em "expressão fraca ou ausente" ou "forte expressão". Foram analisadas associações com as variáveis clínicas e patológicas e as taxas de sobrevida global (SG), sobrevida câncer específica (SCE) e sobrevida livre de recorrência (SLR) em 10 anos. RESULTADOS: A REN mostrou-se positiva em 426 casos (70,6%) e negativa em 177 (29,4%). A expressão positiva de EPO ocorreu em 86,6% da amostra. Já a CTSD, apresentou expressão fraca ou ausente em 58,2% e expressão forte em 41,3% dos casos. A expressão de EPO não impactou os desfechos oncológicos, nem se associou com variáveis clínicas ou patológicas de destaque, mesmo quando analisada em conjunto com a expressão de REN. Esta última, quando ausente, associou-se com idade mais elevada, anemia pré-operatória, tamanho tumoral, infiltração de gordura perirrenal, hilo ou seio renal, invasão microvascular, necrose, alto grau nuclear de ISUP e estádio clínico III-IV. Por outro lado, a forte expressão de CTSD também se associou com várias dessas variáveis de pior prognóstico. A ausência de expressão IHQ de REN e a forte expressão de CTSD, tanto de modo isolado, como em conjunto, foram fatores preditores de pior SG e SCE em 10 anos. A ausência da primeira e, particularmente, a combinação dos dois fatores influenciaram negativamente também a SLR. CONCLUSÃO: Enquanto a EPO não demonstrou valor prognóstico neste estudo, a ausência de REN, a forte expressão de CTSD, além da combinação destes dois fatores, foram capazes de se associar com piores desfechos oncológicos no CCR não metastático
INTRODUCTION: In the last decades, it has been observed a stage migration in renal cell carcinoma (RCC). However, there was no concomitant reduction in mortality rates. The tumoral factors, such as the clinical stage, tumor size, nuclear grade, or histologic subtype, have been characterized as major predictors. Nonetheless, an improvement of this analysis can be achieved after combine them with other variables, including biomolecular factors. PURPOSE: To assess the immunohistochemical (IHC) expression and the prognostic value of erythropoietin (EPO) and cathepsin D (CTSD), besides evaluating if the concomitant expression of the previously studied protein renin (REN), with each one of the other markers, can influence the prognostic outcomes in non-metastatic patients. MATERIAL AND METHODS: A total of 729 patients with clear cell renal cell carcinoma (ccRCC) who underwent surgical treatment at A.C.Camargo Cancer Center between 1985 and 2016 were evaluated. All cases of the tumor bank were centrally reviewed by dedicated uropathologists. IHC expression patterns of the markers were assessed with a tissue microarray technique. REN and EPO were classified as "positive" or "negative expression". CTSD was grouped in "absent or weak expression" or "strong expression". Associations among clinical and pathological variables and the studied markers, besides of the 10-year overall survival (OS), cancer specific survival (CSS), and recurrence free survival (RFS) rates were described. RESULTS: The REN expression was positive in 426 (70.6%) cases, and the EPO positive expression was observed in 86.6%. It was evidenced an absent or weak expression of CTSD in 58.2%, and a strong expression in 41.3% of this cohort. EPO expression showed no impact on survival rates, even if concomitantly assessed with REN. The negative expression of REN associated with advanced age, preoperative anemia, larger tumors, perirenal fat, hilum or renal sinus infiltration, microvascular invasion, necrosis, high nuclear grade, and clinical stages III or IV. On the other hand, the strong expression of CTSD associated with poor prognostic variables. Both of these expression patterns of REN and CTSD were unfavorable predictors of 10-year OS and CSS. Particularly, the combination of negative REN and strong CTSD expression presented worse impact on these rates than the isolated analysis of each one, including a higher risk of recurrence. CONCLUSION: The loss of REN expression and the strong expression of CTSD were independent prognostic factors in non-metastatic ccRCC, particularly when the concomitant expression pattern of both markers is present. The immunohistochemical expression of EPO did not influence survival rates in this study.
Sujet(s)
Néphrocarcinome , Cathepsine D , Érythropoïétine , Rénine , Pronostic , Tumeurs du reinRÉSUMÉ
Os receptores de transplante renal são mais suscetíveis a infecções, entre elas o parvovírus B19, que pode ser transmitido por via respiratória, adquirido por meio do enxerto ou por reativação de infecção latente. A anemia normocítica normocrômica, com diminuição dos reticulócitos e resistência ao tratamento com eritropoietina, é a principal forma de apresentação da infecção por parvovírus B19 em transplante renal. O diagnóstico requer alto índice de suspeição clínica e realização de testes diagnósticos selecionados. Tratamento com imunoglobulina e suspensão dos imunossupressores durante a infecção mostraram-se eficazes. Os autores relatam sua experiência com cinco casos de infecção por parvovírus B19 em receptores de transplante renal de um hospital universitário. Os aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos são revistos.
