RÉSUMÉ
RESUMEN Introducción: la evisceración vaginal después de una cirugía pélvica es una emergencia quirúrgica extremadamente rara. La dehiscencia laparotómica consiste en la desunión y separación precoz de los bordes de una herida quirúrgica suturada, con exteriorización o sin ella del contenido de la cavidad abdominal. Presentación de caso: el caso que aquí se reporta es el de unamujer de 36 años con antecedentes de hipertensión arterial. Intervenida hacia 3 meses de histerectomía abdominal por fibromiomas, sin prolapso uterino. Acude al cuerpo de guardia del hospital por dolor abdominal, sensación de ocupación vaginal y estreñimiento. Niega distensión abdominal y síntomas respiratorios. Ya en el cuerpo de guardia refiere deseos de defecar y al pujar ocurre una protrusión de intestino delgado de más o menos 3 cm, irreductible a través de orificio vaginal. Se realizó laparatomía, revisión por vía vaginal, reducción de las asas intestino delgado y ampliación del orificio por donde se produjo la evisceración. Discusión: se localizaron los bordes del peritoneo parietal, se sutura la cúpula vaginal con puntos continuos y se colocó una malla en el fondo de la pelvis recubierta por peritoneo. Se utilizaron los datos provenientes de la historia clínica hospitalaria. Exámenes complementarios, la entrevista y el examen físico de la paciente, a pesar las probables complicaciones no hubo pérdida de tiempo y la operación fue un éxito. Conclusiones: la evolución fue satisfactoria, gracias a la labor del personal médico que estuvo a cargo del caso.
ABSTRACT Introduction: vaginal evisceration after pelvic surgery is an extremely rare surgical emergency. Laparotomic dehiscence consists of disunity and early separation of the edges of a sutured surgical wound, with or without externalization of the contents of the abdominal cavity. Case presentation: the case reported here is that of a 36-year-old woman with a history of high blood pressure. She underwent 3 months of abdominal hysterectomy for fibromyomas, without uterine prolapse. She comes to the hospital guard corps for abdominal pain, a feeling of vaginal occupation and constipation. He denies abdominal bloating and respiratory symptoms. Already in the body of guard it refers desires to defecate and when pushing a protrusion of small intestine of more or less 3 cm occurs, irreducible through the vaginal opening. Laparatomy, vaginal revision, reduction of the small intestine loops and enlargement of the hole through which evisceration occurred were performed. Discussion: the edges of the parietal peritoneum were located, the vaginal dome was sutured with continuous stitches, and a mesh was placed at the bottom of the pelvis covered by peritoneum. The data from the hospital medical history were used. Complementary examinations, the interview and the physical examination of the patient, despite the probable complications, there was no loss of time and the operation was successful. Conclusions: the evolution was satisfactory, thanks to the work of the medical personnel who were in charge of the case.
RESUMO Introdução: a evisceração vaginal após cirurgia pélvica é uma emergência cirúrgica extremamente rara. A deiscência laparotômica consiste em desunião e separação precoce das bordas de uma ferida cirúrgica suturada, com ou sem externalização do conteúdo da cavidade abdominal. Apresentação do caso: o caso relatado aqui é o de uma mulher de 36 anos com histórico de pressão alta. Ela foi submetida a 3 meses de histerectomia abdominal por fibromiomas, sem prolapso uterino. Ele veio à guarita do hospital devido a dor abdominal, sensação de ocupação vaginal e constipação. Ele nega inchaço abdominal e sintomas respiratórios. Já no corpo de guarda refere desejos de defecar e ao empurrar uma protrusão do intestino delgado de mais ou menos 3 cm, ocorre irredutível através da abertura vaginal. Foram realizadas laparometria, revisão vaginal, redução das alças do intestino delgado e aumento do orifício através do qual a evisceração ocorreu. Discussão: as margens do peritônio parietal foram localizadas, a cúpula vaginal foi suturada com pontos contínuos e uma malha foi colocada na parte inferior da pelve coberta por peritônio. Foram utilizados os dados do histórico médico do hospital. Exames complementares, entrevista e exame físico do paciente, apesar das prováveis complicações, não houve perda de tempo e a operação foi bem-sucedida. Conclusões: a evolução foi satisfatória, graças ao trabalho da equipe médica responsável pelo caso.