Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 6 de 6
Filtre
1.
Mental (Barbacena, Impr.) ; 15(27): 1-15, 20230121.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-1516540

Résumé

Este estudo teórico pretende, enquanto breve narrativa temática acerca de subjetividade e psicofármaco, abordar de forma crítica a escolha psicofarmacológica. Este tema, que inquieta a muitos há algum tempo, encontra-se em estado agudo: os números atuais são ainda mais alarmantes que antes e seguem crescendo. O fenômeno atualmente chamado de farmaceuticalização (ou farmacologização) ­ ou seja, a escolha por um fármaco em detrimento de outras opções não farmacológicas ­ incide diretamente sobre o consumo psicofarmacológico. Abordaremos o tema com ênfase sobre a subjetividade que busca o medicamento, até mesmo em uma vertente supostamente preventiva, para se evitar a dor psíquica e, em algumas vezes, o trabalho psíquico. Há uma subjetividade não-medicável, que parece se encontrar negada neste estado de coisas.


This theoretical study intends to, as a brief thematic narrative on subjectivity in relation to psychotropic drugs, discuss critically this state of affairs that is the use of psychopharmacological drugs. This subject, long and vastly researched, is in an acute state: the current figures are even more alarming than before. The phenomenon currently called pharmaceuticalization - that is, the choice of a drug instead of a non-pharmacological option - has a direct impact on psychopharmacological consumption. We will approach the theme with emphasis on the subjectivity that seeks medication, even in a supposedly preventive way, to avoid psychic pain and, sometimes, psychic work. There is a subjectivity not passive to medication that seems to be denied in this state of affairs.


Sujets)
Préparations pharmaceutiques
2.
Physis (Rio J.) ; 27(3): 749-769, Jul.-Set. 2017. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-895610

Résumé

Resumo O consumo do metilfenidato vem atingindo níveis elevados no Brasil. Além do aumento significativo do diagnóstico de TDAH, transtorno cujo tratamento é realizado com metilfenidato, há indícios que este incremento se deu pela automedicação. Sabe-se que informações da internet, mais especificamente do Facebook, exercem forte influência em padrões de uso, apontando importantes desdobramentos do processo de farmaceuticalização da sociedade. Os objetivos deste artigo são introduzir a metodologia de pesquisa digital, mais especificamente, a aplicação de softwares de extração de dados de redes sociais (Facebook), e por meio dela mapear as informações sobre o uso deste medicamento nessas redes. O conteúdo, de acesso público, foi analisado e categorizado mediante ancoragem da literatura sobre o tema da farmaceuticalização. O mapeamento permitiu observar que o Facebook oferece importantes espaços virtuais para a circulação de informações, com um alcance de aproximadamente 600.000 pessoas. Os espaços representam fóruns de discussões onde as principais controvérsias sobre os usos do metilfenidato são colocadas: diagnóstico, identidade TDAH, resistência ao uso do medicamento, aquisição. Considerando os principais pontos suscitados por este mapeamento, é possível afirmar que, no caso do consumo do metilfenidato, seu uso apresenta aspectos da farmaceuticalização da vida cotidiana.


Abstract In the last five years, Brazil has presented a significant increase in ADHD diagnosis. Methylphenidate is the drug of choice for treatment and consumption has reached high levels. There is evidence that this increase is due to self-medication. It is known that information from the internet, specifically from Facebook, exerts a strong influence on use patterns, reflecting important developments in the process of pharmaceuticalization. The objectives of this article are to map information on the use of this medicine in virtual networks, by first introducing the digital research methodology, specifically the application of social networking data extraction software (Facebook). The publicly accessed content was analyzed and categorized using anchoring about pharmaceuticalization, provided by the literature. Facebook provides an important virtual environment for the circulation of information on methylphenidate consumption, with a range of about 600,000 people. The virtual discussion forums address the main controversies about methylphenidate use, which are diagnosis, ADHD identity, resistance to the use of the drug and acquisition. This form of information dissemination permits the identification and characterization of non-therapeutic uses of methylphenidate.


Sujets)
Humains , Trouble déficitaire de l'attention avec hyperactivité , Automédication/tendances , Internet , Utilisation médicament/tendances , Médias sociaux , Médicalisation , Méthylphénidate
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(8): 2571-2580, Ago. 2017. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-890417

Résumé

Resumo O uso racional de medicamentos (URM) é considerado um dos elementos-chave recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para as políticas de medicamentos. O crescimento excessivo no uso de medicamentos em muitos países tem sido apontado como uma importante barreira para o alcance do URM e faz parte de um fenômeno denominado ´farmaceuticalização´ da sociedade. Desta forma, o presente artigo objetiva apresentar movimentos para racionalizar o uso do metilfenidato no Brasil e discutir os limites impostos tendo como referência o conceito de farmaceuticalização da sociedade. Trata-se de estudo exploratório, realizado por meio de narrativa da literatura científica. As controvérsias acerca dos usos do metilfenidato o torna um bom exemplo deste fenômeno podendo auxiliar na reflexão e na construção de novos caminhos para os limites encontrados pelo conceito de uso racional de medicamentos.


Abstract The rational use of medicines (URM) is considered one of the key elements recommended by the World Health Organization (WHO) for pharmaceutical policies. The excessive increase in the use of medicines in many countries has been identified as a major barrier to the achievement of URM and is part of a phenomenon called the 'pharmaceuticalization' of the society. This paper aims to present innitiatives to rationalize the use of methylphenidate and its limits in Brazil, considering the concept of pharmaceuticalization of the society. It is an exploratory study, based on a narrative review of the scientific literature. Controversies about the uses of methylphenidate make it a good example of this phenomenon and may help in the reflection and construction of new paths to the limits found by the concept of rational use of medicines.


Sujets)
Humains , Types de pratiques des médecins/normes , Contrôle des médicaments et des stupéfiants , Stimulants du système nerveux central/usage thérapeutique , Méthylphénidate/usage thérapeutique , Organisation mondiale de la santé , Brésil
4.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 23(1): 173-192, enero-mar. 2016.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-777303

Résumé

Resumo Esse estudo mostra a luta de pais para que filhos portadores de mucopolissacaridose tenham acesso a medicamentos caros, em nome do direito universal à saúde. O trabalho explora como, no Brasil, o litígio pelo direito à saúde tornou-se um caminho alternativo de acesso à saúde e evidencia a disputa de diferentes atores dos setores público e privado no processo de judicialização da saúde. Entende-se, portanto, que a biotecnologia recria valores humanos e mundos locais à medida que abre novos espaços de problematização ética, desejo e pertencimento político.


Abstract This study draw on the struggle of parents of children with mucopolysacchar idosis to access expensive drugs in the name of universal right to health. The work explores how, in Brazil, right-to-health litigation became an alternative pathway to access health care and shows that several public and private stakeholders dispute the judicialization of health. Biotechnology is, therefore, understood to remake human and social worlds as it opens up new spaces of ethical problematization, desire, and political belonging.


Sujets)
Humains , Enfant , Accessibilité des services de santé/législation et jurisprudence , Droits de l'homme/législation et jurisprudence , Mucopolysaccharidoses/traitement médicamenteux , Traitement médicamenteux/économie
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(9): 2813-2824, Set. 2015.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-757521

Résumé

ResumoMedicamento e pensamento, em que coincidem estes conceitos? A proposta do presente ensaio é demonstrar, sob uma perspectiva biopolítica, a existência de novos desafios para aqueles que lidam com a temática da farmaceuticalização na sociedade contemporânea. As análises realizadas demonstram que abordagens essencialmente tecnicistas são insuficientes para o confronto de questões como: os lucros exorbitantes obtidos com a comercialização de medicamentos, a relação desproporcional desses valores com o número de novas moléculas inovadoras e o difícil acesso aos poucos novos fármacos. A proposta de uma filosofia do medicamento, no campo da saúde coletiva, parece oportuna para a tomada de posicionamentos mais críticos e para o estabelecimento de espaços de resistência às condutas farmacoterapêuticas. Afinal, o medicamento não é um elemento isolado constitutivo da vida humana; embora, tenha se tornado um componente central no governo da vida contemporânea, o seu emprego adequado requer o exercício do pensamento.


AbstractMedicine and philosophy: where do these concepts intersect? From a biopolitical standpoint, the scope of this essay is to highlight the existence of new challenges for those who deal with the issue of pharmaceuticalization in contemporary society. The analyses revealed that essentially technical approaches are insufficient to confront issues such as: the exorbitant profits from the sale of medication; the disproportionate ratio of these amounts with the number of new innovative molecules; and the difficulty of access to the few new drugs. It would seem to be the opportune moment for adopting a more critical stance for drafting a philosophy of medication in the field of public health with the establishment of areas of resistance to the omnipresent pharmacotherapeutic onslaught. After all, medication is not a constitutive element that is isolated from human life; although, it has become a central component in the management of contemporary life, its adequate use requires the exercise of in-depth introspection.


Sujets)
Humains , Philosophie , Santé publique , Vie
6.
Saúde Soc ; 23(2): 376-389, apr-jun/2014.
Article Dans Anglais | LILACS | ID: lil-718548

Résumé

The field of Global Health brings together a vastly diverse array of actors working to address pressing health issues worldwide with unprecedented financial and technological resources and informed by various agendas. While Global Health initiatives are booming and displacing earlier framings of the field (such as tropical medicine or international health), critical analyses of the social, political, and economic processes associated with this expanding field — an “open source anarchy” on the ground — are still few and far between. In this essay, we contend that, among the powerful players of Global Health, the supposed beneficiaries of interventions are generally lost from view and appear as having little to say or nothing to contribute. We make the case for a more comprehensive and people-centered approach and demonstrate the crucial role of ethnography as an empirical lantern in Global Health. By shifting the emphasis from diseases to people and environments, and from trickle-down access to equality, we have the opportunity to set a humane agenda that both realistically confronts challenges and expands our vision of the future of global communities...


O campo da saúde global articula um diversificado leque de atores que trabalham para resolver problemas prementes de saúde em todo o mundo, com recursos financeiros e tecnológicos sem precedentes e munidos de agendas das mais variadas. Apesar das iniciativas em saúde global estarem crescendo de forma expressiva e deslocando enquadramentos anteriores do campo (como a medicina tropical ou saúde internacional), as análises críticas dos processos sociais, políticos e econômicos associados a essa expansão ainda são escassas. Neste artigo sustentamos, a partir de uma perspectiva que leva em conta os sujeitos, que o campo da saúde global é uma “anarquia de código aberto”. Em geral, perdem-se de vista os supostos beneficiários das intervenções, que aparecem como tendo pouco a dizer e nada a contribuir. Argumentamos por uma abordagem mais abrangente e centrada nas pessoas, demonstrando o papel crucial da etnografia como lanterna empírica na saúde global. Ao mudar a ênfase das doenças às pessoas e seus contextos e do acesso de cima para baixo para a equidade, temos a oportunidade de definir uma agenda humana que simultaneamente confronta realisticamente os desafios que enfrentamos e expande nossa visão sobre o futuro das comunidades globais...


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Anthropologie culturelle , Anthropologie médicale , Équité en santé , Ressources Financières en Santé , Santé mondiale , Santé publique , Technologie biomédicale
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche