Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 2 de 2
Filtre
Ajouter des filtres








Gamme d'année
1.
Fractal rev. psicol ; 31(spe): 263-268, set.-dez. 2019.
Article Dans Portugais | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1056231

Résumé

Neste artigo tomamos os conceitos de ideologia e utopia a partir de Paul Ricoeur, de distopia a partir de François Ost e apresentamos o conceito de entopia, a fim de resgatar uma dimensão de factibilidade, ausente nos dois primeiros e distorcida no terceiro, presente em uma nova forma de compreender a relação natureza-cultura. Para tanto, dentro de um contexto de abertura cognitiva para o mundo empírico, usamos como base um caso paradigmático cuja interpretação contemplou tais conceitos e alguns de seus usos. Trata-se da trajetória da família de Leonel Siqueira da Silva que, ao longo de vinte e cinco anos, reivindicou o direito de permanecer no Morro das Andorinhas, região oceânica da cidade de Niterói/RJ. O acompanhamento das controvérsias conduziu a construção do conceito de entopia, que convida a nos reencantarmos com o mundo, tornar lugares habitáveis permanentemente, acoplar, harmonizar as representações locais, as formas culturais vividas, com novos regramentos do tempo, do espaço e do direito.(AU)


In this article we take the concepts of ideology and utopia from Paul Ricoeur, of dystopia from François Ost and offer the concept of understanding the relationship between nature and culture. We will describe, from a cognitive openness to the empirical world, a paradigmatic case whose interpretation contemplated such concepts and some of their uses. That's the saga of Leonel Siqueira da Silva's family who, for twenty-five years, claims the right to remain in the Morro das Andorinhas, oceanic region of the city of Niterói / RJ. The follow up of the controversies led the construction of the concept of entopia, which invites us to rekindle with the world, to make places permanently habitable, to couple, to harmonize local representations, to live cultural forms with new rules of time, space and law "atopia" in order to recover the dimension of feasibility, absent in the two first and distorted in the third, in a new way of.(AU)


Sujets)
Humains , Utopies , Famille , Caractéristiques de l'habitat , Puissance Publique , Environnement
2.
Rev. psicanal ; 22(2): 479-491, ago. 2015.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-786634

Résumé

A autora desenvolve um trabalho de desconstrução da noção de função paterna enquanto proposta como um elemento essencial para separar o filho de sua mãe e assegurar sua inserção em um universo simbólico. Percorrem-se algum marcos que derivam da noção de patriarcado e as suas ligações com a conceituação de função paterna. Isso tem forte influência em algumas postulações da psicanálise. A necessidade de uma análise genealógica e de historizar esta função é reforçada. Enfatiza-se que há na mãe suficientes reservas simbólicas para exercer essa função, sem recorrer à explicação – de caráter tautológico – de que o Pai dita a Lei e introduz essa função na mãe, para que esta possa exercê-la. Pelo contrário, é uma legalidade que está além de uma figura, mesmo no seu aspecto metafórico, proposta por uma determinada organização sociocultural e discursiva. Esta proposta permite desarticular a frequente validação mãe/natureza versus pai/cultura/logos separador e descentralizar essa dicotomia. Defende-se que o papel do pai é uma operação simbólica que deveria denominar-se, com propriedade, função terceira, independentemente de quem a exerça e além de dicotomias empobrecedoras. Geralmente é exercida pelo pai, mas pode ser exercida pela mãe ou outros, através de suas próprias reservas simbólicas e desejos. Torna-se, portanto, mais complexa a rede que permite o exercício de terceiridade nos processos de subjetivação. Considerar que essa função terceira, simbólica, também pode ser exercida pela mãe enriquece a compreensão da constituição do sujeito em uma trama de laços sociais.


The author develops a deconstruction work of the paternal function notion when proposed as an essential element to separate the child from his mother and ensure his inclusion in a symbolic universe. Some milestones that has a strong influence on some psychoanalytic postulates, derived from the notion of patriarchy and its links to the concept of paternal function are covered. It is enhanced the need for a genealogical and historical analysis of this function. It emphasizes that the mother has enough symbolic reserves to perform this function, without having to resort to the explanation – of tautological character – that the Father dictates the Law and introduces this function in the mother, so that she can exercise it. On the contrary, it is a legality beyond a figure, even in its metaphorical aspect, proposed by a socio-cultural and discursive organization. This proposal allows us to disrupt the frequent homologation mother/nature versus father/culture/logos, which separates, and to decentralize this dichotomy. It postulates that the father’s role is a symbolic operation that should be called third function, regardless of who performs it and beyond impoverishing dichotomies. Usually, the father exercises it, but also the mother, or others, can do it, through their own symbolic reserves and desires. The network that allows the exercise of thirdness in subjective processes becomes, therefore, more complex. The consideration that the mother may also exercise this third function, symbolic, enriches the understanding of the constitution of the subject in a web of social ties.


La autora desarrolla un trabajo de deconstrucción de la noción de función paterna en tanto es propuesta como un elemento esencial para separar al hijo de la madre y asegurar su inserción en un universo simbólico. Se recorren algunos hitos que derivan de la noción de patriarcado y sus eslabonamientos con la conceptualización de función paterna. Esto tiene fuerte influencia en algunas postulaciones psicoanalíticas. Se remarca la necesidad de efectuar un análisis genealógico e historizar esta función. Se enfatiza que hay en la madre suficientes reservas simbólicas para ejercer esa función sin recurrir a la explicación – de carácter tautológico – de que el Padre dicta la Ley e introduce esa función en la madre para que así ésta la pueda ejercer. Por el contrario, se trata de una legalidad que está más allá de una figura, aún en su vertiente metafórica, propuesta por una determinada organización socio-cultural y discursiva. Esta propuesta permite desarticular la frecuente homologación madre/naturaleza versus padre/cultura/ logos separador, y descentrar esa dicotomía. Se postula que la función paterna es una operatoria simbólica que debería denominarse con propiedad función tercera, independientemente de quién la ejerza y más allá de dicotomías empobrecedoras. Habitualmente es ejercida por el padre, pero puede ser ejercida por la madre u otros, a través de sus propias reservas simbólicas y deseos. Se complejiza así la red que permite el ejercicio de la terceridad en los procesos de subjetivación. Considerar que esa función tercera, simbólica, puede también ser ejercida por la madre enriquece la comprensión sobre la constitución del sujeto en un entramado de lazos sociales.


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Individuation , Pères/psychologie , Relations mère-enfant/psychologie , Relations père-enfant
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche