RÉSUMÉ
Abstract: This study aimed to investigate associations between neighborhood perception and sleep problems in older Brazilian adults. A cross-sectional study was conducted with 5,719 community-dwelling older adults (≥ 60 years) from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil, 2019-2021). The outcomes were self-reported sleep problems: poor sleep quality, daytime sleepiness, primary insomnia complaints, difficulty staying asleep, and waking up at dawn. The exposure variables were questions about the perception of participants about the physical and social environment of the neighborhood. Logistic regression was used in data analysis. Garbage, rubbish, or tall grass on the streets and the desire to move were associated with higher odds of poor sleep quality. Concern about falling due to damaged sidewalks, concern about having difficulties taking transportation, and concern about having difficulties crossing the street were associated with higher odds of all sleep problems. Sound/noise of buses and cars was associated with higher odds of some sleep problems. Perceiving the neighborhood as a good place to live was associated with lower odds of daytime sleepiness and primary insomnia complaints. Trusting most people in the neighborhood and perceiving that kids and younger people treat adults with respect were associated with lower odds of daytime sleepiness, primary insomnia complaints, and waking up at dawn. Being a good place for kids to play and raise teenagers was associated with lower odds of daytime sleepiness. These results can assist public administrators in creating urban planning policies aimed at improving neighborhood environments as a means of health promotion.
Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar associações entre percepções da vizinhança e problemas de sono em idosos brasileiros. Foi realizado um estudo transversal com 5.719 idosos da comunidade (≥ 60 anos) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil, 2019-2021). Os desfechos foram problemas de sono autorreferidos: má qualidade do sono, sonolência diurna, queixas de insônia primária, dificuldade em manter o sono e acordar na madrugada. As variáveis de exposição foram: questões sobre a percepção dos participantes sobre o ambiente físico e social da vizinhança. Regressão logística foi utilizada na análise dos dados. Lixo, sujeira ou grama alta nas ruas e o desejo de mudar de onde mora foram associados a maiores chances de má qualidade do sono. Preocupação em cair devido a calçadas em má condição, preocupação com dificuldades para usar os meios de transporte e preocupação com dificuldades para atravessar a rua foram associadas a maiores chances de todos os problemas de sono. O som/ruído dos ônibus e carros foi associado a maiores chances de alguns problemas de sono. A percepção da vizinhança como um bom lugar para morar foi associado a menores chances de sonolência diurna e queixas de insônia primária. A confiança na maioria das pessoas da vizinhança e a percepção de que crianças e jovens tratam os adultos com respeito foram associados a menores chances de sonolência diurna, queixas de insônia primária e acordar na madrugada. Um bom lugar para as crianças brincarem e para os adolescentes crescerem foi associado a menores chances de sonolência diurna. Esses resultados podem ajudar os gestores públicos na criação de políticas de planejamento urbano voltadas a melhorias nos ambientes da vizinhança como forma de promoção da saúde.
Resumen: Este estudio tuvo como objetivo investigar las asociaciones entre las percepcion del vecindario y los problemas de sueño en ancianos brasileños. Se realizó un estudio transversal con 5.719 ancianos de la comunidad (≥ 60 años) del Estudio Longitudinal de Salud de los Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil, 2019-2021). Los desenlaces fueron los siguientes: problemas de sueño autoinformados: mala calidad del sueño, somnolencia diurna, quejas de insomnio primario, dificultad para permanecer dormido y despertarse durante la madrugada. Las variables de exposición fueron las siguientes: preguntas sobre la percepción de los participantes sobre el entorno físico y social del vecindario. En el análisis de datos se utilizó la regresión logística. La basura, la suciedad o el césped alto en las calles y el deseo de cambiar el lugar donde viven se asociaron con mayores probabilidades de tener una mala calidad del sueño. La preocupación por las caídas debido a aceras en mal estado, la preocupación por las dificultades para utilizar los medios de transporte y la preocupación por las dificultades para cruzar la calle se asociaron con mayores probabilidades de sufrir todos los problemas de sueño. El ruido producido por los autobuses y automóviles se asoció con una mayor probabilidad de sufrir algunos problemas de sueño. La percepción del vecindario como un buen lugar para vivir se asoció con menores probabilidades de sufrir somnolencia diurna y quejas de insomnio primario. La confianza en la mayoría de la gente del vecindario y la percepción de que los niños y jóvenes tratan a los adultos con respeto se asociaron con menores probabilidades de sufrir somnolencia diurna, quejas de insomnio primario y despertarse durante la madrugada. Un buen lugar para que los niños jugaran y para que los adolescentes crecieran se asoció con menores probabilidades de sufrir somnolencia diurna. Estos resultados pueden ayudar a los gestores públicos a crear políticas de planificación urbana dirigidas a mejorar los entornos vecinales como forma de promover la salud.
RÉSUMÉ
Resumo: O sono é influenciado por diversos fatores e é essencial para a saúde. O papel do contexto socioeconômico da vizinhança na saúde do sono foi estudado nos últimos anos, mas os resultados são inconsistentes. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre a segregação residencial socioeconômica e os problemas do sono. Utilizou-se dados da 2ª avaliação (2012-2014) de 9.918 servidores públicos participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). A segregação residencial socioeconômica foi avaliada por meio da estatística Getis-Ord Local Gi*, e a duração e privação do sono, as queixas de insônia e a sonolência diurna foram obtidas por meio de entrevistas. Para as estimativas da odds ratio (OR), foram utilizados modelos de regressão logística binomial e multinomial. Em relação ao sono, 49% tinham curta duração e 3% longa duração, 23% relataram queixas de insônia, 45% relataram privação do sono, 42% relataram sonolência diurna e 48% relataram ≥ 2 problemas do sono. No modelo ajustado por variáveis demográficas e socioeconômicas, houve associação entre alta segregação residencial socioeconômica e duração curta do sono (OR = 1,22; IC95%: 1,07; 1,40), privação do sono (OR = 1,20; IC95%: 1,05; 1,37), sonolência diurna (OR = 1,17; IC95%: 1,03; 1,34) e ≥ 2 problemas associados do sono (OR = 1,24; IC95%: 1,08; 1,41). Indivíduos que vivem em vizinhanças com alta segregação residencial socioeconômica apresentam maior chance de terem curta duração, privação do sono, sonolência diurna e ≥ 2 problemas associados ao sono. Essas informações reforçam que políticas públicas para reduzir as desigualdades socioeconômicas podem contribuir para melhorar a saúde do sono da população.
Abstract: Several factors influence sleep, which is essential for health. While the role of neighborhood socioeconomic context on sleep health has been studied in recent years, results are inconsistent. The study aimed to investigate the association between socioeconomic residential segregation and sleep problems, using data from the second evaluation (2012-2014) of 9,918 public servants participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Socioeconomic residential segregation was assessed using the Getis-Ord Local Gi* statistic. Sleep duration and deprivation, complaints of insomnia, and daytime sleepiness were obtained through interviews. Binomial and multinomial logistic regression models were used to estimate the odds ratio (OR). Regarding sleep, 49% had short duration and 3% long duration, 23% reported complaints of insomnia, 45% sleep deprivation, 42% daytime sleepiness, and 48% reported ≥ 2 sleep problems. In the model adjusted for demographic and socioeconomic variables, there was an association between high socioeconomic residential segregation and short sleep duration (OR = 1.22; 95%CI: 1.07; 1.40), sleep deprivation (OR = 1.20; 95%CI: 1.05; 1.37), daytime sleepiness (OR = 1.17; 95%CI: 1.03; 1.34) and ≥ 2 associated sleep problems (OR = 1.24; 95%CI: 1.08; 1.41). Individuals living in neighborhoods with high socioeconomic residential segregation are more likely to have short sleep duration, sleep deprivation, daytime sleepiness, and ≥ 2 associated sleep problems. This information reinforces that public policy measures to reduce socioeconomic inequalities can improve the population's sleep health.
Resumen: El sueño se influye por varios factores y es esencial para la salud. Se estudió el papel del contexto socioeconómico del barrio en la salud del sueño en los últimos años, pero los resultados son inconsistentes. El objetivo del estudio fue investigar la asociación entre la segregación residencial socioeconómica y los problemas de sueño. Se utilizó datos de la 2ª evaluación (2012-2014) de 9918 servidores públicos participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil). Se evaluó la segregación residencial socioeconómica a través de la estadística Getis-Ord Local Gi*. La duración y privación del sueño, las quejas de insomnio y somnolencia diurna se obtuvieron a través de entrevista. Se utilizaron modelos de regresión logística binomial y multinominal para estimar el odds ratio (OR). Con respecto al sueño, el 49% tenía una duración corta y el 3% tenía una duración larga, el 23% relató quejas de insomnio, el 45% relató privación de sueño, el 42% relató somnolencia diurna y el 48% relató ≥ 2 problemas de sueño. En el modelo ajustado por variables demográficas y socioeconómicas, hubo una asociación entre la alta segregación residencial socioeconómica y la duración corta de sueño (OR = 1,22; IC95%: 1,07; 1,40), la privación de sueño (OR = 1,20; IC95%: 1,05; 1,37), la somnolencia diurna (OR = 1,17; IC95%: 1,03; 1,34) y ≥ 2 problemas asociados con el sueño (OR = 1,24; IC95%: 1,08; 1,41). Personas que viven en barrios con una alta segregación residencial socioeconómica presentan una mayor probabilidad de tener duración corta del sueño, privación de sueño, somnolencia diurna y ≥ 2 problemas asociados con el sueño. Estas informaciones resaltan que medidas de políticas públicas para reducir las desigualdades socioeconómicas pueden contribuir a mejorar la salud del sueño en la población.
RÉSUMÉ
ABSTRACT OBJECTIVES To explore the perceptions of residents regarding their health and well-being in areas of personal and collective life, in relation to the experience of urban transformation originated by the Program for the Recovery of Neighborhoods in Chile "Quiero mi Barrio" (PQMB). METHODS Qualitative study conducted in eight neighborhoods, which were subject to interventions between 2012-2015, located in seven communes of Chile: Arica, Renca, Padre Las Casas, Villarrica, Castro, Ancud. Eighteen focus groups and 27 interviews were conducted between 2018 and 2019. A content analysis was carried out following the social determinants of health approach. RESULTS Material conditions of neighborhood infrastructure and psychosocial determinants were the main emerging and predominant categories in the residents' narratives. The new or improved infrastructure enhances sports and playing practices, as well as contributes to the feeling of safety and to the improvement of walkable spaces, support networks, socialization and dynamization of social organization. However, neglected aspects were visualized. The program had limitations of structural character that operate locally, such as aging, individual lifestyles that limit participation, and contexts of insecurity, especially in neighborhoods victims of drug trafficking. CONCLUSIONS The urban changes originated by the PQMB included improvements in neighborhood infrastructure and in the psychosocial environment, which are perceived by residents as beneficial aspects and promoters of collective wellbeing. However, global phenomena, and those related to the program, limit its scope and have repercussions on the perception of overall wellbeing of the residents in the neighborhoods. To go deeper into how this or other state neighborhood programs may or may not favor equitable access of different social groups, or which works may be better used by the groups, is an aspect that enhances the integral action with other sectors and local actors in the territories.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Rénovation urbaine , Chili , Participation communautaire , Recherche qualitative , Déterminants sociaux de la santé , Caractéristiques du voisinageRÉSUMÉ
Resumo: A desordem da vizinhança é um importante aspecto que pode impactar a saúde de residentes em áreas urbanas. Os objetivos desta pesquisa foram mapear e sistematizar os métodos de mensuração da desordem física e social na vizinhança em estudos realizados em cidades da América Latina. Por meio de revisão de escopo, foram mapeados artigos publicados a partir do ano 2000 em inglês, espanhol e português com os seguintes descritores: vizinhança, desordem física e desordem social. As buscas foram realizadas no MEDLINE (PubMed), LILACS (Biblioteca Virtual em Saúde), Scopus, Web of Science e Biblioteca Cochrane. Foram extraídas informações sobre autoria, ano, tipo de estudo, local, fonte de dados, população-alvo, desfecho, domínio, indicador, método, unidade geográfica e unidade de análise. As variáveis dos estudos relacionadas à desordem foram extraídas e agrupadas pela similaridade dos conteúdos e temas. Foram identificados 22 artigos, publicados entre 2012 e 2022, sendo a maioria do Brasil (n = 16). A percepção do indivíduo foi o método mais utilizado. O tema mais frequentemente abordado no domínio da desordem física foi vias públicas (n = 20), enquanto no domínio social foi segurança (n = 15). Detectou-se ausência de consenso na literatura quanto às variáveis utilizadas para aferir a desordem física e social da vizinhança em cidades da América Latina. Além da necessidade de padronização do tema, recomendam-se estudos que verifiquem a sustentabilidade de métodos de mensuração propostos, relevantes para classificar e comparar, de forma dinâmica, vizinhanças urbanas e os impactos na saúde com base nos níveis de exposição à desordem física e social.
Resumen: El desorden del vecindario es un aspecto importante que puede influir en la salud de los residentes en áreas urbanas. Los objetivos fueron mapear y sistematizar los métodos de medición del desorden físico y social en el vecindario en estudios realizados en ciudades de América Latina. Por medio de una revisión de alcance, fueron mapeados artículos publicados a partir del año 2000 en inglés, español y portugués, que poseían los siguientes descriptores: vecindario, desorden físico y desorden social. Las búsquedas se realizaron en MEDLINE (PubMed), LILACS (Biblioteca Virtual en Salud), Scopus, Web of Science y Librería Cochrane. Se extrajeron informaciones sobre la autoría, el año, el tipo de estudio, la ubicación, la fuente de datos, la población objetivo, el resultado, el dominio, el indicador, el método, la unidad geográfica y la unidad de análisis. Las variables de los estudios relacionados con el desorden fueron extraídas y agrupadas por la similitud de los contenidos y temas. Fueron identificados 22 artículos, todos publicados entre 2012 y 2022, siendo la mayoría de Brasil (n = 16). La percepción del individuo fue el método más utilizado. El tema más frecuente abordado en el ámbito del desorden físico fue el de las vías públicas (n = 20) y seguridad (n = 15), en lo social. Se detectó una falta de consenso en la literatura en cuanto a las variables utilizadas para medir el desorden físico y social del vecindario en ciudades de América Latina. Además de la necesidad de estandarización del tema, se recomiendan estudios que verifiquen la sostenibilidad de los métodos de medición propuestos, relevantes para clasificar y comparar, de forma dinámica, los vecindarios urbanos y los impactos en la salud con base en niveles de exposición a desorden físico y social.
Abstract: Neighborhood disorder is an important aspect that may influence the health of residents in urban areas. The aims of this study were to map and systematize methods for measuring physical and social neighborhood disorder in studies conducted in Latin American cities. By means of a scoping review, articles published from 2000 in English, Spanish, and Portuguese with the following descriptors were mapped: neighborhood, physical disorder, and social disorder. Searches were conducted in MEDLINE (PubMed), LILACS (Virtual Health Library), Scopus, Web of Science, and Cochrane Library. Information on authorship, year, study type, locality, data source, target population, outcome, dominion, indicator, method, geographic unit, and unit of analysis was extracted. Variables from the disorder-related studies were extracted and grouped by similarity of content and themes. A total of 22 articles were identified, all published between 2012 and 2022, the majority in Brazil (n = 16). The perception of the individual was the most used method. The most frequent theme addressed in the physical disorder dominion was public streets (n = 20) and security (n = 15), in the social disorder dominion. A lack of consensus in the literature regarding variables used to measure physical and social neighborhood disorder in Latin American cities was detected. In addition to the need for standardization of the theme, studies to verify the sustainability of proposed measurement methods relevant to dynamically classify and compare urban neighborhoods and health impacts based on levels of exposure to physical and social disorder, are recommended.
RÉSUMÉ
Abstract: One of the most critical time periods in childhood is from birth to five years of age. Children exposed to alcohol and/or tobacco via family members and neighborhood are at risk for childhood developmental delays. This study evaluated the association of early childhood development with the prevalence of alcohol consumption and tobacco use in Mexican municipalities. This is a cross-sectional study. Early childhood development information from 2,345 children aged from 36 to 59 months was obtained from the 2015 Mexican National Survey of Boys, Girls, and Women (ENIM). Data on alcohol consumption and tobacco use come from the 2016 Mexican National Survey on Drugs, Alcohol, and Tobacco Consumption (ENCODAT). Multilevel logistic models were fitted to evaluate the association of the prevalence of alcohol consumption and tobacco use with the inadequacy of early childhood development. Children living in municipalities with high prevalence of alcohol consumption (OR = 13.410; 95%CI: 2.986; 60.240) and tobacco use (OR = 15.080; 95%CI: 2.040; 111.400) were less likely to be developmentally on track regarding early childhood development after adjustment for individual variables related to the child's development and other environmental variables at municipal level. Childhood exposure to alcohol and tobacco in the neighborhood may directly contribute to inadequate early childhood development. These findings suggest that there is an urgent need to develop effective interventions aimed at reducing alcohol consumption and tobacco use in municipalities to ensure adequate early childhood development.
Resumen: El grupo de edad que se extiende desde el nacimiento hasta los 5 años es uno de los periodos más críticos en la infancia. Niños expuestos al alcohol y/o al tabaco a través de la familia y vecinos corren el riesgo de sufrir un retraso en el desarrollo infantil. Este estudio evaluó la asociación del desarrollo durante la primera infancia con la prevalencia del consumo de alcohol y tabaco en municipios mexicanos. Se trata de un estudio transversal. Las informaciones sobre el desarrollo durante la primera infancia de 2.345 niños de 36 a 59 meses se obtuvieron a través de la Encuesta Nacional de los Niños, Niñas y Mujeres en México (ENIM) de 2015. Los datos sobre el consumo de alcohol y tabaco son de la Encuesta Nacional de Consumo de Drogas, Alcohol y Tabaco en México (ENCODAT) de 2016. Se ajustaron los modelos logísticos multiniveles para evaluar la asociación de la prevalencia de consumo de alcohol y tabaquismo con desarrollo durante la primera infancia inadecuado. Los niños que viven en municipios que tienen una alta prevalencia de consumo de alcohol (OR = 13,410; IC95%: 2,986; 60,240) y tabaquismo (OR = 15,080; IC95%: 2,040; 111,400) se asociaron con la probabilidad más alta de tener un desarrollo durante la primera infancia inadecuado tras el ajuste de las variables individuales relacionadas al desarrollo del niño y a otras variables ambientales en nivel municipal. La exposición infantil al alcohol y al tabaco en la vecindad puede contribuir directamente a un desarrollo durante la primera infancia inadecuado. Estos hallazgos indican una necesidad urgente de desarrollar intervenciones eficaces destinadas a reducir el consumo de alcohol y tabaquismo en los municipios para asegurar un desarrollo durante la primera infancia adecuado.
