RÉSUMÉ
BACKGROUND: It is well known that eccentric training increases muscle strength and promotes greater neural activation, and therefore has been used in the recovery of knee extensors. The hypothesis of this study was that there would be a strong correlation between knee extensor torque and functional tests. OBJECTIVES: To investigate the relationship between knee extensor peak torque and functional tests of agility (runs) and propulsion (hop for distance) after short-term isokinetic eccentric training. METHODS: Twenty healthy and active male undergraduate students (age 22.5±2.1 years; height 1.72±0.10 m; weight 67.8±9.5 kg; body mass index: 22.5±2.0 kg/m²), with no abnormalities or history of injury of the limbs, performed an isokinetic assessment of the knee extensors and flexors and also functional tests before and after isokinetic training, which consisted of 3 sets of 10 MVECs at 30º/s, with 3 minutes of rest between sets, twice a week for 6 weeks. RESULTS: The eccentric training increased the extensor peak torque (16, 27 and 17 percent; P<0.01) and decreased the H/Q ratio (10, 20 and 13 percent; P<0.01) for the isometric and eccentric modes at 30°/s and 120°/s, respectively. It also decreased the time in two of the five agility tests (carioca and pivot diagonal; P<0.01), and increased the distance in the hop tests, for both dominant and non-dominant limbs (P<0.01). CONCLUSIONS: Although the eccentric training led to an increase in extensor peak torques as well as an improvement in most of the functional tests, the hypothesis that a strong correlation would be observed between peak torques and functional tests was not confirmed. Article registered in the Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) under the number 12607000590460.
CONTEXTUALIZAÇÃO: Sabe-se que o treino excêntrico aumenta a força muscular, promovendo uma maior ativação neural e, portanto, tem sido usado na recuperação do torque extensor. A hipótese deste estudo foi a de que possa existir uma forte correlação entre o torque extensor do joelho e os testes funcionais. OBJETIVOS: Correlacionar o torque extensor do joelho com os testes funcionais de agilidade (corridas) e impulsão (saltos em distância) após o treino isocinético excêntrico de curta duração. MÉTODOS: Vinte homens universitários, ativos e saudáveis (22,5±2,1 anos; 1,72±0,10 m; 67,8±9,5 kg; IMC 22,5±2,0 kg/m²), sem reportar anormalidades ou história de lesão no membro inferior, realizaram avaliação isocinética do torque extensor e flexor do joelho e testes funcionais antes e depois do treino isocinético que consistiu em três séries de 10 CEVM a 30º/s, com 3 minutos de repouso entre as séries, realizado duas vezes por semana, durante seis semanas. RESULTADOS: O torque extensor aumentou (16, 27 e 17 por cento; P<0,01), a razão I/Q diminuiu (10, 20 e 13 por cento; p<0,01) para os modos: isométrico e excêntrico a 30°/s e 120°/s, respectivamente; diminuiu o tempo em dois dos cinco testes de corridas (carioca e pivô diagonal; P<0,01) e aumentou a distância nos testes de saltos tanto para o membro dominante quanto para o não dominante (P<0,01). CONCLUSÕES: Embora o treino excêntrico tenha aumentado o torque dos extensores do joelho, bem como melhorado a maioria dos testes funcionais, a hipótese de uma forte correlação entre essas variáveis não se confirmou. Artigo registrado no Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) sob o número 12607000590460.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Jeune adulte , Exercice physique , Genou/physiologie , Force musculaire , Phénomènes biomécaniques , Moment de torsion , Jeune adulteRÉSUMÉ
OBJECTIVE: To evaluate the effects of eccentric isokinetic training on knee range of motion (ROM) of healthy subjects. METHODS: The knee extensor and flexor isokinetic peak torques and ROM of flexion/extension and varus/valgus knee movements during gait of 18 healthy men (21.7±2.2 years; 1.73±0.10m; 68.7±9.4kg; body mass index: 22.6±2kg/m²) were analyzed, before and after six weeks of bilateral eccentric isokinetic training of the knee extensors at 30º/s. RESULTS: The knee extensor torque increased in both limbs (right, from 229±54 to 304±53Nm; p<0.01; and left, from 228±59 to 311±63Nm; p<0.01), without any difference in torque gain between them. The knee flexor peak torque increased (from 114±30 to 123±22Nm; p<0.05), but the hamstrings/quadriceps (H/Q) ratio decreased (from 0.5±0.08 to 0.39±0.07; p<0.01) after the training. There were no differences in the flexion/extension and varus/valgus movements after the training, except for a small change (4°) in valgus for the left knee. CONCLUSIONS: The eccentric isokinetic training of the knee extensors increased the extensor torque and decreased the H/Q ratio, although the effect on the gait pattern seemed negligible in healthy subjects. Associated training for flexors, complementary to the extensor training, seems to be necessary for balance between knee agonists and antagonists.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treino isocinético excêntrico sobre a amplitude de movimento (ADM) do joelho em sujeitos saudáveis. MÉTODOS: Foram analisados os picos de torque isocinético dos extensores e flexores do joelho e a ADM de flexo/extensão e valgo/varo, durante a marcha, de 18 homens saudáveis (21,7±2,2 anos; 1,73±0,10m; 68,7±9,4kg; índice de massa corpórea: 22,6±2kg/m²) antes e após seis semanas de treino isocinético excêntrico bilateral dos extensores do joelho a 30º/s. RESULTADOS: O torque extensor do joelho aumentou em ambos os membros, direito (de 229±54 para 304±53Nm; p<0,01) e esquerdo (de 228±59 para 311±63Nm; p<0,01) sem diferença de ganho de torque entre eles. O pico de torque flexor aumentou (de 114±30 para 123±22Nm; p<0,05), mas a razão isquiotibiais/quadríceps (I/Q) diminuiu (de 0,5±0,08 para 0,39±0,07; p<0,01) após o treino. Não houve diferença para os movimentos de flexo/extensão e valgo/varo após o treino, exceto uma pequena mudança (4°) no valgo para o joelho esquerdo. CONCLUSÕES: O treino isocinético excêntrico dos extensores do joelho aumentou o torque extensor e diminuiu a razão I/Q, entretanto o efeito sobre o padrão da marcha parece desprezível em sujeitos saudáveis. Um treino associado dos flexores, complementar ao treino dos extensores parece ser necessário para o equilíbrio entre agonistas e antagonistas do joelho.