Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 9 de 9
Filtre
Ajouter des filtres








Gamme d'année
1.
Rev. bras. psicanál ; 51(3): 111-132, 20170801. ilus
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1280132

Résumé

Partindo da ideia de que a vivência de intimidade é uma experiência emocional, o autor busca definir o que seria a intimidade na prática da psicanálise, como ela é construída na relação analítica, bem como os fatores que a possibilitam e aqueles que a impedem. O autor inicia fazendo considerações gerais a respeito da intimidade na vida, no ciclo vital e nas relações em geral. Chega à definição de que a vivência de intimidade é uma experiência emocional de contato consigo mesmo e com outro sujeito. A seguir foca no que seria a experiência de intimidade na relação analítica, entendendo que o encontro de dois sujeitos com suas subjetividades gera uma zona de turbulência emocional que, se tolerada, transformada simbolicamente e, portanto, pensada, pode levar a conhecer a intimidade das emoções de si mesmo e do outro. Assim, a emoção experimentada no contato com o outro sujeito é o elo entre os dois e aquilo que permite conhecer o que se passa no interior de si mesmo e daquele com quem estamos em contato. A seguir o autor propõe que poderíamos pensar em um gradiente de experiências íntimas, não sendo possível nos dois extremos, no polo do isolamento autista e naquele da fusão narcisista, a experiência de intimidade. Na zona intermediária haveria graus diversos de intimidades possíveis. O trabalho prossegue, e é descrito o que seriam os tempos da intimidade, buscando fazer, para fins teóricos, uma microscopia de como se desenvolve o processo de construção da intimidade na relação analítica e os obstáculos que encontra. Finalmente, são apresentadas vinhetas clínicas com o propósito de ilustrar o que seriam, para o autor, experiências de intimidade na relação analítica, as ansiedades mobilizadas e algumas defesas contra ela.


The author starts from the idea that intimacy is an emotional experience. His purposes are to define the meaning of intimacy in the psychoanalytic practice, the way intimacy is built in the psychoanalytical relationship, and to identify the factors that either facilitate or impede intimacy. The author begins with general considerations about intimacy in life, life cycle, and relationships in general. Living intimacy, he defines, is an emotional experience of being in touch with oneself and with another subject. He focuses on describing the experience of intimacy in the analytic relationship. According to him, the meeting between two subjects and their subjectivities creates an area of emotional turbulence. If this “turbulence” is tolerated, symbolically transformed, and therefore thought out, it may lead to know the intimacy of one's and the other person's emotions. This emotion, which one has experienced in being in contact with the other person, embodies the bond between the two of them. This emotion enables them to know what is happening within both oneself and the person with whom one is in contact. The author proposes a gradient of intimate experiences, which ranges from extremes of autistic isolation to narcissistic fusion. In both extremes, the experience of intimacy is impossible. Different degrees of potential intimacy may be found in the intermediate zone. In the following part of his study, the author describes the timing of intimacy. He closely examines, for theoretical purposes, the process of building intimacy in the psychoanalytic relationship and he identifies the obstacles to be overcome. Finally, clinical vignettes are presented to illustrate the way the author would characterize experiences of intimacy in the psychoanalytic relationship, the anxieties they trigger, and certain defenses against intimacy.


Partiendo de la idea de que la vivencia de la intimidad es una experiencia emocional, el autor busca definir qué sería la intimidad en la práctica del psicoanálisis, cómo se construye en la relación analítica, así como los factores que la hacen posible y aquellos que la impiden. El autor inicia con consideraciones generales sobre la intimidad en la vida, en el ciclo vital y en las relaciones de forma general. Llega a la definición de que la vivencia de la intimidad es una experiencia emocional de contacto con uno mismo, y con el otro sujeto. Luego se enfoca en lo que sería la experiencia de la intimidad en la relación analítica, entendiendo que el encuentro de dos sujetos con sus subjetividades genera una zona de turbulencia emocional que, si se tolera, transformada simbólicamente y, por lo tanto, pensada, puede llevar a conocer la intimidad de las emociones de sí mismo y del otro. De esta forma, la emoción que se siente en el contacto con el otro sujeto es el eslabón entre los dos y lo que le permite conocer lo que sucede en el interior de sí mismo y de aquel con el que estamos en contacto. A continuación el autor propone que podríamos pensar en un gradiente de experiencias íntimas, no siendo posible en los dos extremos, en el polo del aislamiento autista y en aquel de la fusión narcisista, la experiencia de intimidad. En la zona intermedia habría diversos grados de intimidades posibles. El trabajo prosigue y se describe lo que serían los tiempos de la intimidad, intentando realizar para fines teóricos una microscopía de cómo se desarrolla el proceso de construcción de la intimidad en la relación analítica y los obstáculos que encuentra. Finalmente se presentan algunos casos clínicos con el propósito de ilustrar lo que serían, para el autor, experiencias de intimidad en la relación analítica, las ansiedades movilizadas y algunas defensas con ella.


En partant de l'idée que le vécu d'intimité est une expérience émotionnel, l'auteur cherche à définir ce que serait l'intimité dans la pratique de la psychanalyse, comment elle est construite dans son apport analytique, bien comme les facteurs qui la rendent possible et ceux que l'empêchent. L'auteur commence en faisant d'observations générales à propos de l'intimité dans la vie, dans le cycle vital et dans les rapports en général. Il arrive à la définition de que le vécu d'intimité est une expérience d'intimité de contact avec soi-même et avec l'autre sujet. Après, il s'arrête dans ce que serait l'expérience d'intimité dans le rapport analytique, en comprenant que la rencontre de deux sujets et leurs subjectivités crée une zone de turbulence émotionnelle qui, si l'on la tolère, transformée symboliquement et, donc, pensée, peut emmener à connaître ce qui se passe dedans soi-même et de celui avec qui on est en contact. Ensuite, l'auteur propose que nous pourrions penser à un gradient d'expériences intimes, qui n'est pas possible dans les deux extrêmes, au pôle de l'isolement autiste et dans ce de la fusion narcissique, l'expérience d'intimité. Dans la zone intermédiaire il y aurait des différents degrés possibles d'intimité. Le travail se poursuit et on décrit ce qui seraient les temps de l'intimité, en cherchant à faire, dans des buts théoriques, une microscopie de comment se développe le processus de construction de l'intimité dans le rapport analytique, les anxiétés mobilisées et certaines défenses contre celleci.

2.
Rev. bras. psicanál ; 50(1): 149-157, mar. 2016. ilus
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1251428

Résumé

Para os autores deste trabalho, a função mental se inicia com o primeiro registro de uma percepção sensorial. Atribuem, às operações de perceber e de registrar, significados diversos. Existe um sujeito, o aparato que registra, e existe um objeto registrado. O objeto do registro (a ser registrado) é denominado de objeto originário concreto, que compreende o corpo no sentido físico e o conjunto de sensações esparsas que provém deste corpo. Sob a pressão das sensações físicas violentas e marasmáticas, perigosas também para um funcionamento físico harmônico, e na presença da rêverie materna, o aparelho mental inicia a sua função que é tanto de registro como de contenção. Alguns conceitos são formulados para dar conta desse processo: eclipse seria a redução progressiva do espaço ocupado inicialmente pelas sensações de marasmo, que vão cedendo lugar a modos mais funcionais para a sobrevivência do indivíduo no ambiente; por objeto originário, evoca-se a diversidade originária e original que cada indivíduo apresenta ao nascer, originalidade que vai acompanhá-lo durante toda a sua vida; por objeto concreto, atesta-se que é a partir desta "concretude" do objeto (qualidade de ser concreto), ou seja, das características físicas do bebê, que se desenvolve a mente. Para que o eclipse do objeto originário concreto possa ter lugar é necessário que exista uma mãe para atender o bebê, que com suas qualidades perceptivas e sua atenção alimente nele uma confiança que lhe consinta permanecer em relação com o mundo externo. É a permanência desta confiança primária que, reforçando o vínculo objetal, permite a estruturação dentro da criança de um sistema binário físico-psíquico. O início do eclipse dá vida ao funcionamento mental e ao processo de diferenciação entre o bebê e a mãe. Um ponto de particular interesse para os autores é o do aparecimento das emoções, zona intermediária entre ser somente sensações e ser pensante. Consideram que o caminho do desenvolvimento psíquico parte da percepção sensorial, passa pelas emoções, para então se tornar cada vez mais abstrato, até alcançar a simbolização e o pensamento. Com o objetivo de mostrar a utilização deste modelo, apresentam três situações clínicas.


According to the authors of this paper, the mental function begins when a sensory perception is first registered. The authors attribute several meanings to the operations of perceiving and registering. There is a subject, the apparatus who registers, and there is a registered object. The object of the register (to be registered) is called concrete original object, which embraces both the physical body and the set of sparse sensations that emerge from that body. Under the pressure of violent and apathetic physical sensations, which can also put a harmonious physical functioning at risk, and in the presence of maternal rêverie, the mental apparatus starts its function which is both registering and restraining. Some concepts are developed in order to manage this process: eclipse would be the progressive reduction of the space that was initially occupied by apathetic sensations, which are replaced by more functional ways for the individual’s survival process in the environment. The primitive and original diversity each person shows at birth is evoked through the original object. This originality will follow the person throughout his (or her) life. Through the concrete object, it is tested that the development of mind starts from that "concreteness" of the object, i.e., from the baby’s physical features. Before the eclipse of the concrete original object may happen, there must be a mother who takes care of the baby; a mother who uses her perceptive qualities and her attention in order to feed a baby’s confidence - a confidence that lets him (or her) maintain a relation with the external world. The maintenance of that primary confidence strengthens the object-bond, and enables structuring a psychic-physical binary system within the child. The beginning of the eclipse starts the mental functioning and the differentiation process between the infant and the mother. The authors are specially interested in the emergence of emotions, which is an intermediate zone between being only sensations and a thinking being. They consider the psychic development path starts from the sensory perception, goes through emotions, and then becomes more and more abstract until it achieves the symbolization and thinking. The authors write three clinical vignettes in order to demonstrate the use of this model.


Para los autores de este trabajo, la función mental se inicia con el primer registro de una percepción sensorial. Atribuyen, a las operaciones de percibir y de registrar, diversos significados. Existe un sujeto, el aparato que registra, y existe un objeto registrado. El objeto del registro (a ser registrado) se denomina objeto originario concreto, que comprende el cuerpo en el sentido físico y el conjunto de sensaciones dispersas que provienen de dicho cuerpo. Bajo la presión de las sensaciones físicas violentas y marasmáticas, peligrosas también para un funcionamiento físico harmonioso, y en la presencia de la rêverie materna, el aparato mental inicia su función que es tanto de registro como de contención. Algunos conceptos son formulados para viabilizar este proceso: eclipse sería la reducción progresiva del espacio ocupado inicialmente por las sensaciones de marasmo, que van cediendo lugar a modos más funcionales para la sobrevivencia del individuo en el ambiente; por objeto originario, se evoca la diversidad originaria y original que cada individuo presenta al nacer, originalidad que lo acompañará durante toda su vida; por objeto concreto, se confirma que es a partir de esta "concreción" del objeto (cualidad de ser concreto), es decir, de las características físicas del bebé, que se desarrolla la mente. Para que el eclipse del objeto originario concreto pueda ocurrir, es necesario que exista una madre para atender al bebé, que con sus cualidades perceptivas y su atención alimente en él una confianza que le consienta permanecer en relación con el mundo externo. Es la permanencia de esta confianza primaria la que, reforzando el vínculo de objeto, permite que se estructure dentro del niño un sistema binario físico-psíquico. El inicio del eclipse da vida al funcionamiento mental y al proceso de diferenciación entre el bebé y la madre. Un punto particularmente interesante para los autores es el del surgimiento de las emociones, zona intermedia entre ser solamente sensaciones y ser pensante. Consideran que el camino del desarrollo psíquico parte de la percepción sensorial, pasa por las emociones, para entonces tornarse cada vez más abstracto, hasta alcanzar la simbolización y el pensamiento. Con el objetivo de mostrar la utilización de este modelo, presentan tres situaciones clínicas.

3.
Rev. psicanal ; 23(3): 477-489, 2016.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-914676

Résumé

Valendo-se do relato de uma sessão analítica, o autor ilustra e discute a importância fundamental da oscilação permanente entre conhecer e tornarse a experiência emocional em desenvolvimento na relação analítica, nos moldes propostos por Bion. Propõe também que os fenômenos vigentes na sala de análise constituem uma propriedade emergente do par analítico. Assim, são sempre transubjetivos. Sua observação e trabalho analítico como fenômenos subjetivos (do analisando ou do analista) ou do par analítico dependem de um ato de distinção realizado pelo analista (ou pelo analisando) que, em cada caso, gera um fenômeno diferente(AU)


Using the report of an analytic session, the author illustrates and discusses the fundamental importance of the permanent oscillation between knowing and becoming the emotional experience in course in the analytic relationship, as proposed by Bion. He also proposes that the current phenomena in the analytic room represent an emerging property of the analytic pair. Therefore, these phenomena are always transubjective. Their observation and analytic work as subjective phenomena (belonging to the analysand, to the analyst or to the analytic pair) depends on an act of distinction carried out by the analyst (or by the analysand), creating, every time, a different phenomenon(AU)


Valiéndose del relato de una sesión analítica, el autor ilustra y discute la importancia fundamental de la oscilación permanente entre conocer y volverse la experiencia emocional en desarrollo en la relación analítica, en los moldes planteados por Bion. Asimismo plantea que los fenómenos que ocurren en el consultorio constituyen una propiedad emergente del par analítico. Por eso, son siempre transubjetivos. Su observación y el trabajo analítico, como fenómenos subjetivos (del analizante o del analista) o del par analítico, dependen de un acto de distinción realizado por el analista (o por el analizante), que, en cada caso, genera un fenómeno diferente(AU)


Sujets)
Émotions , Relations médecin-patient , Psychothérapie analytique
4.
Rev. bras. psicanál ; 48(3): 80-92, set. 2014. ilus
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138378

Résumé

Os mitos de Édipo e de Narciso são descritos e usados, conforme sugere Bion, para investigar problemas psicanalíticos relacionados à presença e à importância do narcisismo no complexo de Édipo, incluindo a participação dos pais nesse momento nuclear do desenvolvimento humano. Uma vinheta clínica ilustra a manifestação e as eventuais consequências destes problemas na relação psicanalítica, inclusive no funcionamento do analista.


The myths of Oedipus and Narcissus are described and used, as suggested by Bion, to investigate psychoanalytic problems related to the presence and importance of narcissism in the Oedipus complex, including the participation of the parents in this nuclear moment of human development. A clinical vignette illustrates the manifestation and the eventual consequences of these problems in the psychoanalytic relationship, including in the workings of the analyst.


Los mitos de Edipo y de Narciso son descritos y usados, de acuerdo como sugiere Bion, para investigar problemas psicoanalíticos relacionados con la presencia e importancia del narcisismo en el complejo de Edipo, incluyendo la participación de los padres en este momento crucial del desarrollo humano. Un caso clínico sirve para ilustrar la manifestación y las eventuales consecuencias de estos problemas en la relación psicoanalítica, incluso en el funcionamiento del analista.

5.
Rev. bras. psicanál ; 48(2): 149-158, abr.-jun. 2014. ilus
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138365

Résumé

Neste artigo, os autores procuram investigar nuances do humor na experiência clínica psicanalítica. Descrevem algumas das situações vivenciadas pelo analista no seu cotidiano em que, não raro, frente a certos disparates engendrados pelo inconsciente, se depara com o "só rindo". Compartilham algumas experiências que contribuíram para a percepção do humor como uma ferramenta capaz de favorecer a liberdade mental do analista em seu ofício. Apoiados em modelos extraídos da música e da poesia, interligados a elementos da metapsicologia freudiana, buscam expressar aquilo que apreenderam como função e lugar do humor na constituição de uma parceria analítica. Neste sentido, viram favorecidos elos entre o vasto mundo teórico e as peculiaridades da história dos membros da dupla, contribuindo para a retomada da produção de conhecimento pessoal e progresso interior de cada um e, portanto, da psicanálise.


In this paper, the authors seek to investigate nuances of humor in the psychoanalytic experience. They describe some of the situations experienced by the analyst in his daily work in which, not infrequently, facing certain nonsenses engendered by the unconscious, he deals with the concept that "laughter is the only solution". They share some experiences which point to the perception of humor as a tool for the promotion of mental freedom of the analyst in performing his craft. Supported by some models extracted from music and poetry, connected with elements of Freudian metapsychology, they try to express what they learned about the function and the place of humor in the development of the analytical partnership. In this sense, they found favored links between the wide theoretical world and the peculiarities of the history of the members of the duo, allowing the resumption of the production of personal knowledge, of individual inner progress and, therefore, of psychoanalysis.


En este artículo, los autores tratan de investigar los matices del humor en la experiencia psicoanalítica. Describen algunas de las situaciones vividas por el analista en su actividad diaria cuando, no pocas veces, ante ciertos absurdos generados por el inconsciente, se encuentra con el "solo riendo". Comparten algunas experiencias que fomentaron la percepción del humor como una herramienta capaz de favorecer la libertad mental del analista en su actividad. Modelos extraídos de la música y la poesía, entrelazados con los elementos de la metapsicología freudiana, tratan de expresar lo que aprendieron de la función y el lugar del humor en la formación de una colaboración analítica. En este sentido, vieron favorecidos los vínculos entre el amplio mundo teórico y las peculiaridades de la historia de los miembros del par, lo que permite la producción de conocimiento personal y el progreso interior de cada uno y, por lo tanto, del psicoanálisis.

6.
Rev. psicanal ; 21(1): 155-176, abr. 2014.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-716773

Résumé

Na clínica contemporânea observam-se analisandos nos quais o princípio da realidade parece ter se instalado antes do princípio do prazer. Aproximando referenciais de Freud, Winnicott e Bion, o autor propõe pensarmos as primeiras realizações oníricas prazerosas como matriz mental. Falhas nestas primeiras experiências emocionais acarretariam o desenvolvimento de uma área da experiência descrita como uma cesura estagnada, uma dimensão anterior ao princípio do prazer onde o ser, impossibilitado de guiar-se através das qualidades sensoriais prazer/dor, resulta pouco mais que seus tropismos: um umbral aquém do princípio do prazer. Esta abordagem acarreta implicações técnicas no trabalho analítico com estas camadas protomentais. O autor propõe que, nestas áreas, é importante o analista estar livre para trazer ao setting amplas áreas de sua personalidade, usando sua intuição, espontaneidade bem-humorada e criatividade na gestão da relação analítica destes analisandos.


In contemporary clinical practice, we observe patients in which the reality principle seems to settle in before the pleasure principle. In an attempt to approach Freud’s, Winnicott’s and Bion’s concepts, the author proposes we consider the first pleasant dream experiences as the matrix of the mind. Failures in these primary emotional experiences would develop an area of the experience described as a stagnant caesura, a dimension prior to the pleasure principle where the subject, unable to guide him/herself by the sensorial qualities of pleasure/pain results little more than his/her tropisms: a threshold beyond the pleasure principle. This approach entails technical implications for the analytic work with primitive layers of the mind. The author proposes that in these areas it is important for the analyst to be free to bring to the analytic setting broad areas of his personality, using his intuition, witty spontaneity and creativity in managing the analytic relationship with these patients.


En la clínica contemporánea se observan analizandos en los cuales el principio de la realidad parece haberse instalado antes del principio del placer. Acercándose a referenciales de Freud, Winnicott y Bion, el autor propone que pensemos a las primeras realizaciones oníricas placenteras como matriz mental. Fallas en estas primeras experiencias emocionales acarrearían el desarrollo de una área de la experiencia descrita como una cesura estancada, una dimensión anterior al principio del placer, donde el ser, imposibilitado de guiarse a través de las cualidades sensoriales del placer/dolor, resulta poco más que sus tropismos: un umbral para más acá del principio del placer. Tal enfoque presenta implicaciones técnicas en el trabajo analítico con estas camadas protomentales. El autor propone que, en estas áreas, es importante que el analista esté libre para traer al setting amplias áreas de su personalidad, usando su intuición, espontaneidad bien humorada y creatividad en el manejo de la relación analítica de estos analizandos.


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Principe de plaisir-déplaisir , Théorie psychanalytique , Théorie de l'esprit/physiologie , Affect , Relations médecin-patient
7.
Rev. psicanal ; 19(1): 49-60, abr. 2012.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-836432

Résumé

O autor resume e discute criticamente os principais aspectos teóricos e clínicos desenvolvidos por Freud em A dinâmica da transferência,procurando examinar como tais aspectos podem ser lidos na atualidade,em especial de que forma as noções de transferência, resistência, relação analítica, alcances e limitações da análise podem ser vistas à luz dos desenvolvimentos posteriores da teoria e da técnica, destacando o frescor e a utilidade contemporânea do trabalho, apesar de considerar discutíveis e mesmo inadequadas algumas de suas propostas.


The author summarizes and critically discusses the main theoretical and clinical aspects described by Freud in The dynamics of transference, trying to examine how such aspects may be currently understood, specially how the notions of transference, resistance, analytic relation, outreaches and limitations of analysis may be seen under the light of the posterior developments of the theory and of the technique, emphasizing the current freshness and utility of the work, although he considers debatable and even inadequate some of the proposals.


El autor resume y discute críticamente los principales aspectos teóricos y clínicos desarrollados por Freud en La dinámica de la transferencia, buscando examinar cómo pueden leerse tales aspectos en la actualidad, en especial de qué forma las nociones de transferencia, resistencia, relación analítica, alcances y limitaciones del análisis se pueden ver a la luz de los desarrollos posteriores de la teoría y de la técnica, destacando el frescor y la utilidad contemporánea del trabajo, a pesar de considerar discutibles y hasta inadecuadas algunas de sus propuestas.


Sujets)
Humains , Psychothérapie analytique ,
8.
Rev. bras. psicanál ; 45(3): 41-50, jul.-set. 2011. ilus
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138169

Résumé

Considerando a relação analítica um desafio e um desconhecido a ser vivenciado, o texto destaca a importância do analista como pessoa e a sua interferência organizadora no funcionamento mental do analisando e em todo o desenrolar do processo de análise levando em conta as possibilidades e os limites da dupla.


Departing from the idea of the analytical relationship as a challenge and an unknown to be experienced, the article highlights the significance of the analyst as an individual and his/her organizational interference in the mental functioning of the patient and in the unfolding of the analytical process, taking into account the possibilities and limitations of the couple.


Considerando la relación analítica un desafío y una experiencia a ser vivida, el texto destaca la importancia del analista como persona y su interferencia organizadora en el funcionamiento mental del analizado, y en todo el desarrollo del proceso de análisis, teniendo en cuesta las posibilidades y los límites del par analítico.

9.
Rev. bras. psicanál ; 42(1): 112-123, mar. 2008.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-671103

Résumé

Este trabalho, ilustrado com casos clínicos, busca acompanhar o desenvolvimento e a expressão da capacidade de estar vivo nas várias etapas do amadurecimento, segundo a teoria de Winnicott. O tema se expande para realçar as implicações que tem com a experiência corporal, emocional e afetiva, até alcançar questões relativas à ambivalência de paciente e analista quanto à capacidade de estar vivo.


Este trabajo, ilustrado con casos clínicos, trata de acompañar el desarrollo y la expresión de la capacidad de estar vivo en las varias etapas del madurar. Utilizando la teoría de Winnicott, el tema se expande, para destacar las implicaciones que tiene con la experiencia corporal, emocional y afectiva, hasta llegar en cuestiones relativas a la ambivalencia del paciente y del analista teniendo en cuenta la capacidad de estar vivo.


Illustrated by two clinical cases, this paper’s attempt is to accompany the development and expression of the capacity of being alive in several stages of maturation. The theme is expanded by referring to Winnicott’s theory in order to outline its implications with bodily, emotional and affective experience up to the point where it reaches issues related to the patient’s and analyst’s ambivalence keeping in mind the capacity of being alive.


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Développement humain , Survie (démographie)/psychologie
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche