RÉSUMÉ
Testes do degrau são testes representativos das atividades físicas diárias que podem classificar diferentes graus de capacidade física de indivíduos saudáveis e não saudáveis avaliando as causas que limitam o esforço e a tolerância ao exercício. Apesar de serem amplamente empregados na prática clínica, atualmente existem diversos testes com variações na aplicação, padrões e tamanhos de degrau o que contribui para maior dificuldade de avaliação e interpretação do examinador. Assim, o objetivo do estudo foi produzir um degrau com sistema de software integrado para facilitar a avaliação e interpretação dos dados obtidos durante o teste do degrau incremental cadenciado externamente. Este estudo exploratório desenvolveu um protótipo de degrau, com a função de auxiliar os fisioterapeutas no monitoramento do teste em tempo real, enviando os resultados para um programa de computador. Os resultados poderão ser armazenados e tratados pelo programa a fim de que os eventos de erro sejam reconhecidos com mais facilidade. O degrau foi construído com Placa de madeira MDF; Tubo de borracha; Placa de alumínio; Fiação de cobre com revestimento isolante; Parafusos; Cantoneiras; Porca borboleta e revestimento de borracha. Além disso, para a comunicação com o computador, será preciso à confecção do circuito integrado, conectado a um microcontrolador, e também um cabo serial USB. O desenvolvimento de um instrumento único e padronizado, com a capacidade de identificar os erros e acompanhar o andamento do teste, pode ser um primeiro passo para um consenso e uniformização do teste. Palavras-chave: Avaliação. Teste de degrau. Fisioterapia.
Step tests are tests representing the daily physical activities that can classify different degrees of physical capacity of healthy and non-healthy individuals evaluating the causes that limit stress and exercise tolerance. Despite being widely employed in clinical practice, currently there are several variations in the implementation, testing standards, and step sizes which contribute to greater difficulty in assessment and interpretation of the examiner. Thus, the objective of this study was to produce a step with an integrated software system to facilitate the evaluation and interpretation of the data obtained during the test from the incremental step clocked externally. This exploratory study has developed a prototype step to assist physiotherapists in monitoring real-time test, sending the results to a computer program. The results may be stored and processed by the program in order that the events are reconhecid error. The step was built with an MDF wooden board; Rubber tube; Aluminum plate; Copper wiring with insulation coating; Screws; Angles; Wing nuts and rubber flooring. In addition, for communication with the computer, the integrated circuit needs to be manufactured and connected to a microcontroller, as well as a USB serial cable. The development of a single, standardized instrument, with the ability to identify errors and track the progress of the test, can be a first step towards a consensus and standardization of the test.
Sujet(s)
Humains , Épreuve d'effort , Kinésithérapie (spécialité) , Exercice physiqueRÉSUMÉ
BACKGROUND: The step test has been used to assess exercise capacity in patients with chronic respiratory disease; however, its use has not been described with regard to patients with bronchiectasis (BCT). OBJECTIVE: This study assessed the reliability of the Chester step test (CST) and the modified incremental step test (MIST) and also correlated these tests with pulmonary function, heart rate (HR), and distance walked during the 6-min walk test (6-MWT). METHOD: On separate days, 17 patients randomly underwent two CSTs, two MISTs, and two 6-MWTs. Number of steps (NOSs), HR, and perceived exertion were recorded immediately before and after these tests. RESULTS: NOSs were similar across CSTs (124±65 and 125±67) and MISTs (158±83 and 156±76). Differences were not found across the CSTs and MISTs with regard to HR (138±25 bpm and 136±27 bpm), SpO2 (91±5% and 91±3%), perceived exertion (dyspnea=4 [3-5] and 4 [2-4.5]) and fatigue (4 [2-6] and 4 [3-5]). The CST was significantly briefer than the MIST (6.0±2.2 min and 8.6±3.0 min) and had fewer associated NOS (125±67 and 158±83). NOSs were correlated with FEV1, the 6-MWD, and HR for both tests. CONCLUSIONS: The CST and MIST are reliable in patients with BCT. Patients tolerated the MIST more than the CST. Better lung function and 6-MWT scores predicted the greater NOSs and greater peak HR. .
Sujet(s)
Femelle , Humains , Mâle , Adulte d'âge moyen , Dilatation des bronches/physiopathologie , Épreuve d'effort , Études transversales , Rythme cardiaque , Reproductibilité des résultats , Tests de la fonction respiratoire , Marche à piedRÉSUMÉ
O teste do degrau pode ser uma alternativa para substituir o teste de caminhada de seis minutos quando não há um espaço físico amplo para sua realização. Existem, no entanto, poucos dados na literatura comparando e correlacionando ambos os testes. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi correlacionar o teste de caminhada de seis minutos com o teste do degrau. Uma amostra de 38 idosos (68,5 ± 2,1 anos) realizou aleatoriamente o teste de caminhada de seis minutos e o teste do degrau, duas vezes cada teste, sendo considerado para fins de análise o maior valor obtido em cada teste. Frequência cardíaca, percepção subjetiva de esforço, de fadiga muscular e o VO2máx estimados ao final do teste do degrau foram significativamente maiores que ao final do teste de caminhada de seis minutos (p=0,001; 0,010; 0,017; 0,001, respectivamente). No presente estudo, não houve correlação entre a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e o número de subidas e descidas no teste do degrau. Sendo assim, não se pode afirmar que um teste possa substituir o outro, mas levando-se em consideração os valores estatisticamente maiores para o teste do degrau nas variáveis analisadas e, por necessitar de espaço físico mínimo, sugere-se que o teste do degrau pode ser uma alternativa para a avaliação de idosos.
The step test may be an alternative to replace the six-minute walk test when there is not enough space to perform the walk test; however, there are few data in the literature comparing and correlating both tests and their interferences in physical abilities. This study aims to correlate the six-minute walk test with the step test. The sample comprised 38 active seniors (68.5 ± 2.1 years old). The six-minute walk test and the step test were randomly performed twice each and the highest value obtained for each test was taken into consideration. Heart rate, perceived exertion, perceived muscle fatigue and estimated VO2max at the end of the step test were significantly higher than in the end of the six-minute walk test (p=0.001; 0.010; 0.017; 0.001, respectively). There was no correlation between the distance in the walk test and the number of ascents and descents in the step test. Thus it cannot be stated that a test can replace the other, but taking into account the statistically higher values for the step test variables, besides the fact that the step test requires minimum physical space, this test can be an alternative to assess elderly people.