RÉSUMÉ
ABSTRACT: Objective: To compare the use of drugs to control low back pain in the pre- and postoperative periods among patients with Failed Back Surgery Syndrome (FBSS) undergoing neuromodulation. Methods: Retrospective observational study analyzing the medical records of patients with FBSS who underwent neuromodulation, followed up in an outpatient clinic from 2018 to 2020. The characteristics of the patients were evaluated: the use of medications, quality of life through the results of the Short Form 36 Health Survey Questionnaire (SF-36), and functional capacity using the Oswestry Disability Index (ODI) in the pre-surgical and post-surgical periods (06 months, 01 year). The criterion for establishing statistical significance was p≤0.05. Results: 56 patients were evaluated. There was a reduction in the use of pain control drugs after the institution of neuromodulation, including in the opioid class (d=0.81). An improvement was also observed in the ODI scores (p<0.001) and all the SF-36 domains (p<0.02) in the postoperative periods investigated. Conclusion: The data suggest that neuromodulation positively impacted back pain by reducing medication use and improving functional capacity and quality of life. Level of Evidence IV; Retrospective, Observational Study.
RESUMO: Objetivo: Comparar o uso de medicamentos para o controle da dor lombar nos períodos pré e pós-operatórios entre pacientes com Síndrome da Falha da Cirurgia na Coluna (FBSS) submetidos à neuromodulação. Métodos: Estudo observacional retrospectivo de análise de prontuários dos pacientes com FBSS submetidos à neuromodulação, acompanhados ambulatorialmente no período de 2018 a 2020. Foram avaliadas as características dos pacientes; o uso de medicamentos; a qualidade de vida através dos resultados do Questionário Short Form 36 Health Survey Questionnaire (SF- 36) e a capacidade funcional utilizando o Oswestry Disability Index (ODI) nos períodos pré-cirúrgico e pós-cirúrgicos (06 meses, 01 ano). O critério para estabelecer significância estatística foi valores de p≤0,05. Resultados: Foram avaliados 56 pacientes. Verificou-se redução do uso de medicamentos para o controle da dor após a instituição da neuromodulação, inclusive na classe dos opioides (d=0,81). Observou-se ainda melhora nos escores do ODI (p<0,001) e de todos os domínios do SF-36 (p<0,02) nos períodos pós-operatórios investigados. Conclusão: Os dados sugerem que a neuromodulação teve impacto positivo na dor de coluna em termos de redução no uso de medicamentos, melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida. Nível de Evidência IV; Estudo Retrospectivo, Observacional.
RESUMEN: Objetivo: Comparar el uso de fármacos para el control de la lumbalgia en el pre y posoperatorio en pacientes con Síndrome de Cirugía Fallida de Columna (FBSS) sometidos a neuromodulación. Métodos: Estudio observacional retrospectivo analizando las historias clínicas de pacientes con FBSS que se sometieron a neuromodulación, seguidos en consulta externa de 2018 a 2020. Se evaluaron las características de los pacientes; el uso de medicamentos; calidad de vida a través de los resultados del Cuestionario Short Form 36 Health Survey Questionnaire (SF-36) y la capacidad funcional mediante el Oswestry Disability Index (ODI) en los períodos prequirúrgico y posquirúrgico (06 meses, 01 año). El criterio para establecer la significación estadística fue p≤0,05. Resultados: se evaluaron 56 pacientes. Hubo una reducción en el uso de medicamentos para el control del dolor después de la institución de la neuromodulación, incluso en la clase de opioides (d = 0,81). También se observó una mejora en las puntuaciones del ODI (p<0,001) y en todos los dominios del SF-36 (p<0,02) en los períodos postoperatorios investigados. Conclusión: Los datos sugieren que la neuromodulación tuvo un impacto positivo en el dolor de espalda en términos de reducción del uso de medicamentos, mejorando la capacidad funcional y la calidad de vida. Nivel de Evidencia IV; Estudio Retrospectivo, Observacional.
Sujet(s)
RachisRÉSUMÉ
Resumo Objetivo Identificar os efeitos mediadores do medo e ansiedade pré-operatórios sobre a intensidade da dor pós-operatória em pessoas submetidas a cirurgias eletivas até seis meses após cirurgia. Métodos Estudo observacional e longitudinal de análise quantitativa foi realizado com 172 pacientes adultos internados em uma instituição hospitalar e submetidos a cirurgias eletivas. Os instrumentos usados foram: formulário para caracterização de variáveis sociodemográficas, clínicas e cirúrgicas; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; Escala de Medos Relacionados a Cirurgia e Escala de Categoria Numérica para dor. As entrevistas foram realizadas no período pré-operatório, 48 horas após a cirurgia e mensalmente até completar seis meses do pós-operatório. Para a análise estatística descritiva das variáveis explanatórias, foram usadas as frequências absoluta e relativa, média, desvio padrão, mediana e os valores mínimo e máximo. A relação entre as variáveis estudadas foi analisada usando as medidas de correlação e dos efeitos mediadores (modelo de equações estruturais; método de máxima verossimilhança). Resultados No período pós-operatório (6 meses), a média de dor variou de 4,86 a 1,19. As médias de ansiedade (7,62) e medo (25,2) relacionados à cirurgia foram calculadas. A análise das variáveis mostrou correlação positiva tanto do medo como da ansiedade pré-operatórios com os níveis de dor mais elevados avaliados em distintos momentos do período pós-operatório. Além disso, a ansiedade pré-operatória exerceu um efeito mediador na relação entre o medo relacionado à cirurgia, manifestado no período pré-operatório, e a dor pós-operatória nas primeiras 48 h após a cirurgia. Conclusão As variáveis psicológicas, medo e ansiedade pré-operatórios, influenciaram a intensidade da dor pós-operatória em pessoas submetidas a cirurgias eletivas. Intervenções de enfermagem voltadas para ansiedade e medo podem ser úteis aos pacientes cirúrgicos.
Resumen Objetivo Identificar los efectos mediadores de la ansiedad y del miedo preoperatorio sobre la intensidad del dolor posoperatorio en personas que realizaron cirugías electivas hasta los seis meses posteriores a la cirugía. Métodos Se realizó un estudio observacional y longitudinal de análisis cuantitativo con 172 pacientes adultos internados en una institución hospitalaria y sometidos a cirugías electivas. Los instrumentos utilizados fueron: formulario para caracterización de variables sociodemográficas, clínicas y quirúrgicas; Escala Hospitalaria de Ansiedad y Depresión; Escala de Miedos Relacionados con Cirugías y Escala de Categoría Numérica del Dolor. Las entrevistas se realizaron en el período preoperatorio, 48 horas después de la cirugía y mensualmente hasta completar seis meses de posoperatorio. Para el análisis estadístico descriptivo de las variables explicativas, se utilizaron las frecuencias absoluta y relativa, promedio, desviación típica, mediana y valores mínimo y máximo. La relación entre las variables estudiadas se analizó utilizando las medidas de correlación y de los efectos mediadores (modelo de ecuaciones estructurales, método de máxima verosimilitud). Resultados En el período posoperatorio (6 meses), el promedio del dolor varió de 4,86 a 1,19. Se calculó el promedio de ansiedad (7,62) y miedo (25,2) relacionado con la cirugía. El análisis de las variables demostró correlación positiva tanto de la ansiedad como del miedo preoperatorio con niveles de dolor más altos evaluados en distintos momentos del período posoperatorio. Además, la ansiedad preoperatoria tuvo un efecto mediador en la relación entre el miedo relacionado con la cirugía (manifestado en el período preoperatorio) y el dolor posoperatorio en las primeras 48 horas después de la cirugía. Conclusión Las variables psicológicas, ansiedad y miedo preoperatorio, influyeron en la intensidad del dolor posoperatorio en personas que realizaron cirugías electivas. Las intervenciones de enfermería orientadas hacia la ansiedad y el miedo pueden ser útiles para pacientes quirúrgicos.
Abstract Objective To identify the mediating effects of preoperative fear and anxiety on postoperative pain intensity in people undergoing elective surgeries up to six months after surgery. Methods This is an observational and longitudinal study with quantitative analysis, carried out with 172 adult patients admitted to a hospital and undergoing elective surgeries. The instruments used were: form for characterizing sociodemographic, clinical and surgical variables; Hospital Anxiety and Depression Scale; Surgical Fear Questionnaire; and Numeric Rating Scale for pain assessment. The interviews were carried out during the preoperative period, 48 hours after surgery and monthly until six months after surgery. For the descriptive statistical analysis of the explanatory variables, the absolute and relative frequencies, mean, standard deviation, median and minimum and maximum values were used. The relationship between the variables studied was analyzed using measures of correlation and mediating effects (structural equation model, maximum likelihood method). Results During the postoperative period (6 months), the mean pain ranged from 4.86 to 1.19. The means for anxiety (7.62) and fear (25.2) related to surgery were calculated. The analysis of variables showed a positive correlation between both preoperative fear and anxiety with the highest pain levels assessed at different moments in the postoperative period. Furthermore, preoperative anxiety exerted a mediating effect on the relationship between fear related to surgery, manifested in the preoperative period, and postoperative pain in the first 48 hours after surgery. Conclusion Psychological variables, such as preoperative fear and anxiety, influenced postoperative pain intensity in people undergoing elective surgeries. Nursing interventions aimed at anxiety and fear may be useful for surgical patients.
RÉSUMÉ
Abstract Pain is the most common complaint reported to orthopedists in the outpatient clinic, emergency room, or booth. Numerous publications report the inadequate management of both acute and chronic pain by health professionals. This updated article aims to provide information about musculoskeletal pain, its classification, evaluation, diagnosis, and the multimodal therapeutic approach for each case. For acute pain, adequate control allows for earlier rehabilitation to work and reduces the rates of pain chronification. For chronic pain, the goal is to reduce its intensity and improve the quality of life. Currently, some procedures are increasingly used and aided by imaging tests for diagnostic and therapeutic purposes.
Resumo A dor é a queixa mais comum recebida pelo ortopedista no ambulatório e/ou emergência. Inúmeras publicações relatam o manejo inadequado tanto da dor aguda quanto da dor crônica pelos profissionais da saúde. O objetivo desse artigo de atualização é trazer informações sobre a dor musculoesquelética, sua classificação, avaliação, diagnóstico e abordagem terapêutica multimodal para cada situação. Desta maneira, nas dores agudas seu controle adequado possibilita um trabalho de reabilitação mais precoce, bem como diminui os índices de cronificação da dor. Nas dores crônicas sua abordagem além da diminuição de sua intensidade, visa também melhorar a qualidade de vida. Atualmente alguns procedimentos estão sendo cada vez mais utilizados com auxílio de aparato de imagem com objetivo diagnóstico e terapêutico.
Sujet(s)
Humains , Douleur/classification , Douleur/diagnostic , Douleur aigüe/classification , Douleur musculosquelettique , Gestion de la douleurRÉSUMÉ
Postoperative pain is a frequent complication after root canal treatment. Its management is an important aspect of endodontic practice. Some treatment-related parameters were associated with the development of postoperative pain, including the sealer composition and extrusion. Objective: This systematic review aimed to answer the clinical question: Do root canal sealers composition influence postoperative pain after endodontic treatment of permanent teeth? Material and Methods: Electronic searches were conducted in PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, LILACS, and grey literature databases until September 2021. The studies were qualitatively assessed using the RoB2 tool (Cochrane) and the certainty of evidence (GRADE). Sensitivity and pooled estimates were calculated using a random-effects model. Twelve articles were included. Results: The risk of bias was high in one study, low in nine, and two had some concerns. Qualitative analyses showed no influence of sealer extrusion on postoperative pain. Meta-analyses showed no significant difference in postoperative pain with moderate to very low levels of certainty between AH Plus and calcium silicate-based sealers, in a 95% confidence interval. Analysis between AH Plus, Zinc Oxide and Eugenol (ZOE), and calcium hydroxide (Ca(OH)2)-based sealers were not performed due to heterogeneity and lack of data. Conclusion: Literature showed contrasting results in postoperative pain between AH Plus and ZOE-based sealers, with low to moderate certainty of evidence. Regarding Ca(OH)2-based sealers, a single study with a low level of certainty concluded that AH Plus presented less postoperative pain than Apexit Plus. Therefore, further studies are needed to assess the influence of these sealers on postoperative pain. Evidence showed no difference in postoperative pain between AH Plus and calcium silicate-based sealers. Sealer extrusion is a variable that requires further studies (AU)
A dor pós-operatória é uma complicação frequente após o tratamento endodôntico. O seu manejo é um importante aspecto na prática endodôntica. Algumas variáveis relacionados ao tratamento foram associados com o desenvolvimento da dor pós-operatória, incluindo a composição e extrusão dos cimentos endodônticos. Objetivo: Esta revisão sistemática objetivou responder a seguinte pergunta clínica: A composição dos cimentos endodônticos podem influenciar a dor pós-operatória de dentes permanentes tratados endodonticamente?Material e Métodos: Buscas eletrônicas foram realizadas nas bases de dados no PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, LILACS, e literatura cinzenta até setembro de 2021. Os estudos foram avaliados qualitativamente usando a ferramenta RoB2 (Cochrane) e a certeza de evidência (GRADE). A sensibilidade e as estimativas agrupadas foram calculadas usando um modelo de efeitos aleatórios. Doze artigos foram incluídos. Resultados: O risco de viés foi alto em um estudo, baixo em nove e dois tiveram algumas preocupações. A análise qualitativa mostrou que não há influência da extrusão do cimento na dor pós-operatória. A meta-análise mostrou que não houve diferença estatisticamente significante na dor pós-operatória entre o AH Plus e os cimentos a base de silicato de cálcio com moderada a muito baixa certeza de evdência. Análises entre os cimentos AH Plus, óxido de zinco e eugenol (OZE) e hidróxido de cálcio não foram realizados devido a heterogeneidade e falta de dados. Conclusão:A literatura sugere resultados contrastantes com relação a dor pós-operatória e entre os cimentos AH Plus e OZE, com baixa a moderada certeza de evidência. Já os cimentos a base de hidróxido de cálcio, um único estudo com baixa certeza de evidência concluiu que o AH Plus apresentou menos dor pós tratamento endodôntico do que o Apexit Plus. Portanto,mais estudos são necessários para avaliar a influência desses tipos de cimentos na dor pós-operatória. Com relação ao cimento AH Plus e os cimentos a base de silicato de cálcio não houve diferença estatística entre eles e a dor. A extrusão dos cimentos é uma variável que requer mais estudos (AU)
Sujet(s)
Douleur postopératoire , Ciments dentairesRÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Delirium is an acute mental status change, with fluctuating course and high incidence in cardiac surgery (CS) post-operative (PO) period. Delirium can lead to short and long-term consequences. The aim of this study was to assess the prevalence of delirium and pain and their risk factors on the 1st PO day after CS. METHODS: This was a cross-sectional analytical research. To determine the presence of PO delirium, the Confusion Assessment Method modified for Intensive Care Unit setting (CAM-ICU) and the Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) were used. PO pain was analyzed using the Visual Analogue Pain Scale (VAS) and the presence of neuropathic components was analyzed using the Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS) scale. After bedside analysis, patients were divided into Delirium (D) and Without Delirium (WD) groups. RESULTS: The total number of patients was 79. The prevalence of delirium was 16.5% (95% CI = 9.06 - 26.49%) and the mean number of comorbidities in the preoperative period was a significant risk factor for the occurrence of delirium (D =4.15±2.37 versus WD=2.96±1.78, p: 0.04). Another significant risk factor was the group older than 65 years of age, with the occurrence of delirium 1.45 times higher (PR=1.12-1.88, p: 0.0014). Regarding pain evaluation, 72.15% (95% CI 60.93 - 81.65%) reported it in the 1st PO day. CONCLUSION: The prevalence of delirium was similar to previous studies. The number of previous comorbidities and advanced age were risk factors for delirium. Pain was present predominantly over the sternotomy incision region.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Delirium é uma alteração aguda do estado mental, com curso flutuante e alta incidência no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca (CC). O delirium pode levar a consequências a curto e longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de delirium e dor e seus fatores de risco no 1º dia PO após CC. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal analítico. Para determinar delirium no PO, foram utilizados o Confusion Assessment Method modificado para ambiente de Unidade de Terapia Intensiva (CAM-UTI) e a Richmond Agitation Sedation Scale (RASS). A dor PO foi analisada por meio da Escala Analógica Visual (EAV) e a presença de componentes neuropáticos foi analisada por meio da Escala de Avaliação de Sintomas e Sinais Neuropáticos de Leeds (LANSS). Após análise, os pacientes foram divididos nos grupos Delirium (D) e Sem Delirium (SD). RESULTADOS: Foram estudados 79 pacientes. A prevalência de delirium foi de 16,5% (IC 95%=9,06-26,49%) e o número médio de comorbidades no pré-operatório foi um fator de risco significativo para a ocorrência de delirium (D=4,15±2,37 versus SD=2,96±1,78, p: 0,04). Outro fator de risco foi o grupo com mais de 65 anos, com ocorrência de delirium 1,45 vezes maior (RP=1,12-1,88, p: 0,0014). Em relação à avaliação da dor, 72,15% (IC 95% 60,93-81,65%) a relataram no 1º dia PO. CONCLUSÃO: A prevalência de delirium foi semelhante à de estudos anteriores. O número de comorbidades prévias e a idade avançada foram fatores de risco para delirium. A dor estava presente predominantemente na região da incisão da esternotomia.
RÉSUMÉ
Apesar da evolução da tecnologia minimamente invasiva com procedimentos cirúrgicos extremamente seguros, são recorrentes no período pós-operatório complicações como dor, náusea, vômito, cefaleia, sonolência e depressão respiratória, sendo estes os principais motivos de internações hospitalares prolongadas. A pesquisa da Acupuntura reveste-se portanto de grande interesse, na medida em que poderá traduzir estes conhecimentos milenares, contribuindo para sua aceitação e incorporação no âmbito hospitalar e ambulatorial... (AU)
Despite the evolution of minimally invasive technology with extremely safe surgical procedures, complications such as pain, nausea, vomiting, headache, drowsiness and respiratory depression are recurrent in the postoperative period, being the main reasons for prolonged hospitalizations. A Research in acupuncture is, therefore, of great interest, as it can translate this ancient knowledge, contributing to its acceptance and incorporation in hospital and outpatient settings... (AU)
Apesar de la evolución de la tecnología mínimamente invasiva con procedimientos quirúrgicos extremadamente seguros, complicaciones como dolor, náuseas, vómitos, cefalea, somnolencia y depresión respiratoria son recurrentes en el postoperatorio, siendo los principales motivos de estancia hospitalaria prolongada. Por lo tanto, la investigación en acupuntura es de gran interés, ya que puede traducir este conocimiento antiguo, contribuyendo a su aceptación e incorporación en entornos hospitalarios y ambulatorios.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Douleur postopératoire , Thérapie par acupuncture , Acupuncture , Effets secondaires indésirables des médicamentsRÉSUMÉ
ABSTRACT Purpose: To compare viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation to Ahmed glaucoma valve implantation for secondary glaucoma following silicone oil removal. Methods: A prospective study was conducted on 43 vitrectomized pseudophakic eyes with persistent glaucoma after silicone oil removal. Patients were randomized to either viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation or Ahmed glaucoma valve implantation. All patients were examined on day 1, week 1, and months 1, 3, 6, 9, 12, 18, and 24 postoperatively. Postoperative complications were noted. Success was defined as an intraocular pressure between 6 and 20 mmHg and with an intraocular pressure reduction of >30% compared with the preoperative intraocular pressure. Results: There were 22 eyes in the viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and 21 eyes in the Ahmed glaucoma valve implantation group. The mean preoperative and postoperative intraocular pressure in the viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and Ahmed glaucoma valve implantation groups were 35.5 ± 2.6 mmHg and 35.5 ± 2.4 mmHg and 16.9 ± 0.7 mmHg and 17.9 ± 0.9 mmHg respectively (p˂0.0001). There was a statistically significant intraocular pressure reduction at all follow-up time points compared to preoperative values (p˂0.0001) in both groups. The unqualified success rate in the viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and Ahmed glaucoma valve implantation groups were 72.73% and 61.9%, respectively. A minimal self-limited hyphema was the most common complication. Conclusions: Both viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and Ahmed glaucoma valve implantation are effective in lowering the intraocular pressure in glaucoma after silicone oil removal with viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation providing greater reduction, higher success rates, and minimal complications.
RESUMO Objetivo: Comparar a viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior com o implante de válvula de glaucoma de Ahmed para glaucoma secundário após remoção de óleo de silicone. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo de 43 olhos pseudofácicos vitrectomizados com glaucoma persistente após a remoção de óleo de silicone. Os pacientes foram randomizados para viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior ou implante de válvula de Ahmed. Todos os pacientes foram examinados no primeiro dia, na primeira semana e 1, 3, 6, 9, 12, 18 e 24 meses após a cirurgia. Observaram-se complicações pós-operatórias. O sucesso foi definido como uma pressão intraocular entre 6 e 20 mmHg e uma redução da pressão intraocular >30% em comparação com a pressão intraocular pré-operatória. Resultados: Foram designados 22 olhos para o grupo da viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior e 21 olhos para o grupo do implante de válvula de Ahmed. A pressão intraocular média pré-operatória foi de 35,5 ± 2,6 mmHg para o grupo da viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior e pós- e de 35,5 ± 2,4 mmHg no grupo do implante de válvula de Ahmed. e Os valores pós-operatórios foram de 16,9 ± 0,7 mmHg e 17,9 ± 0,9 mmHg para esses mesmos grupos, respectivamente (p<0,0001). Ambos os grupos tiveram uma redução estatisticamente significativa da pressão intraocular em relação aos valores pré-operatórios (p<0,0001) em todos os momentos do acompanhamento. A taxa de sucesso não qualificado nos grupos da viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior e do implante de válvula de Ahmed foi de 72,73% e 61,9%, respectivamente. A complicação mais comum foi o hifema, autolimitado e mínimo. Conclusões: Tanto a viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior quanto o implante de válvula de Ahmed são eficazes na redução da pressão intraocular no glaucoma após injeção de óleo de silicone, mas a viscotrabeculotomia com irrigação em câmara anterior proporcionou maior redução da pressão intraocular e maiores taxas de sucesso, com complicações mínimas.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Purpose: To describe the frequency, clinical characteristics, complications, and management of glaucoma in eyes that underwent keratoprosthesis implantation. Methods: Patients who underwent keratoprosthesis surgery between June 2010 and January 2020 were retrospectively evaluated for glaucoma association and prognoses. Results: Among 17 patients who underwent keratoprosthesis surgery, 9 (52.9%) were associated with underlying or keratoprosthesis-induced glaucoma. Five eyes (29.4%) had underlying glaucoma and underwent a glaucoma drainage device implantation at least 6 months before keratoprosthesis surgery. One eye (5.9%) with normal intraocular pressure had glaucoma drainage device implantation at the same session with keratoprosthesis surgery due to high-risk characteristics of anterior segment structures. Four eyes with preexisting glaucoma showed progression after keratoprosthesis surgery. Additional antiglaucomatous treatment was commenced in two eyes whereas implantation of 2nd glaucoma drainage device was performed in two eyes. Postoperative complications in three eyes (100%) with glaucoma drainage device implanted 6 months before or at the same session with aphakic type keratoprosthesis surgery with partial vitrectomy included rhegmatogenous retinal detachment in two eyes and bacterial endophthalmitis in one eye. Migration of silicone oil through the tube to the subconjunctival area was seen after pars plana vitrectomy in one eye. None of the three eyes (0%) that underwent glaucoma drainage device implantation years before keratoprosthesis surgery experienced a posterior segment complication other than glaucomatous progression. Out of 11 eyes with no previous history of glaucoma, 3 (27.3%) showed high intraocular pressure and glaucomatous disc changes after keratoprosthesis surgery, which could be pharmacologically controlled. Conclusions: In this cohort, eyes with preexisting glaucoma were more difficult to manage compared to eyes with de novo glaucoma after keratoprosthesis surgery. Retinal complications appeared more often when glaucoma drainage device implantation was performed no more than 6 months before aphakic type keratoprosthesis surgery with partial vitrectomy.
RESUMO Objetivo: Descrever a frequência, as características clínicas, as complicações e o manejo do glaucoma em olhos submetidos a implantes de ceratoprótese. Métodos: Pacientes submetidos à cirurgia de ceratoprótese entre junho de 2010 e janeiro de 2020 foram avaliados retrospectivamente em termos de glaucoma associado e prognóstico. Resultados: Dos 17 pacientes submetidos à cirurgia de ceratoprótese, em 9 (52,9%) foi constatado glaucoma subjacente ou induzido por ceratoprótese. Cinco olhos (29,4%) tinham glaucoma subjacente e receberam a implantação de um dispositivo de drenagem de glaucoma pelo menos 6 meses antes da cirurgia de ceratoprótese. Um olho (5,9%) com pressão intraocular normal teve implantado um dispositivo de drenagem de glaucoma na mesma sessão da cirurgia de ceratoprótese, devido às características de "alto risco" das estruturas do segmento anterior. Quatro dos olhos com glaucoma preexistente apresentaram progressão após a cirurgia de ceratoprótese. Foi iniciado um tratamento antiglaucomatoso adicional em 2 olhos, enquanto outros 2 olhos receberam o implante de um segundo dispositivo de drenagem de glaucoma. Foram observadas complicações pós-operatórias em 3 olhos (100%) com dispositivo de drenagem de glaucoma implantado 6 meses antes ou na mesma sessão da cirurgia de ceratoprótese tipo afácica com vitrectomia parcial, incluindo descolamento de retina regmatogênico em 2 olhos e endoftalmite bacteriana em 1 olho. Em 1 olho observou-se migração do óleo de silicone para a área subconjuntival através do tubo após vitrectomia via pars plana. Nenhum dos 3 olhos (0%) implantados com dispositivo de drenagem de glaucoma anos antes da cirurgia de ceratoprótese apresentou complicações do segmento posterior, exceto progressão glaucomatosa. Dos 11 olhos sem história prévia de glaucoma, 3 (27,3%) apresentaram alta pressão intraocular e alterações do disco glaucomatoso após cirurgia de ceratoprótese, condições que podem ser controladas clinicamente. Conclusões: Nesta coorte, os olhos com glaucoma pré-existente foram mais difíceis de manejar, comparados àqueles que desenvolveram glaucoma após a cirurgia de ceratoprótese. Apareceram mais complicações retinianas quando o implante do dispositivo de drenagem de glaucoma foi realizado no máximo 6 meses antes da cirurgia de ceratoprótese do tipo afácico com vitrectomia parcial.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Third molar extraction surgery is a frequentprocedure in dentistry. Like any surgical procedure, it may lead to inflammatory responses, and postoperative pain is one of its main complications. Furthermore, temporomandibular disorder (TMD) is a collective termfor several clinicalproblems involving orofacial structures. Patients withparafunction are more sensitive to mechanical stimuli such as pressure during surgical procedures. Aim: To analyze postoperative pain in patients with and without bruxism subjected to third molar extraction surgery. Materials and Method: This was an observational study including four groups with a 1:1:1:! allocation ratio, conducted following ethical approval. Patients classified as ASA I with an indication for lower third molar extraction were recruited. Bruxism was self-reported. Two surgical techniques were used: one with only forceps and levers (ST1) and another with osteotomy and odontosection (ST2). Results: Four groups (bruxism and surgical techniques) were enrolled, each with a convenience sample (n=34). Postoperative pain levels were higher in patients with than without bruxism (p<0.05). The comparison between surgical techniques showed significantly higher pain levels only on the seventh day for ST2 groups (p<0.05). Oral mucosaflap incisions did not cause significantly higher persistence and pain levels. Conclusions: Bruxism, osteotomy, and odontosection may have increased postoperative pain levels, whereas performing an oral mucosa flap did not cause significant differences. Nevertheless, these preliminary data should be interpreted carefully. Randomized controlled trials are required to reinforce the findings of this study.
RESUMO A cirurgia de extragao de terceiros molares é um procedimento frequente na odontologia. Como em qualquer procedimento cirúrgico, pode levar a respostas inflamatorias. A dor pós-operatória é uma das principais complicagoes após a cirurgia de extragao de terceiros molares. Além disso, disfungao temporomandibular (DTM) é um termo coletivo para vários problemas clínicos envolvendo estruturas orofaciais. Pacientes com parafungao sao mais sensíveis a estímulos mecánicos como pressao durante procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Analisar a dor pós-operatória em pacientes com e sem bruxismo submetidos á cirurgia de extragao de terceiros molares. Material e Método: Um estudo observacional incluindo quatro grupos com uma proporgao de alocagao de 1:1:1:1 foi realizado após aprovagao ética. Foram recrutados pacientes classificados como ASA I com indicagao de exodontia de terceiros molares inferiores. O bruxismo foi autorreferido e foram realizadas duas técnicas cirúrgicas: uma com apenas fórceps e alavancas (ST1) e outra com osteotomia e odontosecgao (ST2). Resultados: Foram incluidos quatro grupos (bruxismo e técnicas cirúrgicas), cada um com uma amostra de conveniencia (n=34). Os níveis de dor pós-operatória foram maiores em pacientes com bruxismo (p<0,05). A comparagao entre as técnicas cirúrgicas mostrou níveis de dor significativamente maiores apenas no sétimo diapara os grupos ST2 (p<0,05). Incisoes de retalhos de mucosa oral nao mostraram níveis de dor significativamente maiores. Conclusoes: Bruxismo, osteotomia e odontosecgaopodem aumentar os níveis de dor pós-operatória, enquanto a realizagao de retalho de mucosa oral nao apresenta diferengas significativas. No entanto, a interpretagao cuidadosa desses dados preliminares é recomendada, e ensaios clínicos randomizados sao necessários para fortalecer os achados deste estudo.
RÉSUMÉ
Avaliar e manejar a dor no período pós-operatório é fundamental, pois a dor aguda, se não ratada, é capaz de alterar diversos sistemas orgânicos. A realidade virtual constitui instrumento promissor de baixo custo para o alívio da dor. Este trabalho objetivou determinar a eficácia da realidade virtual no manejo da dor aguda leve a moderada em pacientes no pós-operatório mediato. Trata-se de um estudo clínico randomizado, realizado em um hospital pediátrico de Curitiba. Os participantes da pesquisa foram randomizados e alocados em dois grupos, submetidos a um vídeo temático relaxante e à realidade virtual. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. A redução da dor proporcionada pela realidade virtual é estatisticamente significativa e superior quando comparada à redução induzida pelo vídeo temático relaxante, podendo otimizar a experiência de hospitalização, com atenção centrada na experiência do paciente, mitigando os efeitos colaterais relacionados ao uso de opioides.
Assessing and managing pain in the post-operative period is essential, as acute pain, if left untreated, can alter several organic systems. Virtual reality is a promising low-cost tool for pain relief. This study aimed to determine the effectiveness of virtual reality in the management of mild to moderate acute pain in patients in the immediate postoperative period. This is a randomized clinical study, carried out in a pediatric hospital in Curitiba. Research participants were randomized and allocated into two groups, and shown a relaxing thematic video and virtual reality. Data were subjected to descriptive and inferential statistical analysis. Pain reduction provided by virtual reality is statistically significant and superior when compared to the reduction induced by the relaxing thematic video, and can optimize the hospitalization experience, with attention focused on the patient's experience, mitigating side effects related to the use of opioids
La evaluación y manejo del dolor en postoperatorio es fundamental. Ya que el dolor agudo, si no se trata, es capaz de alterar varios sistemas. La realidad virtual es un instrumento prometedor de bajo costo para alivio del dolor. Este estudio tuvo como objetivo determinar la efectividad de la realidad virtual en el manejo del dolor agudo en pacientes en postoperatorio inmediato. Se trata de un estudio clínico aleatorizado realizado en un hospital pediátrico de Curitiba. Los sujetos de la investigación fueron aleatorizados y distribuidos en dos grupos, sometidos a un video temático relajante y a la realidad virtual. Los datos fueron sometidos al análisis estadístico descriptivo e inferencial. La reducción del dolor proporcionada por la realidad virtual es estadísticamente significativa y superior en comparación con la reducción inducida por el video temático relajante, que puede optimizar la experiencia de hospitalización, con atención contrada en la experiencia del paciente, mitigando efectos secundarios relacionados con opioides.
Sujet(s)
Douleur postopératoire , Soins infirmiersRÉSUMÉ
Introdução: A embolização e a quimioembolização transarterial hepática são procedimentos cirúrgicos usados para tratar pacientes com tumores hepáticos de origem primária e metastática, entretanto causam dor importante no período pós-operatório. O objetivo do estudo foi comparar o bloqueio epidural torácico à morfina endovenosa no tratamento da dor na síndrome pós-embolização hepática. Métodos: Foram randomizados 50 casos de pacientes submetidos a embolização transarterial hepática, os quais foram alocados em dois grupos: grupo morfina endovenosa (GV), submetido a uma dose de morfina na sala operatória; e o grupo bloqueio epidural torácico (GE), submetido a bloqueio epidural de injeção única. Todos os pacientes utilizaram analgesia endovenosa controlada pelo paciente no período pós-operatório. Foram analisados no estudo o consumo de morfina endovenosa no período pós-operatório, a dor aferida pela escala numérica verbal (ENV), o tempo de internação hospitalar, a incidência de náuseas, vômitos, prurido, retenção urinária, depressão respiratória e sonolência. Resultados: Não houve diferença do consumo médio de morfina e da ENV no período pós-operatório imediato. No primeiro dia pós-operatório o consumo médio de morfina no GV foi de 6.3 mg vs. 0.45 mg no GE, p < 0.01. A ENV no GV foi de 3.77 vs. 0.82 no GE, p<0.01. O consumo médio de morfina no período pós-operatório no GV foi de 6.91mg vs. 0.5mg no GE, p<0.01. Apenas dois pacientes do GE ficaram internados por mais de um dia, enquanto no GV oito pacientes receberam alta hospitalar a partir do segundo dia pós-operatório, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa do tempo de internação hospitalar. Prurido foi observado em 18.2% dos pacientes do GE, e não houve ocorrência no GV, p=0.04. Conclusões: O bloqueio epidural torácico foi superior à morfina endovenosa no tratamento da dor na síndrome pós-embolização hepática.
Background: Hepatic transarterial embolization and chemoembolization are surgical procedures used to treat patients with hepatic tumors of primary and metastatic origin, however they cause significant pain in the postoperative period. The objective of the study was to compare thoracic epidural block with intravenous morphine in the treatment of pain in hepatic post-embolization syndrome. Methods: A total of 50 patients undergoing hepatic transcatheter arterial embolization were randomized and allocated into two groups: intravenous morphine group (IG) underwent to a morphine dose in the operating room; and thoracic epidural block group (EG) underwent to a single-shot epidural injection. All patients used intravenous patient-controlled analgesia (PCA) in postoperative period. Intravenous morphine consumption in the postoperative period, pain measured by the numerical rating scale (NRS), length of hospital stay, nausea, vomiting, pruritus, urinary retention, respiratory depression and drowsiness were analyzed. Results: There was no difference in the mean morphine consumption and NRS in the immediate postoperative (IPO) period. On postoperative day 1, the IG mean morphine consumption was 6.3 mg vs. 0.45 mg in EG, p<0.01. NRS in IG was 3.77 vs. 0.82 in EG, p<0.01. Morphine consumption in post-operative period in IG was 6.91 mg vs. 0.5 mg in EG, p<0.01. Only two patients in the EG were hospitalized for more than one day, while in the GV eight patients were discharged from the second postoperative day, however there was no statistically significant difference in the length of hospital stay. Pruritus was observed in 18.2% of EG patients and none in the IG, p = 0.04. Conclusions: Thoracic epidural block was superior to intravenous morphine in the treatment of pain in hepatic post embolization syndrome.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Tumeurs du foie/thérapie , Douleur postopératoire , Analgésie autocontrôlée , Chimioembolisation thérapeutique , Anesthésie péridurale , Morphine , Métastase tumoraleRÉSUMÉ
Introducción: Las habilidades procedimentales invariantes en las peritonitis posoperatorias, les permite a los cirujanos el diagnóstico temprano y la reoperación abdominal urgente. Objetivo: Diseñar las habilidades procedimentales invariantes de atención diagnóstica y terapéutica a la peritonitis posoperatoria dirigida a los cirujanos. Método: Se realizó una investigación cualitativa en el Hospital Clínico Quirúrgico "Ambrosio Grillo" de Santiago de Cuba en el trimestre mayo-julio de 2022. La población de estudio estuvo constituida por 33 profesionales tratantes de la peritonitis posoperatoria: 22 médicos (12 cirujanos y 10 intensivistas) y 11 licenciadas en Enfermería. Se utilizó la sistematización como método teórico y como método empírico la revisión documental con la revisión de las historias clínicas y la observación con la práctica atencional-docente de la autora principal. Resultados: Se diseñaron las habilidades procedimentales invariantes para el diagnóstico temprano y la terapéutica de la peritonitis posoperatoria dirigida a los cirujanos con especial importancia en el método clínico. La autopreparación del tema en cuestión posibilita la complementación de conocimientos y habilidades aprendidas, así como la actualización de saberes que garantiza la atención clínica quirúrgica a este complejo enfermo. Conclusiones: El diseño de las habilidades procedimentales invariantes para el diagnóstico temprano y la terapéutica de la peritonitis posoperatoria en la necesaria superación permanente y continuada de los cirujanos representa una herramienta asistencial-docente que contribuye al mejoramiento del desempeño profesional ante este tipo de enfermo.
Introduction: Invariant procedural skills in postoperative peritonitis allow surgeons an early diagnosis and the performance of urgent abdominal resurgery. Objective: To design invariant procedural skills to be implemented for surgeons on the diagnostic and therapeutic care of postoperative peritonitis. Method: A qualitative research was conducted at the Hospital Clínico Quirúrgico "Ambrosio Grillo" of Santiago de Cuba in the quarter period of May-July 2022. The study population consisted of 33 specialists on postoperative peritonitis: 22 physicians (12 surgeons and 10 intensivists) and 11 graduated bachelor in nursing. Systematization was used as the theoretical method and the empirical methods used were the document analysis supported with the review of clinical histories and the observation with the main author's attentional-teaching practice. Results: It was designed an invariant procedural skills for the early diagnosis and therapy of postoperative peritonitis with special emphasis on the clinical method. The self-preparation on the subject makes possible the complementation of both knowledge and skills learned, as well as an update of knowledge that guarantees the surgical clinical care of these complex patients. Conclusions: The design of invariant procedural skills for the early diagnosis and therapy of postoperative peritonitis in the necessary permanent and continuous knowledge improvement of surgeons represents a care-teaching tool that contributes to improve the professional performance at the time to attend to this type of patient.
Introdução: As habilidades processuais invariantes na peritonite pós-operatória permitem aos cirurgiões o diagnóstico precoce e a reoperação abdominal urgente. Objetivo: Projetar as habilidades processuais invariantes de atenção diagnóstica e terapêutica para peritonite pós-operatória destinadas a cirurgiões. Método: Uma pesquisa qualitativa foi realizada no Hospital Clínico Cirúrgico "Ambrosio Grillo" em Santiago de Cuba no trimestre maio-julho de 2022. A população do estudo consistiu em 33 profissionais que tratam de peritonite pós-operatória: 22 médicos (12 cirurgiões e 10 intensivistas) e 11 graduados em enfermagem. Utilizou-se como método teórico a sistematização e como métodos empíricos a revição documental com revisão de histórias clínicas e a observação com a prática docente-atencional da autora principal. Resultados: Desenharam-se competências processuais invariantes para o diagnóstico precoce e terapêutica da peritonite pós-operatória dirigidas a cirurgiões com especial importância no método clínico. O autopreparo do sujeito em questão possibilita a complementação dos conhecimentos e habilidades aprendidas, bem como a atualização de conhecimentos que garantem o cuidado clínico cirúrgico desta complexa doença. Conclusões: O desenho de habilidades processuais invariantes para o diagnóstico precoce e tratamento da peritonite pós-operatória no necessário aperfeiçoamento permanente e contínuo dos cirurgiões representa uma ferramenta cuidado-ensino que contribui para o aperfeiçoamento da atuação profissional frente a este tipo de paciente.
RÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of intertransverse septal anesthetic block (BASIT) on postoperative pain in lumbar spine surgery. Methods: The study was carried out prospectively and observationally. Were included 105 patients who underwent posterior lumbar spine surgery, divided into two groups: 35 patients in the experimental group, who received BASIT at the end of the procedure, and 70 patients in the control group, without BASIT. Patients were assessed for low back pain (visual pain scale), opioid consumption on the 1st postoperative day, complications related to the procedure, and length of stay after surgery. Results: The sample consisted of 46 men and 59 women, with a mean age of 57.7 years (21 to 90 years). Mean postoperative pain in the experimental group was 1.88, and in the control group 2.11 (p<0.05). There was a trend towards less morphine use in the experimental group with p = 0.053. There was a statistical difference in morphine consumption between patients who did not previously use opioids and those who already used them (p 0.04). There was no difference between the groups regarding length of stay. Conclusion: Anesthetic blockade of the intertransverse septum reduced the consumption of opioids and the levels of low back pain after surgery (p<0.05), with no statistical difference in length of hospital stay or complications related to the technique. Level of Evidence II; Clinical Prospective Study.
RESUMO: Objetivo: Avaliar a influência do bloqueio anestésico do septo intertransverso (BASIT) sobre a dor pós-operatória em cirurgia de coluna lombar. Metodologia: O estudo foi realizado de modo prospectivo e observacional. Foram incluídos no estudo 105 pacientes submetidos à cirurgia da coluna lombar por via posterior e divididos em dois grupos: 35 pacientes no grupo experimental, que recebeu o BASIT ao final do procedimento e 70 pacientes no grupo controle, sem o BASIT. Os pacientes foram avaliados quanto à dor lombar (escala visual de dor), consumo de opioide no 1º dia pós-operatório, complicações referentes ao procedimento e tempo de internamento após a cirurgia. Resultados: A amostra consistiu em 46 homens e 59 mulheres, com média de idade de 57,7 anos (21 a 90 anos). A média de dor pós-operatória do grupo experimento foi 1,88 e no grupo controle 2,11 (p<0,05). Houve uma tendência a menor uso de morfina no grupo experimento com p = 0,053. Houve diferença estatística no consumo de morfina entre os pacientes que não utilizavam opioides previamente quanto comparados aos que já faziam uso (p 0,04). Não houve diferença entre os grupos quanto ao tempo de internamento nem eventos adversos relacionados à técnica. Conclusão: O bloqueio anestésico do septo intertransverso reduziu o consumo de opioides e os níveis de dor lombar após cirurgia (p<0,05), não havendo diferença estatística no tempo de internamento, nem intercorrências relacionadas a técnica. Nível de Evidência II; Estudo Prospectivo Clínico.
RESUMEN: Objetivo: Evaluar la influencia del bloqueo anestésico del septo intertransverso (BASIT) sobre el dolor posoperatorio en cirugía de columna lumbar. Método: El estudio se realizó de forma prospectiva observacional. Fueron incluidos en el estudio 105 pacientes sometidos a cirugía de columna lumbar posterior y se dividieron en dos grupos: 35 pacientes en el grupo experimental, recibieron BASIT al final del procedimiento, y 70 pacientes en el grupo control, sin BASIT. Los pacientes fueron evaluados por dolor lumbar (escala visual de dolor), consumo de opioides en el primer día postoperatorio, complicaciones relacionadas con el procedimiento y tiempo de estancia hospitalaria después de la cirugía. Resultado: La muestra consistió en 46 hombres y 59 mujeres, con una edad media de 57,7 años (21 a 90 años). El dolor postoperatorio medio en el grupo experimental fue de 1,88 y en el grupo control de 2,11 (p<0,05). Hubo una tendencia hacia un menor uso de morfina en el grupo experimental con p = 0,053. Hubo una diferencia estadística en el consumo de morfina entre los pacientes que no usaban previamente opioides en comparación con los que ya los usaban (p 0,04). No hubo diferencia entre los grupos con respecto a la duración de la estancia. Conclusión: El bloqueo anestésico del septo intertransverso redujo el consumo de opioides y los niveles de dolor lumbar posoperatorio (p<0,05), sin diferencia estadística en la estancia hospitalaria ni en las complicaciones relacionadas con la técnica. Nivel de Evidencia II; Estudio Clínico Prospectivo.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte d'âge moyen , Procédures de chirurgie opératoire , Procédures orthopédiquesRÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic postsurgical pain is a major surgical complication with an impact on quality of life. Persistent pain following cervical fusion with iliac crest graft can be due to patient positioning, cervical surgical technique or nerve injury during iliac crest harvesting. Treatment options for chronic postsurgical pain overlap with those recommended for neuropathic pain. However, other pain mechanisms may be present in these patients. CASE REPORT: Male patient, 51-year-old, with persistent pain five years after emergency cervical arthrodesis with an iliac crest graft. The patient was referred to the chronic pain department (CPD) for management of meralgia paresthetica. However, other significant pain etiologies were found and treated such as nociceptive neck pain, myofascial lumbar pain, and inguinal neuropathic postsurgical pain. The therapeutic approach included multimodal pharmacotherapy with anticonvulsants, antidepressants, weak opioids, topical capsaicin 8% patch, as well as nerve blocks. After almost two years of follow-up, CPD discharge was possible, with minimal pain and return to baseline activity. CONCLUSION: Although the patient had a long course of undertreated postsurgical pain, a multimodal approach targeting different pain etiologies allowed the achievement of satisfactory pain control and return to baseline physical activity.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica pós-operatória é uma importante complicação cirúrgica com impacto na qualidade de vida. A dor persistente após artrodese cervical pode ser secundária ao posicionamento do paciente, abordagem cirúrgica cervical ou lesão nervosa durante colheita de enxerto ilíaco. As opções terapêuticas para dor crônica pós-operatória têm alguma sobreposição com o tratamento da dor neuropática. No entanto, outros mecanismos de dor podem estar presentes nestes pacientes. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 51 anos, que se apresentou com dor persistente cinco anos após artrodese cervical emergencial, com enxerto de crista ilíaca. Foi encaminhado para a unidade de dor crônica (UDC) para abordagem de meralgia parestésica. No entanto, foram encontradas e tratadas outras etiologias de dor: dor cervical nociceptiva; dor lombar miofascial e dor neuropática pós-operatória inguinal. A abordagem terapêutica utilizada incluiu farmacoterapia com anticonvulsivantes, antidepressivos e opioides fracos, adesivo de capsaicina a 8% e bloqueios regionais. Após quase dois anos de seguimento, foi possível oferecer alta da UDC com queixas álgicas mínimas e retorno da atividade física basal. CONCLUSÃO: Apesar de o paciente ter passado por um longo período sob tratamento insuficiente de dor pós-operatória, uma abordagem multimodal tendo como alvo diferentes etiologias de dor permitiu obter um controle álgico satisfatório e o retorno à atividade física basal.
RÉSUMÉ
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Mastectomy with lymphadenectomy is a surgery associated with moderate to severe pain in the immediate postoperatory. Several safe adjuvant drugs that provide good analgesia with few adverse effects have been researched. Pregabalin and magnesium sulfate are drugs that promote analgesia with few adverse effects. The objective of the present study was to evaluate the analgesic effect of pregabalin and magnesium sulfate in the postoperatory of mastectomy with axillary lymphadenectomy. METHODS: Double-blinded, randomized study involving 80 patients submitted to mastectomy with axillary lymphadenectomy under general anesthesia. The patients were distributed into 4 groups: Control (CG, did not receive the proposed adjuvant drug); Magnesium+Placebo (MG, received magnesium sulfate during anesthesia); Pregabalin+Magnesium (P+MG, received magnesium added to pregabalin 150 mg before and 12 h after surgery); and Pregabalin+Placebo (PG, received pregabalin). All patients completed the Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20) to screen for possible mental disorders and had their physical status monitored at 1 h, 12 h, and 24 h after surgery, through anamnesis, pain questionnaire, opioid consumption, and presence of complications and/or adverse events such as nausea, vomiting, and sleepiness. Randomization was performed using sealed opaque envelopes without the knowledge of the anesthesiologist (researcher) and the patient. RESULTS: For each group, twenty patients were randomized, which were analyzed at the end of the study. The number of patients presenting absent/mild pain in P+MG was significantly higher than in CG, MG and PG after one hour. After 12 hours, P+MG and PG had more patients with absent/mild pain than CG and MG. At 24 hours postoperatively, all patients in all evaluated groups had no moderate/severe pain. There was no diference in the frequency of patients presenting nausea or vomiting, nor in the scores of the sleep evaluation after surgery in the four groups. CONCLUSION: The combination of magnesium sulfate and pregabalin provided satisfactory analgesia in the first hour after mastectomy with axillary lymphadenectomy. Nevertheless, magnesium sulfate isolated presented no analgesic beneft for the patients, and pregabalin isolated was only slightly effective at the first hour after surgery.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Mastectomia com linfadenectomia é uma cirurgia que causa dor moderada ou intensa no pós-operatório imediato. Muitos fármacos adjuvantes, seguros, que promovem boa analgesia e com poucos efeitos adversos têm sido pesquisados. A pregabalina e o sulfato de magnésio são fármacos que promovem analgesia com poucos efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito analgésico da pregabalina e do sulfato de magnésio no pós-operatório de mastectomia com linfadenectomia axilar. MÉTODOS: Estudo randomizado e duplo-cego envolvendo 80 pacientes submetidas à mastectomia com linfadenectomia axilar sob anestesia geral. As pacientes foram divididas em quatro grupos: Controle (GC, não receberam o fármaco adjuvante proposto); Magnésio+Placebo (GM, receberam sulfato de magnésio durante a anestesia); Pregabalina+Magnésio (GP+M, receberam magnésio adicionado a pregabalina 150 mg antes e 12 h após a cirurgia); e Pregabalina+Placebo (GP, receberam a pregabalina). Todas as pacientes responderam o Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20) para rastrear possível transtorno mental e foram seguidas, monitorando o estado físico 1h, 12h e 24h após a cirurgia, através de anamnese, questionário de dor, consumo de opioides e presença de complicações e/ou eventos adversos como náusea, vômito e sonolência. A randomização foi realizada por meio de envelopes opacos e selados sem o conhecimento do anestesiologista (pesquisador) e do paciente. RESULTADOS: Foram randomizadas 20 pacientes para cada grupo, as quais foram analisadas ao fim do estudo. O número de pacientes apresentando dor ausente/leve no GP+M foi significantemente maior que nos GC, GM e GP após uma hora. Após 12 horas, GP+M e GP apresentaram maior número de pacientes com dor ausente/leve que GC e GM. Em 24 horas do pós-operatório, todos os pacientes de todos os grupos avaliados não apresentaram dor moderada/severa. Não houve diferença na frequência de pacientes apresentando náusea ou vômito, nem nos escores da avaliação do sono após a cirurgia nos quatro grupos. CONCLUSÃO: A associação de sulfato de magnésio e pregabalina causa boa analgesia de mastectomia com linfadenectomia axilar na primeira hora do pós-operatório. No entanto, o uso isolado do sulfato de magnésio não trouxe benefício para analgesia nestas pacientes, assim como a pregabalina sozinha se mostrou pouco efetiva na primeira hora de avaliação.
RÉSUMÉ
Abstract Objective To compare the techniques for the osteosynthesis of intertrochanteric fractures with dynamic hip screws (DHSs) through the Hardinge and minimally-invasive access routes of the hip, evaluating the operative time, the degree of pain in the immediate postoperative period, the hematimetric loss, and the functional aspects of active mobility. Methods A randomized, double-blinded clinical trial in which 66 patients with intertrochanteric fractures were submitted to osteosynthesis by DHS. The patients were divided into a test group, submitted to the minimally-invasive access, and a control group, in whom the surgery was performed through the Hardinge route. Results Patients submitted to the minimally-invasive treatment presented a lower degree of postoperative pain compared to the group treated by the Hardinge lateral route (p< 0.001), as well as lower hematimetric loss (p< 0.001), shorter operative time (p< 0.001), and improvement in immediate postoperative active mobility tests (p <0.05). Conclusion The study demonstrated the clinical superiority of the minimally-invasive access route parameters analyzed in relation to the Hardinge access for the fixation of intertrochanteric fractures when DHS is the choice osteosynthesis method. Level of evidence I.
Resumo Objetivo Comparar as técnicas de osteossíntese de fraturas intertrocantéricas com o parafuso dinâmico de quadril (dynamic hip screw, DHS, em inglês) pelas vias de acesso de Hardinge e minimamente invasiva do quadril, avaliando o tempo cirúrgico, o grau de dor no pós-operatório imediato, a perda hematimétrica, e os aspectos funcionais de mobilidade ativa. Métodos Estudo clínico randomizado e duplo-cego, em que 66 pacientes com fratura intertrocantérica foram submetidos a osteossíntese com DHS. Os pacientes foram divididos em um grupo teste, submetidos ao acesso minimamente invasivo, e um controle, em que a cirurgia foi realizada pela via de Hardinge. Resultados Os pacientes submetidos ao tratamento pela via minimamente invasiva apresentaram um grau de dor pós-operatória inferior em comparação ao grupo tratado pela via lateral de Hardinge (p< 0,001), assim como menor perda hematimétrica (p< 0,001), menor tempo operatório (p< 0,001), e melhora nos testes de mobilidade ativa pós-operatória imediata (p< 0,05). Conclusão O estudo demonstrou a superioridade clínica nos parâmetros analisados da via de acesso minimamente invasiva em relação ao acesso de Hardinge para a fixação de fraturas intertrocantéricas, quando o DHS for a opção de osteossíntese escolhida. Nível de evidência I.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Sujet âgé , Sujet âgé de 80 ans ou plus , Douleur postopératoire , Période postopératoire , Groupes témoins , Essai clinique , Interventions chirurgicales mini-invasives , Ostéosynthèse interne , Fractures de la hancheRÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: Breast cancer is the most common malignant neoplasm in women worldwide. Surgery has been traditional treatment and, generally, it´s mastectomy with lymphadenectomy, that can causes postoperative pain. Therefore, we seek to study regional anesthesic techniques that can minimize this effect, such as the interpectoral block (PECS). Methods: randomized controlled study with 82 patients with breast cancer who underwent mastectomy with lymphadenectomy from January 2020 to October 2021 in oncology hospital. Interventions: two randomized groups (control - exclusive general anesthesia and PECS group - received PECS block with levobupivacaine/ropivacaine and general anesthesia). We applied a questionnaire with Numeric Rating Scale for pain 24h after surgery. We used Shapiro-Wilk, Mann-Whitney and Chi-square tests, and analyzed the data in R version 4.0.0 (ReBEC). Results: in the PECS group, 50% were pain-free 24h after surgery and in the control group it was 42.86%. The majority who presented pain classified it as mild pain (VAS from 1 to 3) - (42.50%) PECS group and (40.48%) control group (p=0.28). Only 17.50% consumed opioids in the PECS group, similar to the control group with 21.43%. (p=0.65). There was a low rate of complications such as PONV in both groups. In the subgroup analysis, there was no statistical difference between the groups that used levobupivacaine or ropivacaine regarding postoperative pain and opioid consumption. Discussion: the studied group had a low rate of pain in the postoperative period and it influenced the statistical analysis. There wasn´t difference in postoperative pain in groups. Conclusion: was not possible to demonstrate better results with the association of the PECS block with total intravenous analgesia. Need further studies to assess the efficacy of the nerve block.
RESUMO Introdução: o câncer de mama é a neoplasia maligna mais comum em mulheres no mundo. A cirurgia tem sido o tratamento tradicional e, geralmente consiste em mastectomia com linfadenectomia, podendo causar dor pós-operatória. Por isso, buscamos estudar técnicas anestésicas regionais que possam minimizar esse efeito, como o bloqueio interpeitoral (PEC). Métodos: estudo controlado randomizado com 82 pacientes com câncer de mama submetidos à mastectomia com linfadenectomia de Janeiro de 2020 a Outubro de 2021, em hospital oncológico. Intervenções: dois grupos randomizados (controle - anestesia geral exclusiva e grupo PECS - anestesia geral e bloqueio PEC com levobupivacaína/ropivacaína). Aplicou-se um questionário com Escala Visual Analógica da dor 24h pós-cirurgia. Utilizamos os testes de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Quiquadrado e analisamos os dados em R versão 4.0.0. Estudo registrado em Ensaios Clínicos Brasileiros (REBec). Resultados: no grupo PEC, 50% não apresentava dor 24 horas após a cirurgia enquanto no grupo controle, 42,86% negava quadro álgico. A maioria que apresentou dor classificou-a como dor leve (EVA de 1 a 3) - (42,50%) grupo PEC e (40,48%) controle (p=0,28). Apenas 17,50% consumiram opioides no grupo PEC, semelhante ao grupo controle com 21,43%. (p=0,65), (17,50%) grupo PEC e (21,43%) grupo controle (p=0,65). Houve baixo índice de complicações como PONV (náuseas, vômitos, cefaleia) em ambos os grupos. Na análise de subgrupo, não houve diferença estatística entre os grupos que usaram Levobupivacaína ou Ropivacaína quanto a dor pós-operatória e o consumo de opioides. Discussão: o grupo estudado apresentou baixa taxa de dor no pós-operatório e isso influenciou na análise estatística. Não houve diferença estatística quanto a dor pós-operatória entre grupos. Conclusão: não foi possível demonstrar melhores resultados com a associação do bloqueio PEC com analgesia intravenosa total. São necessários novos estudos para avaliar a eficácia do bloqueio anestésico no intraoperatório e pós-operatório.
RÉSUMÉ
Não existem evidências suficientes, para recomendar um regime analgésico específico, para o controle da dor em analgesia preemptiva, após cirurgia de implante dentário. Isto sinaliza a necessidade de estudos adicionais. Esta pesquisa apresenta dois estudos com objetivos distintos: (1) avaliar a eficácia da analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentais por meio de uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados. (2) avaliar e comparar por meio de um ensaio clínico randomizado (ECR), paralelo, controlado por placebo, a efetividade da analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentais unitários, buscando identificar dentre os analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) [eterocoxibe (ETERO), ibuprofeno (IBU), nimesulida (NIME) e acetaminofeno (ACETA)], qual possui maior eficácia no alívio da dor pós-operatória e na redução do uso da medicação de resgate comparados ao uso do placebo. Esta revisão sistemática com meta-análise seguiu as diretrizes PRISMA e foi registrada no PROSPERO (CRD42020168757). Cinco estudos foram incluídos na revisão e quatro foram incorporados à meta-análise. Uma meta-análise de efeito randômico comparou a eficácia da medicação preventiva em comparação ao placebo. Para a interpretação dos resultados utlizamos a certeza da evidência usando a abordagem Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE) e a magnitude do efeito, de acordo com as diretrizes do GRADE. Todos os estudos demonstraram que a medicação preemptiva contribuiu para uma melhora significativa da dor pós-operatória. No entanto, o desvio médio padrão (DMP) geral agrupado mostrou, que, a medicação preventiva teve um efeito pequeno em comparação com o placebo, na redução da dor (DMP: -0,43; IC: -0,71; -0,15), com baixa certeza da evidência. Essa metanálise mostrou que a magnitude do efeito foi maior seis a oito horas após a cirurgia (efeito grande), comparada ao tempo de uma a duas horas, após a cirurgia (efeito pequeno). Concluiu-se que a analgesia preventiva pode ter um efeito positivo na redução da dor em comparação ao não uso de medicação preemptiva. No entanto, as evidências são ainda insuficientes. O ECR com inserção de implante dental unitário envolveu 135 indivíduos, com média de idade de 57,1 (±11,2), de ambos os gêneros alocados em 5 grupos (ETERO, IBU, NIME, ACETA e placebo). A ocorrência, tempo e a intensidade da dor foram analisados por meio testes de teste Qui-quadrado, Exato de Fisher, ANOVA e modelos de equações de estimativas generalizadas quando adequados. Todos os medicamentos testados proporcionaram um efeito benéfico da analgesia preemptiva. Isso foi demonstrado pela redução da dor pós-operatória e do menor uso de medicação de resgaste. O grupo IBU apresentou significativamente maiores escores de dor que os outros três grupos testes (IBU>ETERO=NIME=ACETA), que foram equivalentes entre si. Apesar da ocorrência de significância estatística, do ponto de vista da relevância clínica, a diferença entre os grupos foi pequena e todos os grupos apresentaram baixos escores de dor. Assim, sugerimos que a tomada de decisão em relação à escolha do medicamento deve considerar, também, a relação de custo-benefício, efeitos adversos e características individuais dos pacientes. Em adição, estudos futuros em cirurgias implantodônticas extensas (maior número de implantes inseridos e com enxertos ósseos/gengivais) apresentando alto rigor metodológico, ainda se faz necessário. (CAEE 83534618.5.0000.5149)
There is insufficient evidence to recommend a specific analgesic regimen for pain management in preemptive analgesia after dental implant surgery, signaling the need for further studies. This research presents two studies with different objectives: (1) to evaluate the effectiveness of preemptive analgesia in dental implant surgeries through a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials. (2) to evaluate and compare, through a randomized clinical trial (RCT), parallel, controlled by placebo, the effectiveness of preemptive analgesia in single dental implant surgeries, seeking to identify among analgesics and non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) [ eterocoxib (ETERO), ibuprofen (IBU), nimesulide (NIME) and acetaminophen (ACETA)], which is more effective in relieving postoperative pain and reducing the use of rescue medication compared to the use of placebo. The systematic review with meta-analysis was conducted by PRISMA guidelines and registered in PROSPERO (CRD42020168757). Five studies were included in the review and four were incorporated into the meta-analysis. A random-effect meta- analysis compared the effectiveness of preventive medication compared to placebo. The interpretation of the results followed the certainty of the evidence using the Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE) approach together with the magnitude of the effect according to the GRADE guidelines. All studies demonstrated that preemptive medication contributed to a significant improvement in postoperative pain. However, the pooled overall mean standard deviation (SMD) showed that preventive medication had a small effect compared with placebo in reducing pain (SMD: -0.43; CI: -0.71; -0.15) with low certainty of evidence. Our meta-analysis showed that the magnitude of the effect was greater six to eight hours after surgery (large effect), compared to one to two hours after surgery (small effect). It was concluded that preventive analgesia can have a positive effect in reducing pain compared to not using preemptive medication, but the evidence is still insufficient. The RCT with single dental implant insertion involved 135 individuals, with a mean age of 57.1 (±11.2), of both genders allocated into 5 groups (ETERO, IBU, NIME, ACETA and placebo). The occurrence, duration and intensity of pain were analyzed using Chi- square, Fisher's Exact, ANOVA and generalized estimating equation models when appropriate. All drugs tested provided a beneficial effect of preemptive analgesia demonstrated by reduced postoperative pain and reduced use of rescue medication. The IBU group had significantly higher pain scores than the other three test groups (ETERO, NIME and ACETA), which were equivalent to each other. Despite the occurrence of statistical significance, from the point of view of clinical relevance, the difference between the groups was small and all had low pain scores. Thus, we suggest that the decision making regarding the choice of medication should also consider the cost-benefit ratio, adverse effects and individual characteristics of patients. In addition, future studies in extensive implant dentistry surgeries (greater number of implants inserted and with bone/gingival grafts) presenting high methodological rigor are still necessary. (CAEE 83534618.5.0000.5149)
Sujet(s)
Douleur postopératoire , Implants dentaires , Revue systématique , AnalgésieRÉSUMÉ
O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade antimicrobiana e a dor pós-operatória (PP) da irrigação ultrassônica (IU) em comparação com a irrigação convencional (CI), por meio de duas revisões sistemática e meta-análises de ensaios clínicos randomizados, para isto foram produzidos dois artigos, um para dor pós operatória e outro para avaliação antimicrobiana, desta forma a dissertação a seguir contará com dois capítulos. Essa revisão foi elaborada seguindo o guia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses). Após elaborada a pergunta clínica e a estratégia PICO de cada estudo, uma pesquisa bibliográfica foi realizada nas principais bases de dados científicas por meio de uma estratégia de busca elaborada com termos MeSH e termos livres adaptados para as bases de dados. As meta-análise foram conduzidas usando o software R com o pacote "META", o efeito de medida de diferença média (MD) e odds ratio (OR) foi calculada e o modelo de efeito fixo foi aplicado com um intervalo de confiança (IC) de 95%. A escala da colaboração Cochrane foi usada para avaliar o risco de viés e a ferramenta GRADE para avaliar a qualidade das evidências. Os resultados mostraram vantagem favorecendo o grupo irrigação ultrassônica em ambas as variáveis de interesse (dor pós-operatória e efetividade antimicrobiana), na dor pós-operatória, 6 ensaios clínicos randomizados (RCTs) foram incluídos para revisão sistemática e quatro para meta-análise. IU resultou em menor PP em 3 dos 5 períodos, 6 horas (MD -1,40 [CI -2,38 a - 0,42] p = 0,0052), 24 horas (MD -0,73 [CI -1,07 a -0,39] p = 0,0001), e 48 horas (MD -0,36 [CI -0,59 a -0,13] p = 0,022). No entanto, a PP não apresentou diferenças significativas entre os grupos em 72 horas e 7 dias (p> 0,05). Um baixo risco de viés foi observado para a maioria dos domínios, exceto a alocação que foi considerada pouco clara. A certeza da evidência foi classificada em moderada (24 horas, 48 horas e 7 dias) e baixa (6 e 72 horas). Já na efetividade antimicrobiana, 12 RCTs foram incluídos para a revisão sistemática e oito para as meta-análises onde 4 foram utilizadas para (MD) e 4 para (OR). Em ambas análises a IU resultou em melhor efeito antimicrobiano em comparação com a CI MD -1,42 [-1,60; -1,23] p < 0,0001, I2 = 80% e OR 3.86 [1.98; 7.53] p< 0.0001, I2 = 28.7%. Um baixo risco de viés foi observado para a maioria dos domínios, exceto a alocação que foi considerada pouco clara. A certeza das evidências foi considerada moderada na meta-análise utilizando OR, devido aos achados de imprecisão, e baixa na meta-análise utilizando MD devido a presença de inconsistência e imprecisão. Desta forma é possível concluir que dentro das limitações das presentes revisões sistemáticas a IU apresentou resultados favoráveis tanto para dor pós-operatória quanto para o aumento da efetividade antimicrobiana. Contudo ensaios clínicos randomizados mais robustos são necessários para corroborar com esses achados(AU)
The aim of this study was to evaluate the antimicrobial effectiveness and postoperative pain (PP) of ultrasonic irrigation (UI) compared to conventional irrigation (CI), through two systematic reviews and meta-analyses of randomized clinical trials for this, two articles were produced, one for postoperative pain and another for antimicrobial evaluation, so the dissertation below will have two chapters. This review was prepared following the PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses). After preparing the clinical question and the PICO strategy for each study, a literature search was carried out in the main eletronic databases through a search strategy elaborated with MeSH terms and free terms adapted to the databases. Meta-analyses were conducted using the R software with the "META" package, the mean difference (MD) and odds ratios (OR) was the measure effect necessary and the fixed-effect model was applied with a 95% confidence interval (CI). The Cochrane Collaboration Scale was used to assess the risk of bias and the GRADE tool to assess the quality of evidence. The results showed an advantage favoring the ultrasonic irrigation group in both variables of interest (postoperative pain and antimicrobial effectiveness), in postoperative pain, 6 RCTs were included for systematic review and four for metaanalysis. UI resulted in lower PP in 3 of the 5 periods, 6 hours (MD -1.40 [CI -2.38 to -0.42] p = 0.0052), 24 hours (MD -0.73 [CI -1 .07 to -0.39] p = 0.0001), and 48 hours (MD -0.36 [CI -0.59 to -0.13] p = 0.022). However, PP did not show significant differences between groups at 72 hours and 7 days (p> 0.05). A low risk of bias was observed for most domains, except the allocation was considered unclear. The certainty of the evidence was classified as moderate (24 hours, 48 hours and 7 days) and low (6 and 72 hours). In the study of antimicrobial effectiveness, 12 RCTs were included for the systematic review and 8 for the meta-analyses where 4 were used for (MD) and 4 for (OR). In both analyses, UI resulted in better antimicrobial effect compared to CI MD -1.42 [- 1.60; -1.23] p< 0.0001, I2 = 80% and OR 3.86 [1.98; 7.53] p< 0.0001, I2 = 28.7%. A low risk of bias was observed for most domains, except the allocation was considered unclear. The certainty of evidence was considered moderate in the meta-analysis using OR, due to the imprecision findings, and low in the meta-analysis using MD due to the presence of inconsistency and imprecision. Thus, it is possible to conclude that, within the limitations of the present systematic reviews, UI presented favorable results both for postoperative pain and for the increase in antimicrobial effectiveness. However, more robust randomized controlled trials are needed to corroborate these findings(AU)
Sujet(s)
Douleur postopératoire , Traitement de canal radiculaire , Ultrasonothérapie , Efficacité (Effectiveness) , Anti-infectieux , Douleur , Liquides d'irrigation endocanalaire , Désinfection , Préparation de canal radiculaireRÉSUMÉ
ABSTRACT Objective: assess pain and opioid consumption in patients undergoing anesthetic techniques of spinal erector plane block and local anesthetic block in video-assisted thoracic surgery in the immediate postoperative period. Methods: ninety-two patients undergoing video assisted thoracic surgery were randomized to receive ESPB or BAL before starting the surgical procedure. Using the numerical verbal scale, the primary outcome assessed was the patient's pain in the immediate postoperative period (POI). The secondary outcome comprises the assessment of opioid consumption in the IPP by quantifying the medication used in an equianalgesic dose of morphine expressed in milligrams, in the immediate post-anesthetic recovery period, 6h, 12h, and 24h after surgery. Results: the EVN scores in the LBA and ESPB group in the POI had a mean of 0,8 (±1,89) vs 0,58 (±2,02) in the post-anesthesia care room (REPAI), 1,06 (±2,00) vs 1,30 (±2,30) in 6 hours of POI, 0,84 (±1,74) vs 1,19 (±2,01) within 12 hours of POI and 0,95 (±1,88) vs 1 ( ±1,66) within 24 hours of POI, all with p>0.05. Mean opioid consumption in the BAL and ESPB groups in the POI was 12.9 (± 10.4) mg vs 14.9 (±10.2) mg, respectively, with p = 0.416. Sixteen participants in the ESPB group and seventeen in the BAL group did not use opioids during the first 24 hours of the PO analyzed. Conclusion: local anesthesic block and ESP block techniques showed similar results in terms of low pain scores and opioid consumption during the period evaluated.
RESUMO Objetivo: avaliar a dor e o consumo de opioides dos pacientes submetidos a técnicas anestésicas de bloqueio do plano eretor da espinha (ESPB) e bloqueio anestésico local (LBA) em cirurgia torácica vídeo assistida no período pós-operatório imediato (POI). Métodos: noventa e dois pacientes submetidos a cirurgia torácica videotoracoscópica foram randomizados aleatoriamente para receberem ESPB ou LBA antes do início do procedimento cirúrgico. O desfecho primário avaliado foi a dor do paciente no POI através da escala verbal numérica. O desfecho secundário avaliou o consumo de opioides através da quantificação da medicação usada em dose equianalgésica de morfina expressa em miligramas, no período de recuperação pós-anestésica imediata, 6h, 12h e 24h após a cirurgia. Resultados: os escores da Escala Verbal Numérica de dor (EVN) no grupo LBA e ESPB no POI, respectivamente, tiveram média de 0,8 (±1,89) vs 0,58 (±2,02) na sala de recuperação pós anestesia (REPAI), 1,06 (±2,00) vs 1,30 (±2,30) em 6 horas do POI, 0,84 (±1,74) vs 1,19 (±2,01) em 12 horas do POI e 0,95 (±1,88) vs 1 ( ±1,66) em 24 horas do POI, todos com p>0,05. O consumo médio de opioides no grupo LBA e ESPB foi de 12,9 (±10,4) mg vs 14,9 (±10.2) mg, respectivamente, com p=0.416. Dezesseis participantes do grupo ESPB e dezessete do grupo LBA não utilizaram opioides durante as primeiras 24 horas do PO. Conclusões: as técnicas de bloqueio LBA e ESPB apresentaram resultados semelhantes em termos de baixos escores de dor e consumo de opioides durante o período avaliado.