Resumo: A faixa etária que se estende do nascimento aos 5 anos de idade é um dos períodos mais críticos na infância. Crianças expostas ao álcool e/ou tabaco por meio de familiares e vizinhos estão em risco de atraso no desenvolvimento infantil. Este estudo avaliou a associação do desenvolvimento durante a primeira infância com a prevalência do consumo de álcool e tabaco em municípios mexicanos. Trata-se de um estudo transversal. As informações sobre o desenvolvimento durante a primeira infância de 2.345 crianças de 36 a 59 meses foram obtidas pela Pesquisa Nacional Sobre Crianças e Mulheres no México (ENIM) de 2015. Os dados sobre consumo de álcool e tabaco são da Pesquisa Nacional sobre Consumo de Drogas, Álcool e Tabaco no México (ENCODAT) de 2016. Modelos logísticos multiníveis foram ajustados para avaliar a associação da prevalência de consumo de álcool e tabagismo com desenvolvimento durante a primeira infância inadequado. Crianças que vivem em municípios com alta prevalência de consumo de álcool (OR = 13,410; IC95%: 2,986; 60,240) e tabagismo (OR = 15,080; IC95%: 2,040; 111,400) foram associadas à maior probabilidade de ter um desenvolvimento durante a primeira infância inadequado após ajuste às variáveis individuais relacionadas ao desenvolvimento da criança e a outras variáveis ambientais em nível municipal. A exposição infantil ao álcool e tabaco na vizinhança pode contribuir diretamente para o desenvolvimento durante a primeira infância inadequado. Estas descobertas demonstram uma necessidade urgente de desenvolver intervenções eficazes destinadas a reduzir o consumo de álcool e tabagismo nos municípios para garantir um desenvolvimento durante a primeira infância adequado.
RÉSUMÉ
ABSTRACT The high prevalence of depressive symptoms in older adults highlights the importance of investigating risk factors that may contribute to this condition, especially those that are subject to effective interventions, such as the neighborhood environment. However, the association between perceived characteristics of the environment and presence of depressive symptoms in Brazilian older adults, as well as in those who attend Primary Health Care (PHC) units is not yet fully established. This study aimed to verify the association between the perception of the neighborhood and presence of depressive symptoms in community-dwelling older adults. This is a cross-sectional, household-based study with a probabilistic sample. A total of 293 community-dwelling older adults (57.3% women; 54.7% aged 60-69 years) and registered in the municipal Primary Health Care System of Balneário Arroio do Silva/SC were included. Depressive symptoms were assessed using the Geriatric Depression Scale (GDS) and the perception of the environment was obtained using the adapted instrument Neighborhood Environment Walkability Scale (NEWS). Associations were tested by multivariate logistic regression. Significant negative associations were observed between the presence of food establishments (OR: 0.52; 95%CI: 0.28-0.98), health clinics and community centers (OR: 0.52; 95%CI: 0.28-0.96), outdoor gyms (OR: 0.38; 95%CI: 0.20-0.72), fitness centers and/or clubs (OR: 0.42; 95%CI: 0.19-0.89), well-maintained sidewalks (OR: 0.37; 95%CI: 0.19-0.71), pedestrian signals (OR: 0.39; 95%CI: 0.18-0.84), and neighborhood safety for walking during the day (OR: 0.35; 95%CI: 0.16-0.76) and night (OR: 0.40; 95%CI: 0.19-0.83) and the presence of depressive symptoms. It was concluded that there is inverse associations between better perceived characteristics of the environment and the presence of depressive symptoms in community-dwelling older adults, demonstrating the importance of promoting strategies to improve the neighborhood infrastructure and prevent depressive symptoms in this population.
RESUMEN La alta prevalencia de síntomas depresivos en los ancianos apunta la necesidad de investigar los factores de riesgo que pueden contribuir a esta condición y, sobre todo, que son objeto de intervenciones eficaces, como el entorno de vivienda. Sin embargo, todavía no está completamente establecida la asociación entre las características de los entornos de vivienda y la presencia de síntomas depresivos en ancianos brasileños, especialmente en aquellos que frecuentan unidades de Atención Primaria de Salud (APS). Este estudio tuvo como objetivo verificar la asociación entre la percepción del entorno de vivienda y la presencia de síntomas depresivos en ancianos residentes en la comunidad. Este es un estudio transversal, de carácter domiciliar y muestra probabilística. Se incluyeron a 293 ancianos (57,3% mujeres; 54,7% de edades entre 60 y 69 años) de edad ≥60 años, de la comunidad y registrados en la Atención Primaria municipal de Balneário Arroio do Silva (en Santa Catarina, Brasil). Los síntomas depresivos se evaluaron mediante la escala de depresión geriátrica, y la percepción del entorno se obtuvo mediante el instrumento adaptado neighborhood environment walkability scale. Para probar las asociaciones se utilizó la regresión logística multivariada. Se observaron asociaciones negativas significativas entre la presencia de síntomas depresivos y la presencia de establecimientos de comida (OR: 0,52; IC95%: 0,28-0,98), centros de salud y centros comunitarios (OR: 0,52; IC95%: 0,28-0,96), gimnasios al aire libre (OR: 0,38; IC95%: 0,20-0,72), gimnasios y/o clubes (OR: 0,42; IC95%: 0,19-0,89), mejor calidad de aceras (OR: 0,37; IC95%: 0,19-0,71), presencia de señalización peatonal (OR: 0,39; IC95%: 0,18-0,84) y caminar seguro de día (OR: 0,35; IC 95%: 0,16-0,76) y de noche (OR: 0,40; IC95%: 0,19-0,83). Se concluyó que hubo asociaciones inversas entre mejor percepción de las características del entorno y la presencia de síntomas depresivos en ancianos residentes en la comunidad, lo que muestra la importancia de promover estrategias para mejorar la infraestructura del barrio y la presencia de síntomas depresivos en esta población.
RESUMO A elevada prevalência de sintomas depressivos em idosos denota a importância de se investigar os fatores de risco que podem contribuir para esse agravo e, principalmente, que são passíveis de intervenções eficazes, como o ambiente de moradia. No entanto, ainda não está totalmente estabelecida a associação entre as características dos ambientes de moradia e a presença de sintomas depressivos em idosos brasileiros, em especial naqueles que frequentam unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre a percepção do ambiente de moradia e a presença de sintomas depressivos em idosos comunitários. Tratou-se de um estudo transversal, de base domiciliar e amostra probabilística. Foram incluídos 293 idosos (57,3% mulheres; 54,7% com idades entre 60 e 69 anos) com idade ≥60 anos, comunitários e cadastrados na Atenção Básica municipal de Balneário Arroio do Silva (SC). Os sintomas depressivos foram avaliados por meio da escala de depressão geriátrica e a percepção do ambiente foi obtida por meio do instrumento adaptado neighborhood environment walkability scale. As associações foram testadas pela regressão logística multivariada. Observaram-se associações negativas significativas entre a presença de sintomas depressivos e a presença de estabelecimentos alimentícios (OR: 0,52; IC95%: 0,28-0,98), postos de saúde e centros comunitários (OR: 0,52; IC95%: 0,28-0,96), academias ao ar livre (OR: 0,38; IC95%: 0,20-0,72), academias de ginástica e/ou clubes (OR: 0,42; IC95%: 0,19-0,89), melhor qualidade das calçadas (OR: 0,37; IC95%: 0,19-0,71), presença de sinalização para pedestres (OR: 0,39; IC95%: 0,18-0,84) e segurança para caminhada durante o dia (OR: 0,35; IC95%: 0,16-0,76) e à noite (OR: 0,40; IC95%: 0,19-0,83). Concluiu-se que houve associações inversas entre melhores características percebidas do ambiente e a presença de sintomas depressivos em idosos que residem na comunidade, demonstrando a importância de promover estratégias para melhorar a infraestrutura do bairro e a presença de sintomas depressivos nessa população.
RÉSUMÉ
Abstract: This study aims to analyze the isolated and combined effect of objective measures concerning neighborhood safety, food, and physical activity environments on students' obesity. This is a cross-sectional study conducted with 9- and 10-year-old children enrolled in the municipal education network of a Brazilian metropolis. Environment objective measures comprised neighborhood unsafety (annual criminality and road traffic accident rates), availability of public parks and spaces for physical activity practicing, and index of establishments that predominantly sell ultra-processed food. Euclidean buffers of 1,000m around the children's house were used as eligible geographic units. This study adopted the Principal Component Analysis and Generalized Estimation Equation models. Stratified analyses were conducted based on neighborhood unsafety and on child's family income. In total, 717 students were assessed, 12.2% of them were children with obesity. The latent variable of the obesogenic environment (deduced by environment unsafety rates and the index of establishments that predominantly sell ultra-processed food) was a risk factor for obesity in children with lower socioeconomic levels (OR = 2.37; 95%CI: 1.06-5.19). Public parks and spaces for physical activity practicing were protective factors against childhood obesity only in locations recording the lowest environment unsafety rates (OR = 0.30; 95%CI: 0.09-0.94). Based on our findings, social conditions change the effect of the environment on childhood obesity, reinforcing the relevance of inter-sectoral policies and strategies against this condition.
Resumo: Este artigo busca analisar os efeitos isolado e combinado de medidas objetivas relativas à segurança da vizinhança, alimentação e ambientes de atividade física sobre a obesidade de crianças em idade escolar. Este estudo transversal foi realizado com crianças de 9 e 10 anos de idade que estavam matriculadas na rede municipal de ensino de uma metrópole brasileira. As medidas objetivas ambientais incluíram a insegurança nos bairros (índices anuais de criminalidade e acidentes de trânsito), disponibilidade de logradouros e espaços públicos para a prática de atividade física e o índice de estabelecimentos que comercializam majoritariamente alimentos ultraprocessados. Um buffer euclidiano de 1.000m em torno da casa das crianças foi tomado como unidade geográfica elegível. Nossa análise englobou os modelos de Análise de Componentes Principais e de Estimação de Equação Generalizada. Análises estratificadas foram realizadas com base na insegurança da vizinhança e na renda familiar da família da criança. Avaliamos 717 estudantes, 12,2% dos quais eram obesos. A variável latente ambiente obesogênico (deduzida das taxas de insegurança ambiental e do índice de estabelecimentos que comercializam majoritariamente alimentos ultraprocessados) constituiu o fator de risco para obesidade em crianças em famílias de baixa renda (OR = 2,37; IC95%: 1,06-5,19). Parques e espaços públicos para a prática de atividade física foram fatores de proteção contra a obesidade infantil apenas nos locais que registraram as menores taxas de insegurança ambiental (OR = 0,30; IC95%: 0,09-0,94). Com base em nossos achados, a condição social modifica o efeito do ambiente sobre a obesidade infantil e reforça a relevância de políticas e estratégias intersetoriais para prevenir a obesidade infantil.
Resumen: Este artículo busca analizar los efectos aislados y combinados de medidas objetivas relacionadas con la seguridad del vecindario, la alimentación y los ambientes de actividad física sobre la obesidad de los niños en edad escolar. Este estudio transversal fue realizado con niños de 9 y 10 años de edad que estaban matriculados en la red municipal de enseñanza de una metrópoli brasileña. Las medidas objetivas ambientales incluyeron la inseguridad en los barrios (índices anuales de criminalidad y accidentes de tránsito), disponibilidad de espacios públicos para la práctica de actividad física y el índice de establecimientos que comercializan mayoritariamente alimentos ultraprocesados. Se tomó como unidad geográfica elegible un buffer euclidiano de 1.000 metros en torno a la casa de los niños. Nuestro análisis abarcó los modelos de Análisis de Componentes Principales y Estimación de Ecuaciones Generalizadas. Se realizaron análisis estratificados basados en la inseguridad del vecindario y en los ingresos de la familia del niño. Evaluamos a 717 estudiantes, de los cuales el 12,2% eran obesos. La variable latente ambiente obesogénico (deducida de las tasas de inseguridad ambiental y del índice de establecimientos que comercializan mayoritariamente alimentos ultraprocesados) constituyó el factor de riesgo de obesidad en niños de familias con bajos ingresos (OR = 2,37; IC95%: 1,06-5,19). Los parques y espacios públicos para la práctica de actividad física fueron factores de protección contra la obesidad infantil solo en los lugares que registraron las menores tasas de inseguridad ambiental (OR = 0,30; IC95%: 0,09-0,94). Sobre la base de nuestros hallazgos, la condición social modifica el efecto del ambiente sobre la obesidad infantil y refuerza la relevancia de las políticas y estrategias intersectoriales para prevenir la obesidad infantil.
RÉSUMÉ
This study identified spatial clusters of type 2 diabetes mellitus among participants of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) residing in two cities and verified individual and neighborhood socioeconomic environmental characteristics associated with the spatial clusters. A cross-sectional study was conducted with 4,335 participants. Type 2 diabetes mellitus was defined as fasting blood glucose ≥ 126mg/dL (7.0mmol/L), oral glucose tolerance test ≥ 200mg/dL (11.1mmol/L), or glycated hemoglobin ≥ 6.5% (48mmol/L); by antidiabetic drug use; or by the self-reported medical diagnosis of type 2 diabetes mellitus. Neighborhood socioeconomic characteristics were obtained from the 2011 Brazilian census. A spatial data analysis was conducted with the SaTScan method to detect spatial clusters. Logistic regression models were fitted to estimate the magnitude of associations. In total, 336 and 343 participants had type 2 diabetes mellitus in Belo Horizonte, Minas Gerais State (13.5%) and Salvador, Bahia State (18.5%), respectively. Two cluster areas showing a high chance of type 2 diabetes mellitus were identified in Belo Horizonte and Salvador. In both cities, participants living in the high type 2 diabetes mellitus cluster area were more likely to be mixed-race or black and have a low schooling level and manual work; these were also considered low-income areas. On the other hand, participants in the low type 2 diabetes mellitus cluster area of Salvador were less likely to be black and have low schooling level (university degree) and live in a low-income area. More vulnerable individual and neighborhood socioeconomic characteristics were associated with living in clusters of higher type 2 diabetes mellitus occurrence , whereas better contextual profiles were associated with clusters of lower prevalence.
Este estudo identificou aglomerados espaciais de diabetes mellitus tipo 2 entre participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto no Brasil (ELSA-Brasil) em duas cidades e verificou características socioeconômicas ambientais individuais e de vizinhança associadas aos aglomerados espaciais. Se trata de um estudo transversal com 4.335 participantes. Diabetes mellitus tipo 2 foi definido com base em glicemia de jejum ≥ 126mg/dL (7,0mmol/L); teste oral de tolerância à glicose ≥ 200mg/dL (11,1mmol/L); hemoglobina glicada ≥ 6,5% (48mmol/L); uso de drogas antidiabéticas; ou pelo autodiagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2. As características socioeconômicas do bairro foram obtidas a partir do censo brasileiro de 2011. A análise dos dados espaciais foi realizada pelo método SaTScan para detectar os aglomerados espaciais. Os modelos de regressão logística foram ajustados para estimar a magnitude das associações. Um total de 336 e 343 participantes apresentaram diabetes mellitus tipo 2 em Belo Horizonte, Minas Gerais (13,5%) e Salvador, Bahia (18,5%), respectivamente. Foram identificadas duas áreas de aglomerados com alta probabilidade de diabetes mellitus tipo 2 em Belo Horizonte e Salvador. Em ambas as cidades, os participantes residentes nos aglomerados com alta taxa de diabetes mellitus tipo 2 tinham maior probabilidade de relatar cor de pele parda ou preta, baixa escolaridade e ocupação de trabalho manual; essas áreas também foram consideradas de baixa renda. Por outro lado, os participantes do aglomerado com baixa taxa de diabetes mellitus tipo 2 de Salvador tinham menor probabilidade de serem negros e maior probabilidade de terem diploma universitário, além de morarem em áreas de alta renda. Características socioeconômicas individuais e de vizinhança mais vulneráveis estavam associadas à residência em aglomerados de maior ocorrência de diabetes mellitus tipo 2, enquanto o oposto foi observado para perfis contextuais melhores.
Este estudio identificó grupos espaciales de diabetes mellitus tipo 2 entre los participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto en Brasil (ELSA-Brasil) en dos ciudades y verificó las características socioeconómicas ambientales individuales y de vecindario asociadas con los grupos espaciales. Se trata de un estudio transversal con 4.335 participantes. La diabetes mellitus tipo 2 se definió en base a glucosa en ayunas ≥ 126mg/dL (7,0mmol/L); prueba de tolerancia oral a la glucosa ≥ 200mg/dL (11,1mmol/L); hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% (48mmol/L); uso de medicamentos antidiabéticos; o por autodiagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2. Las características socioeconómicas del barrio se obtuvieron a partir del censo brasileño de 2011. El análisis de datos espaciales se realizó utilizando el método SaTScan para detectar grupos espaciales. Los modelos de regresión logística se ajustaron para estimar la magnitud de las asociaciones. Un total de 336 y 343 participantes presentaron diabetes mellitus tipo 2 en Belo Horizonte, Minas Gerais (13,5%) y Salvador, Bahia (18,5%), respectivamente. Se identificaron dos áreas de grupos con alta probabilidad de diabetes mellitus tipo 2 en Belo Horizonte y Salvador. En ambas ciudades, los participantes que residían en las áreas del grupo con una alta tasa de diabetes mellitus tipo 2 tenían más probabilidades de informar el color de piel pardo o negro, la baja educación y la ocupación del trabajo manual; estas áreas también se consideraron de bajos ingresos. Por el contrario, los participantes en el área del grupo con baja tasa de diabetes mellitus tipo 2 de Salvador tenían menos probabilidades de ser negros y más probabilidades de tener un título universitario, además de vivir en áreas de altos ingresos. Las características socioeconómicas individuales y de vecindario más vulnerables se asociaron con la residencia en grupos de mayor incidencia de diabetes mellitus tipo 2, mientras que se observó lo contrario para mejores perfiles contextuales.
RÉSUMÉ
Resumen Objetivo: Conocer si el estilo de vida es determinado por el nivel socioeconómico, ocupación y vecindario de adultos mayores. Materiales y métodos: El estudio fue transversal, correlacional, con muestreo no probabilístico por conveniencia usando medios digitales de grupos conocidos. Se contactaron 101 adultos mayores por correo electrónico, WhatsApp o a través de conocidos. Los datos fueron recolectados mediante la herramienta digital QuestionPro. Se usaron las subescalas del instrumento FANTASTIC: actividad física, nutrición, toxicidad (tabaco), alcohol, sueño, estrés y control de la salud; Neighborhood Environment Walkability Survey; el AMAI para valorar estilos de vida, caminabilidad del vecindario y nivel socioeconómico, respectivamente. así como preguntas abiertas sobre ocupación. Las medidas de tendencia central, dispersión, frecuencias y porcentajes describen las variables continuas y nominales, el Alpha de Cronbach la consistencia interna de los instrumentos y prueba de Kolmogorov Smirnov con corrección de Lilliefors para la distribución de variables. Se usaron coeficientes de correlación de Spearman y modelos de regresión lineal múltiple para responder los objetivos. Resultados: A medida que el nivel socioeconómico mejora las medias de caminabilidad del vecindario aumentan (p < 0.001). El modelo de regresión lineal múltiple fue significativo (p < 0.001), el nivel socioeconómico (p = 0.006) y vecindario (p = 0.005), explican el 28% de la variación de estilos de vida. Conclusiones. El estudio permitió confirmar las teorizaciones en el sentido de que el estatus social y las oportunidades de vida, entendidas como el entorno inmediato juegan un papel importante en la elección del estilo de vida, en este caso representado por nivel socioeconómico y la caminabilidad del vecindario de los adultos mayores. Sin embargo, ello evidencia la desigualdad de oportunidades para mantener un estilo de vida saludable por parte de los adultos mayores, y es a la vez un reto para los profesionales de la salud.
Abstract Objective: To learn if elder adults lifestyle is determined by socioeconomic status, occupation, and neighborhood. Materials and methods: The design was cross sectional, correlational and a convenience non probabilistic sampling through digital social networks of known groups was used. One hundred and one older adults were contacted through e-mail, WhatsApp or by known groups (friends, classmates, professors). Data were collected through the QuestionPro digital tool. Lifestyle was measure using the following subscales: physical activity, nutrition, toxicity (tobacco), alcohol, sleep, stress and health control of the FANTASTIC instrument. Neighborhood's walkability was measured by short version of the Neighborhood Environment Walkability Survey, the AMAI index was used to determine the socioeconomic status, and the type of past or present occupation, activities performed and number of people under their command. Descriptive statistics, Cronbach's Alpha, Kolmogorov Smirnov test with Lilliefors correction, and nonparametric statistics were used. Results: As socioeconomic status went up medians of neighborhood walkability increased (p < 0.001). The linear multiple regression model was significant (p < 0.001); socioeconomic status (p = 0.006), and neighborhood (p = 0.005), explained 28% of the lifestyle variance. Conclusions. The study allowed some theoretical confirmation, in that social status, and life opportunities like environment, play an important role on lifestyle choices, in this study represented by socioeconomic status and neighborhood's walkability of elder adults. But results evidence social inequalities of opportunities to keep a healthy lifestyle by elder adults and at the same time it is a challenge for health professionals.
RÉSUMÉ
Background The community is the main place for people's daily activities. A livable environment will improve the subjective well-being of residents. Objective To understand the current status of subjective well-being of residents in Pudong, Shanghai, and explore the impact of community environmental factors on residents' subjective well-being. Methods Using quota sampling, 6000 permanent residents from 12 sub-districts or towns in Pudong, Shanghai were selected to participate in an questionnaire survey. The questionnaire included three parts: participants' basic information, community environmental factors (neighborhood aesthetics, fitness environment, public service and security, natural environment), and subjective well-being. Using a multiple regression model, the influence of community environmental factors on the subjective well-being of residents was analyzed. Results A total of 5887 questionnaires were recovered, and the valid recovery rate was 98.1%. The subjective well-being score of the survey respondents was (7.03±1.61) points. There was no statistical difference in the subjective well-being score of study subjects of different gender and marital status groups; while those with different ages, education levels, occupations, and self-evaluated economic status showed statistical differences in their subjective well-being score (P<0.05). The multiple logistic regression analysis results showed that after controlling general demographic characteristics, with the low level as the control group (according predetermined cut-off values of 33.3% and 66.7%, the community environmental factors were divided into high-, medium-, and low-level groups), the OR values of subjective well-being of the high- and medium-level neighborhood aesthetics groups were 1.393 (95%CI: 1.173-1.654) and 1.235 (95%CI: 1.080-1.412); the OR values of the high- and medium-level fitness environment groups were 2.297 (95%CI: 1.929-2.734) and 1.349 (95%CI: 1.166-1.560); the OR values of the high- and medium-level public service and security groups were 1.101 (95%CI: 0.943-1.285) and 1.039 (95%CI: 0.905-1.193); the OR values of the high- and medium-level natural environment groups were 4.248 (95%CI: 3.321-5.434) and 1.652 (95%CI: 1.374-1.986), respectively. Conclusion Community environment factors could affect residents' subjective well-being, and good neighborhood aesthetics, fitness environment, natural environment have positive effects.
RÉSUMÉ
Atualmente, mais pessoas vivem em áreas urbanas do que em áreas rurais, resultado da intensa urbanização que, muitas vezes, tem ocorrido sem o adequado planejamento. Neste contexto, surge a desordem urbana como determinante da saúde em ambientes urbanos, sendo importante o entendimento sobre seus aspectos físicos e os possíveis impactos na saúde da população, especialmente na qualidade de vida de adolescentes. Desta forma, o estudo objetivou investigar a associação entre a desordem do espaço urbano e o consumo de álcool entre adolescentes brasileiros. O estudo seguiu um desenho transversal, desenvolvido com base nos dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, realizado no período de 2013 e 2014. A amostra foi composta por 2.384 adolescentes residentes nas capitais Fortaleza, Porto Alegre e Rio de Janeiro, que foram selecionadas pela disponibilidade de dados georreferenciados. Para fins deste estudo, a variável desfecho foi definida pelo consumo de bebidas alcoólicas, avaliado por meio da seguinte pergunta: "Nos últimos 30 dias (um mês), em quantos dias você tomou pelo menos um copo ou uma dose de bebida alcoólica?". A desordem do espaço urbano, enquanto variável de exposição, foi avaliada por meio das características urbanísticas do Censo Demográfico de 2010, conhecidas como: número de domicílios com iluminação pública, pavimentação, arborização nos logradouros públicos, bueiro/boca de lobo, lixo acumulado em vias públicas, esgoto a céu aberto, meio-fio/guia, calçada e rampa para cadeirante. A partir das variáveis contextuais de exposição, aferidas no nível dos setores censitários, foram construídos indicadores do entorno com o propósito de estimar os efeitos para cada indivíduo. Para obtenção destes indicadores, foram definidos buffers (áreas) circulares, considerando raios de 100 e 250 metros, tomando como ponto central as residências dos adolescentes nas capitais selecionadas. O valor de cada indicador foi obtido como uma média ponderada da proporção de domicílios que atendem determinada característica, cujos pesos são proporcionais à área de interseção de cada setor censitário com o buffer. Foram calculadas razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta, ajustados por fatores de confusão. Os resultados demonstraram associações entre adolescentes que vivem em locais com calçada [RP = 1,24 (IC 95% = 1,02 - 1,50)], bueiro [RP = 1,36 (IC 95% = 1,01 - 1,84)], rampa [RP = 0,79 (IC 95% = 0,62 - 0,99)] ou esgoto [RP = 0,8 (IC 95% = 0,66 - 0,97)] e o consumo de álcool. De maneira surpreendente, os achados sugerem que a presença de características desejáveis no entorno dos domicílios dos adolescentes pode contribuir ou não para o consumo de álcool, enquanto que características não desejáveis podem contribuir como fatores de proteção para o consumo de álcool entre adolescentes brasileiros. O consumo de álcool entre adolescentes demanda atenção no cenário da saúde pública e o investimento em estudos que visem o conhecimento sobre fatores contextuais, e suas possíveis relações com o consumo, podem ser uma importante estratégia para a compreensão ampliada do cenário atual de saúde de adolescentes em ambientes urbanos.
Currently, more people live in urban areas than in rural areas, as a result of intense urbanization that has often occurred without adequate planning. In this context, urban disorder appears as a determinant of health in urban environments, and it is important to understand its visual aspects and the possible impacts on the health of the population, especially in the lives of adolescents. Thus, the study aimed to investigate the association between urban space disorder and alcohol consumption among Brazilian adolescents. The study followed a cross- sectional design, based on data from the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents, carried out between 2013 and 2014. The sample consisted of 2.384 adolescents residing in the capitals Fortaleza, Porto Alegre and Rio de Janeiro, who were selected by the availability of georeferenced data. For the purposes of this study, the outcome variable was defined by the consumption of alcoholic beverages, evaluated through the following question: "In the last 30 days (one month), on how many days did you have at least one glass or one dose of alcoholic beverage?". The disorder of urban space, as exposure variable, was evaluated through the urban characteristics of the 2010 Demographic Census, known as: number of households with public lighting, paving, afforestation in public places, manhole/wolf mouth, garbage accumulated in public roads, open sewers, curbs/curbs, sidewalk and wheelchair ramp. From the contextual variables of exposure, measured at the level of the census sectors, indicators of the surroundings were constructed with the purpose of estimating the effects for each individual. To obtain these indicators, circular buffers (areas) were defined, considering radii of 100 and 250 meters, taking as a central point the residences of adolescents in the selected capitals. The value of each indicator was obtained as a weighted average of the proportion of households that meet a given characteristic, whose weights are proportional to the area of intersection of each census sector with the buffer. Prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression models with robust variance, adjusted for confounding factors. The results showed associations between adolescents living in places with sidewalks [PR = 1.24 (CI 95% = 1.02 - 1.50)], manhole [PR = 1.36 (CI 95% = 1.01 - 1 .84)], ramp [RP = 0.79 (CI 95% = 0.62 - 0.99)] or sewage [RP = 0.8 (CI 95% = 0.66 - 0.97)] and the alcohol consumption. Surprisingly, the findings suggest that the presence of desirable characteristics in the surroundings of adolescents' homes may or may not contribute to alcohol consumption, while undesirable characteristics may contribute as protective factors for alcohol consumption among Brazilian adolescents. Alcohol consumption among adolescents demands attention in the public health scenario, and investment in studies aimed at knowledge about contextual factors, and their possible relationships with consumption, can be an important strategy for a broader understanding of the current scenario of adolescent health in urban environments.
Sujet(s)
Humains , Adolescent , Qualité de vie , Santé en zone urbaine , Épidémiologie , Zone Urbaine , Santé de l'adolescent , Consommation d'alcool par les mineurs , Brésil , Études transversalesRÉSUMÉ
Os objetivos do estudo foram identificar perfis de vizinhança percebidos por adolescentes e adultos jovens, e estimar sua associação com a realização de atividade física global e de lazer. Utilizaram-se dados de 1.637 indivíduos entre 15 e 24 anos, de um estudo transversal, com amostragem por conglomerados, de uma cidade do Estado da Bahia, Brasil, em 2011. A atividade física foi mensurada pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta, além de questão sobre atividade no lazer. A percepção de características do ambiente físico e social da vizinhança se baseou em escala com 14 questões. Perfis de vizinhança foram definidos por meio de análise de classes latentes (LCA), e a estimação dos seus efeitos na atividade física usou o modelo com respostas distais. A análise de perfil latente resultou em três padrões de vizinhança, descritos como "urbana, sociável e favorável à atividade física - classe 1" (39,6%); "sociável e segura - classe 2" (24,4%); e "insegura, de baixa sociabilidade - classe 3" (36%). Os indivíduos pertencentes à "classe 1" apresentaram maior probabilidade de se exercitar (56,4%), enquanto, para as classes 2 e 3, estes percentuais corresponderam a 46,3% e 42,8%, respectivamente. Associação estatisticamente significante foi identificada apenas na classe "urbana, sociável e favorável à atividade física", cuja chance de realizar atividade de lazer foi de 72% (OR = 1,72; IC95%: 1,29-2,29). Bairros com atributos favoráveis à prática de atividade física e a existência de elementos de urbanização aumentam a chance do comportamento ativo no lazer entre os adolescentes e adultos jovens. O uso de LCA e do modelo com repostas distais é promissor e inovador na abordagem sobre vizinhança.
This study aimed to identify neighborhood profiles perceived by adolescents and young adults and estimate their association with global and leisure-time physical activity. Data from 1,637 individuals aged 15 to 24 years were taken from a cross-sectional study with cluster sampling, conducted in a city in the State of Bahia, Brazil, in 2011. Physical activity was measured using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, in addition to a question about leisure activities. The perception of characteristics of the physical and social environment of the neighborhood was based on a scale with 14 questions. Neighborhood profiles were defined through latent class analysis (LCA), and the estimation of their effects on physical activity used a model with distal outcomes. The latent profile analysis resulted in three neighborhood patterns, described as "urban, sociable, and favorable to physical activity - class 1" (39.6%); "sociable and safe - class 2" (24.4%), "insecure, low sociability - class 3" (36%). Individuals belonging to "class 1" showed the highest probability to exercise (56.4%), while for classes 2 and 3 these percentages corresponded to 46.3% and 42.8%, respectively. A statistically significant association was identified only in the "urban, sociable and favorable to physical activity" class, whose chance of performing leisure activities was 72% (OR = 1.72; 95%CI: 1.29-2.29). Neighborhoods with attributes that favor the practice of physical activity and the existence of urbanization elements increase the chance of active leisure behavior among adolescents and young adults. The use of LCA and the model with distal outcomes are promising and innovative in neighborhood approaches.
Los objetivos del estudio fueron identificar los perfiles de vecindario percibidos por los adolescentes y los adultos jóvenes y estimar su asociación con la realización de actividad física global y de ocio. Se utilizaron datos de 1.637 individuos entre 15 y 24 años, procedentes de un estudio transversal, con muestreo por conglomerados, de una ciudad del estado de Bahia, Brasil, en 2011. La actividad física se midió mediante el International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versión corta, además de una pregunta sobre actividad en el ocio. La percepción de las características del entorno físico y social del vecindario se basó en una escala con 14 preguntas. Los perfiles de la vecindad se definieron a través del análisis de clase latente (ACL), y la estimación de sus efectos sobre la actividad física utilizó el modelo con respuestas distales. El análisis de perfil latente dio como resultado tres patrones de vecindario, descritos como "urbano, sociable y favorable a la actividad física - clase 1" (39,6 %); "sociable y seguro - clase 2" (24,4 %), "inseguro, de baja sociabilidad - clase 3" (36%). Los individuos pertenecientes a la "clase 1" presentaron la mayor probabilidad de hacer ejercicio (56,4 %), mientras que para las clases 2 y 3 estos porcentajes correspondieron a 46,3 % y 42,8 %, respectivamente. Solamente se identificó una asociación estadísticamente significativa en la clase "urbana, sociable y favorable a la actividad física", cuya probabilidad de realizar actividad de ocio fue de 72 % (OR = 1,72; IC95%: 1,29-2,29). Los barrios con atributos favorables para la actividad física y la existencia de elementos de urbanización aumentan la posibilidad de un comportamiento activo en el ocio entre los adolescentes y los adultos jóvenes. El uso de ACL y el modelo con respuestas distales son enfoques prometedores e innovadores para la vecindad.
RÉSUMÉ
RESUMEN El objetivo fue dar a conocer los estudios que se han realizado desde el 2014 al 2019, donde se relacionan variables contextúales del estudiante de secundaria con la violencia escolar. Las bases de datos seleccionadas fueron SCOPUS, EBSCOhost y SciELO; se utilizaron términos afines al contexto familiar escolar y comunitario; se aplicaron filtros para acotar la búsqueda en acuerdo con los criterios de inclusión refiriendo a investigaciones arbitradas con diseño cuantitativo, causales, transversales en inglés o español en disciplinas de ciencias sociales. Resultaron 32 artículos que reflejan las variables de comunicación parental, clima escolar, exposición de violencia y apego a la comunidad, como las más relevantes para explicar violencia escolar Se concluyó en el consenso del modelo ecológico de Bronfenbrenner para involucrar conceptos de diferentes niveles factoriales de la violencia escolar ya que no se suele analizar elementos de los diversos contextos de manera conjunta. También se optó por realizar modelos causales que permitan predecir o identificar factores de riesgo y protección, incluyendo aspectos de comunidad. Por último, resalta la importancia de examinar al observador y aquellas variables que impulsan a defender a la víctima.
ABSTRACT The purpose of this review was to publicize the studies that have been carried out from 2014 to 2019 where contextual variables of the high school student are related to school violence. The selected databases were SCOPUS, EBSCOhost and SciELO where terms related to the family school and community context were used. Filters were applied to narrow the search according to the inclusion criteria referring to arbitrated research with a quantitative, causal, transversal design in English or Spanish in social science disciplines. 32 articles were found that showed that the most relevant variables to explain school violence were parental communication, school climate, exposure of violence and attachment to the community. It was concluded in the consensus of the Bronfenbrenner ecological model to involve concepts of different factorial levels of school violence, since elements from different contexts are not usually analyzed together: Also, is necessary to make causal models including community aspects that allows predict and identify risk and protector factors. Lastly, the importance of examining the bystander and those variables that drive to defend the victim.
RESUMO O objetivo era divulgar os estudos que foram realizados de 2014 a 2019, onde as variáveis contextuais do aluno do ensino médio estão relacionadas à violência escolar As bases de dados selecionadas foram SCOPUS, EBSCOhost e SciELO; foram utilizados termos relacionados ao contexto familiar escolar e comunitário; filtros foram aplicados para restringir a pesquisa de acordo com os critérios de inclusão referentes à pesquisa de referência com design quantitativo, causal, transversal em inglês ou espanhol em disciplinas de ciências sociais. Foram encontrados 32 artigos que refletem as variáveis de comunicação dos pais, clima escolar exposição à violência e apego à comunidade como os mais relevantes para explicar a violência escolar O consenso do modelo ecológico de Bronfenbrenner foi alcançado para envolver conceitos de diferentes níveis fatoriais de violência escolar uma vez que elementos de diferentes contextos não são geralmente analisados em conjunto. Também foi decidido desenvolver modelos causais que permitam prever ou identificar fatores de risco e proteção, incluindo aspectos da comunidade. Finalmente, destaca a importância de examinar o observador e aquelas variáveis que impulsionam a defesa da vítima.
RÉSUMÉ
Abstract Objectives: to describe the prevalence of sufficient leisure-time physical activity (LPA) in the trimesters of pregnancy and to test its association with sociodemographic and contextual characteristics. Methods: cross-sectional study that in 2019 analyzed data from 3580 pregnant women residing in Santa Catarina, Brazil. LPA was categorized as "active" (150 minutes or more of LPA/week) and "inactive" (less than 150 minutes). Results: the prevalence for the recommended level of LPA was 15.3% (CI95%= 14.1-16.4) before pregnancy, gradually declining to 7.8% (CI95%= 7.3-8.7), 7.3% (CI95%= 6.58.2), and 5.8% (CI95%= 5.1-6.7) in the following trimesters of pregnancy. Higher level of education was associated with the four outcomes, increasing the chance of being active by 79% in the third trimester of pregnancy. In the second trimester, living in a neighborhood that stimulates physical activity increased the chance of being active by 39%. In the third trimester, having received guidance from a health professional was associated with an increase of 60% in the chance of practicing LPA. Conclusion: the prevalence of recommended LPA is low among pregnant women and living in a neighborhood favorable to outdoor practices, greater education level and receiving guidance from health professionals increased the chance of pregnant women to be active.
Resumo Objetivos: descrever a prevalência de atividade física no lazer (AFL) suficiente nos trimestres da gravidez e testar sua associação com características sociodemográficas e contextuais. Métodos: estudo transversal que analisou em 2019 dados de 3.580 gestantes residentes em Santa Catarina, Brasil. AFL foi categorizada como "ativa" (150 minutos ou mais de LPA / semana) e "inativa" (menos de 150 minutos por semana). Resultados: a prevalência para o nível recomendado de AFL foi de 15,3% (IC95%= 14,116,4) antes da gravidez, diminuindo gradualmente para 7,8% (IC95%= 7,3-8,7), 7,3% (IC95%= 6,5-8,2), e 5,8% (IC95%= 5,1-6,7) nos trimestres seguintes da gravidez. Maior escolaridade foi associada aos quatro desfechos, aumentando a chance de ser ativa em 79% no terceiro trimestre da gravidez. No segundo trimestre, morar em um bairro que estimula a atividade física aumentou em 39% a chance de ser ativa. Já no terceiro trimestre, ter recebido orientação de profissional de saúde esteve associado a um aumento de 60% na chance de praticar AFL. Conclusão: a prevalência de AFL recomendada é baixa entre gestantes e morar em bairro favorável a atividades ao ar livre, maior escolaridade e receber orientação de profissionais de saúde aumentam a chance de gestantes serem ativas.
Sujet(s)
Humains , Femelle , Grossesse , Trimestres de grossesse/physiologie , Exercice physique/physiologie , Prévalence , Femmes enceintes , Activités de loisirs , Prise en charge prénatale , Facteurs socioéconomiques , Brésil/épidémiologie , Facteurs épidémiologiques , Études transversalesRÉSUMÉ
In the process of preventing and controlling the COVID-19, China′s system of community-level governance has achieved remarkable results. The authors focused on the public health committee of Beijing village(neighborhood) committee, using a semi-structured interview survey and literature search to collect relevant information and conducted a SWOT analysis of the public health committee. The strengths of the public health committee and the priorities and difficulties of its development were explored. The analysis results showed that the main strengths and opportunities of the public health committees were the promotion of its development, while the main problems and challenges were the lack of appropriate operational mechanisms, inadequate staffing, and the lack of retention of staff due to an inadequate remuneration system. In order to reduce the fragmentation of community public health governance, it is necessary not only to strengthen the centralized and unified leadership of the Communist Party of China, but also to promote positive interaction between social governance and residents′ self-governance, and to form a good pattern of joint construction, governance and sharing, as well as to improve the professionalism of public health committee staff and improve the salary allocation system, so as to ensure that the committee can play its role as a " bridge and link" .
RÉSUMÉ
RESUMO: Objetivos: Investigar a associação entre a densidade de estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas no entorno da residência dos adolescentes e a prevalência de consumo de álcool na vida e atual, ajustado por fatores individuais e familiares. Métodos: As informações provêm da pesquisa domiciliar por amostragem probabilística estratificada e por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, adulto e adolescente), realizada em Belo Horizonte, Brasil (Saúde em Beagá, 2008-9) e de fontes oficiais de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas, devidamente georreferenciados. O desfecho foi o autorrelato de consumo de álcool na vida e atual pelos adolescentes. A variável de exposição foi a densidade de estabelecimentos definida como número de locais de venda de bebida dentro do buffer de 200 metros da residência dos adolescentes. A associação foi estimada pela regressão de Poisson ajustada por fatores individuais e familiares. Resultados: Participaram 601 adolescentes de 14-17 anos; 53,3% eram homens e 71% tinham renda familiar até cinco salários mínimos. A prevalência de consumo de álcool na vida foi de 57,0% (intervalo de confiança de 95% - IC95% 51,5 - 62,6) e o atual de 11,9% (IC95% 8,7 - 15,0). Na análise multivariada, verificou-se associação significativa entre o consumo atual de bebidas alcoólicas e a densidade de lanchonetes (razão de prevalência - RP = 1,13; IC95% 1,03 - 1,24), bares (RP = 1,21; IC95% 1,05 - 1,38) e restaurantes (RP = 1,11; IC95% 1,02 - 1,21). Interações significativas entre densidade de estabelecimentos com sexo e idade foram encontradas. Conclusão: O consumo atual de álcool pode ser potencializado pela presença de alguns tipos de estabelecimentos localizados no buffer de 200 metros da residência dos adolescentes.
ABSTRACT: Objective: To investigate the association between the alcohol outlet density in residential areas and the current and lifetime alcohol consumption, adjusted for individual and family factors. Method: Information from a three-stage household stratified probabilistic cluster sampling survey (census tract, household, adult and adolescent), conducted in Belo Horizonte, Brazil ("Health in BH", 2008-2009) and data of the establishments were obtained from official sources and subsequently georeferenced. The outcome was the adolescents' report of current and lifetime alcohol consumption. The exposure variable was the alcohol outlet density, defined as the number of establishments within a 200-meter range from the adolescents' residence. The association was estimated by Poisson regression adjusted by individual and family variables. Results: In total, 601 adolescents aged 14 to 17 years were included in this study. Of these, 53.3% were males and 71.0% lived in a family with income up to five minimum wages. The prevalence of lifetime alcohol consumption was 57.0% (95%CI 51.5 - 62.6) and the current was 11.9% (95%CI 8.7 - 15.0). The multivariate analysis showed a significant association between current alcohol consumption and density of snack bars (PR = 1.13; 95%CI 1.03 - 1.24), bars (PR = 1.21; 95CI% 1.05 - 1.38), and restaurants (PR = 1.11; 95%CI 1.02 - 1.21). Significant interactions between density of establishments with sex and age were found. Conclusion: Current alcohol consumption may be enhanced by the availability of some types of establishments located within a range of 200 meters from the adolescents' residence.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adolescent , Consommation d'alcool/épidémiologie , Caractéristiques de l'habitat/statistiques et données numériques , Commerce/statistiques et données numériques , Restaurants/statistiques et données numériques , Brésil/épidémiologie , PrévalenceRÉSUMÉ
El ciberacoso es aquel fenómeno que se produce a través de dispositivos digitales como teléfonos celulares o computadoras; suele ocurrir generalmente mediante mensajes de texto o redes sociales. Este artículo tiene como objetivo analizar los efectos del ciberacoso en los jóvenes del barrio López de Mesa (Medellín-Colombia), así como también las causas, consecuencias y posibles métodos de intervención. Como instrumento de recolección de datos se ha utilizado la encuesta, a través de la cual se concluye que los jóvenes son quienes se ven más afectados por el fenómeno estudiado.
Cyberbullying is one that occurs through digital devices such as cell phones or computers. This is usually done by text messaging or social networking. The project aims to analyze the effects of cyberbullying on young people in the Lopez de Mesa neighborhood, as well as the causes, consequences and possible methods of intervention. On the other hand, the survey has been used as a data collection tool, which concludes that young people are the ones most affected by the studied phenomenon.
Sujet(s)
Humains , Cyberintimidation/psychologie , Adolescent , Agressivité/psychologie , Analyse comportementale appliquéeRÉSUMÉ
Abstract: This cross-sectional study investigated the association between alcohol use by adolescents and the availability of alcohol outlets in the neighborhood of public schools. We collected primary data including variables at individual and school neighborhood level. Multilevel logistic regression was used to estimate odds ratio (OR) with a 95% confidence interval (95%CI) for alcohol use with the exposure variables. A total of 18.4% (95%CI: 13.2; 24.1) of adolescents reported using alcohol, which was associated with variables on the individual level such as being 18 years or older, working, and having previously smoked. Lower alcohol use was observed among adolescents from schools that were located 250m or more from alcohol outlets (OR = 0.29; 95%CI: 0.17; 0.48). Actions to reduce the use of alcohol among adolescents should take student's and school neighborhood's characteristics into account.
Resumo: O estudo teve como objetivo investigar a associação entre consumo de álcool por adolescentes e a disponibilidade de locais de venda de álcool na vizinhança das escolas públicas. Foi realizado um estudo transversal com a coleta de dados primários, usando como variáveis as características individuais dos alunos e da vizinhança da escola. Foi utilizado um modelo de regressão logística multiníveis para estimar a razão de chances (OR) com intervalo de 95% de confiança (IC95%) entre o consumo de álcool e as variáveis de exposição. Entre os adolescentes, 18,4% (IC95%: 13,2; 24,1) relataram consumo de álcool, que mostrou associação com as seguintes características individuais: idade acima de 18 anos, trabalho atual e história de tabagismo. Foi observado menor nível de consumo de álcool em adolescentes matriculados em escolas localizadas a pelo menos 250 metros dos locais de venda de álcool (OR = 0,29; IC95%: 0,17; 0,48). São necessárias medidas para reduzir o uso de álcool entre adolescentes, levando em conta as características dos próprios alunos e da vizinhança da escola.
Resumen: El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre el consumo de alcohol en adolescentes y la disponibilidad de establecimientos para la venta de alcohol en las cercanías de las escuelas públicas. Se trata de un estudio transversal que se realizó recogiendo datos primarios, incluyendo variables en el nivel individual, así como las relacionadas con el vecindario. Se realizó una regresión logística multinivel para estimar la odds ratio - OR (intervalo de 95% de confianza - IC95%), en el caso del consumo del alcohol con las variables de exposición. Un 18,4% (IC95%: 13,2; 24,1) de los adolescentes informaron haber consumido alcohol, lo que estaba asociado con variables en el nivel individual tales como: tener 18 años o más edad, estar trabajando y haber fumado antes. Se observó un consumo más bajo de alcohol entre adolescentes de escuelas que estaban localizadas a 250 m o más de los establecimientos de venta de alcohol (OR = 0,29; IC95%: 0,17; 0,48). Las acciones para reducir el consumo de alcohol entre adolescentes deberían tener en consideración las características de los estudiantes y del barrio en el que están ubicadas las escuelas.
Sujet(s)
Humains , Adolescent , Consommation d'alcool/épidémiologie , Caractéristiques de l'habitat , Établissements scolaires , Brésil/épidémiologie , Études transversalesRÉSUMÉ
Resumen Los conflictos son inherentes a las interacciones humanas y se pueden estudiar desde disciplinas sociales y de conducta, entre ellas la educación. El presente artículo ahonda sobre conflictos en la escuela en el contexto de los indígenas y no indígenas del Barrio de la Raza y Cerro de Cubitos en Pachuca Hidalgo. Se empleó metodología mixta con una encuesta a 269 estudiantes de la Secundaria General número 9 para analizar conflictos y violencia tanto en la escuela como en los barrios arriba mencionados. El estudio cualitativo consistió en entrevistas a estudiantes, egresados, padres de familia, maestros y trabajadoras sociales para ampliar el panorama sobre dichas problemáticas, así como en crear estrategias para sobrevivir ante ellas. Se puede afirmar que mientras en el barrio existen conflictos de alta intensidad y de difícil tratamiento, que llegan a violencia física y verbal, también identificamos violencia estructural y condición de pobreza, que pone en una situación de mayor vulnerabilidad a los escolares de caer en adicciones y pandillerismo. En contraste, el clima escolar resulta un espacio de recreación sana, convivencia y buenas prácticas que favorece el sentimiento de seguridad en los jóvenes. Los profesores fungen como mediadores y promueven valores en la institución y en el aula.
Abstract Conflicts are inherent to human interactions and can be studied from social and behavioral disciplines, among them, education. This article delves deeper into conflicts at school in the context of the indigenous and non-indigenous people of the "La Raza" and "Cerro de Cubitos" in Pachuca - Hidalgo. A mixed methodology was used with a survey to 269 students of General Secondary School number 9 to analyze conflicts and violence both in the school and in the neighborhoods above mentioned. The qualitative study consisted of interviews with students, graduates, parents, teachers and social workers to broaden the panorama of these problems, as well as to create strategies to survive them. It can be sated that while in the neighborhood there are high intensity and difficult treatment conflicts, which reach physical and verbal violence, we also identify structural violence and poverty, which places schoolchildren in a greater vulnerability situation of falling into addictions and gang joining. In contrast, the school climate is a space for healthy recreation, coexistence and good practices that favor the feeling of security in young people. Teachers act as mediators and promote values in the institution and in the classroom.
Resumo Os conflitos são inerentes às interações humanas y podemse estudar desde disciplinas sociais e de conduta, entre eles a educação. O presente artigo aprofunda sobre conflitos na escola no contexto dos indígenas e não indígenas do Bairro de "La Raza" e "Cerro de Cubitos" em Pachuca, Hidalgo. Foi utilizada metodologia mista com uma enquete à 269 estudantes da Secundária Geral número 9 para analizar conflitos e violência tanto na escola quanto nos bairros supramencionados. O estudo qualitativo consistiu em entrevistas à estudantes, egressos, pais de família, Mestres e assistentes sociais para alargar o panorama sobre ditas problemáticas, bem como em criar estratégias para sobreviver perante elas. Pode afirmar-se que enquanto no bairro existem conflitos de alta intensidade e de difícil tratamento, que chegam até violência física e verbal, também identificamos violencia estrutural e condição de pobreza, que coloca numa situação de maior vulnerabilidade aos escolares de cair em vícios e fazer parte de uma quadrilha. Em contraste, o clima escolar resulta um espaço de recreação sana, convivência e boas práticas que favorece o sentimento de segurança nos jovens. Os professores desempenham como mediadores e promovem valores na instituição e na aula.
Sujet(s)
Humains , Violence , Caractéristiques de l'habitat , Pauvreté , ÉducationRÉSUMÉ
Introducción: los accidentes en la población infantil constituyen una importante causa de morbilidad y mortalidad convirtiéndose hoy día en un problema de salud pública mundial, principalmente la población más afectada son los niños en etapa preescolar, por la vulnerabilidad y dependencia del cuidador. Objetivos: describir las prácticas para la prevención de accidentes en el hogar en cuidadores de niños de 1 a 5 años en un barrio de Cartagena (Colombia). Materiales y métodos: estudio cuantitativo descriptivo transversal. Constituido por 354 cuidadores de niños menores de 5 años, se utilizó la técnica de observación y la aplicación del instrumento con base a la práctica N° 15 de AIEPI (Atención Integrada a las Enfermedades Prevalentes de la Infancia). Resultados: socio demográficamente los cuidadores fueron principalmente de género femenino (87%), con 20 29 años de edad (44,9%), madres de los niños (61,3%), conviven en unión libre (54,2%), son bachilleres (50,3%), de estrato uno (91,8%), amas de casa (62,7%), con hijos (93,8%), residen en casas (54,5%). Los niños de 1 a 5 años fueron mayoritariamente de género masculino (51,7%), y han presentado accidentes (75,1%), sobre todo, caídas (61,9%). El nivel de riesgo de accidentes en el hogar fue bajo (85%), y las prácticas de prevención suelen ser regulares (55,1%). Conclusión: los niños enfrentan relativamente bajo riesgo de accidente en el hogar, sin embargo, las prácticas para prevenirlos resultan ser regulares..(AU)
Introduction: accidents in children are an important cause of morbidity and mortality,becoming today a global public health problem, mainly the most affected population are children in preschool, for the vulnerability and dependence of the caregiver. Objectives:to describe the practices for the prevention of accidents at home in caregivers of children from 1 to 5 years of age, in a neighborhood of Cartagena (Colombia). Materials and methods: quantitative, descriptive and cross-sectional study. Consisting of 354 caregivers of children under 5 years of age, the technique of observation and the application of the instrument was used based on practice No. 15 of IMCI (Integrated Management of Childhood Illness). Results: demographic partner caregivers were mainly female (87%), with 20 - 29 years of age (44.9%), mothers of children (61.3%), live together in a free union (54.2%), are high school graduates (50.3%), of stratum one (91.8%), housewives (62.7%), with children (93.8%), reside in houses (54.5%). Children from 1 to 5 years old were male (51.7%), and had accidents (75.1%), especially falls (61.9%). The level of accident risk in the home was low (85%), and prevention practices are usually regular (55.1%). Conclusion: children face relatively low risk of accident in the home, however, practices to prevent them turn out to be regular..(AU)