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1.
Epidemiol. serv. saúde ; 33: e2023154, 2024. tab, graf
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528592

RÉSUMÉ

Abstract Objective: To assess the prevalence and factors associated with poor self-rated health according to respondents' sex in Manaus, Brazil. Methods: This was a cross-sectional population-based study with adults in Manaus in 2019. Adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated using Poisson regression following a hierarchical model. Results: Poor self-rated health occurred in 35.2% (95%CI 33.3;37.2) of the 2,321 participants and was higher in females (PR = 1.27; 95%CI 1.13;1.43). In the general population, among both sexes, poor self-rated health was higher among the oldest, those with moderate and severe food insecurity and with chronic diseases (p-value < 0.05). Among females, poor health was also higher among the evangelical and those with mild food insecurity. Among males, self-rated health was also poorer among the retired and those with education below elementary level (p-value < 0.001). Conclusion: The female sex had the poorest health rating, influenced by morbidity and access to food.


Resumen Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados a la mala autoevaluación de salud según sexo en Manaus, Brasil. Métodos: Se trata de un estudio poblacional transversal con adultos residentes en Manaus en 2019. Las razones de prevalencia ajustadas (RP) y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) se calcularon mediante regresión jerárquica de Poisson. Resultados: Autoevaluación mala de salud ocurrió en 35,2% (IC95% 33,3;37,2) de los 2.321 participantes y fue mayor en el sexo femenino (RP = 1,27; IC95%1,13;1,43). En la población general, femenina y masculina, la mala autoevaluación de salud fue mayor entre ancianos, con inseguridad alimentaria moderada y grave y con enfermedades crónicas (p-valor < 0,05). En el sexo femenino, la mala salud fue mayor en evangélicas y con inseguridad alimentaria leve. En el sexo masculino, jubilados y con educación inferior al nivel básico también tuvieron una peor autoevaluación (p-valor < 0,001). Conclusión: Personas de sexo femenino tuvieron una peor valoración de salud, influenciada por la morbilidad y el acceso a la alimentación.


Resumo Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à autoavaliação de saúde ruim segundo o sexo em Manaus. Métodos: Trata-se de estudo transversal de base populacional com adultos residentes em Manaus em 2019. Razões de prevalências (RP) ajustadas e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculadas por regressão de Poisson hierarquizada. Resultados: Saúde autoavaliada como ruim ocorreu em 35,2% (IC95% 33,3;37,2) dos 2.321 participantes e foi maior no sexo feminino (RP = 1,27; IC95% 1,13;1,43). Na população geral, em ambos os sexos, saúde autoavaliada como ruim foi maior entre os mais velhos, com insegurança alimentar moderada e grave e com presença de doenças crônicas (p-valor < 0,05). No sexo feminino, saúde ruim foi maior em evangélicas e com insegurança alimentar leve. No masculino, aposentados e com nível de ensino inferior ao fundamental também apresentaram pior autoavaliação (p-valor < 0,001). Conclusão: Pessoas do sexo feminino apresentaram pior avaliação de saúde, influenciada por morbidade e acesso a alimentação.

2.
Rev. bras. educ. espec ; 30: e143p, 2024. tab, graf
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1575988

RÉSUMÉ

RESUMO Neste artigo, apresentamos um retrato sobre as políticas de Educação Inclusiva na Educação Especial. Analisamos a produção científica, políticas educacionais e a realidade educacional atual, considerando os 16 anos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Em termos metodológicos, analisamos documentos federais e o Censo Escolar produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), assim como a produção científica da Revista Brasileira de Educação Especial (RBEE). Os achados foram cotejados com dados qualitativos produzidos em redes de ensino que integram o Fórum Permanente de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva da Baixada e Sul Fluminense, Rio de Janeiro. Os resultados indicam um conjunto de desafios na garantia da Educação Inclusiva no âmbito da Educação Especial: percalços no oferecimento dos apoios educacionais, fragilidades de políticas/programas intersetoriais, iniquidade educacional e problemas teóricos e práticos da concepção de Educação Inclusiva na Educação Especial.


ABSTRACT In this paper, we present a portrait of inclusive education policies in Special Education. We analyze the scientific production, education policies and the current educational reality, considering the 16 years of the National Special Education Policy from the Perspective of Inclusive Education. In methodological terms, we analyzed federal documents and the School Census produced by the National Institute of Educational Studies and Research Anísio Teixeira (INEP), as well as the scientific production of the Revista Brasileira de Educação Especial (RBEE). The findings were compared with qualitative data produced in education networks that are part of the Permanent Special Education Forum from the perspective of Inclusive Education in Baixada e Sul Fluminense, Rio de Janeiro, Brazil. The results indicate a set of challenges in guaranteeing Inclusive Education within the scope of Special Education: setbacks in offering educational support, weaknesses in intersectoral policies/programs, educational inequity and theoretical and practical problems in the conception of Inclusive Education in Special Education.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(5): e00169123, 2024.
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557428

RÉSUMÉ

Resumo: O artigo, na forma de ensaio, sistematiza uma trajetória profissional de experiências interdisciplinares e socialmente engajadas em torno da análise e prevenção de acidentes e desastres nos últimos 40 anos. O trabalho acadêmico se desenvolveu principalmente no âmbito da pesquisa e pós-graduação na saúde pública brasileira impulsionado pelo movimento sanitarista e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) em sua busca por democracia, justiça social e sanitária. A base empírica envolveu ações de vigilância em saúde dos trabalhadores e ambiental organizadas em redes protagonizadas pelo SUS em conjunto com universidades, sindicatos, movimentos sociais, organizações não governamentais (ONG) ambientalistas e Ministérios Públicos. Eventos de maior complexidade socioambiental em setores como siderurgia, petroquímico, mineração, agronegócio e energia forjaram a busca por novos referenciais epistêmicos e interdisciplinares que abarcam duas novas justiças: a ambiental e a cognitiva. Este artigo apresenta essa trajetória de contribuições conceituais em três movimentos a partir da década de 1980 até os dias atuais, cada qual correspondendo a um contexto sociopolítico e institucional, para pensar movimentos de transição paradigmática na análise e prevenção de acidentes e desastres numa perspectiva interdisciplinar. Finaliza-se com a sugestão de prevenção abissal e emancipatória para enfrentar diferentes crises da atualidade, como a ambiental, a sanitária, a democrática e a civilizatória.


Resumen: El artículo, en forma de ensayo, sistematiza una trayectoria profesional de experiencias interdisciplinarias y socialmente comprometidas en torno al análisis y la prevención de accidentes y desastres en los últimos 40 años. El trabajo académico se desarrolló principalmente en el ámbito de la investigación y postgrado en Salud Colectiva brasileña, impulsado por el movimiento sanitario y la construcción del Sistema Único de Salud (SUS) en su búsqueda por democracia, justicia social y sanitaria. La base empírica involucró acciones de vigilancia en salud y ambiental de los trabajadores, organizadas en redes protagonizadas por el SUS en conjunto con universidades, sindicatos, movimientos sociales, organizaciones no gubernamentales ambientalistas y Ministerios Públicos. Los acontecimientos de mayor complejidad socioambiental en sectores como la siderurgia, el petroquímico, la minería, el agronegocio y la energía han llevado a la búsqueda de nuevas referencias epistémicas e interdisciplinarias que abarcaron dos nuevas formas de justicia, la ambiental y la cognitiva. El artículo sistematiza esa trayectoria de contribuciones conceptuales en tres movimientos a partir de la década de 1980 hasta los días actuales, cada cual, correspondiendo a un contexto sociopolítico e institucional, para pensar movimientos de transición paradigmática en el análisis y prevención de accidentes y desastres desde una perspectiva interdisciplinaria. Se finaliza con la sugerencia de prevención abisal y una prevención emancipadora para enfrentar diferentes crisis de la actualidad, como la ambiental, la sanitaria, la democrática y la de civilización.


Abstract: The article, in the form of an essay, systematizes a 40-year-long professional trajectory of interdisciplinary and socially engaged experiences around the analysis and prevention of accidents and disasters. This study was mainly developed within the scope of research and postgraduate studies in Public Health in Brazil, driven by the sanitarian movement and the construction of Brazilian Unified National Health System (SUS) in its search for democracy and social and health justices. Its empirical basis involved workers' health and environmental surveillance actions organized in networks led by SUS in conjunction with universities, unions, social movements, environmental nongovernmental organizations (NGO), and Public Prosecutors' Offices. Events of greater socio-environmental complexity in sectors such as steel, petrochemicals, mining, agribusiness, and energy forged the search for new epistemic and interdisciplinary references that encompassed two new justices, i.e., environmental and cognitive. This essay systematizes this trajectory of conceptual contributions in three movements from the 1980s to the present day (each corresponding to a socio-political and institutional context) to reflect on paradigmatic transition movements in the analysis and prevention of accidents and disasters from an interdisciplinary perspective. It ends by suggesting abyssal and emancipatory prevention to face different current crises, including environmental, health, democratic, and civilizing ones.

4.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;27: e240042, 2024. tab
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569705

RÉSUMÉ

ABSTRACT Objective: To investigate inequalities related to race/ethnicity and socioeconomic status in self-reported positive diagnosis for COVID-19 in Brazilian adults. Methods: Data available from the National Household Sample Survey COVID-19 (PNAD COVID 19) (July/September/November, 2020) were used in this retrospective investigation. The analyses considered the sampling design, primary sampling units, strata and sample weights. Poisson regression with robust variance was used to estimate prevalence ratio (PR) and the 95% confidence interval (95%CI) of the associations. Results: In July, September and November 2020, with regard to the rapid test, indigenous people were 2.45 (95%CI 1.48-4.08), 2.53 (95%CI 1.74-4.41) and 1.23 (95%CI 1.11-1.86) times more likely to report a positive history of SARS-CoV-2 infection, respectively. With regard to the RT-PCR test in November, indigenous people were more likely to test positive for COVID-19 (PR: 1.90; 95%CI 1.07-3.38). It was observed that the indigenous group was 1.86 (95%CI 1.05-3.29) and 2.11 (95%CI 1.12-3.59) times more likely to test positive for COVID-19 in September and November (2020). Income was associated with testing positive for COVID-19: in November, individuals whose income ranged from R$0.00-R$1.044 were more likely (PR: 1.69; 95%CI 1.16-23.06) to test positive using the RT-PCR test; participants whose income was in this range were also more likely to be diagnosed with COVID-19 using blood tests (PR: 1.72; 95%CI 1.43-2.07). Conclusion: The data presented show an association between race/ethnicity and economic status with a positive diagnosis of COVID-19.


RESUMO Objetivo: Investigar as desigualdades relacionadas a raça/etnia e condição socioeconômica no autorrelato de resultado positivo para COVID-19 em adultos brasileiros. Métodos: Os dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) COVID-19 (julho/setembro/novembro, 2020) foram utilizados nesta investigação retrospectiva. As análises consideraram o desenho amostral, unidades primárias de amostragem, estratos e pesos amostrais. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar as razões de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) das associações. Resultados: Nos meses de julho, setembro e novembro de 2020, referente ao teste rápido, os indígenas tinham 2,45 (IC95% 1,48-4,08), 2,53 (IC95% 1,74-4,41) e 1,23 (IC95% 1,11-1,86) vezes maior probabilidade de reportar o histórico positivo de infecção por SARS-CoV-2, respectivamente. Com relação ao teste RT-PCR no mês de novembro, os indígenas apresentaram mais chance de testarem positivo para COVID-19 (RP: 1,90; IC95% 1,07-3,38). Foi observado que o grupo de indígenas apresentou 1,86 (IC95% 1,05-3,29) e 2,11 (IC95% 1,12-3,59) vezes mais chances de positivarem para COVID-19 em setembro e novembro (2020). A renda esteve associada com a testagem positiva para a COVID-19: no mês de novembro, indivíduos com renda variando entre R$ 0,00-R$ 1,044 tiveram maior probabilidade (RP: 1,69; IC95% 1,16-23,06) de testarem positivo através do teste RT-PCR; participantes com renda variando na referida faixa de valor também apresentaram maior chance de serem diagnosticados com COVID-19 através de testes sanguíneos (RP: 1,72; IC95% 1,43-2,07). Conclusão: Os dados apresentados evidenciam a associação entre a raça/etnia e o status econômico com o resultado positivo para COVID-19.

5.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 28: 1-9, mar. 2023. tab, fig
Article de Portugais | LILACS | ID: biblio-1551615

RÉSUMÉ

O objetivo do estudo foi verificar modificações na prevalência de atividade física (AF) e desigual-dades em idosos acompanhados antes e após o período de distanciamento social causado pela CO-VID-19. Trata-se de estudo prospectivo conduzido na zona urbana da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul, onde idosos foram acompanhados no ano de 2019/20 e 2021/22. A prevalência de AF foi avaliada através do IPAQ nos domínios do lazer e deslocamento avaliados de forma conjunta. Foram classificados como ativos fisicamente aqueles que realizavam ≥ 150 min/sem. As covariáveis/estra-tificadores avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, classe econômica, escolaridade e morbidades. As desigualdades simples foram avaliadas através das diferenças e das razões da prevalência de AF e as desigualdades complexas através do índice de desigualdade (SII) e o índice de concentração (CIX). Os resultados indicaram que houve redução da prevalência de AF de 2019/20 para 2021/22 e que essas modificações ocorreram em todos os grupos populacionais, variando em termos de magnitude de declínio. O SII mostrou aumento da desigualdade entre os mais pobres em comparação aos mais ricos e redução da desigualdade em relação à idade, escolaridade e morbidades. Concluiu-se que a redução da AF ocorreu em todos os grupos populacionais. Em termos de desigualdades, houve aumento em termos de classe econômica e, nos casos de redução da desigualdade, tal mudança foi em virtude da diminuição de AF entre as categorias que eram mais ativas, sendo necessário políticas de saúde para resgatar níveis adequados de AF na população estudada


This study aimed to verify the modification in the physical activity prevalence (PA) and possible inequalities in older individuals monitored before and after social distancing due to COVID-19. This is a prospective study conducted in the urban area of Pelotas-Rio Grande do Sul, where the elderly was followed up in 2019/20 and 2021/22. The prevalence of PA was assessed using the IPAQ in the domain of leisure time and commuting evaluated together. Older people who performed ≥150 min/week were classified as physically active. The covariates/stratifiers assessed were sex, age, skin color, economic class, schooling, and morbidity. Simple inequalities were assessed through differences and ratios for the prevalence of PA and complex ine-qualities through the inequality index (SII) and the concentration index (CIX). The results indicated that there was a reduction in the prevalence of PA among the participants from 2019/20 to 2021/22 and that these changes occurred regardless of population characteristics. The SII showed an increase in PA inequality among the poorest compared to the richest individuals and a reduction in inequalities about age, education, and morbidities. It is concluded that the reduction in PA occurred similarly regardless of the covariates/stratifiers evaluated, that there was an increase in inequality in PA among the less economically favored, and that the reduction in inequality occurred especially from the reduction in PA, requiring health policies to rescue adequate levels of PA in the studied population


Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Sujet âgé , Sujet âgé , Exercice physique , COVID-19 , Études de cohortes
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);28(2): 437-446, fev. 2023. tab, graf
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421173

RÉSUMÉ

Abstract The aim was to assess the presence of socioeconomic inequalities in the management of back pain among Brazilians. Cross-sectional study with data from the National Health Survey (2019). The management of back pain care was assessed using five outcomes: regular exercise; physiotherapy; use of medications or injections; integrative and complementary practice; regular follow-up with a health professional. The magnitude of inequalities of each outcome in relation to exposures (education and income) was estimated using two indices: slope index of inequality (SII) and concentration index (CIX). Of the 90,846 interviewees, 19,206 individuals (21.1%) reported some chronic back problem. The most prevalent outcomes were use of medications and injections (45.3%), physical exercise (26.3%) and regular follow-up with a health professional (24.7%). The existence of inequalities in the management of back pain in the Brazilian population was evident. The adjusted analysis showed that the richest and most educated performed two to three times more physical exercise, physiotherapy, integrative and complementary practices (ICPS) and regular follow-up with a health professional than the poorest and least educated. Absolute (SII) and relative (CIX) inequalities were significant for all outcomes.


Resumo O objetivo foi avaliar a presença de desigualdades socioeconômicas no manejo da dor nas costas em brasileiros. Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019). O manejo da dor nas costas foi avaliado por meio de cinco desfechos: exercícios regulares; fisioterapia; uso de medicamentos ou injeções; prática integrativa e complementar; acompanhamento regular com profissional de saúde. A magnitude das desigualdades de cada desfecho em relação às exposições (escolaridade e renda) foi estimada por meio de dois índices: slope index of inequality (SII) e concentration index (CIX). Dos 90.846 entrevistados, 19.206 indivíduos (21,1%) relataram algum problema crônico nas costas. Os desfechos mais prevalentes foram uso de medicamentos e injeções (45,3%), prática de exercícios físicos (26,3%) e acompanhamento regular com profissional de saúde (24,7%). Ficou evidente a existência de desigualdades no manejo da dor nas costas entre brasileiros. Análise ajustada mostrou que os mais ricos e com maior escolaridade realizavam duas a três vezes mais exercícios físicos, fisioterapia, práticas integrativas e complementares (ICPS) e acompanhamento regular com profissional de saúde do que os mais pobres e com menor escolaridade. Desigualdades absolutas (SII) e relativas (CIX) foram significativas para todos os desfechos.

7.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 45: e20230029, 2023. tab, graf
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529737

RÉSUMÉ

RESUMO O objetivo deste estudo ecológico foi estimar desigualdades nas instalações para atividades físicas e esportes (AF) nas escolas públicas de Educação Básica brasileiras (n=70.276), conforme a proporção de matrículas de estudantes autodeclarados negros. Os resultados mostraram que escolas urbanas e rurais com maior proporção de matrículas de estudantes negros (≥60%) apresentaram menos pátio descoberto, quadra coberta e descoberta, parque infantil, estúdio de dança e materiais para a prática desportiva e recreação. Essas desigualdades são traços do racismo, que é estruturante na sociedade brasileira e é institucionalizado na oferta de condições desfavoráveis ao engajamento em AF nas escolas públicas que atendem um maior número de alunos pretos e pardos.


ABSTRACT The aim of this study was to estimate inequality in physical activity and sports facilities at Brazilian public elementary schools, according to percent of self-reported black students. Our results showed that schools from urban or rural areas with a higher percentage of enrollments of self-reported black students (≥60%) presented fewer outdoor courtyards, sport court indoor and outdoor, playgrounds, dance studios, and materials for sports and recreation. These inequalities are a feature of racism, which is structural in Brazilian society and institutionalized in unfavorable conditions for engaging in physical activity and sports at public elementary schools where there is a higher number of black students.


RESUMEN Este estudio ecológico tuvo como objetivo estimar las desigualdades en las instalaciones para actividades físicas y deportivas (AF) en las escuelas públicas brasileñas de Educación Básica (n=70.276), según la proporción de matrículas de alumnos que se declararon negros. Los resultados mostraron que las escuelas urbanas y rurales con mayor proporción de matrículas de estudiantes negros (≥60%) tenían menos patio al aire libre, canchas interiores y exteriores, parques infantiles, estudios de danza y materiales para deportes y recreación. Esas desigualdades son rasgos del racismo, que es estructural en la sociedad brasileña y está institucionalizado al ofrecer condiciones desfavorables para la práctica de AF en las escuelas públicas que atienden a un mayor número de alumnos negros y pardos.

8.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; Hist. ciênc. saúde-Manguinhos;30(supl.1): e2023029, 2023.
Article de Portugais | LILACS | ID: biblio-1506296

RÉSUMÉ

Resumo A desigualdade é um problema global e estrutural que aflige com maior intensidade as populações dos países mais empobrecidos. A pandemia da covid-19 agravou esse problema histórico na América Latina e Caribe e aprofundou as incertezas relacionadas às necessidades humanas básicas. O estudo apresenta um painel sobre o tema produzido pelos relatórios oficiais de agências internacionais (Opas, OMS, Cepal) entre 2019 e 2022, e discute alguns caminhos para a formação profissional em saúde no Brasil, bem como as mudanças nas práticas em saúde que podem impulsionar a proteção social das populações vulneráveis, com base nas propostas de Paulo Freire e Edgar Morin, que colocam em evidência as problemáticas sociossanitárias atuais.


Abstract Inequality is a global, structural problem that is particularly marked in the world's poorest countries. The covid-19 pandemic exacerbated this historic problem in Latin America and the Caribbean and deepened uncertainties in relation to basic human needs. This study presents an overview of the subject on the basis of official reports from international agencies (PAHO, WHO, ECLAC) between 2019 and 2022 and discusses some paths for the training of health professionals in Brazil. It also investigates how health practices could be changed to ensure greater social protection for vulnerable populations, based on the proposals of Paulo Freire and Edgar Morin, which highlight current social and health problems.


Sujet(s)
Pratique professionnelle , Politique publique , Populations vulnérables , Formation des Ressources en Santé Humaine , Pandémies , Inégalités en matière de santé , Caraïbe , Amérique latine
9.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26: e230044, 2023. tab
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515047

RÉSUMÉ

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of adult smokers in the 26 capitals and the Federal District according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP). Methods: Dataset on smoking were obtained from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Noncommunicable Diseases by Survey (Vigitel) system for the 26 capitals and the Federal District, in the period from 2010 to 2013. The IBP classifies the census sectors according to indicators such as: income less than ½ minimum wage, illiterate population and without sanitary sewage. In the North and Northeast regions, the census sectors were grouped into four categories (low, medium, high and very high deprivation) and in the South, Southeast and Midwest regions into three (low, medium and high deprivation). Prevalence estimates of adult smokers were obtained using the indirect estimation method in small areas. To calculate the prevalence ratios, Poisson models are used. Results: The positive association between prevalence and deprivation of census sector categories was found in 16 (59.3%) of the 27 cities. In nine (33.3%) cities, the sectors with the greatest deprivation had a higher prevalence of smokers when compared to those with the least deprivation, and in two (7.4%) there were no differences. In Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá and Salvador, the prevalence of adult smokers was three times higher in the group of sectors with greater deprivation compared to those with less deprivation. Conclusion: Sectors with greater social deprivation had a higher prevalence of smoking, compared with less deprivation, pointing to social inequalities.


RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de adultos fumante nas 26 capitais e no Distrito Federal segundo o Índice Brasileiro de Privação. Métodos: Os dados sobre tabagismo foram obtidos junto ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel) para as 26 capitais e o Distrito Federal, no período de 2010 a 2013. O Índice Brasileiro de Privação classifica os setores censitários segundo indicadores como: renda menor que meio salário mínimo, população não alfabetizada e sem esgotamento sanitário. Nas regiões Norte e Nordeste, os setores censitários foram agrupados em quatro categorias (baixa, média, alta e muito alta privação) e, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em três (baixa, média e alta privação). As estimativas de prevalências de adultos fumantes foram obtidas pelo método indireto de estimação em pequenas áreas. Para o cálculo das razões de prevalências, empregram-se modelos de Poisson. Resultados: A associação positiva entre a prevalência e a privação das categorias de setores censitários foi encontrada em 16 (59,3%) das 27 cidades. Em nove (33,3%) cidades, os setores de maior privação apresentaram maior prevalência de fumantes quando comparados aos de menor privação e, em duas (7,4%), não apresentaram diferenças. Em Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá e Salvador, as prevalências de adultos fumantes foram três vezes maiores no grupo de setores com maior privação em relação aos de menor privação. Conclusão: Setores de maior privação social apresentaram maiores prevalências de tabagismo, comparados com menor privação, apontando desigualdades sociais.

10.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(1): e31010454, 2023. tab, graf
Article de Portugais | LILACS | ID: biblio-1430144

RÉSUMÉ

Resumo Introdução O artigo discute as disparidades espaciais em saúde ao investigar pessoas brancas e negras, tomando como ponto de partida a trajetória de desenvolvimento do sistema global do capitalismo racial. Objetivo Investigar as diferenças existentes entre pessoas brancas e negras nos agravos de HIV, tuberculose e sífilis na escala de distritos sanitários na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Método Estudo ecológico, com uso de banco de dados secundários e de acesso público, disponibilizados a partir da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Inclui a análise espacial, a estatística descritiva e o uso de medidas de associação. Resultados A partir dos distritos sanitários, desvela-se a materialização de geografias de desigualdades e de condições de iniquidade entre pessoas brancas e negras, o que está entrelaçado com o processo histórico de ocupação da cidade de Porto Alegre. Conclusão O quesito raça/cor e a sua investigação escalar tornaram-se potência para corroborar as diferenças de qualidade de vida que desfrutam pessoas brancas e negras. Em Porto Alegre, são inequívocas evidências do racismo estrutural em saúde que denotam a urgência de ações no Sistema Único de Saúde, como as políticas de equidade.


Abstract Introduction This article discusses the spatial disparities in health between white and black people. It begins with the trajectory of development of the global system of racial capitalism. Objective To investigate the existing differences between white and black people in the conditions of HIV, tuberculosis, and syphilis in the scale of health districts in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Method Ecological study using secondary and public databases made available from the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre. It includes spatial analysis, descriptive statistics, and the use of measures of association. Results It reveals, from the health districts, the materialization of geographies of inequalities and conditions of inequality between white and black people, which are intertwined with the historical process of occupation of the city of Porto Alegre. Conclusion The issue of race and color, as well as scalar research, have become powerful tools for correlating the differences in quality of life enjoyed by white and black people. In Porto Alegre there is unmistakable evidence of structural racism in health that denotes the urgency of actions in the unified health system (SUS), such as equity policies.


Sujet(s)
Humains , Capitalisme , 38409 , Disparités de l'état de santé , Analyse spatiale , Inégalité Ethnique , Politiques publiques de non-discrimination , Tuberculose , Syphilis , VIH (Virus de l'Immunodéficience Humaine)
11.
Arq. bras. neurocir ; 42(4): 295-301, 2023.
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1570916

RÉSUMÉ

Objective Much has been discussed about gender diversity in all professional fields, particularly in medicine. Recent studies showing that there are fewer than ten female professionals in interventional neuroradiology (INR) in a continental country like Brazil, and less than thirty in all of Latin America, have prompted an investigation into the causes of the low numbers of women choosing to follow this medical specialty. This project intended to reveal the reasons through an anonymous form applied to women in the final year of the three medical residencies considered prerequisites for INR in Brazil: neurology, radiology and neurosurgery. Materials and Methods The questionnaire addressed to each of the three fields contemplated the professionals' preference to follow their respective subspecialties, in addition to common considerations that could be deemed barriers to INR. Results Surprisingly, the weak link in the chain was demonstrated to be radiology, which is the exclusive prerequisite residency for training in INR in many countries. However, in Brazil, most doctors who graduate in INR come from Neurosurgery and, secondly, from neurology. These two specialties together account for less than half of the female residents compared to radiology alone. Conclusion All of the following items were already expected: difficulty in reconciling a double shift; employment opportunity; long training time; the lack of female leaders inspiring new generations of doctors; issues involving radiation and motherhood; and still the barriers of misogyny and machismo. But specific studies need to be conducted to find out why very few radiology residents follow INR training in Brazil.


Objetivos Muito se tem discutido sobre a diversidade de gênero em todas as áreas profissionais, particularmente na medicina. Estudos recentes que mostram que há menos de dez profissionais do sexo feminino em neurorradiologia intervencionista (NRI) em um país continental como o Brasil, e menos de trinta em toda a América Latina, levaram a uma investigação sobre as causas do baixo contingente de mulheres que opta pelo seguimento dessa especialidade médica. Este projeto pretende revelar os motivos, por meio de um formulário anônimo aplicado às mulheres que cursavam o último ano das três residências médicas consideradas pré-requisito para a NRI no Brasil: neurologia, radiologia e neurocirurgia. Materiais e Métodos O questionário dirigido a cada um dos 3 ramos contemplou a preferência das profissionais em seguir suas respectivas subespecialidades, além de considerações comuns que poderiam ser tidas como barreiras à NRI. Resultados Surpreendentemente, demonstrou-se que o elo fraco da corrente é a radiologia, que é o pré-requisito exclusivo de residência para treinamento em NRI em muitos países. No entanto, no Brasil, a maioria dos médicos formados em NRI é proveniente da neurocirurgia e, em segundo lugar, da neurologia. Essas duas especialidades juntas contam com menos da metade das residentes do sexo feminino em comparação com a radiologia sozinha. Conclusão Todos os seguintes aspectos já eram esperados: dificuldade em conciliar dupla jornada; oportunidade de emprego; longo tempo de treinamento; a falta de lideranças femininas que inspirem as novas gerações de médicas; questões que envolvem radiação e maternidade; e, ainda, as barreiras da misoginia e do machismo. Mas estudos específicos precisam ser feitos para descobrir os motivos pelos quais pouquíssimas residentes de radiologia seguem o treinamento de NRI no Brasil.

12.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26(supl.1): e230013, 2023. tab
Article de Anglais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431575

RÉSUMÉ

ABSTRACT Objective: to evaluate the association between parental supervision and sexual behaviors among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study with data from 102,072 adolescents who responded to the National Adolescent School-based Health Survey. We estimated the prevalence of sexual behaviors (initiation, use of condoms, contraception, and number of partners). Parental supervision was evaluated using a score considering five indicators. We calculated prevalence ratios (PR) adjusted by age and sex in order to estimate the association between parental supervision score and sexual behaviors of adolescents. Results: Prevalence of risky sexual behavior for adolescents with minimum and maximum parental supervision were: sexual initiation (min.: 58.0%; max.: 20.1%), condom use in the last sexual intercourse (min.: 50.9%; max.: 80.2%), use of contraceptives (min.: 40.8; max.: 49.1%), and mean number of partners (min.: 3.25; max.: 2.88). Parental supervision was greater among girls. Those with higher supervision scores had higher prevalence of condom use in the first and last sexual intercourse and of contraceptive methods, and a smaller mean number of partners, even after adjustments for sex and age. Conclusion: The greater the parental supervision, the better the sexual behavior for both sexes, although supervision seems to occur differently between girls and boys. These findings point to the role of the family in providing adolescents with monitoring, along with dialogue and affection, conditions that encourage healthy and risk-free sexual behavior.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre a supervisão dos pais e comportamentos sexuais entre os adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados de 102.072 estudantes do 9º ano que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Estimou-se a prevalência dos comportamentos sexuais (iniciação, uso de preservativo, contracepção e número de parcerias). A supervisão dos pais foi avaliada por meio de escore formado por cinco indicadores. Foram calculadas razões de prevalência ajustadas por sexo e idade para a análise das relações existentes entre o escore de supervisão dos pais e os comportamentos sexuais de adolescentes. Resultados: As prevalências de comportamentos sexuais em adolescentes com mínima e máxima supervisão parental foram: iniciação sexual (mín.: 58,0%; máx.: 20,1%), uso do preservativo na última relação sexual (mín.: 50,9%; máx.: 80,2%), de contraceptivos (mín.: 40,8; máx.: 49,1%) e número de parceiros (mín.: 3,25; máx.: 2,88). A supervisão parental apresentou maior magnitude no sexo feminino. Aqueles com maior escore de supervisão apresentaram maiores prevalências do uso de preservativos na primeira e última relação sexual, de métodos contraceptivos e menor média do número de parceiros, mesmo após ajustes por sexo e idade. Conclusão: Quanto maior a supervisão dos pais, melhores os comportamentos sexuais, para ambos os sexos, apesar de a supervisão ocorrer de forma diferenciada entre os sexos. Esses achados apontam o papel da família em proporcionar aos adolescentes monitoramento simultâneo ao diálogo e ao afeto, condição estimuladora do comportamento sexual saudável e livre de riscos.

13.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e210815, 2023. tab
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440372

RÉSUMÉ

Resumo O impacto sensorial e afetivo de uma fotografia em uma matéria jornalística pode mitigar a mensagem da lide e até mesmo o conteúdo da reportagem como um todo, com potencial para conduzir o leitor a um sem-número de histórias paralelas. Essas histórias podem se imbricar no tema explorado pela mídia, mas também podem se expandir para várias outras questões, memórias, eventos, autores, desvelando para o leitor outras camadas situacionais que transcendem a esfera da simples leitura conduzindo à reflexividade. Este texto tem, portanto, a pretensão de refletir detidamente acerca das iniquidades em saúde, em especial em relação à distribuição de vacinas contra a Covid-19 no planeta, por meio de uma imagem publicada pela France Presse em uma matéria sobre um dia com recorde de aplicação de doses dessa vacina na Índia. (AU)


Resumen El impacto sensorial y afectivo de una fotografía en un artículo periodístico puede mitigar el mensaje de la lid e incluso el contenido del reportaje como un todo, con potencial para conducir al lector a un sinnúmero de historias paralelas. Esas historias pueden adentrar en el tema explorado por los medios, pero también pueden expandirse hacia otras preguntas, memorias, eventos y autores, revelando al lector otras capas situacionales que trascienden la esfera de la simple lectura, conduciendo a la reflexión. Por lo tanto, este texto tiene la pretensión de reflexionar detenidamente sobre las inequidades en salud, especialmente en lo que se refiere a la distribución de vacunas contra la Covid-19 en el planeta, a partir de una imagen publicada por France Presse en un artículo sobre un día con récord de aplicación de dosis de la vacuna contra la Covid-19 en la India. (AU)


Abstract The sensory and affective impact of a photograph in a news story may mitigate the message of the headline and even the content of the story as a whole, with the potential to lead the reader to countless parallel stories. These stories can be imbricated to the theme explored by the media, but can also expand to several other issues, memories, events, authors unveiling to the reader other situational layers that transcend the sphere of simple reading leading to reflexivity. This text has, therefore, the intention to reflect at length about the inequities in health, especially in relation to the distribution of vaccines against Covid-19 on the planet, from an image published by France Presse in a story about a day with record application of doses of the vaccine against Covid-19 in India. (AU)

14.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;119(6): 968-969, dez. 2022.
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420120
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);27(10): 3993-4002, out. 2022. tab, graf
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404125

RÉSUMÉ

Resumo O objetivo deste artigo é caracterizar a violência física por parceiro íntimo sofrida por mulheres adultas atendidas nos serviços públicos de urgência e emergência do Brasil. Estudo transversal utilizando dados do VIVA Inquérito 2017. Foram calculados as frequências e os intervalos de confiança das características da vítima, da violência e do agressor. As associações das características foram identificadas por meio da análise de correspondência simples (ACS). A maioria das mulheres atendidas se autodeclarou da raça/cor da pele negra (70,2%) e foi vítima de agressor do sexo masculino (96,3%). A maioria das violências ocorreu em residência (71,1%) por meio de força corporal (74,1%). Na ACS, destaca-se a associação entre a faixa etária de 40 a 59 anos, escolaridade de até 08 anos de estudo, consumo de álcool pela vítima e violência por meio de armas (perfil 2); e a associação da faixa etária de 18 a 24 anos, raça/cor da pele negra, ausência de atividade remunerada, agressão em via pública e lesões de maior gravidade (perfil 4). Existem diferentes perfis de VPI para mulheres em diferentes contextos. O enfrentamento à VPI necessita de Políticas Públicas que considerem essas diferenças na construção de ações que foquem as mulheres e os perpetradores da violência.


Abstract This article aims to characterize physical violence by an intimate partner suffered by adult women treated in public urgency and emergency services in Brazil. This is a cross-sectional study using data from the VIVA Survey 2017. The proportions and 95% confidence intervals of the characteristics of the victim, violence, and perpetrator were calculated. The associations of characteristics were identified through Simple Correspondence Analysis (SCA). More than half of the assisted women self-declared their race/skin color to be black (70.2%) and were the victim of a male perpetrator (96.3%). Most violence occurred at home (71.1%) through physical force (74.1%). In the SCA, an association was found among the variables of age group, between 40 and 59 years; level of education, up to 08 years of study; alcohol consumption by the victim; and violence by weapons (Profile 2). An association was also found among the variables of age group, between 18 and 24 years; black race/skin color; lack of paid work; aggression on public places; and more serious injuries (Profile 4). There are different intimate partner violence (IPV) profiles for women in different contexts. Confronting IPV requires Public Policies that consider these differences in the construction of actions that focus on women and perpetrators of violence.

16.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(3): 329-335, jul.-set. 2022. tab
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421044

RÉSUMÉ

Resumo Introdução No Sul do Brasil, a principal causa de mortalidade por neoplasias entre as mulheres está ocupada pelo câncer de mama. O exame clínico anual das mamas está recomendado como medida de rastreamento. Objetivo Investigar a prevalência de não realização do exame clínico de mamas nos últimos 12 meses e fatores associados em mulheres de 20 a 69 anos residentes no município de São Leopoldo/RS em 2015. Método Estudo transversal de base populacional, no qual foram incluídas na análise variáveis demográficas e socioeconômicas. Foram calculadas as razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Resultados Entre 1.128 mulheres, a prevalência de não realização de exame clínico das mamas foi de 52,6% (IC95%: 51,1-57,2); na análise ajustada, a não realização do exame mostrou-se associada à classe econômica D/E (RP = 1,58; IC95%: 1,16-2,15) e escolaridade de 0 a 4 anos de estudo (RP = 2,16; IC95%: 1,33-3,53). Conclusão As mulheres em situação de vulnerabilidade social apresentaram maior probabilidade de não realização do exame, demonstrando a iniquidade do sistema.


Abstract Background In southern Brazil, the main cause of mortality from cancer among women is breast cancer. Annual clinical breast examination is recommended as a screening measure. Objective To investigate the prevalence of patients that did not perform breast exams in the last 12 months and its associated factors in women aged 20 to 69 years living in São Leopoldo/RS in 2015. Method The present research is a population-based, cross-sectional study; demographic and socio-economic variables were included in the analysis; prevalence ratios (PR) were calculated by Poisson regression. Results Among the 1128 women sampled, the prevalence of not performing clinical breast exams was of 52.6% (95%CI: 51.1-57.2); in the adjusted analysis, not performing clinical breast exams was associated with having a D/E socio-economic status (PR = 1.58; 95%CI: 1.16-2.15), as well as with having an educational level of 0 to 4 years of study (PR = 2.16; 95%CI: 1.33-3.53). Conclusion Women in social vulnerability were more likely to not perform the exams, demonstrating the inequity of the system.

17.
Acta colomb. psicol ; 25(1): 105-120, ene.-jun. 2022. tab, graf
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364260

RÉSUMÉ

Resumo A violência de gênero contra as mulheres está relacionada à desigualdade de gênero. Ela é compreendida como a ruptura de qualquer forma de integridade da mulher - física, sexual, psicológica, patrimonial, econômica ou moral - e pode ocorrer tanto no âmbito privado-familiar como nos espaços de trabalho e públicos. A violência de gênero repercute na saúde e na qualidade de vida das mulheres em qualquer âmbito social. No caso deste estudo, ela foi analisada no ambiente universitário e no desenvolvimento acadêmico delas. Nesse sentido, o presente estudo objetivou analisar as evidências acerca da prevalência da violência de gênero em mulheres estudantes universitárias e seus fatores associados. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados LILACS, PubMed, CINAHL, ERIC e ASSIA, em que 22 artigos atenderam aos critérios de seleção. As evidências disponíveis na literatura indicaram diferentes formas de violência de gênero em mulheres universitárias, perpetradas por parceiros íntimos e outros agressores. A prevalência de violência de gênero em mulheres estudantes universitárias apontada nos estudos variou entre 1,3% e 85%, diferindo de acordo com o tipo de violência. A violência está associada com fatores sociais e comportamentais, uma vez que as estudantes mais jovens apresentaram maiores índices de violência, assim como as de raça/etnia não branca, as que se identificavam como homossexuais ou bissexuais e as que tinham histórico de vitimização anterior. Evidências sobre o uso de álcool e outras drogas por parte das mulheres e a participação em irmandades sociais diferiram de acordo com o tipo de violência. Assim, conclui-se que a prevalência da violência de gênero na população de mulheres estudantes universitárias varia de acordo com a sua tipificação, é majoritariamente perpetrada por homens próximos a elas e está associada com marcadores sociais.


Resumen La violencia de género contra las mujeres está relacionada con la desigualdad de género y se entiende que es la interrupción de cualquier forma de integridad de las mujeres. Puede ser del tipo físico, sexual, psicológico, patrimonial, económica o moral y puede ocurrir tanto en el entorno privado-familiar, como en el trabajo y los espacios públicos. La violencia de género tiene un impacto en la salud y la calidad de vida de las mujeres y puede generalizarse en entornos universitarios, lo que también implica el desarrollo académico de las mujeres. El presente estudio tuvo como objetivo analizar la evidencia sobre la prevalencia de la violencia de género en estudiantes universitarias y sus factores asociados. Esta es una revisión integral de la literatura realizada en las bases de datos LILACS, PubMed, CINAHL, ERIC y ASSIA, en la que 22 artículos cumplieron con los criterios de selección. La evidencia disponible en la literatura ha indicado diferentes formas de violencia de género en mujeres universitarias perpetradas por parejas íntimas y otros agresores. La prevalencia de la violencia de género en las estudiantes universitarias informadas en los estudios varió entre el 1,3% y el 85%, difiriendo según el tipo de violencia. La violencia está asociada a factores sociales y de comportamiento, ya que las estudiantes más jóvenes tuvieron tasas más altas de violencia, así como aquellos de raza/etnia no blanca, aquellos que se identificaron como homosexuales o bisexuales y los que tenían un historial de victimización Anterior. Las pruebas sobre el uso de alcohol y otras drogas por parte de las mujeres y la participación en hermandades sociales diferían según el tipo de violencia. Por lo tanto, se concluye que la prevalencia de la violencia de género en la población de estudiantes universitarias varía según su tipificación, en su mayoría es perpetrada por hombres cercanos a ellas y está asociada con marcadores sociales.


Abstract Gender-based violence against women is related to gender inequality and is understood as the disruption of any form of the woman's integrity. It can be physical, sexual, psychological, patrimonial, economic or moral, and can occur in the private-family environment as well as in the work and public spaces. Gender-based violence affects the health and quality of life of women and can be disseminated in several ways in the university environments, which also affects the women's aca-demic development. The present study aimed to analyze the evidence about the prevalence of gender-based violence among female university students and its associated factors. This is an integrative literature review performed in the LILACS, PubMed, CINAHL, ERIC and ASSIA databases, in which 22 articles met the selection criteria. Evidence available in the literature have indicated different forms of gender-based violence among college women perpetrated by intimate partners and other aggressors. The prevalence of gender-based violence in female university students reported in the studies varied between 1.3% and 85%, differing according to the type of violence. Such violence is associated to social and behavioral factors, as younger students presented higher rates of violence, as well as those of a non-white race/ethnicity, those who identified themselves as homosexual or bisexual, and those with a previous history of victimization. Evidence about the use of alcohol and other drugs by women and their participation in social fraternities or sororities differed according to the type of violence. Thus, one may conclude that the prevalence of gender-based violence among the population of female university students varies according to its typification, is mostly perpetrated by men close to the women and is associated with social markers.

18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);27(5): 1919-1928, maio 2022. tab
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374982

RÉSUMÉ

Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação raça/cor e acesso a serviços de reabilitação pós-AVC. Estudo transversal de base populacional com 966 adultos (≥18 anos) pós-AVC, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde. Desfecho, acesso à reabilitação, e exposição (raça/cor) foram coletados de modo autorreferido. Variáveis sociodemográficas, histórico clínico, plano de saúde e limitação pós-AVC foram considerados para o ajuste. Regressão de Poisson com estimativa de variância robusta foi utilizada para estimar a associação nas análises bruta e ajustada. Da amostra total, 51,8% são autodeclarados negros ou outras raças, 61,4% demandam por reabilitação, sendo que apenas 20% têm acesso ao serviço de reabilitação. Dificuldade em acessar reabilitação foi referida por 57,5% dos autodeclarados amarelos ou indígenas, 43% dos negros, e 35,4% dos brancos. Na análise ajustada, negros têm 4% menos acesso à reabilitação se comparados com seus pares brancos (RP 1,04, IC95% 1,00-1,08). Pessoas da raça amarela ou indígena 17% menos acesso que brancos (RP 1,17, IC95% 1,13-1,20). No Brasil, autodeclarados negros, amarelos, indígenas e outros têm pior acesso à reabilitação pós-AVC quando comparados aos autodeclarados brancos, apontando iniquidades raciais na reabilitação em sobreviventes de AVC.


Abstract This article aims to verify the association between race/skin color and access to post-stroke rehabilitation services. It is a cross-sectional population-based study including 966 post-stroke adults (≥18 years) that responded to the National Health Survey (PNS). The outcome, access to rehabilitation, and exposure (race/skin color) were collected in a self-reported manner. Socio-demographic variables, clinical history, healthcare plan and post-stroke limitation were considered for the adjustment. Poisson regression with robust variance estimation was used to estimate the association in the crude and adjusted analyses. Based on the sample, 51.8% are self-declared black and 61.4% require rehabilitation, with only 20% having access to the rehabilitation service. Difficulty in accessing rehabilitation was reported by 57.5% of other self-declared races, 43% blacks, and 35.4% whites. In the adjusted analysis, 4% of self-declared black (PR 1.04, CI95%1.00-1.08) and 17% of self-declared yellow and indigenous (PR 1.17, IC95%1.13-1.20) have less access to rehabilitation than their white peers. In Brazil, self-declared black and yellow and indigenous people have worst access to post-stroke rehabilitation in comparison with self-declared white people, highlighting racial inequities in rehabilitation in stroke survivors.

19.
Serv. soc. soc ; (143): 121-139, jan.-abr. 2022.
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1357435

RÉSUMÉ

Resumo: Este ensaio tem como objetivo refletir sobre o direito humano à alimentação adequada, de forma universal e permanente, ante a pobreza e a desigualdade social. Expressa a dificuldade das sociedades para eliminar o espectro da fome. Argumenta-se que o direito humano à alimentação adequada dificilmente será materializado sem a superação da fome, da pobreza e da desigualdade social, fenômenos interdependentes e que se inter-relacionam, inerentes e necessários à sociabilidade capitalista.


Abstract: This essay aims to reflect on the human right to proper food, in an universal and permanent way, in the face of poverty and social inequality. It expresses the difficulty of societies to eliminate the spectrum of starvation. It is argued that the human right to adequate food is unlikely to be materialized without overcoming hunger, poverty and social inequality, interdependent and interrelated phenomena, inherent and necessary to capitalist sociability.

20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);27(4): 1581-1594, abr. 2022. tab
Article de Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374939

RÉSUMÉ

Resumo Objetivou-se estimar a proporção de mulheres com acompanhante em tempo integral em maternidades brasileiras vinculadas à Rede Cegonha (RC) e compará-las entre as macrorregiões no Brasil. Estudo de abrangência nacional, realizado no período de dezembro de 2016 a outubro de 2017. Participaram do estudo 10.665 puérperas de todas as regiões do Brasil, que pariram em uma das 606 maternidades com plano de ação regional aprovado na RC. Foram estimadas proporções e respectivos intervalos de confiança a 95%, ajustados para o efeito do cluster, comparando-se as macrorregiões pelo teste Qui-quadrado de Wald. A presença do acompanhante em tempo integral ocorreu em 71,2% das maternidades, sendo maior entre puérperas com idade de 20-35 anos, de cor parda, com maior escolaridade, casadas e assistidas em parto vaginal. Quase 30% das puérperas não tiveram acompanhante em tempo integral. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mulheres pretas autodeclaradas, de menor escolaridade e solteiras foram menos acompanhadas. O momento do parto teve menor presença do acompanhante (29,2%). Apesar dos avanços, este direito ainda não é cumprido integralmente, apontando para a ocorrência de iniquidades sociais entre as macrorregiões brasileiras.


Abstract The objective was to estimate the proportion of women with a full-time companion in Brazilian maternities linked to the Rede Cegonha (RC) and to compare them between the macro-regions in Brazil. A nationwide study, carried out from December/2016 to October/2017. 10,665 puerperal women from all regions of Brazil participated in the study, who gave birth at one of 606 maternity hospitals with a regional action plan approved by RC. Proportions and respective 95% confidence intervals were estimated, adjusted for the cluster effect, by comparing the macro-regions using Wald's chi-square test. The presence of a full-time companion occurred in 71.2% of maternities, being higher among women aged 20-35 years, brown-skinned, with higher education, married, and assisted in vaginal delivery. Almost 30% of puerperal women did not have a full-time companion. In the Southeast and Midwest regions, self-declared black women, with less schooling and unmarried women were less accompanied. The moment of delivery had less presence of the companion (29.2%). Despite the advances, this right is still not fully fulfilled, pointing to the occurrence of social inequities among Brazilian macro-regions.

SÉLECTION CITATIONS
DÉTAIL DE RECHERCHE