Kidney transplant recipients are more susceptible to infections, including by parvovirus B19, spread through the respiratory tract, acquired through the graft or reactivation of latent infection. Normocytic normochromic anemia, with decreased reticulocytes and resistance to erythropoietin treatment, is the most common presentation of Parvovirus B19 infection in renal transplant. Diagnosis requires a higher clinical suspicion and the performance of selected diagnostic tests. Treatment with immunoglobulin and suspension of immunosuppressive therapy during the infection may be effective. The authors report five cases of PB19 infection in kidney transplant patients at a hospital. The clinical, diagnostic, and treatment features are reviewed.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Jeune adulte , Transplantation rénale/statistiques et données numériques , Parvovirus humain B19/isolement et purification , Infections à Parvoviridae/épidémiologie , Receveurs de transplantation/statistiques et données numériques , Pancytopénie/diagnostic , Ponction-biopsie à l'aiguille , Moelle osseuse/virologie , Tests sérologiques , Myélographie , Réaction de polymérisation en chaîne , Immunoglobulines par voie veineuse/usage thérapeutique , Infections à Parvoviridae/diagnostic , Infections à Parvoviridae/traitement médicamenteux , Infections à Parvoviridae/sang , Diagnostic différentiel , Facteurs immunologiques/usage thérapeutique , Immunosuppresseurs/usage thérapeutique , Anémie/diagnosticRÉSUMÉ
En las últimas décadas se ha avanzado en el conocimiento de la regulación del metabolismo del Hierro (Fe). La Hepcidina (Hp), producida por los hepatocitos, regula la absorción de hierro desde el tubo digestivo y la liberación desde los depósitos del sistema macrofágico y del hígado. En caso de deficiencia de Fe, la Hp está disminuida entregando Fe a la transferrina (Tf). El aumento de Fe y de las citoquinas de la inflamación estimulan la producción de Hp. El ejecutor de la Hp es la Ferroportina (FP), único exportador de Fe. Hay reguladores naturales de la Hp, como la Matriptasa 2. Las mutaciones que limitan su expresión inducen dificultades en la disponibilidad de Fe (IRIDA, sobrecarga de Fe). En los últimos años se ha identificado la Eritroferrona, producida por los eritroblastos activos en la eritropoyesis. Inhibe la síntesis de Hp, permitiendo la liberación del hierro de los depósitos y su absorción por el tubo digestivo, para facilitar la disponibilidad de Fe para la eritropoyesis. Aún no está definido cómo se podrán utilizar estos elementos en el campo diagnóstico, su estandarización y su aplicación terapéutica, pero es probable que resulten de gran utilidad.
In the last decades, a lot of progress has been made on the knowledge of iron (Fe) metabolism regulation. Hepcidin (Hp) is produced by hepatocytes and it regulates the iron absorption from the duodenum and the liberation from macrophages and from the liver. When there is iron deficiency, Hp, which delivers iron to transferrin (Tf), is low. Iron overload and inflammation cytokines stimulate Hp production. The Hp natural executor is Ferroportin (FP), which is the only iron exporter from the cells. One of the natural regulators of Hp is Matriptasa 2, which down regulates Hp. Mutations that limit their expression induce iron overload and anemia (IRIDA). In the last few years, Erythroferrone (ERFE) was discovered. ERFE is produced by active erythroblasts: it inhibits Hp synthesis, allowing the iron liberation from deposits and its duodenal absorption, and also the iron release from macrophages facilitating the erythroid production. The erythroblastic activity, even ineffective, acts as a stimulus of ERFE synthesis. Until now, it has not been defined yethow these different variables could be used for diagnosis, its standardization, or for therapeutic applications, but it is highly probable that they will improve our knowledge and managements kills in this field.
Nas últimas décadas háavanços no conhecimento da regulação do metabolismo do Ferro (Fe). A Hepcidina (Hp), produzida pelos hepatócitos, regula a absorção do ferro desde o tubo digestivo e a liberação desde os depósitos do sistema macrofágico e do fígado. Em caso de deficiência de Fe, a Hp está diminuída entregando Fe à transferrina (Tf). O aumento de Fe e as citoquinas da inflamação estimulam a produção de Hp. O executor da Hp é a Ferroportina (Fp), único exportador de Fe. Há reguladores naturais da Hp, como a Matriptase 2. As mutações que limitam sua expressão induzem dificultades na disponibilidade de Fe (IRIDA, sobrecarga de Fe). Nos últimos anos se identificou que a Eritroferrona, produzida pelos eritroblastosativos na eritropoiese inibe a síntese de Hp, permitindo a liberação de ferro dos depósitos e a absorção pelo tubo digestivo, para facilitar a disponibilidade de Fe para a eritropoiese. Ain da não sedefiniu como poderãoser utilizadosestes elementos no campo diagnóstico, sua padronização e sua aplicação terapêutica, mas é provável que sejam de grande utilidade.
Sujet(s)
Humains , Troubles du métabolisme du fer/diagnostic , Hepcidines , Fer/métabolisme , Anémie , FerRÉSUMÉ
La anemia de la Inflamación (AI) es considerada la segunda causa más frecuente de anemia a nivel mundial después de la deficiencia de hierro. Se observa comúnmente en infecciones crónicas, tumores, traumas, y desórdenes inflamatorios. La AI es típicamente normocítica normocrómica usualmente moderada y se produce por una hipoferremia como resultado del secuestro de hierro en el sistema retículo endotelial, de la reducción de la eritropoyesis y de la inhibición de la absorción del hierro en intestino. La patogenia de la AI está mediada por citoquinas inflamatorias y hepcidina, péptido producido en el hígado, que regulan la homeostasis del hierro, actúan suprimiendo la eritropoyesis, y la vida media de los eritrocitos se encuentra ligeramente acortada. Los métodos diagnósticos de rutina que se describen en esta revisión pueden ser de utilidad, pero quedará un grupo de estados anémicos con alta sospecha de AI que no podrán ser fácilmente clasificados. Recientemente se han desarrollado inmunoensayos para determinar hepcidina y citoquinas inflamatorias que podrán colaborar, en un futuro, para un diagnóstico correcto. Existen actualmente modelos experimentales de AI en ratones, los cuales podrían ser útiles para evaluar diferentes tratamientos. En este sentido, los inhibidores de la hepcidina y diversos moduladores inflamatorios aparecen como terapias prometedoras.
Anemia da inflamação (AI) é considerada a segunda causa mais comum de anemia em todo o mundo após a deficiência de ferro. É geralmente observada em infecções crônicas, tumores, traumas e distúrbios inflamatórios. A AI é tipicamente normocítica normocrômica comumente moderada e ocorre por uma hipoferremia como resultado do sequestro de ferro no sistema retículo endotelial, da redução da eritropoiese e da inibição da absorção do ferro no intestino. A patogenia da AI é mediada por citocinas inflamatórias e hepcidina, peptídeo produzido no fígado, que regulam a homeostase do ferro, agem suprimindo a eritropoiese e a meia-vida dos eritrócitos é levemente diminuída. Os métodos de diagnóstico de rotina descritos nesta revisão podem ser úteis, mas ficará um grupo de estados anêmicos com alta suspeita de AI que não poderão ser classificados facilmente. Recentemente têm sido desenvolvidos imunoensaios para determinar hepcidina e citocinas inflamatórias, que poderão colaborar no futuro, para um diagnóstico certo. Existem atualmente modelos experimentais de AI em ratos que poderiam ser úteis para avaliar diferentes tratamentos. A este respeito, os inibidores de hepcidina e vários moduladores inflamatórios aparecem como terapias promissoras.
Sujet(s)
Humains , Anémie/complications , Anémie/diagnostic , Anémie/physiopathologie , Anémie/thérapie , Maladies histiocytaires malignes , AnémieRÉSUMÉ
La producción de glóbulos rojos es controlada continuamente para suplir la desaparición de las células envejecidas y garantizar un aporte de oxígeno adecuado a todo el organismo. La citoquina pleitrópica eritropoyetina (Epo), originalmente definida por su rol en la eritropoyesis para prevenir la muerte programada de progenitores eritroides en la médula ósea, ha demostrado un rol antiapoptótico protector sobre diversos tejidos no hematopoyéticos. A la reconocida eficacia del tratamiento con eritropoyetina recombinante humana (rhuEpo) para contrarrestar la anemia que acompaña a patologías muy diversas, se agregan algunos aspectos que impiden lograr los resultados terapéuticos esperados, ya sea por resistencia al tratamiento o por el desarrollo de efectos adversos. Con el fin de prevenir estos efectos, así como reducir las dosis de rhuEpo en tratamientos crónicos se han desarrollado nuevos agentes que presentan modificaciones estructurales de la Epo, o bien alteraciones en las propiedades/actividad de la Epo nativa. Dado que, actualmente, los resultados sobre los efectos de la Epo sobre morbilidad/ mortalidad en diversas patologías no están suficientemente claros, nuevas investigaciones serán útiles para resolver dudas sobre la efectividad de la eritropoyetina y sus derivados o agentes alternativos con el fin de proveer bases sólidas para el desarrollo de ensayos clínicos concluyentes.
Erythropoietin (Epo), the cytokine required for promoting erythropoiesis through the proliferation and differentiation of erythroid cells, has been reported to act as a pleiotropic cytokine beyond the hematopoietic system. In contrast with the potentially beneficial effects attributed to recombinant human erythropoietin (rhuEpo), research has advanced to indicate that mortality and morbidity rates are increased in some patient groups when treated with rhuEpo. Some cardiac and systemic conditions may predispose to adverse events, and other factors, such as proinflammatory agents, may lead to resistance to erythropoietin treatment. Many compounds are currently under investigation in order to avoid these unwanted effects and to reduce the rhuEpo dose during chronic therapies. They are either erythropoiesis-stimulating agents different from erythropoietin or structurally modified erythropoietins with altered properties and activities. In recent reports, contrasting data have raised several concerns regarding the effectiveness of erythropoietin treatment to prevent adverse events. Therefore, much investigation is needed to provide a solid basis for the development of conclusive clinical trials.
A produção de glóbulos vermelhos é controlada continuamente para suprir o desaparecimento das células envelhecidas e garantir uma contribuição de oxigênio adequado a todo o organismo. A citocina pleiotrópica eritropoietina (Epo), originalmente definida por seu papel na eritropoiese para prevenir a morte programada de progenitores eritroides na medula óssea, tem demonstrado um papel anti-apoptótico protetor sobre diversos tecidos não hematopoiéticos. Adicionam-se à reconhecida eficácia do tratamento com eritropoietina recombinante humana (rhuEpo), para contra-arrestar a anemia que acompanha patologias muito diversas, alguns aspectos que impedem alcançar os resultados terapêuticos esperados, quer seja por resistência ao tratamento ou pelo desenvolvimento de efeitos adversos. Com o fim de prevenir estes efeitos, bem como reduzir as doses de rhuEpo em tratamentos crônicos foram desenvolvidos novos agentes que apresentam modificações estruturais da Epo, ou então alterações nas propriedades/atividade da Epo nativa. Devido a que, atualmente, os resultados sobre os efeitos da Epo sobre morbidade/mortalidade em diversas patologias não estão suficientemente claros, novas pesquisas serão úteis para resolver dúvidas sobre a efetividade da eritropoietina e seus derivados ou agentes alternativos visando a fornecer bases sólidas para o desenvolvimento de ensaios clínicos concludentes.
Sujet(s)
Humains , Érythropoïèse , Érythropoïétine/effets indésirables , Érythropoïétine/usage thérapeutique , Transduction du signal , Facteurs biologiques , Érythropoïétine/composition chimique , Récepteur érythropoïétine/usage thérapeutiqueRÉSUMÉ
La presencia de comorbilidades en pacientes con insuficiencia cardíaca comenzó a ser considerada en los últimos 10 años. Una de ellas, la enfermedad renal crónica, se encuentra presente en un gran número de pacientes y es bien conocida su importancia clínica, ya que su presencia en pacientes con insuficiencia cardíaca está relacionada a un mayor número de rehospitalizaciones y eventos adversos. Otra es la anemia, considerada una de las comorbilidades más frecuentes en pacientes con insuficiencia cardíaca y asociada a la presencia de enfermedad renal crónica. Algunos estudios sugieren su presencia en pacientes con fases avanzadas de la enfermedad, por lo cual se planteó si este avance sería la causa de su aparición con lo cual empeora el pronóstico. En los últimos 10 años, la anemia es motivo de cuidado por su frecuencia y condicionar un peor pronóstico funcional y vital en los pacientes. Se encuentra en el 20% de los pacientes, aproximadamente, ya que en muchos casos es una entidad subdiagnosticada; el rango de prevalencia suele ser variable según las diferentes series. Aun son necesarios mayor número de estudios para considerar el tratamiento adecuado y a qué pacientes con insuficiencia cardíaca es necesario corregir los valores de hemoglobina, no quedando claro quienes se beneficiarían con el tratamiento. El objetivo de nuestra revisión es aportar datos acerca de esta última comorbilidad, la cual podría ser considerada un indicador en los pacientes con falla cardíaca avanzada, y la importancia del diagnóstico para actuar de manera temprana frente al avance de la enfermedad.
The presence of comorbidities in patients with heart failure began to be considered in the last 10 years. One, chronic kidney disease, is present in a large number of patients and is well known clinical significance, since their presence in patients with heart failure is related to a greater number of hospital readmissions and adverse events. A further is anemia, considered one of the most frequent comorbidities in patients with heart failure and associated with the presence of chronic kidney disease. Some studies suggest its presence in patients with advanced stages of the disease, which was raised whether this development would be the cause of their appearance with which worsens the prognosis. In the last 10 years, the anemia is of care for their frequency and condition worse functional and vital prognosis in patients. It is in 20% of patients, approximately, as is often underdiagnosed; the range of prevalence is usually variable according to different series. Even more studies are necessary to consider the appropriate treatment and which patients with heart failure should be corrected hemoglobin values, not being clear who would benefit from treatment. The aim of our review is to provide information about this latter comorbidity, which could be considered an indicator in patients with advanced heart failure, and the importance of early diagnosis way to act against the advance of the disease.
A presença de co-morbidades em pacientes com insuficiência cardíaca começou a ser considerado nos últimos 10 anos. Uma de elas, a doença renal crônica, está presente em um grande número de pacientes e é bem conhecida sua relevância clínica, já que sua presença em pacientes com insuficiência cardíaca está relacionada com um maior número de reinternações e eventos adversos. Outra é a anemia, considerada uma das comorbidades mais freqüentes em pacientes com insuficiência cardíaca e associada com a presença de doença renal crônica. Alguns estudos sugerem sua presença em pacientes com estágios avançados da doença, sendo proposto, se este desenvolvimento seria a causa de sua aparência com a qual piora o prognóstico. Nos últimos 10 anos, a anemia é de cuidados para a sua frequência e determina um prior prognóstico funcional e vital em os pacientes. Encontra-se em 20% dos pacientes, aproximadamente, já que em muitos casosé uma entidade subdiagnosticada; o intervalo de prevalência é geralmente variável de acordo com a série diferente. Ainda mais estudos são necessários para considerar o tratamento adequado e quais pacientes com insuficiência cardíaca devem ser corrigidos os valores de hemoglobina, não sendo claro quem se beneficiariam com o tratamento. O objetivo de nossa revisão é fornecer informações sobre esta última co-morbidade, a qual poderia ser considerada como um indicador em pacientes com insuficiência cardíaca avançada, e a importância do diagnóstico para atuar em de maneira precoce contra a progressão da doença.
RÉSUMÉ
A eritropoietina humana recombinante (rhEPO) é um hormônio glicoproteico. Diante da gama de produtos contendo rhEPO disponíveis no mercado, da abrangência da indicação terapêutica e das características dos usuários de rhEPO, o ensaio de atividade biológica é de grande importância para o processo de liberação de lotes deste produto. O teste de potência é uma avaliação laboratorial para averiguar a eficácia do produto final, recomendada pela Farmacopeia Europeia (Ph. Eur.). Este trabalho teve como objetivo avaliar a concordância entre os valores de potência biológica obtidos quando a linhagem de camundongos preconizada pela Ph. Eur. (B6D2F1) foi utilizada em comparação com a Swiss Webster (SW). Vinte e dois lotes foram testados usando-se estas duas linhagens, e 44 ensaios válidos foram obtidos com resultados satisfatórios. Em nenhuma das análises houve necessidade de efetuar repetição de ensaios, bem como a combinação de resultados. A variação entre linhagens e a veracidade foram avaliadas, obtendo-se os seguintes resultados: Coeficiente de Variação (CV) < 10 %; Erro Relativo % (ER %) < 10 %, respectivamente. As linhagens testadas geraram resultados homogêneos sem diferença estatisticamente significativa entre elas. A linhagem SW mostrou características adequadas para ser empregada como alternativa à linhagem B6D2F1 na avaliação da potência biológica de rhEPO...
Sujet(s)
Animaux , Souris , Érythropoïétine , Pedigree , Surveilance de SantéRÉSUMÉ
O principal objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da eritropoietina (EPO) no perfil lipídico e na hipertrofia ventricular esquerda (HVE) de camundongos LDLr-/- alimentados com dieta hiperlipídica, Foram utilizados vinte e quatro camundongos LDLr-/-, machos, 3 meses de idade, equinumericamente divididos em 3 grupos: Grupo S, alimentados com dieta padrão, Grupo HL, alimentados com dieta hiperlipídica (20% de gordura total e 1,25% de colesterol, 0,5 % ácido cólico), Grupo HL+EPO, alimentados com dieta hiperlipídica e tratados com EPO na dose semanal de 200UI/kg via subcutânea, Após 75 dias de experimento foram avaliadas a desenvoltura da HVE e as concentrações séricas de glicose, triglicérides (TG), colesterol total (CT) e de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), de muita baixa densidade (VLDL), e de alta densidade (HDL) além da razão entre a massa ventricular esquerda e a massa total do animal: massa ventricular (mg)/massa do animal(g), O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética Experimental da Universidade sob o número 13A/2010, Ao final do período experimental, os camundongos do grupo HL apresentaram desenvolvimento de HVE com aumento nas concentrações séricas de CT, LDL, VLDL, TG e glicose e redução do HDL, quando comparados com parâmetros dos camundongos do grupo S, O uso da EPO pelo grupo HL+EPO aumentou significativamente (p<0,05) as concentrações séricas do HDL, quando comparados com o grupo HL, e preveniu a HVE, Além disso, reduziu as concentrações de CT, LDL e glicose (p<0,05), Entretanto, a EPO não foi eficiente em impedir a hipertrigliceridemia e tão pouco foi capaz de reduzir as concentrações de VLDL induzidas pela dieta HL, Em conclusão, a EPO apresentou alguns efeitos cardioprotetores, prevenindo a HVE bem como corrigindo algumas das variáveis bioquímicas induzidas pela dieta HL, Estes efeitos podem estar em parte, relacionados ao aumento das concentrações plasmáticas de HDL...
