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1.
Rev. Subj. (Impr.) ; 14(2): 225-234, ago. 2014.
Article de Portugais | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-765928

RÉSUMÉ

Esse artigo aborda algumas especificidades do trabalho em saúde mental e sua relação com a prática institucional da psicanálise, tomando como ponto de partida os manuais psiquiátricos DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), um dos principais instrumentos de trabalho para aqueles que exercem esse tipo de atividade. Procuramos refletir a respeito das peculiaridades que envolvem a elaboração e o uso do manual DSM, e em que medida essas peculiaridades auxiliam ou não na condução dos casos. Consideramos que seu caráter essencialmente descritivo contribui para que as mais diversas nomeações surjam em relação a um determinado caso, o que não significa que esse caso esteja sendo efetivamente tratado. Como exemplo significativo dessa postura, abordamos brevemente os casos denominados crônicos, verdadeiros impasses que, mesmo gerando embaraços, não escapam ao processo de categorização. Na busca por uma apreensão mais apurada dessa temática, contrapomos essa discussão às características de um termo recente no meio psicanalítico, a "psicose ordinária", com o intuito de precisarmos melhor de que forma o psicanalista deve se posicionar na prática institucional, a partir do momento em que a psicanálise se coloca como uma práxis que prima pelas singularidades dos sujeitos que dão corpo ao trabalho em saúde mental.


This report addresses some specificities of the mental health work and its relation with the institutional practice of psychoanalysis, taking as starting point the DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) psychiatric manuals, one of the key work instruments to those who exercise this kind of activity. We seek to examine the singularities that comprise the use and preparation of the DSM manual, and at what level these singularities help or not the conduction of cases. We consider that its essentially descriptive character contribute to the appearance of various nominations regarding a particular case, which does not mean that this case is being effectively treated. As a significant example of this stance, we briefly address the chronic cases, which are impasses that, even generating embarrassments, do not escape to the categorization process. In the search for a more accurate apprehension of this theme, we compare this discussion with the characteristics of a recent term in the psychoanalysis field, the "ordinary psychosis", intending to find a more precise way for the psychoanalyst to behave in the institutional practice, from the moment when the psychoanalysis become a praxis that aims mainly the singularities of the individuals who give substance to the mental health work.


Este artículo aborda algunos aspectos específicos del trabajo en salud mental y su relación con la práctica institucional de psicoanálisis, tomando como punto de partida los manuales psiquiátricos DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), uno de los principales instrumentos de trabajo para aquellos que ejercen este tipo de actividad. Buscamos reflexionar sobre las peculiaridades que involucran la elaboración y el uso del manual DSM, y en qué medida estas peculiaridades ayudan o no en la conducción de los casos. Consideramos que su carácter, esencialmente descriptivo, contribuye para que los más diversos nombres aparezcan en relación a un determinado caso, lo no que significa que este caso está siendo efectivamente tratado. Como ejemplo significativo de esta postura, nos dirigimos brevemente a los casos denominados crónicos, verdaderos impases que, de igual manera también generan incomodidades, no desaparecen del proceso de categorización. En la búsqueda de una aprensión más exacta de este tema, contraponemos esta discusión a las características de un término reciente en el medio psicoanalítico, la "psicosis ordinaria", con el objetivo de tener una mejor precisión de qué manera el psicoanalista debe posicionarse en la práctica institucional, a partir del momento en que el psicoanálisis se coloca como una praxis donde priman las singularidades de los sujetos que dan cuerpo al trabajo en salud mental.


Cet article aborde quelques spécificités du travail en santé mentale et son rapport avec la pratique institutionnelle de la psychanalyse, ayant comme point de départ, les manuels psychiatriques DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), l'un des principaux instruments de travail pour ceux qui exercent ce genre d'activité. Nous essayons de réfléchir à propos des particularités qui impliquent le développement et l'utilisation du manuel DSM, et dans quelle mesure ces particularités ces particularités aident ou pas dans la conduite des cas. Nous croyons que son caractère essentiellement descriptif contribue à ce que les désignations les plus variées apparaissent par rapport à un certain cas, ce qui ne signifie pas que ce cas soit en train d'être effectivement soigné. À titre d'exemple significatif concernant ce point de vue, nous avons abordé rapidement les cas dénommés chroniques, de véritables impasses qui, même créant des embarras, n'échappent pas au processus de catégorisation. Dans la recherche d'une connaissance un peu plus affinée concernant ce thème, nous avons interposé cette discussion aux caractéristiques d'un terme récent dans le milieu psychanalytique, la "psychose ordinaire", dans le but de préciser de façon plus exacte le point de vue du psychanalyste dans la pratique institutionnelle, à partir du moment que la psychanalyse est placée comme une praxis qui se distingue par les singularités des sujets qui donnent corps au travail en santé mentale.


Sujet(s)
Humains , Diagnostic and stastistical manual of mental disorders (USA) , Santé mentale , Psychanalyse/tendances
2.
Rev. Subj. (Impr.) ; 14(2): 235-249, ago. 2014. ilus
Article de Portugais | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-765929

RÉSUMÉ

Em seu primeiro ensino, Lacan confere ao inconsciente o estatuto de estruturado como uma linguagem, em que o Nome-do-Pai é o significante primaz e ordenador da entrada do sujeito no campo simbólico. Nesse ensino, a foraclusão do Nome-do-Pai é o mecanismo que constitui a estrutura clínica da psicose. No último ensino, com a teoria do sinthoma e a partir da obra de James Joyce, Lacan abre uma nova perspectiva para abordar a psicose, não em termos de déficit do Nome-do-Pai, mas como modos borromeanos de amarração dos registros Real, Simbólico e Imaginário. É sob o modelo joyceano que se pode pensar o que Miller, na Convenção de Antibes, denominou psicose ordinária. Assim, se há mudanças no percurso teórico lacaniano, dos anos 1950 aos anos 1970, sobre a abordagem das psicoses, apontariam as psicoses ordinárias para uma outra perspectiva do inconsciente no contexto do último ensino de Lacan, diferente daquela do inconsciente estruturado como linguagem? Este estudo pretende retomar pontos importantes de momentos cruciais do ensino de Jacques Lacan, que permitem compreender alguns giros teóricos desse psicanalista francês e como os mesmos têm efeitos e consequências na clínica, ou surgiram, eles próprios, de questões clínicas. Nesse sentido, considerando o que é chamado de psicose ordinária e fundamentando-se nas discussões lacanianas sobre o sinthoma, isso apontaria para outra abordagem do inconsciente que confere ao registro do real um lugar proeminente, o que Miller aponta como o inconsciente real.


Lacan in his first teaching confers to the unconscious the statute of structured as a language, in which the Name-of-the-Father is the significant primate that orders the entrance of the subject to the symbolic field. In this teaching the foreclosure of the Name-of-the-Father is the factor that constitutes the clinic structure of the psychosis. In his latter teaching, with the theory of the sinthome, from James Joyce's work, Lacan opens a new perspective for approaching the psychosis, not in terms of the deficit of the Name-of-the-Father, but as Borromean modes of knotting of the Real, Simbolic and Imaginary registers. It's under Joyce's model that is possible to think what Miller called, at Antibes's Convention, the ordinary psychosis. Thus, if there are changes in the lacanian theoretical path from the 50s to the 70s about the approach of psychoses, would the ordinary psychoses point to another perspective of the unconscious in the context of Lacan's latter teaching different than the unconscious structured as a language? This study intends to retake important points of crucial moments of the Jacques Lacan's teachings, which allow to understand some theoretical turns of this french psychoanalyst and how them have effects and consequences at the clinic, or that came out from clinical issues. In this way, by considering what is called ordinary psychosis and based on the lacanian discussions of the sinthome, this would lead to another approach of the unconscious that gives a prominent place to the register of the real, what Miller points out as unconscious of the real.


Lacan en su primera enseñanza le da al inconsciente el estatuto de estructurado como lenguaje, en el que el Nombre del Padre es el significante primaz ordenador de la entrada del sujeto al campo simbólico. En esta enseñanza la forclusión del Nombre del Padre es el factor que constituye la estructura clínica de la psicosis. En su última enseñanza, con la teoría del sinthome, a partir de la obra de James Joyce, Lacan abre una nueva perspectiva para abordar la psicosis, no en términos del déficit del Nombre del Padre, sino a través de modos borromeos de anudamiento de los registros Real, Simbólico e Imaginario. Es bajo el modelo joyceano que se puede pensar lo que Miller denominó, en la Convención de Antibes, como Psicosis Ordinaria. Así, si hay mudanzas en el recorrido teórico lacaniano de los años 1950 a los años 1970, sobre el abordaje de las psicosis, ¿apuntarían las psicosis ordinarias a otra perspectiva del inconsciente en el contexto de la última enseñanza de Lacan diferentes del inconsciente estructurado como lenguaje? Este estudio pretende retomar puntos importantes de momentos cruciales de las enseñanzas de Jacques Lacan, que permitieran comprender algunos giros teóricos de este psicoanalista francés e como los mismo tienen efectos e consecuencias en la clínica, o surgieron, ellos mismos, de cuestiones clínicas. En este sentido, considerando lo que es llamado de psicosis ordinaria y fundamentándose en las discusiones lacanianas sobre el sinthome, eso apuntaría para otra abordaje del inconsciente que le da al registro del real un lugar prominente, lo que Miller apunta como el inconsciente real.


Lacan, dans son premier enseignement, donne à l'inconscient, le statut de structuré comme un langage, dans lequel le Nom-du-Père est le significant primat ordonnateur de la entrée du sujet dans le champ symbolique. Dans cet enseignement, la forclusion du Nom-du-Père est le mécanisme qui constitue la structure clinique de la psychose. Dans le dernier enseignement, avec la théorie du sinthome, à partir de l'œuvre de James Joyce, Lacan ouvre une perspective nouvelle pour aborder la psychose, non pas en termes de déficit du Nom-du-Père, mais comme modes borroméens de nouage des registres Réel, Symbolique et Imaginaire. C'est sous le modèle joycean qui on peut penser ce qui Miller a appelé, dans la Convention d'Antibes, Psychose Ordinaire. Ainsi, s'il ya des changements dans le parcours théorique lacanien, des années 1950 aux années 1970, sur l'abordage des psychoses, les psychoses ordinaires, indiqueraient-t-elles vers une autre perspective de l'inconscient dans le contexte de dernier enseignement de Lacan, différente de celle de l'inconscient structuré comme un langage? Cette étude vise à reprendre les points importants des moments cruciaux d'enseignement de Jacques Lacan, qui nous permet de comprendre quelques tours théoriques de cette psychanalyste français, et comment ils ont des effets et des conséquences dans la clinique, ou ils ont émergé, eux-mêmes, de questions cliniques. En ce sens, compte tenu de ce qu'on appelle la psychose ordinaire, et en s'appuyant sur les discussions lacaniennes sur le sinthome, ce serait pointer vers une autre approche de l'inconscient qui donne au réel, une place eminent, ce que Miller montre comment l'inconscient réel.


Sujet(s)
Troubles psychotiques , 14872
3.
aSEPHallus ; 9(17): 43-66, nov. 2013-abr. 2014.
Article de Portugais | LILACS | ID: lil-772249

RÉSUMÉ

A proposta deste artigo é investigar a hipótese de uma psicose ordinária no caso freudiano do Homem dos Lobos. O relato de Freud mostra alguns índices que possibilitam tomar Sergei Pankejeff como um caso paradigmático, pois no período em que ele o atendia não se verificava a presença de alucinações típicas ou transtornos de linguagem tão comuns em casos de psicoses desencadeadas. Apesar de ser possível localizar alguns elementos que indicam ao menos uma fenomenologia psicótica na época em que ele se analisava com Freud – a posição fixa do olhar dos Lobos e a alucinação do dedo cortado, por exemplo –, ainda hoje o Homem dos Lobos suscita discussões no campo da psicanálise sobre o diagnóstico diferencial entre neurose e psicose


Cet article propose d’investiguer l’hypothèse d’une psychose ordinaire dans le cas freudien de l’homme aux loups. Le rapport de Freud montre certains indices qui permettent de prendre le cas de Sergei Pakejeff comme un paradigme, puisque pendant la période ou il est son patient, il ne présente ni les hallucinations typiques ni les troubles du langage qui sont communs dans les cas de psychose déclenchée. Malgré l’existence de la possibilité de localiser quelques elements qui indiquent au moins une phénoménologie psychotique à l’époque où Freud était son analyste – son regard figé et l’hallucination du doigt coupé par exemple sont des exemples – de nos jours l’Homme aux loups continue a susciter des discussions dans le champ de la psychanalyse a propos du diagnostic différentiel entre la névrose et la psychose


The purpose of this article is to investigate the hypothesis of an ordinary psychosis in the Freudian case of the Wolf Man. Freud report shows certain ratios that allow taking Sergei Pankejeff case as a paradigmatic, because in the period in which he was his patient, was not observed typical hallucinations and language disorders as common in cases of triggered psychosis. Although you can find some elements that indicate at least one psychotic phenomenology at the time that he was analyzed by Freud - the fixed wolves eyes position and cut finger hallucination, for example – even today the Wolf Man raises discussions in the field of psychoanalysis about the differential diagnosis between neurosis and psychosis


Sujet(s)
Diagnostic différentiel , Psychanalyse , Trouble obsessionnel compulsif , Troubles psychotiques
4.
Article de Français | LILACS | ID: lil-613017

RÉSUMÉ

L’introduction du syntagme psychose ordinaire par J-A Miller a permis de souligner l’actualité d’une nouvelle clinique dite continuiste , ne renvoyant plus la psychose sur les seules formes épinglées par le discours psychiatrique. Au temps où l’Autre n’existe pas, la prise en charge de ces sujets permet de prendre acte des modalités de bricolage permettant de faire tenir ensemble les catégories RSI et d’engager une réflexion autour du lien entre fonction paternelle et rapport au savoir. Pour cela, partons de la distinction entre névrose et psychose à partir de la relation du sujet au savoir puis de sa rencontre avec un analyste et [de l´apparition- de la manifestation] d´un savoir déjà constitué, d´un savoir total, d´où le psychotique retire [extrait] sa certitude. Parallèlement, ce distinguo névrose-psychose nous renvoie à ce qu´il en advient de l´activité de pensée et du rapport au corps. Deux cas cliniques qui abordent la honte, nous permettent de pointer des similitudes et des dissimilitudes entre névrose et psychose ordinaire dans la relation au savoir. Et de conclure sur la position de l´analyste, comme destinataire de signes hors-sens, pour ouvrir au lien social le sujet de la psychose.


A introdução do sintagma psicose ordinária por J.-A. Miller permitiu enfatizar a atualidade de uma nova clínica dita continuista, não relegando mais a psicose somente às formas fixadas pelo discurso psiquiátrico. No tempo em que o Outro não existe, o atendimento desses sujeitos permite levar em conta as modalidades de bricolagem que fazem com que as dimensões RSI se mantenham juntas. Este artigo pretende iniciar uma reflexão em torno das ligações entre função paterna e relação ao saber. Para tanto, parte da distinção entre neurose e psicose a partir da relação do sujeito com o saber e discute o encontro do sujeito com um analista e o comparecimento de um saber já constituído, um saber total, de onde o psicótico retira sua certeza. Ao mesmo tempo, distingue na psicose o processo de pensamento e a relação com o corpo. A partir de dois casos clínicos, aborda a vergonha e a descrença e enfatiza as semelhanças e diferenças entre neurose e “psicose ordinária” na relação com o saber. Conclui com considerações sobre a posição do analista, de destinatário de signos sem sentido, com vistas a auxiliar uma abertura ao laço social para o sujeito da psicose.


The introduction of the syntagm ordinary psychosis by J-A miller has enabled to underline the current relevance of a new clinic called continuist, no more accepting psychosis in the forms fixed by the psychiatric discourse. In times when the Other does not exist, the treatment of these subjects allows to unveil the types of bricolage, making it possible to enlace the categories RSI. This article seeks to initiate a reflection about the links between paternal function and relation to knowledge. In order to do this, starts from the distinction between neurosis and psychosis based on the subject's relation to knowledge and discusses the subject's encounter with an analyst, as well as the presence of an already constituted knowledge, a total knowledge, from which the psychotic derives his certainty. At the same time, distinguishes the process of thought and the relation to the body in psychosis. From two clinical cases, approaches the shame and the disbelief, and emphasizes the similarities and differences between neurosis and "ordinary psychosis" in the relation to knowledge. The article concludes with considerations about the analyst's position of addressee of signs without sense, which intends to assist an opening to the social lace for the psychosis' subject.


Sujet(s)
Troubles névrotiques , Psychologie clinique , Troubles psychotiques
5.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 12(1): 116-129, mar. 2009.
Article de Portugais | LILACS | ID: lil-516018

RÉSUMÉ

Este artigo retoma as formulações lacanianas dos anos 50 sobre a psicose, psicose freudiana à la Schreber, e aquelas outras dos anos 1970, propostas a partir do sinthoma joyciano, de modo a discutir uma nova denominação surgida contemporaneamente, a psicose ordinária, e o modo como ela trata o corpo.


Cet article reprend les formulations lacaniennes des années 1950 sur la psychose, la psychose freudienne à la Schreber, et celles d'autres des années '70, sur les propositions du Sinthome de Joyce afin de discuter l'apparition d'un nouveau terme, la psychose ordinaire, et de quelle façon elle traite le corps.


This article discusses formulations made by Lacan during the 1950s on psychosis, Freudian psychosis à la Schreber, and other approaches taken during the 1970s, proposed on the basis of the concept of sinthome, coined especially in reference to James Joyce. The intent is to discuss a new category that has emerged recently, namely, ordinary psychosis, and how it treats the body.


Sujet(s)
Troubles psychotiques
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