RÉSUMÉ
Abstract Objectives: Recurrent Aphthous Stomatitis (RAS) a chronic idiopathic oral mucosal disease. But yet the etiology and pathogenesis of RAS are not exactly known, it is thought that inflammation play an important role in the pathogenesis. The aim of this study is to demonstrate the role of systemic inflammation among the possible etiological factors of RAS and to find the possible diagnostic correlation between Systemic Immune Inflammation Index (SII). Methods: Patients who were consulted the otolaryngology outpatient clinic and diagnosed with RAS between 2019-2021 were retrospectively analyzed. Neutrophil/Lymphocyte Ratio (NLR), Platelet/Lymphocyte Ratio (PLR) and SII values were calculated based on the results of complete blood count. Demographic and hematological parameters between control and RAS groups were compared. The statistical significance level was considered as <0.05. Results: There was no statistically significant difference between the control and RAS groups in terms of sex and age distributions (p = 0.566 and p = 0.173, respectively). SII, NLR and PLR values were significantly higher in the RAS group compared to the controls (p < 0.001, p < 0.001 and p = 0.001, respectively). A very strong correlation between SII and NLR, moderately strong correlation between SII and PLR and moderate correlation between NLR and PLR values were detected (respectively ρ: 0.813, 0.719, 0.532; p-values <0.001). Conclusion: SII, NLR and PLR has significantly higher levels in the RAS group compared to the control group, that it supports the role of systemic inflammation in the etiopathogenesis of RAS. In addition, the results show that SII is a valuable marker for inflammation. Level of evidence: 4. HIGHLIGHTS RAS is a chronic, idiopathic, ulcerative oral mucosal disease. SII is a new and inexpensive biomarker that can easily be calculated using the platelet, neutrophil, and lymphocyte count. SII may be a valuable marker to demonstrate the role of systemic inflammation in RAS etiopathogenesis. Vascular, thrombotic, and inflammatory processes are thought to have a role in RAS activation.
Resumo Objetivo: A estomatite aftosa recorrente (EAR) é uma doença crônica idiopática da mucosa oral. Embora sua etiologia e patogênese não sejam totalmente conhecidas, acredita-se que a inflamação possa desempenhar um papel importante. O objetivo deste estudo é demonstrar o papel da inflamação sistêmica entre os possíveis fatores etiológicos da estomatite aftosa recorrente e encontrar uma possível correlação diagnóstica com o índice de inflamação imunológica sistêmica, SII. Método: Foram analisados retrospectivamente pacientes avaliados no ambulatório de otorrinolaringologia e diagnosticados com estomatite aftosa recorrente entre 2019-2021. A relação neutrófilos/linfócitos, a relação plaquetas/linfócitos e os valores de SII foram calculados com base nos resultados do hemograma completo. Parâmetros demográficos e hematológicos dos grupos controle e de pacientes foram comparados. O nível de significância estatística foi considerado como <0,05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos controle e com estomatite aftosa recorrente quanto à distribuição por sexo e idade (p = 0,566 e p = 0,173, respectivamente). Os valores de SII, a relação neutrófilos/linfócitos e a relação plaquetas/linfócitos foram significantemente maiores no grupo de pacientes em relação aos controles (p <0,001, p <0,001 e p = 0,001, respectivamente). Foi detectada uma correlação muito forte entre SII e relação neutrófilos/linfócitos, uma correlação moderadamente forte entre SII e relação plaquetas/linfócitos e uma correlação moderada entre valores da relação neutrófilos/linfócitos e relação plaquetas /linfócitos (ρ: 0,813, 0,719, 0,532 respectivamente; p-valores <0,001). Conclusão: SII, relação neutrófilos/linfócitos e relação plaquetas/linfócitos apresentam níveis significantemente maiores no grupo com estomatite aftosa recorrente quando comparados ao grupo controle, o que corrobora o papel da inflamação sistêmica na sua etiopatogênese. Além disso, os resultados mostram que o SII é um marcador inflamatório valioso. Nível de evidência: 4. HIGHLIGHTS A estomatite aftosa recorrente é uma doença ulcerativa crônica idiopática da mucosa oral. O SII (do inglês Systemic Immune Inflammation Index) é um biomarcador novo e de baixo custo que pode ser facilmente calculado que usa a contagem de plaquetas, neutrófilos e linfócitos. O SII pode ser um marcador valioso para demonstrar o papel da inflamação sistêmica na etiopatogênese da estomatite aftosa recorrente. Acredita-se que processos vasculares, trombóticos e inflamatórios tenham um papel na ativação da estomatite aftosa recorrente.
RÉSUMÉ
Se ha demostrado que las condiciones climáticas y laborales extremas en la Antártida, alteran la relación sueño-vigilia, modificando los grados de somnolencia diurna. Objetivos: determinar la correlación entre el score de somnolencia diurna y la PCR cuantitativa como marcador inflamatorio en 20 expedicionarios ecuatorianos sometidos a horarios laborales estrictos durante 10 semanas en el verano peninsular Antártico y su relación con el score de somnolencia diurna en el trópico. Tipo de estudio: longitudinal, prospectivo, realizado a un grupo de expedicionarios durante el verano polar Antártico. Resultados: la escala de Epworth inicial una semana antes de la expedición, reportó un paciente 5(n=20) con hiepersomnolencia diurna excesiva con 11 puntos, el mismo que disminuyó 4 puntos en la escala final, clasificándose como no hipersomnolente. Se observó que todo el grupo tuvo una disminución en la escala de Epworth final vs. inicial con tendencia de al menos 1 punto (p=0.04). La correlación entre PCR y escala de Epworth inicial fue positiva con r Pearson de (0,55); esta correlación desapareció hacia el final de las 10 semanas de expedición. La PCR en el 100(n=20) fue de (0,17+/-0,16) al inicio y de (0,17+/-0,19) al final con un valor referencial normal de 0 a 1,20 mg/dL. Conclusiones: el estrés ambiental y laboral al que fueron sometidos los expedicionarios aumentó el estado de alerta en todo el grupo en relación con la escala de Epworth del trópico. La PCR inicial y final no alcanzó niveles significativos, manteniéndose siempre dentro de los parámetros normales, comprobándose la no existencia del componente inflamatorio al no haber hipersomnolencia diurna excesiva.
The extreme climatic and working conditions in the Antarctica alter the relation sleep-alertness, modifying the degrees of daytime drowsiness. Type of study: longitudinal, prospective, practiced on a group of expeditionary people during the Antarctic Polar summer. Objectives: to determine correlation between the score of daytime drowsiness and the quantitative RPC as inflammatory marker in 20 Ecuadorian expeditonary people submitted to strict working schedules during 10 weeks in the Antarctic peninsular summer and its connection with the score of daytime drowsiness in the Tropic. Results: the Initial Epworth scale a week before the expedition reported one patient 5 (n=20) with excessive daytime hypersomnia with 11 points. This patient reduced 4 points at the end of the scale, having been classified as non hypersomniac. In was observed that everybody in the group had a decrease in the Epworth scale final vs. initial with tendency of almost 1 point (p=0.04). The correlation between RPC and Initial Epworth scale was positive with r Pearson of (0.55); this correlation disappeared towards the end of the 10 weeks of expedition. The RPC in 100 (n=20) was of (0.17 +/-0.16) at the beginning and of (0.17+/-0.19) at the end with a normal referential value from 0 to 1.20 mg/dl. Conclusions: the environmental and working stress that they underwent increased alertness in all the group according to the Epworth scale of the Tropic. The initial and final (RPC) did not reach significant levels either, being always inside the normal parameter, proving the inexistence of the inflammatory component since there was no excessive daytime hypersomnia.