RÉSUMÉ
Resumen: La sepsis representa una crisis de salud global, pues de 27 a 30 millones de personas al año la desarrollan, mientras que siete a nueve millones fallecen y una persona muere cada 3.5 segundos. El retraso en el inicio de tratamiento impacta de manera directa en la mortalidad y uso de recursos. La implementación de equipos de respuesta rápida (ERR) constituye una oportunidad para la detección y tratamiento adecuado. Existen varias herramientas para la activación de un ERR y un código sepsis, dentro de las más destacadas se encuentran quick SOFA, SIRS, CARS, MEWS y NEWS que constituyen escalas de gravedad para permitir la detección de sepsis con base en criterios; aunque es importante mencionar que la escala NEWS ha demostrado superioridad. Los resultados de distintos estudios realizados tras la implementación de código sepsis reportan un impacto positivo en el inicio temprano de antibióticos y cumplimiento de metas, así como en mortalidad. Un área de oportunidad para mejorar la eficacia del ERR está en la activación mediante dispositivos automatizados. Lo anterior consolida y fortalece una cultura de seguridad en el paciente hospitalizado.
Abstract: Sepsis represents a global health crisis: 27 to 30 million people a year develop it, seven to nine million die, one person dies every 3.5 seconds. The delay in the initiation of treatment has a direct impact on mortality and the use of resources. The implementation of Rapid Response Teams (RRT) constitutes a window of opportunity for the detection and timely treatment. There are several tools for activating an RRT and a sepsis code. Among the most important are quick SOFA, SIRS, CARS, MEWS and NEWS that constitute severity scales that allow the detection of sepsis based on criteria. The NEWS scale has shown superiority. The results of different studies conducted after the implementation of sepsis code report a positive impact on early initiation of antibiotics and compliance with goals, as well as mortality. One area of opportunity to improve the effectiveness of the RRT is the activation by automated devices. Sepsis code an RRT consolidates and strengthens the culture of safety in the hospitalized patient.
Resumo: A sepse representa uma crise global de saúde: 27 a 30 milhões de pessoas por ano desenvolvem-a, 7 a 9 milhões morrem, 1 pessoa morre a cada 3.5 segundos. O atraso no início do tratamento tem um impacto direto na mortalidade e no uso de recursos. A implementação de Equipes de Resposta Rápida (ERR) constitui uma janela de oportunidade para a detecção e tratamento oportuno. Existem várias ferramentas para ativar um ERR e um código de sepse. Entre os mais importantes estão o quick SOFA, SIRS, CARS, MEWS e NEWS que constituem escalas de gravidade que permitem a detecção de sepse baseada em critérios. A escala NEWS mostrou superioridade. Os resultados de diferentes estudos realizados após a implementação do código de sepse relatam um impacto positivo no início precoce dos antibióticos e no cumprimento dos objetivos, bem como na mortalidade. Uma área de oportunidade para melhorar a eficácia do ERR é a ativação através de dispositivos automatizados. O anterior consolida e fortalece a cultura de segurança no paciente hospitalizado.
RÉSUMÉ
OBJETIVO: Estimar o nível de gravidade de acidentes de trabalho e fatores associados. MÉTODOS: Estudo longitudinal realizado em Salvador, BA, conduzido com todos os 406 casos de acidentes de trabalho atendidos em duas unidades de emergência de hospitais públicos, entre junho e agosto de 2005. Os participantes foram identificados durante a admissão no serviço de emergência e entrevistados mensalmente em suas residências, até o retorno ao trabalho ou finalização do tratamento. A gravidade foi definida com a Abbreviated Injury Scale utilizada para calcular escores do Injury Severity Score. Foram estimadas a letalidade e a mortalidade hospitalar, permanência e internação na unidade de terapia intensiva (UTI). Variáveis descritoras foram sexo, idade, ramo de atividade econômica e ocupação. Empregaram-se proporções, razões de proporções e intervalos de confiança para a inferência estatística e média e teste t de Student para variáveis normais contínuas. RESULTADOS: A maior parte dos 406 casos foi de gravidade leve (39,4%) e moderada (38,7%), seguida pelos de nível sério (17,2%), severo (3,2%) e crítico (1,5%). A letalidade global foi 0,7% e 5,0% entre os que ficaram internados (14,8%), enquanto a média de hospitalização foi 3,2 dias (DP=2,8). Três casos (0,7%) necessitaram UTI (média= 8,4 dias, DP=1,2). A maior parte dos casos graves ocorreu entre os homens e os que tinham mais que 37 anos de idade. Acidentes com trabalhadores de transporte (RP=2,20; IC 90%: 1,06;4,58) e comércio (RP=1,85 IC 90%: 1,14;3,00) foram mais graves do que o do grupo referente. A proporção de acidentes graves foi 54% maior entre os de trajeto em comparação com os típicos. No total foram 325 dias de hospitalização e 34 dias de permanência em UTI. CONCLUSÕES: Foi elevada a gravidade de acidentes de trabalho, especialmente os ocorridos com trabalhadores do ramo de transporte e comércio, repercutindo nos serviços de emergência e ocupação de leitos hospitalares e UTI.
OBJECTIVE: To estimate the severity of occupational injuries and associated factors. METHODS: Longitudinal study performed in the city of Salvador, Northeastern Brazil, with all 406 occupational injury cases treated in two emergency rooms of public hospitals, between June and August 2005. Participants were identified during admission to the emergency room and interviewed monthly in their homes, until returning to work or ending the treatment. Severity was defined by the Abbreviated Injury Scale, used to calculate scores from the Injury Severity Score. Hospital lethality and mortality, and length of inpatient and intensive care unit (ICU) stay were estimated. Descriptive variables were sex, age, economic field of activity and occupation. Proportions, proportion ratios and confidence intervals were used for statistical inference and mean, and the Student t test for normal continuous variables. RESULTS: The majority of the 406 cases had a mild (39.4%) and moderate severity (38.7%), followed by serious (17.2%), severe (3.2%) and critical severity (1.5%). Overall lethality was 0.7% and 5.0% among those who stayed for inpatient treatment (14.8%), whereas mean length of inpatient stay was 3.2 days (SD=2.8). A total of three cases (0.7%) required ICU (mean=8.4 days, SD=1.2). The majority of serious cases occurred among men and those older than 37 years of age. Injuries among transport (PR=2.20; 90% CI: 1.06;4.58) and retail workers (PR=1.85; 90% CI: 1.14;3.00) were more serious than those in the reference group. Proportion of serious injuries was 54% higher among commuting accidents than among typical ones. In all, there were 325 days of inpatient stay and 34 days of ICU stay. CONCLUSIONS: Severity of occupational injuries was high, especially those occurring among transport and retail workers, thus affecting emergency services and hospital bed and ICU occupancy.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adolescent , Adulte , Adulte d'âge moyen , Sujet âgé , Jeune adulte , Hospitalisation/statistiques et données numériques , Score de gravité des lésions traumatiques , Maladies professionnelles/épidémiologie , Plaies et blessures/épidémiologie , Brésil/épidémiologie , Services des urgences médicales , Service hospitalier d'urgences/statistiques et données numériques , Durée du séjour , Maladies professionnelles/prévention et contrôle , Plaies et blessures/prévention et contrôle , Jeune adulteRÉSUMÉ
Medidas de gravidade de trauma são instrumentos importantes para estimar prognóstico. Recentemente, o "Injury Severity Score" (ISS), consagrado, nas últimas décadas, como medida de gravidade de trauma de base anatômica, foi modificado pelos seus próprios precursores a fim de sanar algumas deficiências que diminuíam seu poder preditivo em vítimas com várias lesões em uma única região corpórea. Denominaram esse novo índice de "New Injury Severity Score" (NISS). Os estudos publicados têm apresentado o NISS como melhor preditor de morbi-mortalidade, que o ISS, a curto prazo. O presente estudo tem como objetivo comparar os resultados obtidos pelo ISS e o NISS e apresentar qual dos dois índices melhor se relacionam com as conseqüências a médio e longo prazos em vítimas de trauma crânio-encefálico (TCE). Para avaliar essas conseqüências foi utilizada a Escala de Resultados de Glasgow original (ERG) e a Escala de Resultados de Glasgow Ampliada (ERGa). A amostra foi constituída de 63 vítimas de TCE contuso, de 12 a 65 anos, acompanhadas no ambulatório do trauma do Hospital sas Clínicas da FAculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, admitidas até 72 horas após trauma. A média dos valores NISS foi significativamente maior quando comparada ao ISS. Em 42 casos, o NISS apresentou posições diferentes e mais elevadas em relações ao ISS, quando analisados por intervalos de gravidade. Quanto à efetividade de predizer conseqüências nas vítimas de TCE, os dois índices apresentaram semelhante performance tanto na análise da correlação entre ISS, NISS e ERG e ERGa, como também na análise da capacidade de separar vítimas dependentes e independentes pós-trauma.
Trauma severity scores are important tools for predicting prognosis. Recently, Injurity Severity Score (ISS), considered the standard summary measure of anatomic injury in the last decades, was changed by its own authors in order to eliminate some deficiencies that could decrease its predictive power in patients with several lesions in only one body region. The new score was called New Injury Severity Score (NISS). Published studies have presented NISS as better short-term morbid-mortality predictor than ISS. This study aims to compare results obtained by ISS and NISS, and to indicate which of the two scores has the best relation with medium and long term outcome in traumatic brain injury (TBI) patients. In order to evaluate this outcome, the original Glasgow Outcome Scale (GOS) and the Extended Glasgow Outcome Scale (GOSE) were used. The sample was made up of 63 blunt TBI patients, aged from 12 to 65, fallow up in the Trauma Canter of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, admitted in up to 72 hours after the trauma. The number average was significantly higher in NISS, when it was compared to ISS. In 42 cases, NISS presented different and more elevated positions than ISS, when they were analyzed through severity intervals. concerning effectiveness when predicting outcome in TBI patients, both scores presented a similar performance, when analyizing the relation between ISS, NISS and GOS and GOSE, and also when analyizing the capacity to separate post-trauma dependent and independent patients.