RÉSUMÉ
Os autores relatam caso de paciente de 37 anos, obesa mórbida com IMC (índice de massa corporal) de 50 kg/mg apresentando hipertensão intracraniana benigna (pseudotumor cerebral). tratada clinicamente por vários anos sem resposta satisfatória, apresentou remissão total dos sintomas realacionados ao pseudotumor cerebral após cirurgia bariátrica.
An obese woman (body mass index of 50 kg/m²) with benign intracranial hypertension(cerebral pseudotumor) was treated clinically for several years without good results. the patient had total remission of her symptoms after gastric surgery for morbid obesity.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Adulte , Chirurgie bariatrique , Obésité morbide/chirurgie , Syndrome d'hypertension intracrânienne bénigne/chirurgie , Obésité morbide/complicationsRÉSUMÉ
OBJETIVO: Diante da dúvida sobre a existência ou não de vantagens relacionadas à conservação da veia jugular interna nos esvaziamentos cervicais unilaterais resolvemos observar se os pacientes que a tem sacrificada apresentam alterações ao exame de fundo de olho que indiquem um aumento da pressão intracraniana, avaliar a presença de alterações neurológicas e verificar as vantagens na evolução clínico-cirúrgica dos pacientes que tiveram a sua veia jugular interna conservada. MÉTODO: Trata-se de estudo prospectivo, não randomizado, de 15 pacientes portadores de carcinoma epidermóide da cabeça e pescoço, atendidos e operados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis, que tiveram como parte de seu tratamento a realização de esvaziamento cervical completo (funcional ou não) unilateral, divididos em um grupo com ressecção da veia jugular interna e outro com sua conservação. Todos foram submetidos a exames de retinografia pré e pós-operatórios, além de avaliação neurológica e clínica. RESULTADOS: Não ocorreram alterações oftalmológicas detectáveis através da retinografia em nenhum dos grupos. O grupo que teve sua veia jugular interna ressecada apresentou maior incidência de queixas neurológicas no pós-operatório, além de uma evolução cirúrgica mais desfavorável, com um maior período de internação devido às complicações locais apresentadas. CONCLUSÕES: A conservação da veia jugular interna nos esvaziamentos cervicais unilaterais beneficia a evolução pós-operatória dos pacientes, com um menor período de internação, apesar de não termos identificado qualquer evidência pós-operatória de aumento da pressão intracraniana nos pacientes que tiveram a veia ligada.
BACKGROUND: Facing the doubt about the existence or not of advantages in preserving the internal jugular vein (IJV) in unilateral neck dissections, the authors decided to determine if the patients with IJV ligation develop changes in retina examination that indicate an increasing in intracranial pressure, to evaluate the presence of neurologic changes and to verify the advantages on clinical and surgical outcome of the patients with IJV ligation. METHOD: This is a non-radomized, prospective study comprising 15 patients with head and neck squamous carcinoma treated at the Head and Neck Service of Hospital Heliópolis who were submitted to unilateral neck dissection as part of their treatment and divided in two groups: one with ligation of IJV and other with its preservation. All underwent to preoperative and postoperative retinography and clinical and neurological evaluation. RESULTS: Detectable ophthalmologic changes occurred in none of the two groups. The group with IJV ligation presented a larger incidence of neurologic complaints in postoperative period and a less favorable surgical outcome with a larger period of hospitalization due by local complications. CONCLUSIONS: Preservation of IJV in unilateral neck dissections took to a better postoperative outcome with less time of hospitalization even though no evidence of postoperative increasing in intracranial pressure was observed in patients with IJV ligation.