The main purpose of this work was to evaluate the effects of erythropoietin (EPO) on the lipid profile and in left ventricular hypertrophy (LVH) in mice LDLr-/-, fed a high fat diet. Were used twenty-four mice LDLr- / -, male, 3 months old, proportionally divided in 3 groups: S Group, fed with standard diet; HL Group, fed with high fat diet (20% fat total and 1.25% cholesterol, 0.5% cholic acid); HL + EPO Group, fed with high-fat diet and treated with EPO on weekly dose of 200UIkg, subcutaneously. After 75 days of experiment the development of LVH, serum concentrations of glucose, triglycerides (TG), total cholesterol (TC), and low, very low and high density lipoprotein (LDL, VLDL and HDL, respectively) in addition to the left ventricular mass ratio and the total mass of the animal (ventricular mass(mg)/total animal mass(g)) were evaluated. The experimental protocol was approved by the University Ethics Committee of the Experimental Studies under the number 13A/2010. At the end of the trial period, the mice of the HL presented development of LVH with increase in serum concentrations of CT, LDL, VLDL, TG and glucose and a decreased of HDL concentrations, when compared with parameters of mice of the Group S. The use of EPO by HL+EPO group increased serum concentrations of HDL, compared with the HL group (p<0,05) and prevented LVH. In addition, reduced the serum concentrations of TC, LDL, and glucose (p<0,05). However, EPO was not efficient in preventing the hypertriglyceridemia and still, wasn?t able to reduce VLDL concentrations induced by the diet HL. In conclusion, the EPO presented some cardio protective effects, preventing the HVE as well as correcting some of the biochemical variables diet HL-induced. These effects may be, in part, related to increased plasma concentrations of HDL...
Sujet(s)
Animaux , Mâle , Rats , Dyslipidémies/complications , Érythropoïétine/administration et posologie , Hypertrophie ventriculaire gauche/traitement médicamenteux , SourisRÉSUMÉ
La importancia de la Epo como hormona central en los procesos de ambientación a la altura es clara dado su efecto estimulante sobre la producción eritrocitaria. Su naturaleza hormonal ha llevado a que algunas investigaciones evalúen su circadianidad con reportes no contundentes e inclusive contradictorios al respecto. Objetivo: Analizar la circadianidad de la Epo en sujetos que realizan entrenamiento aeróbico en la altura intermedia (2600 msnm) comparando diferencias entre hombres y mujeres. Materiales y métodos: Se reclutaron residentes a la altura intermedia de por lo menos 18 meses, de ambos sexos y que tuvieran entrenamiento aeróbico al menos durante 8 meses previos a la realización del estudio para medir su Epo cada 4 horas durante 24 horas y correlacionarla con algunas variables fisiológicas y ambientales. Resultados: Existe comportamiento circadiano en la Epo tanto para hombres como para mujeres, con un mesor para hombres de 20:10 h y 16:33 h para mujeres. En cuanto a la acrofase, esta se presenta hacia las 17:52 h para hombres y a las 15:50 h para las mujeres. El análisis de diferencia de medias muestra una diferencia estadísticamente significativa entre los dos grupos Conclusión: Existe circadianidad diferencial entre hombres y mujeres en cuanto a sus niveles de Epo, la cual es independiente de variables fisiológicas y ambientales. Tema: Ritmo circadiano. Subtema: Eritropoyetina.
Erythropoietin Epo is the key hormone in the process of erythropoiesis and, therefore, essential for acclimation to altitude. Although circadian variation in Epo levels has been reported before, the results are often contradictory. Here, we tested the hypothesis that Epo levels follow a circadian variation and that such variation depends on gender and standard physiological variables. We evaluated circadian variation in Epo levels in amateur young athletes living at intermediate elevation (Bogota, Colombia: 2600 m) and analyzed the potential association with physiological variables. Materials and Methods: Six men and six women were included in the study assuring at least eight months of aerobic regime before participation. We took blood samples every 4 h over 24 h to quantify Epo levels and measured physiological variables (hear rate, blood pressure, oxygen saturation). Results: Our results show a circadian variation in Epo levels (cosinor analysis p<0.05) and a significant difference in mesor (men = 20:10 h, women = 16:33 h, p = 0.0001) and acrophase between males and females (men = 17:52 h, women = 15:50 h). In contrast, we did not detect any significant association with the physiological variables measured. Conclusion: We conclude that there is a circadian variation in Epo levels and that such rhythmicity is dependent on gender and independent of physiological variables. Ongoing research aims to detect the controller of the oscillation detected in this project. Themes: Circadian Rhythm. Topics: Erythropoietin.
A importância da Epo como hormona central nos processos de adaptação na altura é evidente dado o efeito estimulante sobre a produção eritrocitária. Sua natureza hormonal tem levado à pesquisa da circadianidade desta, com resultados não contundentes e inclusive contraditórios. Objetivo: Analisar de forma comparativa a circadianidade da Epo em homens e mulheres que fazem treinamento aeróbico na altura intermedia (2600 msnm). Materiais e Métodos: Foram incluídos residentes na altura intermedia, com uma idade mínima de 18 meses, ambos sexos, e treinamento aeróbico durante pelo menos 8 meses prévios da realização da investigação. Na população incluída, a Epo foi medida com intervalo de 4 horas (durante 24 horas) com o fim de correlaciona-la com algumas variáveis fisiológicas e ambientais. Resultados: Existe comportamento circadiano na Epo tanto em homens (mesor: 20:10 h) quanto em mulheres (mesor: 16:33 h). A acrofase se apresentou às 17:52 h nos homens e às 15;50 h nas mulheres. A análise comparativa de medidas descreve uma diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos avaliados. Conclusão: Existe circadianidade diferencial entre homens e mulheres nos níveis da Epo, sendo independente das variáveis fisiológicas e ambientais. Tópico: Ritmo circadiano Subtópico: Eritropoietina.
Sujet(s)
Jeune adulte , Adaptation physiologique , Mal de l'altitude , Rythme circadien , ÉrythropoïétineRÉSUMÉ
La disponibilidad adecuada de hierro (Fe) es esencial para el desarrollo humano y la salud en general. El Fe es un componente clave de las proteínas portadoras de oxígeno, tiene un papel fundamental en el metabolismo celular y es esencial para el crecimiento y diferenciación celular. La ingesta inadecuada de Fe en la dieta, las condiciones inflamatorias crónicas o agudas y numerosas patologías están asociadas con alteraciones en la homeostasis de este metal. La regulación estricta del metabolismo del Fe es necesaria pues el Fe libre es altamente tóxico y los seres humanos sólo pueden excretar pequeñas cantidades a través del sudor, la piel, el enterocito y eliminarlo por pérdidas en procesos normales y patológicos. El objetivo de este trabajo es analizar los algoritmos para la evaluación preliminar tanto de la deficiencia como de la sobrecarga de Fe, sobre la base de diferentes parámetros, algunos accesibles, de simple resolución y que pueden ser efectuados en todos los laboratorios de análisis clínicos. Entre ellos, se analizarán el hemograma con los Índices hematimétricos, Reticulocitos, Fe sérico, Capacidad Total de Fijación de Hierro (CTFH) para calcular el Índice de Saturación de Transferrina (ISTf) y también el dosaje de Ferritina (Ft), todas mediciones que integran el "estudio del estado del hierro". Asimismo, se exponen y se consideran otros marcadores de uso poco frecuente en este medio, como la Protoporfirina Eritrocitaria Libre (PEL), la Eritropoyetina (EPO), entre otras, que ayudan desde el laboratorio al diagnóstico de una anemia. En los casos de sospecha de una sobrecarga de Fe, si bien la confirmación diagnóstica se realiza por estudios genéticos, como estudio inicial se reafirma la evaluación del paciente por medio del "estudio del estado del hierro" y especialmente el dosaje de Fe sérico y del ISTf para seguimiento del tratamiento instaurado. En las últimas décadas, se han producido importantes conocimientos sobre el metabolismo del Fe que han permitido descubrir otras proteínas que intervienen en el transporte, absorción, reciclaje y balance del Fe plasmático. Entre estas, existen marcadores séricos que podrían sumarse a los algoritmos propuestos y ellos son el Receptor de Transferrina (RTf) y la Hepcidina (Hp). Como conclusión, se destaca la necesidad de medir más de un marcador del "estado del hierro" para establecer el diagnóstico de una deficiencia o de un exceso de Fe.
Adequate availability of iron (Fe) is essential for human development and overall health. Iron is a key component of the oxygen-carrying proteins, it has a fundamental role in cellular metabolism, and it is essential for cell growth and differentiation. Inadequate intake of Fe in the diet, chronic or acute inflammatory conditions and many diseases are associated with alterations in the homeostasis of this metal. Strict regulation of Fe metabolism is necessary because free Fe is highly toxic and humans can excrete only small amounts through sweat, skin, and enterocyte loss in normal and pathological processes. The objective of this work is to analyze algorithms for the preliminary assessment of both Fe deficiency and overload, based on different parameters, some simple resolution ones that can be performed in all clinical laboratories. Among them, CBC, Hematimetric Indices, Reticulocytes, serum Fe, Total Iron Binding Capacity (TIBC) will be considered to calculate Transferrin Saturation Index (TfSI) and Ferritin Dosage (Ft), all measurements being part of the "study of iron status." Other markers of less frequent use in our region will also be considered, such as Free Erythrocyte Protoporphyrin (FEP), and Erythropoietin (EPO), among others, that help, from the laboratory in the diagnosis of anemia. In cases of suspected Fe overload, although the diagnosis was confirmed by genetic studies performed as initial study, the patient assessment is reaffirmed through the "study of iron status" and especially serum Fe and TfSI dosage for monitoring treatment underway. In recent decades, important insights on Fe metabolism have yielded more knowledge on other proteins involved in the transport, absorption, recycling and plasmatic Fe balance. Among these, there are serum markers that could be added to the proposed algorithms, which are Transferrin Receptor (TfR) and Hepcidin (Hp). In conclusion, the need to measure more than one analyte of the "iron status" is highlighted in order to establish the diagnosis of Fe deficiency or excess.
A disponibilidade adequada de ferro (Fe) é essencial para o desenvolvimento humano e para a saúde em geral. O Fe é um componente fundamental das proteínas transportadoras de oxigénio, tem um papel fundamental no metabolismo celular, e é essencial para o crescimento e diferenciagäo celular. A ingestäo inadequada de Fe na dieta, as condigöes inflamatorias crónicas ou agudas e inúmeras doengas estäo associadas a alteragöes na homeostase deste metal. A regulagäo rigorosa do metabolismo do Fe é necessària porque o Fe livre é altamente tóxico e os seres humanos apenas podem excretar pequenas quantidades através do suor, pele, enterócitos e eliminà-lo por perdas em processos normais e patológicos. O objectivo deste trabalho é analisar algoritmos para a avaliagäo prévia tanto da deficiéncia quanto do excesso de Fe, com base em diferentes parámetros, alguns acessíveis, de simples resolugäo e que podem ser realizados em todos os laboratorios clínicos. Dentre eles seräo analisados o hemograma com Índices hematimétricos, Reticulócitos, Fe sérico, Capacidade Total de Fixagäo do Ferro (CTFF) para calcular o Índice de Saturagäo da Transferrina (IST) e também a dosagem de Ferritina (Ft), todas elas medigóes que integram o "estudo do estado do ferro". Também sào expostos e considerados outros marcadores de uso pouco frequente nesse meio, como a Protoporfirina Eritrocitària Livre (PEL), a Eritropoietina (EPO), dentre outros, que ajudam a partir do laboratório ao diagnóstico de uma anemia. Nos casos de suspeita de um excesso de Fe, embora o diagnóstico seja confirmado através de estudos genéticos, como estudo inicial é reafirmada a avaliagäo do paciente por meio do "estudo do estado do ferro" e especialmente a dosagem de Fe sérico e do IST para o seguimento do tratamento instaurado. Nas últimas décadas, houve importantes co-nhecimentos a respeito do metabolismo do Fe que permitiram descobrir outras proteínas envolvidas no transporte, absorgäo, reciclagem e balango do Fe plasmàtico. Dentre elas, hà marcadores séricos que poderiam se unir aos algoritmos propostos e eles säo o Receptor de Transferrina (Tf) e Hepcidina (Hp). Em conclusäo, destaca-se a necessidade de medir mais de um marcador do "estado do ferro", para estabelecer o diagnóstico de uma deficiéncia ou de um excesso de Fe.
Sujet(s)
Humains , Surcharge en fer , Fer/analyse , Algorithmes , Méthodes Analytiques/méthodes , Marqueurs biologiques , Hémogramme , Services de laboratoire d'analyses médicales , Techniques de laboratoire clinique/méthodes , Fer/métabolisme , Contrôle de qualitéRÉSUMÉ
A EPO é um fator de crescimento glicoprotéico sintetizado pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais regulada via mecanismo de "feed back" envolvendo a tensão de oxigênio tissular. Na baixa tensão de oxigênio arterial, a produção de EPO aumenta causando uma maior produção de eritrócitos na medula óssea. Devido ao pouco conhecimento da concentração de EPO sérica em equinos e a ausência de trabalhos sobre o efeito da idade e sexo sobre a sua concentração o trabalho teve como objetivo comparar a concentração sérica de eritropoietina em equinos da raça Árabe de sexos e idades diferentes. Foram utilizados 31 equinos da raça Árabe, com idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos), sendo 13 machos (seis jovens e sete adultos) e 18 fêmeas (oito jovens e 10 adultas), clinicamente sadios. As amostras de sangue foram colhidas por venipunção jugular e o soro armazenado até o momento do processamento. A concentração sérica de eritropoetina foi determinada pelo método de radioimunoensaio (RIA) utilizando kit comercial (EPO Trac TM125I RIA, Diagnostic Systems Laboratories, Webster, Texas, USA). Para análise estatística dos dados utilizou-se o Teste t de Student ao nível de 5% de significância (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P<0,05) quando se compararam os animais divididos entre sexos e as idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos). Conclui-se que a concentração de eritropoietina em equinos da raça Árabe independe do sexo e idade, e pode ser utilizada como valores de referência, porém ressalta-se a necessidade da obtenção de valores de referência para cada laboratório.(AU)
The erythropoietin (EPO) is a glicoproteic grow factor synthesized by the adjacent cells in the proximal renal tubes and controlled by feedback mechanism that involve the tension of tissular oxygen. In the presence of low tension of arterial oxygen, the production of EPO increases and it causes a major production of erythrocytes in the marrowbone. Due to poor knowledge of the serum concentration of erythropoietin in equines and the absence of information about the differences between age and gender, the aim of this study was to compare the serum concentration of erythropoietin in Arabian horses, clinically healthy with different age and gender. A total of 31 horses were used from 6 to 12 months old (young) and over 24 months old (adult), 13 males (six young and seven adult) and 18 females (eight young and ten adult) clinically healthy. Blood samples were collected from jugular vein using a vacuntainer with blood clot gel activator and the serum was separated by centrifugation and stored until the time of processing. The EPO serum concentration was measured by radioimmunoassay method (RIA) using a commercial kit (EPO Trac TM125I RIA, Diagnostic Systems Laboratories, Webster, Texas, USA). For statistical analysis of data were used the Student t test at 5% level of significance (P<0.05). It was not observed any statistic differences (P<0.05) between the sex and age of the animals from 6 to 12 months old and over of 24 months. We concluded that the concentration of the EPO in Arabian equines is independent of the sex and age, and can be used as reference values however it is very important and necessary to obtain references values for each laboratory.(AU)
Sujet(s)
Sexe , Érythropoïétine , Equus caballus/anatomie et histologie , Sérum/composition chimiqueRÉSUMÉ
Desde hace muchos años conocemos las consecuencias fisiopatológicas de la anemia en el aparato cardiovascular. Estudios multicéntricos demostraron que es un factor de riesgo independiente de mortalidad y morbilidad en insuficiencia cardíaca crónica, por lo que su corrección mejora la sobrevida de estos pacientes. Tiene una prevalencia elevada, en algunas series, cercana al 60%. Las causas de anemia en pacientes con insuficiencia cardíaca crónica son numerosas y muchas veces se asocian como formas etiológicas mixtas, por lo cual resulta difícil llegar a su diagnóstico y luego encontrar el tratamiento específico. Los recursos terapéuticos disponibles son la transfusión, el hierro endovenoso y la eritropoyetina con sus derivados; todos ellos con potenciales efectos indeseados. No está claramente definido el umbral mínimo de hemoglobina donde se incrementa la mortalidad o el punto donde deberíamos comenzar a actuar. Tampoco está definido hasta donde llevar los niveles de hemoglobina para evitar los efectos indeseados de la terapéutica. Por todos estos motivos, la anemia es un verdadero problema para el cardiólogo. Si bien actualmente, podemos delimitar algunas pautas como: descartar causas frecuentes de anemia (pérdidas gastrointestinales), evaluar los depósitos de hierro y el uso de eritropoyetina en un selecto grupo de pacientes, todavía no existe consenso en las guías de insuficiencia cardíaca.
For many years we have known the pathophysiological consequences of anemia in the cardiovascular system. Multicenter studies showed that it is an independent risk factor of mortality and morbidity in chronic heart failure, so its correction improves survival in these patients. It has a high prevalence, in some series approaches 60%. The causes of anemia in patients with chronic heart failure are numerous and are often associated as mixed aetiological forms; these makes difficult our reach to a diagnosis and then find the specific treatment. Therapeutic resources available are transfusion, intravenous iron and erythropoietin with its derivatives; all with potential unwanted effects. It is not clearly defined the minimum threshold of hemoglobin where increases mortality or the point where we should start working. And it is not defined how far carrying hemoglobin levels to avoid unwanted effects of therapy. For all these reasons, anemia is a real problem for the cardiologist. While we can now define some guidelines like: rule out common causes of anemia (gastrointestinal losses), evaluate iron deposits and use erythropoietin in a select group of patients, there is still no consensus on the heart failure guidelines.
Por muitos anos nós sabemos as conseqà»ências fisiopatológicas da anemia no sistema cardiovascular. Estudos multicêntricos mostraram que é um fator de risco independente de mortalidade e morbidade em insuficiência cardíaca crà´nica, por isso a sua correção melhora a sobrevida destes pacientes. Ele tem uma alta prevalência, em algumas séries chega aos 60%. As causas da anemia em pacientes com insuficiência cardíaca crà´nica são numerosas e estão freqà»entemente associadas como formas etiológicas mistas, o que torna difícil chegar a um diagnóstico e, em seguida, encontrar o tratamento específico. Os recursos terapêuticos disponíveis são: transfusão, ferro endovenoso e eritropoietina com seus derivados, todos com potenciais efeitos indesejáveis. Não está claramente definido o limite mínimo de hemoglobina, onde aumenta a mortalidade ou o ponto onde devemos comeà§ar a trabalhar. Também não é definida, na medida do aumento dos níveis de hemoglobina para evitar os efeitos indesejáveis da terapia. Por todas estas razàµes, a anemia é um problema real para o cardiologista. Enquanto nós podemos agora definir algumas diretrizes como: excluir causas comuns de anemia (perdas gastrointestinais), avaliar os depósitos de ferro e eritropoietina uso em um grupo seleto de pacientes, ainda não há consenso sobre as orientações da insuficiência cardíaca.
RÉSUMÉ
Introdução: Uso de membranas não bio- compatíveis e exposição a água imprópria para hemodiálise (HD) podem aumentar os níveis de Proteína- Creativa (PCR). Esse estudo, acompanhando um grupo de indivíduos em HD, avaliou padrões de inflamação antes e após a introdução de água ultrapura (AUP). Métodos: PCR foi determinada nos mesmos 31 pacientes antes e depois da introdução da AUP para HD. Episódios de calafrios (não associados com infecção detectada) e transfusões de sangue foram mensurados nos três meses precedendo as determinações laboratoriais. Dialisadores de polissulfona foram utilizados. Análise estatística: teste t para amostras pareadas, Wilcoxon- ranked signed test, qui- quadrado e odds- ratio. Resultados:A comparação entre os períodos de 3 meses antes e 3 meses após a implantação da AUP permitiu observar diferenças nos parâmetros: incidência decalafrios (42 episódios versus dois episódios em 1178 sessões, p< 0.0001); número de transfusões (0,193 versus 0,096 unidades/paciente/mês, p<0,0001); Hemoglobina (Hgb) média, (aumentou de 9.6±1.8 para 10.4±1.6 g/dL, p< 0.007); e PCR média (diminuiu de 1.05±0.74 para 0.43±0.23 mg/dL, p< 0.001). Conclusões: Significativa redução nos níveis de PCR, com marcada diminuição dos episódios de calafrios ocorreu, apontando para diminuição dos níveisinflamatórios após uso de AUP. O aumento de Hgb refletiu-se na diminuição da necessidade de transfusões, sugerindo que a AUP diminuiu a inflamaçãodos pacientes em HD.
Background: Use of non-biocompatible membranes and exposure to inappropriately treated hemodialysis (HD) water may increase C- reactive protein (CRP). This study, following a single group of HD individuals, evaluated signs of inflammation before and after using ultrapure water (UPW) for HD.Methods: CRP levels were measured in the same 31 patients before and after UPW implementation in HD. Episodes of chills (not associated with detectableinfections) and blood transfusions, were compared in the three months periods preceding the laboratory determinations. Polysulfone dialyzers were used. Statistical analysis was accomplished using paired t test, Wilcoxon signed-rank test, chi-square test and odds-ratio. Results: The comparison between the3 months period preceding and following UPW implementation disclosed differences in the following parameters: incidence of chills (42 versus 2 episodesin 1178 HD sessions, p<0.001); number of blood transfusions ( 0.193 versus 0.096 units/patient/ month, p<0.0001). Mean Hemoglobin (increased from9.6±1.8 to 10.4±1.6 g/dL, p=0.01); and mean CRP (dropped from 1.05±0.74 to 0.48±0.23 mg/dL, p<0.001). Conclusions: A significant reduction in CRP levels occurred with marked decrease in the episodes of chills pointing to a diminished inflammatory process with the use of UPW. The increase in Hgblevels was reflected in the decrease of blood transfusion requirements, suggesting that the use of UPW reduces the inflammatory status of hemodialysispatients.