RÉSUMÉ
ABSTRACT: The aim of this study was to determine endogenous losses and true total digestibility of phosphorus (P) in piglets fed with diets containing rice bran (RB), and supplemented or not with phytase. The experiment was divided into three periods of 12 days each, seven for adaptation and five for total feces collection, with an interval of three days between periods. Twelve barrows with average body weights of 13.40±1.00kg at 46 days of age were distributed among six treatments consisting of diets formulated with three levels of RB (5%, 10%, and 20%) with or without the addition of 750FTUkg-1 of phytase. The amount of total daily feed was divided into four daily meals and water was available ad libitum. The method of total feces collection was used with ferric oxide as the fecal marker. The total consumption of P of RB origin was 0.37, 0.85 and 1.73gd-1 for concentrations of 5%, 10% and 20% of RB, respectively. Both RB and phytase levels had an effect on the apparent digestibility of P in RB. Results of the regression analysis of ingested P originating from the RB and absorbed P indicated endogenous losses of 527mg of Pkg-1 of dry matter intake, independent of phytase. Additionally, the true digestibility of P in RB was 47%, and it was not influenced by the inclusion of phytase. We concluded that the addition of 750FTU of phytase does not affect endogenous losses or the true digestibility of P in RB.
RESUMO: O objetivo do estudo foi determinar as perdas endógenas e a digestibilidade total verdadeira do fósforo (P) do farelo de arroz integral (FAI) com ou sem suplementação de fitase. O experimento foi dividido em três períodos de 12 dias cada, sendo, sete de adaptação e cinco de coleta total de fezes, com um intervalo de três dias entre os períodos. Utilizaram-se 12 suínos castrados com peso médio de 13,40±1,00kg e 46 dias de idade, distribuídos em seis tratamentos que consistiram de dietas formuladas com três níveis de FAI (5, 10 e 20%), com adição ou não de 750FTUkg-1 de fitase. A quantidade de ração total foi dividida em quatro refeições diárias e a água disponibilizada à vontade. Foi utilizado o método de coleta total de fezes, utilizando o óxido férrico como marcador fecal. O consumo de P com origem no FAI foi de 0,37, 0,85 e 1,73gd-1 para os teores de 5, 10 e 20% de FAI, respectivamente. Tanto os níveis FAI como a fitase exerceram efeitos na digestibilidade aparente do P do FAI. Os resultados da análise de regressão entre P ingerido com origem no FAI e P absorvido indicaram perdas endógenas de 527mg de Pkg-1 de matéria seca ingerida (DMI), independente do uso da fitase. Além disso, a digestibilidade verdadeira do P no FAI foi de 47% e não sofreu influência da inclusão de fitase. Conclui-se que a adição de 750FTU de fitase não influencia nas perdas endógenas e nem na digestibilidade verdadeira de P no FAI.