Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 2 de 2
Filtre
Ajouter des filtres








Gamme d'année
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 278 f p. il.
Thèse Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-1425399

Résumé

Esta dissertação visa contribuir com uma discussão genderizada e transviada no campo da saúde mental e sustentar uma discussão da saúde mental e processos de subjetivação no campo dos estudos transviad@s, tendo a dimensão racial como uma discussão transversal. A partir da noção de "sistema de gênero moderno colonial" e de uma perspectiva analítica interseccional, a questão que orientou a pesquisa foi: como tem se dado a gestão do sofrimento de mulheres trans que vivem ou já viveram na rua e quais estratégias para o cuidado de si essas pessoas estão lançando mão? O objetivo do trabalho é analisar as formas de gestão desse sofrimento em seu duplo sentido, isto é, o de gestar e o de gerir. Para isso, se baseia em uma etnografia multisituada em espaços que foram aqui nomeados como uma "rede de cuidado trans em (des) construção" e nas histórias de vida de quatro mulheres trans que atuam ou transitaram nos projetos. Na primeira parte da dissertação, que aborda a gestão do sofrimento no sentido de gestar, discute-se sobre a história da gestação do sofrimento a partir da produção de dor e do tornar-se sujeite de direitos, bem como sobre o que se chama de itinerários de vulnerabilização. Isso significou pensar sobre a história de gestação do sofrimento pela Casa-grande, mas também considerar fissuras e brechas que as mulheres trans precisaram construir por meio de ruas encruzilhadas e agenciamentos. Já a segunda parte, trata da gestão do sofrimento no sentido do gerir, seja por elas próprias; por meio de uma tentativa de construção do cuidado de si (nomeada como itinerário de encruzilhamento), seja por meio da rede formal e informal que está sendo costurada para dar conta de tal questão: Ong Casinha e o Serviço Noturno de um CAPSAd, localizado numa região periférica da cidade do Rio de Janeiro. Em termos analíticos, busca-se o afastamento de uma perspectiva salvacionista que contribua para a reificação do dispositivo transexualizador enquanto tutela, patologização e vitimização das pessoas trans. Para tal, propõe uma nova epistemologia do sofrimento, sugerindo a noção de sofrimento encruzilhado como a interseção entre o itinerário de vulnerabilização e o itinerário de encruzilhamento.


This thesis aims to contribute to a gender and transviada (queer) oriented discussion in the field of mental health, and to sustain a discussion of mental health and subjectivation processes in the field of transviados (queer) studies, having the racial dimension as a transversal discussion. From a notion of "modern colonial gender systems" and from an intersectional analytical perspective, the question that guided this work was: how has the suffering of trans women who live or have lived on the streets been managed, and what strategies this population has been using for self-care? The objective of this thesis is to analyze the forms of gestão of this suffering, in a double sense, that is, that of gestating and that of managing. For that, it is based on a multi-situated ethnography in spaces that have been named here as a "trans care network in (de) construction" and in the life stories of four trans women who work or transit in these projects. The first part of this thesis deals with the management of suffering in the sense of gestating, it discusses the history of the suffering gestation from the production of pain and to becoming a subject of rights, as well as about what is called vulnerability itineraries. This meant thinking about the history of gestation of suffering caused by the Casa-Grande, but also considering the cracks and breaches that trans women needed to build through crossroads and agencying. The second part, on the other hand, addresses the management of suffering in the sense of managing, either by themselves; through an attempt to build self-care (referred to as crossroads itinerary), either through the formal and informal network that is being sewn to account for this issue: NGO Casinha and night shift service in a CAPSAd, located in a peripheral region of the Rio de Janeiro City. In analytical terms, this work seeks to move away from a salvationist perspective that contributes to the rectification of the transsexualizing device as protection, pathologization, and victimization of trans people. To this end, it proposes a new epistemology of suffering, suggesting the notion of crossroads suffering as the intersection between the vulnerability itinerary and the crossroads itinerary.


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Stress psychologique , Santé mentale , Féminisme , Personnes transgenres , Recherche qualitative
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (29): 25-51, mayo-ago. 2018. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-979351

Résumé

Resumo: Com base em uma etnografia realizada entre os Guna (Kuna), população ameríndia que habita a costa atlântica do Panamá, este artigo tem por objetivo refletir sobre parentesco e relacionalidade a partir de sua práxis terminológica. A análise recai sobre os usos do idioma do parentesco por pessoas que afirmam uma subjetividade em desacordo com o gênero atribuído no momento do nascimento (omeggid, categoria local traduzida por "parece mulher"). Considerando as apelações na geração de Ego (G0), especialmente aquelas que remetem à consanguinidade (irmão/sussu; irmã/iolo), o artigo demonstra que a terminologia de parentesco permite conjugar estrutura e estratégia. Chamando alguém por sussu ou iolo, as omeggids produzem para si um lugar de gênero feminino; ao mesmo tempo, em detrimento da troca matrimonial ou aliança, afirmam um "modo de vida" estruturado por relações de amizade.


Abstract: Based on ethnography carried out among the Guna (Kuna), an Amerindian population dwelling in the Atlantic coast of Panama, this article aims to reflect on kinship and relatedness from its terminological praxis. Analysis focuses on the uses of kinship vocabulary by those people who affirm a subjectivity in disagreement with the gender assigned to them at birth (omeggid, local category meaning "woman-like"). Considering the appellations in Ego's generation (G0), especially those referring to consanguinity (brother/sussu; sister/iolo), the article demonstrates that kinship terminology enables to combine structure and strategy. Calling someone by sussu or iolo, the omeggids produce for themselves a feminine gendered position; at the same time, at the expense of matrimonial exchange or alliance, they affirm a "way of life" which is structured by relations of friendship.


Resumen: Con base en una etnografía realizada entre los Guna (Kuna), pueblo amerindio que habita la costa atlántica de Panamá, este artículo tiene por objetivo reflexionar sobre parentesco y relacionalidad a partir de su praxis terminológica. El análisis recae sobre los usos del idioma de parentesco por personas que afirman una subjetividad en desacuerdo con el género atribuido en el momento del nacimiento (omeggid, categoría local traducida por "parece mujer"). Considerando las apelaciones en la generación de Ego (G0), especialmente aquellas que remiten a la consanguinidad (hermano/sussu; hermana/iolo). El artículo demuestra que la terminología de parentesco permite conjugar estructura y estrategia. Llamando a alguien por sussu o iolo, las omeggids producen para si un lugar de género femenino; al mismo tiempo, a expensas del intercambio de matrimonio o alianza, afirman un "modo de vida" estructurado por relaciones de amistad.


Sujets)
Humains , Femelle , Panama , Relations familiales , Personnes transgenres , Langage , Anthropologie culturelle , Amis , Identité de genre
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche