RÉSUMÉ
O objetivo foi investigar a presença de sintomas dissociativas pós-traumáticas infantis decorrentes de hospitalizações superiores a cinco dias. Investigação avaliativa descritiva. Abrangeu crianças de cinco a doze anos. Critérios de inclusão: crianças entre cinco e doze anos, internadas por mais de cinco dias, autorizadas por seus cuidadores e/ou responsáveis à participar da pesquisa. Critérios de exclusão: crianças menores de cinco anos e maiores de doze anos, que apresentaram patologias neurofisiológicas, crianças indígenas, surdas e mudas. Foi utilizada a Child Dissociative Checkist (CDC) e Children's Dissociative Experience Scale (CDES) para a coleta de dados. De acordo com Children Dissociative Checklist, as crianças sem transtornos dissociativos foram de 58% e sem transtorno foram de 42%, em ambos os hospitais, de acordo com a Children's Dissociative Experience Scale, na Santa Casa as crianças sem transtorno foram de 27%, com síndrome pós trauma foram de 26%, com transtorno dissociativo foram de 27% e falsa escala foram de 26%, no hospital Barros Barreto foram de 21% sem transtornos dissociativos, com síndrome pós trauma foram de 27%, com transtorno dissociativo foram de 13% e falsa escala foram de 33%. Concluiu se que os transtornos dissociativos afetaram a população infantil que estava hospitalizada, e a ideia da infância como um período puramente alegre e livre de sofrimentos, foi desmitificada.
The objective was to investigate the presence of dissociative children's post-traumatic symptoms resulting from hospitalizations of more than five days. Descriptive evaluative research. It covered children from five to twelve years. Inclusion criteria: children between five and twelve years old, hospitalized for more than five days, authorized by their caregivers and / or caregivers to participate in the research. Exclusion criteria: children younger than five years and older than twelve years, who presented neurophysiological pathologies, indigenous children, deaf and dumb. The Child Dissociative Checker (CDC) and Children's Dissociative Experience Scale (CDES) were used for data collection. According to the Children Dissociative Checklist, children without dissociative disorders were 58% and no disorder were 42%, in both hospitals, according to the Children's Dissociative Experience Scale, at Santa Casa children without disorder were 27%, With post-trauma syndrome were 26%, dissociative disorders were 27% and false-scale were 26%, Barros Barreto hospital were 21% without dissociative disorders, with post-trauma syndrome were 27%, with dissociative disorder were 13% and false scale were 33%. It was concluded that dissociative disorders affected the hospitalized infant population, and the idea of childhood as a purely joyous and suffering-free period was demystified.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Enfant , Dépression , Troubles dissociatifs , HospitalisationRÉSUMÉ
Vulnerabilidade cognitiva para a depressão diz respeito à presença de cognições que predispõem os sujeitos ao desenvolvimento do transtorno. Ainda não se tem claramente como se dá esse processo em crianças e adolescentes. Este estudo buscou evidências na literatura acerca da vulnerabilidade cognitiva para a depressão nessas faixas etárias. Utilizou-se o modelo cognitivo e o modelo de estilo atribucional como fundamentos teóricos. Foram consultadas sete bases de dados e, como resultado, 13 artigos compuseram a revisão. Poucas evidências de vulnerabilidade cognitiva para a depressão em crianças e adolescentes foram encontradas. Possíveis razões são dadas para este resultado, ressaltando-se o fato de que as cognições podem não predispor para a depressão quando ainda estão em processo de constituição. Propostas para trabalhos futuros foram apontadas
Cognitive vulnerability to depression concerns the presence of cognitions that predispose individuals to the development of the disorder. It is not yet clear how this process takes place amongst children and adolescents. Therefore, this study sought evidence in the literature concerning the cognitive vulnerability to depression in this age group. The cognitive model and model of attributional style were used as theoretical bases. Seven databases were consulted and, as a result, 13 articles were included in this review. Little evidence of cognitive vulnerability was found for depression in children and adolescents. Possible reasons for this result are provided, emphasizing the fact that cognitions may not predispose to depression since these cognitions are still in the process of being formed. Proposals for future work were identified