Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 8 de 8
Filtre
1.
Arq. bras. cardiol ; 116(5): 889-895, nov. 2021. tab, graf
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: biblio-1248906

Résumé

Resumo Fundamento: O teste do degrau de seis minutos (TD6) é uma forma simples de avaliar a capacidade funcional, embora tenha sido pouco estudado em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) ou insuficiência cardíaca (IC). Objetivo: Analisar a associação entre o TD6 e o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e desenvolver uma equação que estime o VO2pico com base no TD6, bem como determinar um ponto de corte para o TD6 que preveja um VO2pico ≥ 20 mL.kg-1.min-1 Métodos: Nos 171 pacientes submetidos ao TD6 e a um teste de exercício cardiopulmonar, análises da curva ROC, de regressão e de correlação foram usadas, e um p < 0,05 foi admitido como significativo. Resultados: A idade média foi 60±14 anos, e 74% eram do sexo masculino. A média da fração de ejeção ventricular esquerda foi 57±16%; 74% apresentavam DAC, e 28%, IC. A média do VO2pico foi 19±6 mL.kg-1.min-1, e o desempenho médio do TD6 foi 87±45 passos. A associação entre o TD6 e o VO2pico foi r 0,69 (p < 0,001). Os modelos VO2pico = 19,6 + (0,075 x TD6) - (0,10 x idade) para homens e VO2pico = 19,6 + (0,075 x TD6) - (0,10 x idade) - 2 para mulheres poderiam prever o VO2pico com base nos resultados do TD6 (R ajustado 0,72; R2 ajustado 0,53). O ponto de corte mais acurado para que o TD6 preveja um VO2pico ≥ 20 mL.kg-1.min-1 foi de > 105 passos [área sob a curva 0,85; intervalo de confiança de 95% 0,79 - 0,90; p < 0,001]. Conclusão: Uma equação que preveja o VO2pico com base nos resultados do TD6 foi derivada, e foi encontrada uma associação significativa entre o TD6 e o VO2pico. O ponto de corte do TD6, que prevê um VO2pico ≥ 20 mL.kg-1.min-1, foi > 105 passos. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(5):889-895)


Abstract Background: Six-minute step test (6MST) is a simple way to evaluate functional capacity, although it has not been well studied in patients with coronary artery disease (CAD) or heart failure (HF). Objective: Analyze the association between the 6MST and peak oxygen uptake (VO2peak) and develop an equation for estimating VO2peak based on the 6MST, as well as to determine a cutoff point for the 6MST that predicts a VO2peak ≥20 mL.Kg-1.min-1 Methods: In 171 patients who underwent the 6MST and a cardiopulmonary exercise test, correlation, regression, and ROC analysis were used and a p < 0.05 was admitted as significant. Results: mean age was 60±14 years and 74% were male. Mean left ventricle ejection fraction was 57±16%, 74% had CAD and 28% had HF. Mean VO2peak was 19±6 mL.Kg-1.min-1 and mean 6MST performance was 87±45 steps. Association between 6MST and VO2peak was r 0.69 (p <0.001). The model VO2peak =19.6 + (0.075 x 6MST) - (0.10 x age) for men and VO2peak =19.6 + (0.075 x 6MST) - (0.10 x age) - 2 for women could predict VO2peak based on 6MST results (adjusted R 0.72; adjusted R2 0.53). The most accurate cutoff point for 6MST to predict a VO2peak ≥20 mL.Kg-1.min-1 was >105 steps (AUC 0.85; 95% CI 0.79 -0.90; p <0.001). Conclusion: An equation for predicting VO2peak based on 6MST results was derived, and a significant association was found between 6MST and VO2peak. The cutoff point for 6MST, which predicts a VO2peak ≥20 mL.Kg-1.min-1, was >105 steps. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(5):889-895)


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant d'âge préscolaire , Sujet âgé , Maladie des artères coronaires , Défaillance cardiaque , Consommation d'oxygène , Fonction ventriculaire gauche , Épreuve d'effort , Adulte d'âge moyen
2.
J. bras. pneumol ; 47(1): e20200360, 2021. tab, graf
Article Dans Anglais | LILACS | ID: biblio-1154677

Résumé

ABSTRACT Objective: To evaluate the association that protective mechanical ventilation (MV), based on VT and maximum distending pressure (MDP), has with mortality in patients at risk for ARDS. Methods: This was a prospective cohort study conducted in an ICU and including 116 patients on MV who had at least one risk factor for the development of ARDS. Ventilatory parameters were collected twice a day for seven days, and patients were divided into two groups (protective MV and nonprotective MV) based on the MDP (difference between maximum airway pressure and PEEP) or VT. The outcome measures were 28-day mortality, ICU mortality, and in-hospital mortality. The risk factors associated with the adoption of nonprotective MV were also assessed. Results: Nonprotective MV based on VT and MDP was applied in 49 (42.2%) and 38 (32.8%) of the patients, respectively. Multivariate Cox regression showed that protective MV based on MDP was associated with lower in-hospital mortality (hazard ratio = 0.37; 95% CI: 0.19-0.73) and lower ICU mortality (hazard ratio = 0.40; 95% CI: 0.19-0.85), after adjustment for age, Simplified Acute Physiology Score 3, and vasopressor use, as well as the baseline values for PaO2/FiO2 ratio, PEEP, pH, and PaCO2. These associations were not observed when nonprotective MV was based on the VT. Conclusions: The MDP seems to be a useful tool, better than VT, for adjusting MV in patients at risk for ARDS.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação da ventilação mecânica (VM) protetora, com base no VT e na pressão de distensão máxima (PDM), com a mortalidade em pacientes com fator de risco para SDRA. Métodos: Este estudo de coorte prospectivo foi conduzido em uma UTI e incluiu 116 pacientes em VM que apresentavam pelo menos um fator de risco para o desenvolvimento de SDRA. Os parâmetros ventilatórios foram coletados duas vezes ao dia durante sete dias, e os pacientes foram divididos em dois grupos (VM protetora e VM não protetora) com base na PDM (diferença entre pressão máxima de vias aéreas e PEEP) ou no VT. Os desfechos foram mortalidade em 28 dias, mortalidade na UTI e mortalidade hospitalar. Os fatores de risco associados com a adoção da VM não protetora também foram avaliados. Resultados: A VM não protetora com base no VT e na PDM ocorreu em 49 (42,2%) e em 38 (32,8%) dos pacientes, respectivamente. A regressão multivariada de Cox mostrou que a VM protetora com base na PDM associou-se a menor mortalidade hospitalar (hazard ratio = 0,37; IC95%: 0,19-0,73) e em UTI (hazard ratio = 0,40; IC95%, 0,19-0,85), após ajuste para idade, Simplified Acute Physiology Score 3, uso de vasopressor e valores basais de PaO2/FiO2, PEEP, pH e PaCO2. Essas associações não foram observadas quando a VM não protetora foi baseada no VT. Conclusões: A PDM parece ser uma ferramenta útil, melhor do que o VT, para o ajuste da VM em pacientes sob risco para SDRA.


Sujets)
Humains , Ventilation artificielle/effets indésirables , Syndrome de détresse respiratoire du nouveau-né , Syndrome de détresse respiratoire du nouveau-né/étiologie , Études prospectives , Facteurs de risque , Ventilation à pression positive
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(2): 144-152, abr.-jun. 2018. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-959313

Résumé

RESUMO Objetivo: Avaliar uma nova abordagem fisiológica para a determinação do volume corrente em ventilação mecânica, de acordo com a capacidade inspiratória, e determinar se isso resulta em medidas mecânicas e de troca gasosa adequadas em cães saudáveis e em estado crítico. Métodos: Incluíram-se, neste estudo, 24 animais para avaliar o volume corrente expresso como porcentagem da capacidade inspiratória. Para mensuração da capacidade inspiratória, o ventilador mecânico foi regulado como segue: modo controle de pressão, com 35cmH2O de pressão de inspiração e pressão expiratória final de zero, por 5 segundos. Subsequentemente, estudaram-se dez cães em condições clínicas críticas. Resultados: Cães saudáveis ventilados com volume corrente que correspondia a 17% da capacidade inspiratória demonstraram mecânica respiratória normal e apresentaram os valores previstos de PaCO2 mais frequentemente do que os animais nos demais grupos. A pressão no sistema respiratório e a pressão transpulmonar foram significantemente mais elevadas nos cães em condição crítica, porém em todos os casos, estiveram abaixo de 15cmH2O. Conclusões: O volume corrente calculado com base na capacidade inspiratória de cada animal comprovou ser uma ferramenta útil e simples para o estabelecimento dos parâmetros do ventilador. Convém também realizar abordagem semelhante em outras espécies, inclusive no ser humano, quando se consideram as potenciais limitações da titulação do volume corrente, com base no peso corpóreo ideal calculado.


ABSTRACT Objective: To evaluate a novel physiological approach for setting the tidal volume in mechanical ventilation according to inspiratory capacity, and to determine if it results in an appropriate mechanical and gas exchange measurements in healthy and critically ill dogs. Methods: Twenty healthy animals were included in the study to assess the tidal volume expressed as a percentage of inspiratory capacity. For inspiratory capacity measurement, the mechanical ventilator was set as follows: pressure control mode with 35cmH2O of inspired pressure and zero end-expiratory pressure for 5 seconds. Subsequently, the animals were randomized into four groups and ventilated with a tidal volume corresponding to the different percentages of inspiratory capacity. Subsequently, ten critically ill dogs were studied. Results: Healthy dogs ventilated with a tidal volume of 17% of the inspiratory capacity showed normal respiratory mechanics and presented expected PaCO2 values more frequently than the other groups. The respiratory system and transpulmonary driving pressure were significantly higher among the critically ill dogs but below 15 cmH2O in all cases. Conclusions: The tidal volume based on the inspiratory capacity of each animal has proven to be a useful and simple tool when setting ventilator parameters. A similar approach should also be evaluated in other species, including human beings, if we consider the potential limitations of tidal volume titration based on the calculated ideal body weight.


Sujets)
Animaux , Chiens , Ventilation artificielle/méthodes , Échanges gazeux pulmonaires/physiologie , Volume courant/physiologie , Capacité inspiratoire/physiologie , Ventilation artificielle/médecine vétérinaire , Poids , Dioxyde de carbone/métabolisme , Répartition aléatoire , Maladie grave
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 24(supl.8)dez. 2014.
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-749161

Résumé

A ventilação mecânica (VM) tem como objetivo permitir trocas gasosas e, assim, manter níveis adequados de O2 e CO2 sanguíneos. Várias estratégias vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos com o objetivo de permitir, cada vez mais, a ventilação mais próximo da fisiológica e, dessa forma, diminuir efeitos deletérios que podem ser causados ou agravados pela VM. Diversas propostas foram desenvolvidas buscando encontrar estratégias mais adequadas ao paciente em relação ao volume corrente, pressão positiva no final da expiração (PEEP), FiO2 . Atualmente, uma das principais modificações adotadas é o uso da ventilação protetora pulmonar (VPP), adotando volumes correntes menores (que são mais próximos do fisiológico), nível apropriado de PEEP e baixas concentrações inspiradas de oxigênio (FiO2). Essa técnica evita lesões ou reações pulmonares inflamatórias, redução da morbimortalidade e do tempo de permanência hospitalar. Os evidentes benefícios da VPP é importante fator como estratégia na rotina anestesiologica em relação ao cuidado ventilatório intra e pós-operatório.


Mechanical ventilation (MV) is a mechanism to allow gas exchange and maintain adequate blood levels of O2 and CO2 .Various strategies have being developed over the years with the goal of allowing increasingly a ventilation closer to the physiological and thus decrease the deleterious effects that can be caused or aggravated by the MV. There are numerous attempts to get the most beneficial tidal volume, PEEP, FiO2 .One of the main changes adopted is the use of lung protective ventilation (PPV) that is based on the use smaller tidal volumes (which are more physiologic), appropriate level of positive end-expiratory pressure (PEEP) and lower oxygen concentrations. Those actions may possible avoid pulmonary lesions or may not aggravate existing ones. Studies have shown that this technique allows a reduction in morbidity and mortality and length of hospital stay. Given the obvious benefits to patients, the PPV have been a key element in respiratory care intra operative and post-operative.

5.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(3)set. 2009. tab
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: lil-530779

Résumé

Objective: To evaluate the clinical outcome of very low birth weight newborns, submitted to high frequency oscillatory ventilation with a strategy of early lung volume optimization. Methods: Descriptive prospective study in a nine-year period, between 1999 January 1st to 2008 January 1st. All the very low birth weight newborns were born in Dr. Alfredo da Costa Maternity, Lisbon, Portugal, were admitted to the Neonatal Intensive Care Unit and submitted to high frequency oscillatory ventilation with early lung volume optimization; these newborns were followed-up since birth and their charts were analyzed periodically until hospital discharge. Results: From a total population of 730 very low birth weight inborns, 117 babies died (16%) and 613 survived (84%). The median of birth weight was 975 g and the gestational age median was 28 weeks. For the survivors, the median ventilation and oxygenation times were 3 and 18 days, respectively. The incidence of chronic lung disease was 9.5%, with nine newborns discharged on oxygen therapy. The incidence of intraventricular hemorrhage III ? IV (total population group) was 11.5% and the incidence of retinopathy of prematurity grade 3 or higher was 8.0%. Conclusions: High frequency oscillatory ventilation with early lung volume optimization strategy reduced the need of respiratory support, and improved pulmonary and global outcomes in very low birth weight infants with respiratory distress syndrome.


Objetivo: Avaliação da evolução clínica e neurológica dos recém-nascidos de muito baixo peso, submetidos a ventilação de alta frequência oscilatória, com estratégia de otimização do volume pulmonar. Métodos: Estudo descritivo prospectivo, durante um período de nove anos (1999 a 2008). Todos os recém-nascidos com peso ao nascimento ? 1.500 g, nascidos na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Lisboa, Portugal, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e ventilados em ventilação de alta frequência oscilatória e com estratégia de otimização do volume pulmonar, foram seguidos desde o nascimento e os seus prontuários foram avaliados periodicamente até ao momento da alta hospitalar. Resultados: Foram avaliados 730 recém-nascidos de muito baixo peso nascidos na Maternidade Dr. Alfredo Costa, dos quais 117 (16%) recém-nascidos faleceram e 613 (84%) sobreviveram. A mediana do peso ao nascer foi 975 g e a mediana da idade gestacional foi de 28 semanas. Dos sobreviventes, a mediana do tempo de ventilação e do tempo de suplementação com O2 foram, respectivamente, de 3 e 18 dias. A incidência de displasia broncopulmonar foi de 9,5% e nove crianças tiveram alta com oxigenoterapia. A incidência de hemorragia intraventricular grau III-IV foi de 11,5% e a de retinopatia da prematuridade (grau ? 3) igual a 8%. Conclusões: A ventilação de alta frequência oscilatória, com otimização precoce do volume pulmonar, melhorou as trocas gasosas, reduziu a necessidade do suporte respiratório e do tempo de suplementação com O2 e reduziu a morbidade pulmonar no recém-nascido com muito baixo peso com doença da membrana hialina.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(2): 212-218, abr.-jun. 2009. ilus
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: lil-521501

Résumé

A avaliação da responsividade a volume no paciente em ventilação espontânea representa um desafio para o intensivista. A maior parte dos conhecimentos adquiridos sobre interação coração-pulmão e o cálculo de índices dinâmicos de responsividade a fluidos podem não ser adequados para essa avaliação. Historicamente, as variáveis mais frequentemente utilizadas para guiar a responsividade a volume têm sido as medidas estáticas de pré-carga. Mais recentemente, índices dinâmicos obtidos por dispositivos menos invasivos têm sido mais usados, apesar de sua eficácia para esse fim em pacientes em ventilação espontânea ainda não ter sido adequadamente estabelecida. O objetivo deste estudo foi revisar as principais evidências sobre a avaliação da responsividade a volume nos pacientes em ventilação espontânea. A pesquisa na literatura demonstrou escassez nas evidências para utilização de medidas estáticas da volemia como as pressões de enchimento e o volume diastólico final dos ventrículos. Medidas dinâmicas como variação da pressão de pulso e outros índices também não foram adequadamente testados durante a ventilação espontânea. Resultados favoráveis foram obtidos com a variação dinâmica da pressão venosa central e com parâmetros dinâmicos que utilizam o ecocardiograma transtorácico ou doppler esofágico associado à elevação passiva dos membros inferiores. Conclui-se que embora a variação da pressão venosa central e variáveis obtidas com o ecocardiograma transtorácico ou doppler esofágico possam ser úteis na avaliação da responsividade a volume em pacientes sob ventilação espontânea, definitivamente são necessários mais estudos neste grupo de pacientes.


To assess fluid responsiveness in patients under spontaneous breathing activity ventilation remains a challenge for intensive care physicians. Much of the knowledge on heart-lung interactions and dynamic indexes of fluid responsiveness may not be useful for these patients. Historically, the most frequently used variables to guide fluid responsiveness on this population have been the static preload indexes. However, more recently, dynamic indexes from less invasive devices are being often used, even though their usefulness on spontaneously-breathing subjects remains controversial. The purpose of this article was to review evidences on the assessment of fluid responsiveness in patients under spontaneous ventilation. A search in literature showed poor evidence for use of static variables, such as filling pressures and ventricular end-diastolic volumes. Dynamic indexes, such as pulse pressure variation and other indexes had not been appropriately tested during spontaneous ventilation. Favorable results were found with central venous pressure variation and with transthoracic echocardiography or transesophageal Doppler dynamic indexes, especially when associated to passive lower limb elevation. We conclude that although central venous pressure variation and echocardiography variables could aid bedside clinicians in assessing fluid responsiveness during spontaneous ventilation, more studies on this subject are definitely required.

7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(3): 254-260, jul.-set. 2008. graf, tab
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: lil-496479

Résumé

OBJETIVO: O presente estudo foi desenhado para identificar o efeito da pressão expiratória final positiva (PEEP) e o volume corrente pulmonar ideal para ventilar animais com fístula broncopleural produzida cirurgicamente, com o intuito de reduzir a vazão da fístula sem afetar a troca gasosa. MÉTODOS: Avaliação hemodinâmica e respiratória da troca gasosa foi obtida em cinco porcos jovens, saudáveis, da linhagem Large White, ventilados mecanicamente no modo ventilatório volume controlado com FiO2 de 0.4 e relação inspiração:expiração em torno de 1:2, com freqüência respiratória mantida em 22 cpm. A fístula broncopleural foi produzida pela ressecção da língula. Um sistema de drenagem a selo d'água foi instalado e o tórax foi hermeticamente fechado. A troca gasosa e o débito da fístula broncopleural foram medidos com animais ventilados sequencialmente com volumes correntes de 4 ml/kg, 7 ml/kg e 10 ml/Kg alternando zero de pressão expiratória final positiva (ZEEP) e PEEP de 10 cmH2O, sempre na mesma ordem. RESULTADOS: Esses dados são atribuídos à ventilação alveolar reduzida e às anormalidades da ventilação/perfusão que foram atenuadas com volumes correntes mais altos. PEEP aumentou o vazamento de ar pela fístula, mesmo com baixos volumes, de 2.0 ± 2,8mL para 31 ± 20,7mL (p= 0,006) e diminuiu a ventilação alveolar em todos os volumes correntes. A ventilação alveolar melhorou com altos volumes correntes, mas aumentou o débito da fístula (4 ml/kg - 2,0 ± 2,8mL e 10 mL/kg - 80,2 ± 43,9mL; p=0,001). Baixos volumes correntes resultaram em hipercapnia (ZEEP - 83,7± 6,9 mmHg e com PEEP 10 -93 ± 10,1mmHg) e diminuição significativa da saturação de oxigênio arterial, em torno de 84 por cento. CONCLUSÃO: O volume corrente de 7 ml/kg com ZEEP foi considerado o melhor volume corrente, visto que, apesar da hipercapnia moderada, a saturação de oxigênio arterial é sustentada em torno de 90 por cento. A ventilação alveolar melhora e o débito da fístula é...


OBJECTIVES: The present study was designed to identify the effect of positive end expiratory pressure (PEEP) and the ideal pulmonary tidal volume to ventilate animals with a surgically produced bronchopleural fistula, aiming to reduce fistula output without affecting gas exchange. METHODS: Hemodynamic and respiratory assessment of gas exchange was obtained in five, healthy, young, mechanically ventilated Large White pigs under volume controlled ventilation with FiO2 of 0.4 and an inspiration:expiration ratio of 1:2, keeping respiratory rate at 22 cpm. A bronchopleural fistula was produced by resection of the lingula. Underwater seal drainage was installed and the thorax was hermetically closed. Gas exchange and fistula output were measured with the animals ventilated sequentially with tidal volumes of 4 ml/kg, 7 ml/kg and 10 ml/Kg alternating zero of positive end expiratory pressure (ZEEP) and PEEP of 10 cmH2O, always in the same order. RESULTS: These findings are attributed to reduced alveolar ventilation and ventilation/perfusion abnormalities and were attenuated with larger tidal volumes. PEEP increases air leak, even with low volume (of 2.0 ± 2.8mL to 31 ± 20.7mL; p= 0.006) and decreases alveolar ventilation in all tidal volumes. Alveolar ventilation improved with larger tidal volumes, but increased fistula output (10 mL/kg - 25.8 ± 18.3mL to 80.2 ± 43.9mL; p=0.0010). Low tidal volumes result in hypercapnia (ZEEP - Toneloto MGC, Terzi RGG, Silva WA, Moraes AC, Moreira MM 83.7± 6.9 mmHg and with PEEP 10 - 93 ± 10.1mmHg) and severely decreased arterial oxygen saturation, about of 84 percent. CONCLUSIONS: The tidal volume of 7 ml/Kg with ZEEP was considered the best tidal volume because, despite moderate hypercapnia, arterial oxygen saturation is sustained around 90 percent, alveolar ventilation improves and the fistula output is reduced when compared with a tidal volume of 10ml/Kg. A low tidal volume results in hypercapnia and severe...


Sujets)
Animaux , Mâle , Fistule bronchique , Fistule de l'appareil respiratoire , Hypercapnie , Ventilation à pression positive , Ventilation artificielle , Suidae , Volume courant
8.
Rev. paul. pediatr ; 26(1): 36-42, mar. 2008. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-481099

Résumé

OBJETIVO: Verificar se a freqüência respiratória (FR), o volume corrente (VC) e a relação FR/VC poderiam prever a falha na extubação em recém-nascidos de muito baixo peso submetidos à ventilação mecânica. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de recém-nascidos com idade gestacional <37 semanas, peso ao nascer <1.500g, ventilados desde o nascimento por 48 horas a 30 dias. Após a indicação da retirada da ventilação mecânica, o neonato foi colocado em pressão positiva contínua (CPAP) por via traqueal por dez minutos, avaliando-se FR, VC e relação FR/VC por meio de um pneumotacógrafo conectado entre a cânula traqueal e o circuito do ventilador. Em seguida, o recém-nascido foi extubado e colocado em CPAP nasal, considerando-se falha na extubação a necessidade de reintubação em 48 horas. RESULTADOS: Das 35 crianças estudadas, 20 (57 por cento) foram extubadas com sucesso e 15 (43 por cento) necessitaram de reintubação. A FR e a relação FR/VC tenderam a ser maiores no grupo que falhou na extubação; o VC foi similar nos dois grupos. A sensibilidade e a especificidade para falha na extubação foram, respectivamente, 50 e 67 por cento para FR, 40 e 67 por cento para o VC e 40 e 73 por cento para a relação FR/VC. CONCLUSÕES: A FR, o VC e a relação FR/VC apresentaram baixa sensibilidade e especificidade para prever a falha na extubação em recém-nascidos de muito baixo peso.


OBJECTIVE: To verify if respiratory rate (RR), tidal volume (TV) and respiratory rate and tidal volume ratio (RR/TV) could predict extubation failure in very low birth weight infants submitted to mechanical ventilation. METHODS: This prospective observational study enrolled newborn infants with gestational age <37 weeks and birth weight <1,500g, mechanically ventilated from birth during 48 hours to 30 days and thought to be ready for extubation. As soon as the physicians decided for extubation, the neonates received endotracheal continuous positive airway pressure (CPAP) for 10 minutes while spontaneous RR, TV and RR/TV were measured using a fixed-orifice pneumotachograph positioned between the endotracheal tube and the ventilator circuit. Thereafter, the neonates were extubated to nasal CPAP. Extubation failure was defined as the need for reintubation within 48 hours. RESULTS: Of the 35 studied infants, 20 (57 percent) were successfully extubated and 15 (43 percent) required reintubation. RR and RR/TV before extubation had a trend to be higher in unsuccessfully extubated infants. TV was similar in both groups. Sensitivity and specificity of these parameters as predictors of extubation failure were 50 and 67 percent respectively for RR, 40 and 67 percent for TV and 40 and 73 percent for RR/TV. CONCLUSIONS: RR, TV and RR/TV showed low sensitivity and specificity to predict extubation failure in mechanically ventilated very low birth weight infants.


Sujets)
Humains , Nouveau-né , Sevrage de la ventilation mécanique , Nourrisson très faible poids naissance , Ventilation artificielle , Tests de la fonction respiratoire , Volume courant
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche