RÉSUMÉ
Introduction: Mycoplasma genitalium is a bacterium associated with sexually transmitted infections that can cause urethritis in men and complications in women, including preterm birth. Increasing macrolide resistance in M. genitalium poses challenges to treatment efficacy. Objective: To present a case of treatment failure of urethritis caused by macrolide-resistant M. genitalium. Case report: This case report describes a 20-year-old man with persistent urethral symptoms despite azithromycin treatment, wherein M. genitalium harbored the A2058G mutation in the 23S rRNA. Subsequent treatment with moxifloxacin resolved symptoms and cleared M. genitalium. Conclusion: The study highlights the importance of resistance testing to guide antimicrobial therapy and emphasizes the need for updated treatment guidelines in Brazil. (AU)
Introdução:Mycoplasma genitalium é uma bactéria associada a infecções sexualmente transmissíveis, que pode causar uretrite em homens e complicações em mulheres, incluindo nascimento prematuro. O aumento da resistência aos macrolídeos em M. genitalium coloca desafios à eficácia do tratamento. Objetivo: Apresentar um caso de falha terapêutica de uretrite causada por M. genitalium resistente aos macrolídeos. Relato de caso: Este relato de caso descreve um homem de 20 anos com sintomas uretrais persistentes, apesar do tratamento com azitromicina, em que M. genitalium possuía a mutação A2058G no rRNA 23S. O tratamento subsequente com moxifloxacino resolveu os sintomas e eliminou M. genitalium. Conclusão: O estudo destacou a importância dos testes de resistência para orientar a terapia antimicrobiana e enfatizou a necessidade de atualizar as diretrizes de tratamento no Brasil. (AU)
Sujet(s)
Humains , Mâle , Adulte , Urétrite , Maladies sexuellement transmissibles , Mycoplasma genitalium , Quinolinone , Surveillance sentinelle , Macrolides , Polymorphisme de nucléotide simpleRÉSUMÉ
Introducción: se describe a nivel mundial un aumento en la prescripción de macrólidos en niños y adolescentes, generando el riesgo de emergencia de cepas resistentes. Objetivo: caracterizar el uso de macrólidos en niños de 1 mes a 14 años hospitalizados en cuidados moderados e intensivos del Hospital Pediátrico del Centro Hospitalario Pereira Rossell (HP-CHPR). Metodología: estudio descriptivo transversal de niños hospitalizados tratados con macrólidos en el HP-CHPR en 2018. Variables: tipo de macrólido, duración del tratamiento, estudios y hallazgos microbiológicos y diagnóstico al egreso. Resultados: recibieron macrólidos 334 niños, mediana de edad 13 meses, 58,4% varones. 71,0% en Unidad de Terapia Intensiva (UTI). Predominó la prescripción de claritromicina (72,8%), durante los dos últimos cuatrimestres del año (77,5%) y por patología respiratoria (94%): bronquiolitis (23,3%), infección aguda no especificada de las vías respiratorias inferiores (21,9%) y crisis asmática (19,1%). Mediana de tratamiento con azitromicina y claritromicina 5 y 8 días respectivamente. Se realizaron estudios microbiológicos en 96,1% sin determinarse microorganismo en 58,3%. Conclusiones: se destaca el uso de macrólidos principalmente en la UTI y por patología respiratoria. La prescripción por fuera de las recomendaciones nacionales vigentes y la baja confirmación microbiológica que apoye el uso fueron los mayores problemas detectados, por lo que parece fundamental establecer estrategias tendientes a promover un uso racional de estos antibióticos.
Introduction: literature has described a global increase in the prescription of macrolides to children and adolescents , which has increased the risk of emergence of resistant strains. Objective: to characterize the use of macrolides in children from 1 month to 14 years of age hospitalized at the moderate and intensive care units of the Pereira Rossell Pediatric Hospital Center (HP-CHPR). Methodology: descriptive cross-sectional study of hospitalized children treated with macrolides at the HP-CHPR in 2018. Variables: macrolide type, treatment duration, microbiological studies and findings, and diagnosis at discharge. Results: 334 children received macrolides, median age 13 months, 58.4% males. 71.0% hospitalized atnan Intensive Care Unit (ICU). Clarithromycin was mainly prescribed in 72.8% of the cases, during the last two quarters of the year (77.5%), due to respiratory disease (94%): bronchiolitis (23.3%), lower respiratory tract unspecified acute infection (21.9%) and asthma crisis (19.1%). Median treatment included Azithromycin and Clarithromycin for 5 and 8 days respectively. Microbiological studies were carried out in 96.1% of the cases and 58.3% did not show the presence of microorganisms. Conclusions: the use of macrolides stands out, mainly at ICUs and due to respiratory pathologies. The main problems identified were prescriptions made outside the framework of the present national recommendations and the low microbiological confirmation for their use, which suggests it is essential to set strategies to promote a more rational use of these antibiotics.
Introdução: a literatura descreve um aumento a nível global na prescrição de macrolídeos para crianças e adolescentes, o que tem aumentado o risco de surgimento de cepas resistentes. Objetivo: caracterizar o uso de macrolídeos em crianças de 1 mês a 14 anos de idade internadas nas unidades de terapia moderada e intensiva do Centro Hospitalar Pediátrico Pereira Rossell (HP-CHPR). Metodologia: estudo transversal descritivo de crianças hospitalizadas tratadas com macrolídeos no HP-CHPR em 2018. Variáveis: tipo de macrolídeo, duração do tratamento, estudos e achados microbiológicos e diagnóstico no momento da alta. Resultados: 334 crianças receberam macrolídeos, idade mediana de 13 meses, 58,4% do sexo masculino. 71,0% internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Claritromicina foi prescrita principalmente em 72,8% dos casos, nos últimos dois trimestres do ano (77,5%), devido a doença respiratória (94%): bronquiolite (23,3%), infecção aguda não especificada do trato respiratório inferior (21,9%) e crise de asma (19,1%). O tratamento médio incluiu Azitromicina e Claritromicina por 5 e 8 dias, respectivamente. Estudos microbiológicos foram realizados em 96,1% dos casos e 58,3% não evidenciaram a presença de microrganismos. Conclusões: destaca-se o uso de macrolídeos, principalmente em UTIs, e devido a patologias respiratórias. Os principais problemas identificados foram as prescrições feitas fora das atuais recomendações nacionais e a baixa confirmação microbiológica para sua utilização, o que sugere que é essencial definir estratégias para promover uma utilização mais racional destes antibióticos.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Nouveau-né , Nourrisson , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Adolescent , Ordonnances médicamenteuses/statistiques et données numériques , Macrolides/administration et posologie , Antibactériens/administration et posologie , Infections de l'appareil respiratoire/traitement médicamenteux , Uruguay/épidémiologie , Enfant hospitalisé , Études transversales , Clarithromycine/administration et posologie , Azithromycine/administration et posologieRÉSUMÉ
Campylobacter spp. is a bacterial agent that causes gastroenteritis in humans and may trigger Guillain-Barré Syndrome (GBS) and is also considered one of the main foodborne diseases in developed countries. Poultry and pigs are considered reservoirs of these microorganisms, as well as raw or undercooked by-products are often incriminated as a source of human infection. Treatment in human cases is with macrolide, such erythromycin, that inhibits the protein synthesis of the microorganism. This study aimed to isolate Campylobacter jejuni and Campylobacter coli from intestinal content samples of broiler chickens (n=20) and swine (n=30) to characterize the erythromycin resistance profile of the strains and to detect molecular mechanisms involved in this resistance. The minimum inhibitory concentration was determined by agar dilution. The Mismatch Amplification Mutation Assay-Polymerase Chain Reaction (MAMA-PCR) was performed to detect mutations at positions 2074 and 2075 of 23S rRNA region, in addition to PCR test to detect the erm(B) gene. From the intestinal content of broiler chickens, 18 strains of C. jejuni and two strains of C. coli were isolated, whereas, from swine samples, no C. jejuni strain and 14 strains of C. coli were isolated. All C. coli strains were resistant, and three C. jejuni strains from broilers chickens were characterized with intermediate resistance to erythromycin. The MIC of the strains ranged from ≤0.5mg/μL to ≥128mg/μL. All resistant strains had the A2075G mutation, and one strain with intermediate resistance had the A2075G mutation. However, the A2074C mutation and the erm(B) gene were not detected. High resistance levels were detected in C. coli strains isolated from swine. The MAMA-PCR is a practical tool for detecting the erythromycin resistance in Campylobacter strains.(AU)
Campylobacter spp. é um agente bacteriano causador de gastroenterite em humanos e associado à síndrome de Guillain-Barré, sendo a campilobacteriose considerada uma das principais enfermidades de origem alimentar. Aves e suínos são importantes reservatórios desses microrganismos e seus produtos derivados crus ou mal cozidos são muitas vezes incriminados como fonte de infecção humana. A primeira escolha para o tratamento em casos humanos são os antimicrobianos da classe dos macrolídeos como à eritromicina. Dentro desse contexto, o objetivo deste estudo foi isolar Campylobacter jejuni e C. coli a partir de 20 amostras de conteúdo intestinal de frangos de corte e de 30 de suínos ao abate e investigar a resistência à eritromicina das estirpes obtidas e os possíveis mecanismos moleculares envolvidos nesta resistência. A concentração inibitória mínima foi determinada pela diluição em ágar e a técnica MAMA-PCR foi utilizada para detecção de mutações nas posições 2074 e 2075 da região 23s rRNA, foi pesquisado também a presença do gene erm(B) pela PCR. A partir do conteúdo intestinal de frangos de corte foram isoladas 18 estirpes de C. jejuni e duas de C. coli, enquanto de suínos foram obtidas 14 estirpes de C. coli e nenhuma estirpe de C. jejuni. Todas as estirpes de C. coli de suínos foram identificadas como resistentes e três estirpes de C. jejuni de frangos foram caracterizadas com resistência intermediária. A CIM das estirpes variou de ≤0,5mg/μL a ≥128mg/μL. Todas as estirpes resistentes tinham a mutação A2075G e uma cepa com resistência intermediária também apresentou a mutação A2075G. Não foi detectada a mutação A2074C ou a presença do gene erm(B) em nenhuma das estirpes obtidas. Os resultados revelam um alto nível de resistência em estirpes de C. coli isoladas de suínos frente a eritromicina. A técnica MAMA PCR utilizada se constitui em uma ferramenta prática para detecção da resistência à eritromicina em estirpes de C. jejuni e C. coli.(AU)
Sujet(s)
Animaux , Infections à Campylobacter/médecine vétérinaire , Érythromycine , Campylobacter jejuni/effets des médicaments et des substances chimiques , Campylobacter coli/effets des médicaments et des substances chimiques , Résistance bactérienne aux médicaments , Poulets , Sus scrofaRÉSUMÉ
RESUMO Objetivo Uma proporção significativa de lactentes desenvolve sibilância recorrente após um evento de bronquiolite aguda (BA). Estudos recentes demonstraram proteção para sibilância recorrente e menor morbidade respiratória em lactentes tratados com azitromicina durante uma crise de sibilância. O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a administração de azitromicina durante um evento BA reduz sibilos e reinternações hospitalares subsequentes. Métodos Trata-se de uma análise secundária de um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, incluindo dados não publicados de sibilância e hospitalizações durante os seis meses iniciais após a internação por bronquiolite aguda. O estudo foi realizado em um hospital universitário terciário. Os bebês (<12 meses de idade) hospitalizados com BA foram randomizados para receber azitromicina ou placebo, administrados por via oral, por sete dias. As famílias foram contatadas por telefone aos três e seis meses após o evento agudo inicial, e responderam a um questionário padronizado para identificar sibilos recorrentes e reinternações hospitalares. Resultados Cento e quatro pacientes foram incluídos (grupo Azitromicina, n=50; grupo Placebo, n=54). Considerando o total de pacientes contatados com sucesso três meses após a hospitalização (n=70), a taxa de recorrência de sibilância no grupo da azitromicina foi significativamente menor do que no grupo placebo (RR=0,48; CI=0,24-0.98; p=0,038). Conclusões A azitromicina reduziu significativamente o risco de sibilância subsequente entre zero e três meses após a admissão hospitalar por bronquiolite aguda.
ABSTRACT Objective A significant proportion of the infants developed recurrent wheezing after an acute bronchiolitis (AB) event. Recent studies have demonstrated protection for recurrent wheeze and lower respiratory morbidity in infants treated with azithromycin during an acute respiratory wheezing. The aim of the present study was to test the hypothesis that administration of azithromycin during an AB event reduces subsequent wheezing and hospital re-admissions. Methods This is a secondary analysis of a randomized, double-blinded, placebo-controlled trial, including unpublished data of wheezing and hospitalizations during the initial 6 months following admission for acute viral bronchiolitis. The study was performed in a tertiary University hospital. Infants (<12 months of age) hospitalized with AB were randomized to receive either azithromycin or placebo, administered orally, for 7 days. Families were contacted by telephone at 3 and 6 months after the initial acute event and answered to a standardized questionnaire in order to identify recurrent wheezing and hospital readmissions. Results One hundred and four patients were included (Azithromycin group, n= 50; placebo group, n=54). Considering the total of patients contacted 3 months after hospitalization (n=70), the recurrence rate of wheezing in the azithromycin group was significantly lower than in the placebo group (RR = 0.48; CI = 0.24-0.98; p = 0.038). Conclusion Azithromycin significantly reduces the risk of subsequent wheezing between 0 and 3 months after hospital admission due to acute bronchiolitis irrespective of the presence of respiratory syncytial virus.
Sujet(s)
Humains , Nourrisson , Bronchiolite/traitement médicamenteux , Azithromycine/usage thérapeutique , Récidive , Bronchiolite/diagnostic , Bruits respiratoires , Résultat thérapeutique , Azithromycine/administration et posologie , HospitalisationRÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: Through a systematic review, this essay aimed at revising the concepts of severe pertussis, updating the epidemiology, pathophysiology, clinical presentation, antibiotic therapy and auxiliary therapeutic options for symptomatology and complications. Data sources: This review considered publications from the last 30years in the databases US National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cochrane, Google Scholar, as well as protocols of the Ministry of Health and recommendations of the Centers for Disease Control and Prevention, related to childhood pertussis (whooping cough), with emphasis on its severe form. This research was based on keywords derived from the terms "pertussis", "azithromycin", "antitussives", "leukocyte reduction" in Portuguese and English. Duplicate studies and those with unavailable full-text were excluded. Data synthesis: Among 556 records found, 54 were selected for analysis. Pertussis, as a reemerging disease, has affected all age groups, evidencing the transient immunity conferred by infection and vaccination. Severe cases occur in neonates and infants, with secondary viral and bacterial complications and malignant pertussis, a longside hyperleukocytosis, respiratory failure and shock. Macrolides continue to be the chosen antibiotics, while antitussives for coughing remain without efficacy. The prompt treatment in Intensive Care Units improved the prognostic in severe cases, and transfusion was promising among procedures for leukoreduction. Conclusions: Approaching severe pertussis in childhood remains a challenge for diagnostic and therapy, as the available therapeutic options are still unsatisfactory. Strategies of prevention are expected to reduce the occurrence of severe cases, while new studies should confirm the role of auxiliary therapies.
RESUMO Objetivo: Rever os conceitos de coqueluche grave, atualizar epidemiologia, fisiopatologia e apresentação clínica, verificar as recomendações de antibioticoterapia e conhecer opções terapêuticas auxiliares na sintomatologia e complicações, por meio de revisão sistemática. Fontes de dados: Foram pesquisados trabalhos publicados nos últimos 30 anos nas bases US National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cochrane e Google Scholar, bem como protocolos do Ministério da Saúde e recomendações do Centers for Disease Control and Prevention, relacionados à coqueluche na infância, com ênfase na forma grave. Apesquisa baseou-se em palavras-chave derivadas dos termos "coqueluche", "azitromicina", "antitussígenos" e "redução de leucócitos", nos idiomas português e inglês. Foramexcluídos estudos em duplicata ou texto integral indisponíveis. Síntese dos dados: Dos 556 registros encontrados, foram selecionados 54 para análise. A coqueluche, como doença reemergente, tem acometido todas as faixas etárias, evidenciando a imunidade transitória conferida pela infecção e pela vacinação. Quadros graves ocorrem em neonatos e lactentes, com complicações virais e bacterianas secundárias e pertussis maligna, com hiperleucocitose, insuficiência respiratória e choque refratário. Os macrolídeos continuam como antibióticos de escolha. Os sintomáticos da tosse não demonstraram eficácia. O suporte precoce em Unidade de Terapia Intensiva melhorou o prognóstico dos casos graves e a exsanguineotransfusão se mostrou a mais promissora entre os procedimentos para leucorredução. Conclusões: A abordagem da coqueluche grave na infância segue como desafio diagnóstico e terapêutico. As opções terapêuticas disponíveis ainda são insatisfatórias. Espera-se que as estratégias de prevenção reduzam a ocorrência de casos graves e que novos estudos confirmem o papel das terapias adjuvantes.
Sujet(s)
Humains , Nouveau-né , Nourrisson , Indice de gravité de la maladie , Coqueluche/diagnostic , Coqueluche/thérapie , Coqueluche/épidémiologie , Santé mondiale/statistiques et données numériques , Association thérapeutique , Antibactériens/usage thérapeutiqueRÉSUMÉ
Porcine proliferative enteropathy (PPE) is one of the most common enteric diseases in growing and finishing pigs. PPE is characterized by reduced growth performance, accompanied or not by diarrhea. PPE is highly prevalent in several countries of the Americas, Europe and Asia, causing high economic losses in swine herds. The most common form of PPE control in pigs is antibiotic therapy. The objective of this study was to evaluate a new product based on tylosin injectable (Eurofarma Laboratórios S.A.) to control PPE in experimentally inoculated animals. Sixty 5-week-old pigs with mean weight of 9.5kg were divided into two experimental groups of 30 animals: medication and control. All pigs were challenged with Lawsonia intracellularis, the etiologic agent of PPE, on day zero. Fecal score, body condition score, and behavior were daily evaluated. Pigs were weighted on days -2, 13 and 21 of the experiment. Pigs in the Medication Group received tylosin injectable 13 days after inoculation, in three doses with a 12-hour interval between them. Pigs in the Control Group received injectable saline solution following the same protocol. In the Control Group, 23pigs presented with diarrhea before day 13. After day 13, the number of diarrheic animals in this group was reduced to 17. In the Medication Group, 26 pigs presented with diarrhea in the initial period, and in the period after medication, only 11 animals had diarrhea. The score of gross intestinal PPE lesions in the Medication Group was lower than that in the Control Group (p=0.031). The Medication Group also showed lower score for Lawsonia intracellularis antigen-labeling by immunohistochemistry compared with that of the Control Group (p=0.032), showing lower level of infection. These results demonstrate that tylosin injectable (Eurofarma Laboratórios S.A.), administrated in three doses (1mL/20kg) every 12 hours, was effective for the control of PPE in experimentally inoculated pigs.(AU)
Enteropatia proliferativa suína (EPS), causada pela bactéria Lawsonia intracellularis, é uma das doenças entéricas mais comuns em suínos de recria e terminação. A EPS caracteriza-se por redução no desempenho dos animais, acompanhada ou não por diarreia. É uma doença altamente prevalente em diversos países da América, Europa e Ásia, provocando elevados prejuízos econômicos nos rebanhos suínos. A forma de controle da EPS mais adotada em rebanhos suínos é a antibioticoterapia. O objetivo deste estudo foi avaliar um novo produto à base de tilosina (Eurofarma Laboratórios S.A.) na forma injetável para controlar a EPS em animais experimentalmente inoculados. Foram utilizados 60 leitões, de cinco semanas de idade, com peso médio de 9,5kg, divididos em dois grupos experimentais (n=30), medicados e não medicados. Todos os leitões foram desafiados com Lawsonia intracellularis no dia zero. Avaliações clínicas de escore fecal, escore corporal e comportamento foram realizadas diariamente além da pesagem individual dos animais realizada nos dias -2, 13 e 21 do experimento. Os leitões do grupo medicado receberam tilosina injetável 13 dias após a inoculação em três doses com intervalo de 12 horas cada. Já os leitões do grupo não medicado receberam solução salina injetável com o mesmo protocolo. O grupo não medicado apresentou 23 animais com diarreia antes do dia 13 e 17 após este período. No grupo medicado, 26 animais apresentaram diarreia previamente à medicação e apenas 11 após a medicação a partir do dia 13. Os leitões medicados apresentaram extensão de lesão macroscópica, caracterizada por espessamento de mucosa intestinal, menor em comparação com o grupo não medicado (p=0,031). A imunomarcação para Lawsonia intracellularis foi menor no grupo medicado (p<0,032), mostrando redução no grau de infecção por L. intracellularis nos animais medicados. Estes resultados demonstram que a tilosina injetável (Eurofarma Laboratórios S.A.) (1mL/20kg) em três doses, a cada 12 horas, foi eficaz no tratamento da enteropatia proliferativa suína em animais experimentalmente inoculados.(AU)
Sujet(s)
Animaux , Mâle , Tylosine/usage thérapeutique , Lawsonia (bactérie)/isolement et purification , Sus scrofa/microbiologie , Infections à Desulfovibrionaceae/médecine vétérinaire , Maladies intestinales/médecine vétérinaireRÉSUMÉ
Introducción: las infecciones por S. aureus meticilino resistentes son un problema de salud pública por el perfil de multirresistencia que presenta este patógeno. Objetivo: determinar el fenotipo de resistencia a meticilina, macrólidos y lincosamidas en cepas de S. aureus. Materiales y métodos: se analizaron 50 cepas de S. aureus aisladas de muestras clínicas de pacientes del Hospital Rosario Pumarejo de López en la ciudad de Valledupar. Las pruebas de susceptibilidad a meticilina, eritromicina y clindamicina se realizaron por los métodos microdilución en caldo y difusión en agar. Se determinó la resistencia a meticilina mediante la técnica agar dilución y la resistencia inducible a clindamicina, con la prueba del D-Test. Resultados: la resistencia a meticilina fue del 50%, se evidenciaron cinco fenotipos en los macrólidos y lincosamidas analizados: el fenotipo con sensibilidad a eritromicina y clindamicina (78%), fenotipo con resistencia a eritromicina y clindamicina (16%), que presentan resistencia constitutiva para ambos antimicrobianos MLSBc, liderando los fenotipos de resistencia; el fenotipo con sensibilidad intermedia a ambos antimicrobianos (2%), el fenotipo con resultado intermedio para eritromicina y sensibilidad a clindamicina (2%) y el fenotipo con resistencia a eritromicina y sensibilidad a clindamicina (2%), que presentan resistencia inducible a clindamicina MLSBi, con prueba test D positiva. Conclusiones: la resistencia inducible para macrólidos, lincosamidas y streptograminas no se detecta usando los test de susceptibilidad antimicrobiana estándar. La no identificación de esta resistencia inducible puede conducir a falla del tratamiento con clindamicina.
Introduction: Infections with methicillin-resistant S. aureus are a public health problem due to the multi-resistance profile presented by this pathogen. Objective: To determine resistance phenotypes to methicillin, macrolides and lincosamides in S. aureus. Materials and methods: 50 S. aureus strains, isolated from patients of the Hospital Rosario Lopez Pumarejo in the city of Valledupar, were analyzed. Susceptibility tests to methicillin, erythromycin and clindamycin were performed using microdilution and agar diffusion methods. Methicillin resistance was determined through agar dilution technique and inducible clindamycin resistance D-Test. Results: Methicillin resistance reached 50%, five phenotypes were established in the analyzed macrolides and lincosamides: phenotype sensitive to erythromycin and clindamycin (78%); phenotype resistant to erythromycin and clindamycin (16%) with constitutive resistance for both cMLSB antimicrobials, which lead the resistance phenotypes; phenotype with intermediate resistance to both antimicrobials (2%); the intermediate result phenotype resistant to erythromycin and clindamycin (2%); and the RS phenotype resistant to erythromycin and sensitive to clindamycin (2%) that show inducible iMLSB clindamycin resistance with positive D test. Conclusions: The inducible resistance to macrolides, lincosamides and streptogramines is not established through the standard antimicrobial susceptibility test. Not identifying the inducible resistance can lead to clindamycin treatment failure.
Introdução: As infeções por S. aureus meticilino resistentes são um problema de saúde pública pelo perfil de multirresistência que apresenta este patógeno. Objetivo: Determinar o fenótipo de resistência à meticilina, macrolídeos e lincosamidad em cepas de S. aureus. Materiais e métodos: Analisaram-se 50 cepas de S. aureus isoladas de amostras clínicas de pacientes do Hospital Rosario Pumarejo de López na cidade de Valledupar, Colômbia. A susceptibilidade à meticilina, eritromicina e clindamicina se realizaram pelos métodos microdiluição em caldo e difusão em ágar. Determinou-se a resistência à meticilina mediante a técnica ágar diluição e a resistência induzível a clindamicina, com a prova D-Test. Resultados: A resistência a meticilina foi de 50%, se evidenciaram cinco fenótipos nos macrolídeos e lincosamidas analisados: o fenótipo com sensibilidade à eritromicina e clindamicina (78%), fenótipo com resistência à eritromicina e clindamicina (16%), que apresentam resistência constitutiva para ambos os antimicrobianos MLSBc, liderando os fenótipos de resistência; o fenótipo com sensibilidade intermedia a ambos os antimicrobianos (2%), o fenótipo com resultado intermédio para a eritromicina e sensibilidade à clindamicina (2%) e o fenótipo com resistência a eritromicina e sensibilidade à clindamicina (2%), que apresentam resistência induzível à clindamicina MLSBi, com prova test D positiva. Conclusões: A resistência induzível para macrolídeos, lincosamidas e streptograminas não se detecta usando os testes de susceptibilidade antimicrobiana standard. A não identificação desta resistência induzível pode conduzir à falha do tratamento com clindamicina.
Sujet(s)
Humains , Résistance bactérienne aux médicaments , Staphylococcus aureus , Santé publique , Résistance à la méticilline , Colombie , LincosamidesRÉSUMÉ
Staphylococcus aureus causes a large variety of infections, where many of them are acquired in the hospital environment. A significant part of the population is a nasal carrier of this type of microorganism. The present study evaluated the nasal colonization by S. aureus, identifying its resistance profile in nursing students from a private educational institute of higher education. Nasal swab samples were collected and identified for S. aureus. Moreover, an antibiogram assay was performed, followed by the search for ermA and ermC genes using PCR. Sixty -two students were included and we isolated 20 positive samples (32,5%) for S. aureus. For the phenotypic profile, 30% were found to be resistant to Erythromycin and 10% to Oxacillin and Cefoxitin. For the D-test in the genotypic profile, 25% presented mecA gene (MRSA), 5% of ermA gene, 35% of ermC gene and 10% with ermC and mecA genes. These data reinforce the necessity of monitoring bacterial colonization in hospital environment, which are potentially resistant in health professionals.
Staphylococcus aureus causa uma grande variedade de infecções, muitas delas adquiridas no ambiente hospitalar. Uma parcela significativa da população é carreadora nasal desses micro-organismos. O presente trabalho avaliou a colonização nasal por S. aureus identificando seu perfil de resistência em estudantes de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior. Foram coletadas e identificadas amostras de swab nasal para S. aureus e realizado o antibiograma e a detecção por PCR dos genes mecA, ermA e ermC. Foram incluídos 62 alunos e isoladas 20 amostras (32,3%) positivas para S. aureus, no perfil fenotípico, 30% apresentaram resistência à Eritromicina e 10% para Oxacilina, Cefoxitina e para o teste D, no perfil genotípico 25% apresentaram gene mecA (MRSA), 5% do gene ermA e 35% do gene ermC, e 10% com genes ermC e mecA. Esses dados reforçam a necessidade de monitoramento de colonização por bactérias potencialmente resistente em profissionais da saúde.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Staphylococcus aureus , Macrolides , bêta-Lactames , Staphylococcus aureus résistant à la méticillineRÉSUMÉ
Resumo Objetivo: Revisar os mecanismos de ação de macrolídeos em doenças respiratórias pediátricas e as suas indicações clínicas. Fonte de dados: Revisão na base de dados Pubmed, compreendendo os termos em inglês referentes ao tema básico. Síntese dos dados: O seu espectro de ação estende-se desde a produção de mediadores inflamatórios até o controle da hipersecreção de muco e a modulação de mecanismos de defesa do hospedeiro. O potencial benefício dos antibióticos macrolídeos foi estudado em doenças pulmonares como a fibrose cística, as bronquiectasias, a asma, a bronquiolite aguda e as bronquiectasias não ligadas à fibrose cística. Diversos estudos avaliaram os benefícios dos macrolídeos na asma resistente a terapia, porém os resultados são controversos e as indicações devem ser limitadas a fenótipos específicos. Na bronquiolite viral não há benefícios consistentes nos quadros agudos, embora dados recentes mostrem um efeito na prevenção de sibilância recorrente. Em pacientes com fibrose cística os resultados também são contraditórios, mas o consenso é de que há um pequeno benefício clínico, especialmente para os pacientes infectados por P. aeruginosa. Também não foi observada ação positiva dos macrolídeos em pacientes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa. Crianças com bronquiectasias não relacionadas à fibrose cística parecem ter claros benefícios em relação ao uso de macrolídeos, os quais mostraram vantagens clínicas, de proteção ao parênquima e na função pulmonar. Conclusões: O uso em longo prazo de macrolídeos deve ser limitado a situações altamente selecionadas, especialmente em pacientes com bronquiectasias. Avaliação cuidadosa dos benefícios e potenciais danos são ferramentas para indicação em grupos específicos.
Abstract Objective: To review the mechanisms of action of macrolides in pediatric respiratory diseases and their clinical indications. Sources: Review in the PubMed database, comprising the following terms in English: “macrolide and asthma”; “macrolide and cystic fibrosis”; “macrolide bronchiolitis and viral acute”; “macrolide and bronchiolitis obliterans”; and “macrolide and non-CF bronchiectasis”. Summary of the findings: The spectrum of action of macrolides includes production of inflammatory mediators, control of mucus hypersecretion, and modulation of host-defense mechanisms. The potential benefit of macrolide antibiotics has been studied in a variety of lung diseases, such as cystic fibrosis (CF), bronchiectasis, asthma, acute bronchiolitis, and non-CF bronchiectasis. Several studies have evaluated the benefits of macrolides in asthma refractory to therapy, but the results are controversial and indications should be limited to specific phenotypes. In viral bronchiolitis, there is no consistent benefit in acute conditions, although recent data have shown an effect in recurrent wheezing prevention. In patients with CF results are also contradictory, but the consensus states there is a small clinical benefit, especially for patients infected with P. aeruginosa. There was also no positive action of macrolides in patients with post-infectious bronchiolitis obliterans. Children with non-CF bronchiectasis seem to have clear benefits regarding the use of macrolides, which showed clinical advantages in parenchyma protection and lung function. Conclusions: The long-term use of macrolides should be limited to highly selected situations, especially in patients with bronchiectasis. Careful evaluation of the benefits and potential damage are tools for their indication in specific groups.
Sujet(s)
Adolescent , Enfant , Humains , Antibactériens/usage thérapeutique , Maladies pulmonaires/traitement médicamenteux , Macrolides/pharmacologie , Antibactériens/effets indésirables , Asthme/traitement médicamenteux , Dilatation des bronches/traitement médicamenteux , Bronchiolite/traitement médicamenteux , Mucoviscidose/traitement médicamenteux , Résistance bactérienne aux médicaments/effets des médicaments et des substances chimiquesRÉSUMÉ
Rhodococcus equi is a facultative intracellular pathogen, which cause severe pyogranulomatous pneumonia in foals and tuberculosis-like lesions in humans. Its ability to form biofilm was described in strains isolated from chronic diseases associated to treatment failures in humans. This study aimed to verify the biofilm formation by 113 R. equi isolated from equine samples (clinical and fecal) using two different methods (biofilm-culturing with and without additional glucose and epifluorescence microscopy). We also aimed to determine the efficacy of azithromycin, clarithromycin and erythromycin on R. equi in established biofilm. We found 80.5% (26/41) and 63% (58/72) biofilm-positive isolates, in fecal and clinical samples, respectively. The additional glucose increased the biofilm formation by R. equi fecal samples, but not by clinical samples. The antimicrobials tested herein were not able to eradicate R. equi in biofilm even at higher concentrations. This is the first study showing the biofilm formation by R. equi isolated from equine samples. Our findings indicate that R. equi biofilm-producers may be more resistant to the antimicrobials evaluated. Further studies are warranted to test this hypothesis...
Rhodococcus equi é um patógeno intracelular facultativo, o qual causa pneumonia piogranulosa severa em potros e lesões semelhantes à tuberculose em humanos. A sua capacidade de formar biofilme foi descrita em cepas humanas, isoladas a partir de doenças crônicas associadas a falhas de tratamento. Este estudo teve como objetivo verificar a formação de biofilme por 113 cepas de R. equi, isoladas a partir de amostras de equinos (clínicas e fecais), utilizando-se dois diferentes métodos (biofilme em cultura - com e sem adição de glicose - e microscopia de epifluorescência). Além disso, buscou-se determinar a eficácia da azitromicina, claritromicina e eritromicina sobre biofilme consolidado de R. equi. Verificou-se 80,5% (26/41) e 63% dos isolados (58/72) positivos para formação de biofilme, em amostras fecais e clínicas, respectivamente. A adição de glicose amentou a formação de biofilme em amostras fecais, mas não em amostras clínicas. Os antimicrobianos aqui testados não foram capazes de erradicar R. equi em biofilme consolidado, mesmo em concentrações elevadas. Este é o primeiro estudo a demonstrar a formação de biofilme por cepas de R. equi isoladas a partir de amostras de equinos. Os resultados indicam que os isolados de R. equi produtores de biofilme podem ser mais resistentes aos antimicrobianos avaliados. Estudos adicionais são necessários para testar essa hipótese...
Sujet(s)
Animaux , Biofilms , Equus caballus/microbiologie , Macrolides/antagonistes et inhibiteurs , Rhodococcus equi/physiologie , Rhodococcus equi/pathogénicité , Résistance microbienne aux médicaments , Glucose/isolement et purificationRÉSUMÉ
Rhodococcus equi infection treatment is usually a macrolide (azithromycin - AZM, clarithromycin - CLR and erythromycin - ERY) and rifampicin combination. However, resistance cases have been reported, especially for ERY. In view of the need of a study about Brazilian isolates susceptibility profile, this study aimed to characterize the minimum inhibitory concentration (MIC) of the macrolides - AZM, CLR and ERY - against 44 R. equi isolates. It was found all isolates CLR and AZM sensitive; however, for ERY, 27% (12/44) were classified as intermediate sensitivity. R. equi Brazilian isolates used here showed a large susceptibility profile, except against ERY, for which it was observed some resistance evidence. In order to avoid failures in the equine rhodococcosis therapy it was highlighted the importance of microbiological culture and antimicrobial susceptibility testing in vitro before beginning treatment.
No tratamento de infecções por R. equi, usualmente emprega-se uma combinação de macrolídeos (azitromicina - AZI, claritromicina - CLARI e eritromicina - ERI) e rifampicina. Todavia, casos de resistência frente a esses antimicrobianos vêm sendo reportados, especialmente à ERI. Tendo em vista a necessidade de um estudo sobre o perfil de susceptibilidade de isolados brasileiros, buscou-se verificar a concentração inibitória mínima (CIM) de AZI, CLARI e ERI frente a 44 isolados de R. equi de diferentes origens. Todos os isolados analisados demonstraram perfil de sensibilidade à AZI e CLARI; em contraste, frente à ERI, 27% (12/44) apresentaram sensibilidade intermediária. A fim de evitar falhas no tratamento da rodococcse equina, destaca-se a importância da cultura microbiológica e a realização de testes in vitro de susceptibilidade antimicrobiana de R .equi antes do início do tratamento.
RÉSUMÉ
Background: mastitis in heifers is recognized as an important problem that impacts animal health and wellbeing and reduces milk quality and lifetime productivity. Objective: to assess the effectiveness of intramuscular administration of tylosin (20 g) as a method to prevent and treat intramammary infections (IMI) in heifers. Methods: heifers from a commercial farm in Michigan, due to calve within 14 to 18 d, were assigned randomly to one of two treatment groups. The control group (n=108 heifers) received no antibiotic treatment or teat sealants to prevent IMI. The tylosin group (n=112 heifers) was injected intramuscularly with 20 g of tylosin. Quarter milk samples were taken in duplicate for bacterial culture from all functional quarters at 2 to 6 d (sample 1) and 7 to 15 d (sample 2) after calving. Representative isolates from sample 1 were speciated. Somatic cell counts and milk production were recorded. Results: in sample 1, 42% of the heifers, and 16.5% of the quarters were infected. Coagulase-negative staphylococci (CNS) and streptococci infected 10.8% and 3.6% of the quarters, respectively. No antibiotic residues were detected at either sample 1 or sample 2. No differences were observed in Somatic Cell Count (SCC) and milk production between tylosin treated animals and controls, however, uninfected heifers had a lower somatic cell score (SCS). At the heifer level, tylosin did not reduce significantly IMI infection rate caused by Gram-positive bacteria. At the quarter level, tylosin reduced levels of IMI caused by CNS. Conclusion: tylosin administration to primigravid heifers 2 weeks before expected calving should not be advised without first evaluating udder health, management and economic implications on each individual dairy farm should be taken into account.
Antecedentes: la mastitis en novillas es reconocida como un problema importante que afecta la salud y el bienestar animal reduciendo la calidad de la leche y la productividad durante la vida de la vaca. Objetivo: evaluar la efectividad de la administración vía intramuscular de tylosina (20 g) como un método para prevenir y tratar infecciones intramamarias (IMI) en novillas. Métodos: novillas de un hato lechero comercial en Michigan, con fecha tentativa de parto 14 a 18 d después del inicio del estudio, fueron asignadas al azar a uno de dos tratamientos. El grupo control (n=108 novillas) no recibió antibióticos o sellantes de pezón para prevenir IMI. Los animales en el grupo tylosina (n=112) fueron inyectados vía intramuscular con 20 g de tylosina. Muestras de leche fueron tomadas en duplicado de cada uno de los cuartos funcionales a los 2-6 d (muestra 1) y a los 7-15 d (muestra 2) después del parto para cultivo bacteriológico. Las colonias representativas de la muestra 1 fueron clasificadas. Los recuentos de células somáticas y la producción de leche fueron evaluados. Resultados: en la muestra 1, el 42% de las novillas y el 16,5% de los cuartos estaban infectados. Estafilocococoagulasa negativos (CNS) y estreptococos infectaron el 10,8% y el 3,6% de los cuartos, respectivamente. No se encontraron residuos de antibióticos en ninguna de las muestras. No se observaron diferencias en el Recuento de células somáticas (SCC) o producción de leche entre los animales tratados con tylosina y los controles; sin embargo, las novillas no infectadas tuvieron un recuento de células somáticas más bajo. A nivel de novillas, el tratamiento con tylosina no redujo la tasa de IMI causada por bacterias Gram-positivas. A nivel de cuartos, la tylosina redujo los niveles de IMI causados por SCN. Conclusión: la administración de tylosina en novillas primigravidas 2 semanas antes del parto no debe ser formulada sin previa evaluación de la salud de la ubre y de las implicaciones de manejo y económicas pertinentes para cada hato.
Antecedentes: a mastite em novilhas é reconhecida como um dos principais problemas que afetam a saúde e o bem-estar animal e reduz a qualidade do leite e a produtividade ao longo da vida da vaca. Objetivo: avaliar a efetividade da administração de tilosina (20 g) via intramuscular como um método para prevenir e tratar as infecções intramamárias (IMI) em novilhas. Métodos: novilhas de um rebanho leiteiro comercial de Michigan, com a data de parto prevista para 14 a 18 dias após o início do estudo, foram escolhidas ao azar para um dos tratamentos. O grupo controle (n=108 novilhas) não recebeu antibióticos ou desinfetantes de mamilos para prevenir a IMI. Os animais do grupo tilosina (n=112) receberam 20 g de tilosina via intramuscular. As amostras de leite de cada um dos quartos para o cultivo bacteriológico foram obtidas em duplicado de todos os quartos funcionais 2-6 d (amostra 1) e a 7-15 d (amostra 2) depois do parto. As colônias representativas da amostra 1 foram classificadas. As contagens de células somáticas e a produção de leite foram avaliadas. Resultados: na amostra 1, 42% das novilhas e 16,5% dos quartos estavam infectados. Staphylococos coagulase negativos (CNS) e estreptococos infectaram 10,8% e 3,6% dos quartos, respectivamente. Não se encontraram resíduos de antibióticos em nenhuma das amostras. Não se observaram diferenças na contagem de células somáticas (SCC) ou na produção de leite entre os animais tratados com tilosina e os controles, no entanto, as novilhas não infectadas apresentaram uma contagem de células somáticas mais baixa. Enquanto a novilhas, o tratamento com a tilosina não reduziu a taxa de IMI causada por bactérias Gram-positivas. No nível de quartos, a tilosina reduziu os níveis de IMI causadas por CNS. Conclusão: a administração de tilosina às novilhas de primeira gestação, duas semanas antes do parto, não deve ser indicada sem uma avaliação prévia da saúde da glândula mamária e as implicações no manejo e na economia pertinente a cada rebanho.
RÉSUMÉ
Os macrolídeos são fármacos com efeitos antimicrobianos especialmente contra patógenos intracelulares. Vários estudos têm demonstrado possíveis efeitos anti-inflamatórios dos macrolídeos. Esses medicamentos inibem a produção de algumas interleucinas e podem reduzir a inflamação neutrofílica pulmonar. Ensaios clínicos têm demonstrado efeitos benéficos dos macrolídeos em diversas doenças pulmonares crônicas. O objetivo deste estudo foi revisar os dados recentes da literatura médica sobre os efeitos anti-inflamatórios dos macrolídeos nas doenças respiratórias da infância, através da pesquisa da base de dados Medline (PubMed) dos seguintes termos em inglês: "macrolide and cystic fibrosis"; "macrolide and asthma"; "macrolide and bronchiolitis obliterans"; e "macrolide and acute bronchiolitis" Foram selecionados artigos publicados em revistas científicas internacionais entre 2001 e 2012. Estudos clínicos e evidências in vitro comprovam o efeito anti-inflamatório dos macrolídeos em doenças respiratórias. Alguns ensaios clínicos demonstram benefícios na administração de macrolídeos em pacientes com fibrose cística; porém, o risco de resistência bacteriana deve ser considerado na análise desses benefícios. Tais benefícios são controversos em outras doenças respiratórias, e seu uso rotineiro não está indicado. Mais estudos clínicos controlados são necessários para avaliar a eficácia desses medicamentos como anti-inflamatórios. Dessa forma, poderemos definir melhor os benefícios dos macrolídeos no tratamento de cada uma das situações clínicas especificadas.
Macrolides are drugs that have antimicrobial effects, especially against intracellular pathogens. Various studies have shown that macrolides might also have anti-inflammatory effects. Macrolides inhibit the production of interleukins and can reduce pulmonary neutrophilic inflammation. Clinical trials have demonstrated beneficial effects of macrolides in various chronic lung diseases. The objective of this study was to review recent data in the medical literature on the anti-inflammatory effects of macrolides in childhood lung diseases by searching the Medline (PubMed) database. We used the following search terms: "macrolide and cystic fibrosis"; "macrolide and asthma"; "macrolide and bronchiolitis obliterans"; and "macrolide and acute bronchiolitis". We selected articles published in international scientific journals between 2001 and 2012. Clinical studies and in vitro evidence have confirmed the anti-inflammatory effect of macrolides in respiratory diseases. Some clinical trials have shown the benefits of the administration of macrolides in patients with cystic fibrosis, although the risk of bacterial resistance should be considered in the analysis of those benefits. Such benefits are controversial in other respiratory diseases, and the routine use of macrolides is not recommended. Further controlled clinical trials are required in order to assess the efficacy of macrolides as anti-inflammatory drugs, so that the benefits in the treatment of each specific clinical condition can be better established.