Résumé
Foram analisadas 641 amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes com suspeita clínica de meningite bacteriana. Em 247 (38,53%) amostras foi detectada a presença de antibacterianos. Em 388 (60,53%) amostras foi possível a identificação do agente etiológico da infecção, através da reação de imunoeletroforese cruzada (IEC). A presença de antibacterianos no LCR diminui significativamente a possibilidade de diagnóstico etiológico (p<0,05). A concentração de quimioterápicos, avaliada pelo tamanho do halo de inibição, foi significativamente menor para as amostras em que foi possível chegar à identificação do agente etiológico da infecção (p<0,05). Concluiu-se que a presença de antibacterianos no LCR pode prejudicar sobremaneira o diagnóstico etiológico das meningites bacterianas (AU).