Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 9 de 9
Filtre
1.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 19 de maio de 2022. 62 p.
non conventionnel Dans Portugais | LILACS, ColecionaSUS, PIE, SDG | ID: biblio-1370193

Résumé

Contexto: Na década de 1970, o Relatório Lalonde apresentou-se como uma nova perspectiva de saúde e um ponto de partida para o conceito de Cidades Saudáveis. Ele expôs um conceito ampliado de saúde ao afirmar que as melhorias das condições de saúde da população podem ser resultado de mudanças no ambiente físico-social e no estilo de vida. Pergunta: Quais são os critérios adotados em diferentes partes do mundo para caracterizar cidades/municípios saudáveis? Método: As buscas foram realizadas em PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Social Systems Evidence, em 8 e 10 de março de 2022, com o propósito de identificar estudos primários e secundários que abordassem critérios para caracterização de Cidades Saudáveis. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, apenas o processo de seleção por títulos e resumos foi realizado em duplicidade e de forma independente. Foram incluídos estudos publicados em inglês, espanhol e português, e não houve limitação para inclusão quanto ao delineamento ou data de publicação. Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica com instrumentos específicos para cada delineamento. Resultados: As publicações recuperadas nas fontes de dados foram 2.723, das quais 24 foram incluídas após o processo de seleção. Os domínios das Cidades Saudáveis propostos pela OMS foram utilizados para agregar os estudos incluídos, conforme apresentado a seguir. Domínio 1: Melhorar a governança da cidade para a saúde e bem-estar. Seis artigos foram indicados neste domínio, que trata sobre parcerias locais para promover a saúde; responsabilização e prestação de contas; utilização de um perfil de saúde na cidade em conjunto com um plano de desenvolvimento de saúde; promoção da saúde nas políticas públicas; e diplomacia na cidade. Domínio 2: Reduzir/minimizar as desigualdades em saúde. Cinco artigos foram incluídos neste domínio, que aborda o significado e as formas de medir os problemas de desigualdade social e impacto sobre a sociedade; e desenvolver um plano de ação para resolver os conflitos. Domínio 3: Promover a abordagem de saúde em todas as políticas. Sete artigos são apresentados neste domínio, que se refere a mecanismos de formulação de políticas locais com coerência para benefício da saúde e para aumentar a capacidade de avaliação dos impactos na saúde. Domínio 4: Promover o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade e criar ambientes sociais que apoiem a saúde. Cinco artigos foram associados a este domínio, que abarca temas de promoção do letramento e resiliência da comunidade; promoção da inclusão social e projetos comunitários; garantia de acesso à assistência social; incentivo à prática de atividade física em todas as idades; criação de ambientes físicos e sociais livres de fumo; incentivo à alimentação saudável e limitação do acesso a alimentos ricos em açúcares; e abordagem de problemas de saúde mental e bem-estar social. Domínio 5: Criar ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis. Onze estudos foram arrolados neste domínio, que aborda temas como criar bairros seguros e limpos; promover e investir em deslocamento saudável (a pé ou de bicicleta); enfrentar os problemas de saneamento básico, poluição sonora e do ar, mudanças climáticas, diminuição da emissão de carbono, higiene e habitação; incentivar a receptividade de crianças e idosos; garantir acesso a áreas verdes para convívio social e investir em planejamento urbano saudável. Domínio 6: Melhorar a qualidade e o acesso aos serviços locais de saúde e sociais. Um estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado por assegurar a cobertura universal na saúde e remover barreiras; melhorar a qualidade de serviços para a comunidade e a articulação entre os serviços de atenção primária à saúde e outros serviços públicos de saúde. Domínio 7: Considerar todas as pessoas no planejamento da cidade e priorizar os mais vulneráveis. Quatro artigos foram relacionados neste domínio, que se refere à prática saudável para crianças no início da vida, garantir acesso à educação para todos, garantir o envelhecimento saudável e identificar nas cidades as necessidades das pessoas mais vulneráveis. Domínio 8: Fortalecer os serviços locais de saúde pública e a capacidade de lidar com emergências relacionadas à saúde. Um artigo foi citado neste domínio, que trata de temáticas de investimento em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças com base na população e comunidade; cuidar do problema de obesidade em jovens e adultos; e lidar com emergências relacionadas às mudanças climáticas e fenômenos como epidemias e desastres naturais. Domínio 9: Manter um plano de preparação, prontidão e resposta urbana em emergências de saúde pública. Nenhum estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado pelo desenvolvimento de práticas de vigilância inclusivas; promoção de informações e práticas com base em evidências; entendimento e ação sobre as vulnerabilidades; trabalho em fortalecimento e respostas comunitárias; e planejamento de medidas de emergências. Outras propostas: Dois estudos abordam proposições que não foram associadas diretamente aos domínios recomendados pela OMS, mas que podem contribuir para aprimorar os critérios de Cidades Saudáveis. Um deles discute o conceito de cidades inteligentes, que utilizam tecnologias de informação e comunicação para melhorar a produtividade e organizar uma governança mais aberta. O outro estudo tem como foco o ecofeminismo, trabalho reprodutivo e de cuidado, planejamento urbano feminista e o incentivo para integração da saúde humana e ambiental. Considerações finais: Os estudos incluídos apresentam informações relevantes sobre a caracterização de Cidades Saudáveis, principalmente os diferentes conceitos abordados acerca do que considerar na avaliação e implementação de cidades e comunidades saudáveis. Os resultados mostram que ainda são escassos os relatos sobre experiências de implementação da proposta de Cidades Saudáveis. As ações de promoção da saúde, como a criação de ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis, o planejamento urbano voltado à abordagem de uma grande diversidade de problemas e soluções, a promoção da abordagem de saúde em políticas de outros setores e a melhora da governança na cidade para saúde e bem-estar, fazem parte do rol de critérios de Cidades Saudáveis, e têm sido postas em prática em muitos municípios, inclusive no Brasil. No entanto, as estratégias de busca desta revisão rápida não conseguiram recuperar tais experiências nacionais. O fato de não terem sido recuperadas nas buscas pode ser um indicativo de que o termo "cidade saudável" não tem sido considerado por muitos pesquisadores em suas publicações.


Context: In the 1970s, the Lalonde Report presented itself as a new perspective on health and a starting point for the concept of Healthy Cities. He exposed an expanded concept of health by stating that improvements in the population's health conditions can be the result of changes in the physical-social environment and in lifestyle. Question: What are the criteria adopted in different parts of the world to characterize healthy cities/municipalities? Method: The searches were carried out in PubMed, Virtual Health Library and Social Systems Evidence, on March 8 and 10, 2022, with the purpose of identifying primary and secondary studies that addressed criteria for the characterization of Healthy Cities. Using rapid review shortcuts to simplify the process, only the title and abstract selection process was performed in duplicate and independently. Studies published in English, Spanish and Portuguese were included, and there was no limitation for inclusion in terms of design or publication date. The included studies were evaluated for methodological quality with specific instruments for each design. Results: The publications retrieved from the data sources were 2,723, of which 24 were included after the selection process. The Healthy Cities domains proposed by WHO were used to aggregate the included studies, as shown below. Domain 1: Improve city governance for health and well-being. Six articles were indicated in this domain, which deals with local partnerships to promote health; accountability and accountability; use of a health profile in the city in conjunction with a health development plan; health promotion in public policies; and diplomacy in the city. Domain 2: Reduce/minimize health inequalities. Five articles were included in this domain, which addresses the meaning and ways of measuring problems of social inequality and impact on society; and develop an action plan to resolve conflicts. Domain 3: Promoting the health approach in all policies. Seven articles are presented in this domain, which refers to mechanisms for formulating local policies with coherence for the benefit of health and to increase the capacity to assess health impacts. Domain 4: Promote community development and empowerment and create social environments that support health. Five articles were associated with this domain, which covers topics of literacy promotion and community resilience; promoting social inclusion and community projects; guarantee of access to social assistance; encouraging the practice of physical activity at all ages; creating smoke-free physical and social environments; encouraging healthy eating and limiting access to foods rich in sugars; and addressing mental health and social well-being issues. Domain 5: Create physical and built environments that support health and healthy choices. Eleven studies were enrolled in this domain, which addresses topics such as creating safe and clean neighborhoods; promote and invest in healthy commuting (on foot or by bicycle); face the problems of basic sanitation, noise and air pollution, climate change, reduction of carbon emissions, hygiene and housing; encourage the receptivity of children and the elderly; ensure access to green areas for social interaction and invest in healthy urban planning. Domain 6: Improve the quality of and access to local health and social services. One study was associated with this domain, which is characterized by ensuring universal health coverage and removing barriers; improve the quality of services for the community and the articulation between primary health care services and other public health services. Domain 7: Consider all people in city planning and prioritize the most vulnerable. Four articles were listed in this domain, which refers to healthy practice for children early in life, ensuring access to education for all, ensuring healthy aging and identifying the needs of the most vulnerable people in cities. Domain 8: Strengthen local public health services and capacity to deal with health-related emergencies. An article was cited in this domain, which deals with investment themes in population and community-based health promotion and disease prevention programs; to take care of the problem of obesity in young people and adults; and dealing with emergencies related to climate change and phenomena such as epidemics and natural disasters. Domain 9: Maintain an urban preparedness, preparedness, and response plan for public health emergencies. No studies were associated with this domain, which is characterized by the development of inclusive surveillance practices; promotion of evidence-based information and practices; understanding and acting on vulnerabilities; work in community strengthening and responses; and planning of emergency measures. Other proposals: Two studies address propositions that were not directly associated with the domains recommended by the WHO, but that may contribute to improving the Healthy Cities criteria. One of them discusses the concept of smart cities, which use information and communication technologies to improve productivity and organize more open governance. The other study focuses on ecofeminism, reproductive and care work, feminist urban planning, and encouraging the integration of human and environmental health. Final considerations: The studies included present relevant information about the characterization of Healthy Cities, mainly the different concepts approached about what to consider in the evaluation and implementation of healthy cities and communities. The results show that there are still few reports on experiences of implementing the Healthy Cities proposal. Health promotion actions, such as creating physical and built environments that support health and healthy choices, urban planning aimed at addressing a wide range of problems and solutions, promoting a health approach in policies in other sectors and the improvement of governance in the city for health and well-being, are part of the list of Healthy Cities criteria, and have been put into practice in many municipalities, including Brazil. However, the search strategies of this rapid review failed to retrieve such national experiences. The fact that they were not retrieved in searches may be an indication that the term "healthy city" has not been considered by many researchers in their publications.


Sujets)
Humains , Qualité de vie , Urbanisme , Ville en Bonne Santé , Gérance et Gouvernance du Secteur de la Santé , Promotion de la santé , Assainissement des Catastrophes , Populations vulnérables , Empreinte carbone
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 102, 2022. tab
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: biblio-1410048

Résumé

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate beef consumption and its influence on carbon and water footprints, as well as to improve the nutritional quality of the Brazilian diet. METHODS The amount of beef and other foods consumed was evaluated by two 24-hour food records in a representative sample of the Brazilian population ≥ 10 years of age (n = 32,853) from 2008 to 2009. The environmental impact of the diet considered the coefficients of the carbon footprint (gCO2 and/kg) and the water footprint (liters/kg) of the foods, as well as their nutritional quality considering the nutrient composition of each food associated with the prevention of nutritional deficiencies or the increase/decrease in chronic disease risk. Linear and logistic regression models, crude and adjusted for sex, age, education, income, region, and area, were used to respectively study the association of fifths of the caloric contribution of beef with the environmental impacts of the diet and inadequate nutrient intake. RESULTS Carbon and water footprints and protein, iron, zinc, vitamin B12, saturated fat, and sodium contents were higher in the fraction of the diet composed of beef, whereas fiber and added sugar contents were higher in the fraction composed by the other foods. Dietary beef contribution was directly associated with the carbon and water footprints of the diet and the risk of saturated fat and sodium excess, besides fiber insufficiency, inversely associated with the risk of protein, iron, zinc, and vitamin B12 insufficiency. CONCLUSION Reducing beef consumption in Brazil would also reduce the carbon and water footprints of the diet, as well as the risk of chronic diseases related to food. Therefore, in order not to increase the risk of nutritional deficiencies, monitoring the increased intake of other foods rich in protein, iron, zinc, and vitamin B12 is suggested.


RESUMO OBJETIVO Estimar o consumo de carne bovina e a sua influência nas pegadas de carbono e na pegada hídrica, bem como mesurar a qualidade nutricional da dieta no Brasil. MÉTODOS A quantidade consumida de carne bovina e dos demais alimentos foi avaliada por dois registros alimentares de 24 horas em amostra representativa da população brasileira ≥ 10 anos de idade (n = 32.853) entre 2008 e 2009. O impacto ambiental da dieta considerou os coeficientes da pegada de carbono (gCO2e/kg) e da pegada hídrica (litros/kg) dos alimentos, bem como sua qualidade nutricional considerando a composição de cada alimento em nutrientes associados à prevenção de deficiências nutricionais ou ao aumento/diminuição do risco de doenças crônicas. Modelos de regressão linear e logística, brutos e ajustados para sexo, idade, escolaridade, renda, região e área, foram utilizados para estudar, respectivamente, a associação de quintos da contribuição calórica de carne bovina com os impactos ambientais da dieta e com a ingestão inadequada de nutrientes. RESULTADOS As pegadas de carbono e hídrica e os teores de proteína, ferro, zinco, vitamina B12, gordura saturada e sódio foram maiores na fração da dieta composta por carnes bovinas, enquanto o teor de fibra e de açúcar de adição foram maiores na fração composta pelos demais alimentos. A contribuição dietética de carne bovina mostrou-se associada diretamente com as pegadas de carbono e hídrica da dieta e com o risco de ingestão excessiva de gordura saturada e de sódio, além de ingestão insuficiente de fibra, associando-se inversamente com o risco de ingestão insuficiente de proteína, ferro, zinco e vitamina B12. CONCLUSÃO A redução no consumo de carne bovina no Brasil diminuiria as pegadas de carbono e hídrica da dieta, assim como o risco de doenças crônicas relacionadas à alimentação. Portanto, para não aumentar o risco de deficiências nutricionais, é sugerido o acompanhamento do aumento da ingestão de outros alimentos fontes de proteína, ferro, zinco e vitamina B12.


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Évaluation de l'état nutritionnel , Usage de l'Eau , Consommation alimentaire , Empreinte carbone , Viande
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-10, 2021. tab, graf
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS, BBO | ID: biblio-1352177

Résumé

ABSTRACT OBJECTIVE: To estimate the carbon footprint of the Brazilian diet and of sociodemographic strata of this population. METHODS: Carbon footprint of the diet was estimated based on data from two 24-hour diet records, obtained in 2008 and 2009, from a probabilistic sample of the Brazilian population aged 10 years and over (n = 34,003) and on environmental impact coefficients of food and culinary preparations consumed in Brazil (gCO2e/kg). Means with 95% confidence intervals of food consumption (kcal/person/day) and the carbon footprint of the diet (gCO2e/person/day and in gCO2e/2,000kcal) were calculated for the population as a whole and for strata according to sex, age, income, education, macro-regions and Federative Unit. Linear regression models were used to identify significant differences (p < 0.05) in the dietary carbon footprint of different sociodemographic strata. RESULTS: The average carbon footprint of the Brazilian diet was 4,489gCO2e/person/day. It was higher for males, for the age group from 20 to 49 years and for the North and Midwest regions, and tended to increase with income and education. The pattern of association of footprint with sociodemographic variables did not change substantially with adjustment for differences in the amount of food consumed, except for a reduction in the relative excess of the footprint among males and an increase in the relative excess of the footprint in the Midwest region. CONCLUSION: The carbon footprint of the Brazilian diet exceeds by about 30% the footprint of the human diet, which could simultaneously meet the nutritional requirements of a healthy diet and the global goal of containing the increase in the planet's average temperature. The pattern of association of this footprint with sociodemographic variables can help identify priority targets for public actions aimed at reducing the environmental impacts of food consumption in Brazil.


RESUMO OBJETIVO: Estimar a pegada de carbono da dieta brasileira e de estratos sociodemográficos dessa população. MÉTODOS: A pegada de carbono da dieta foi estimada com base nos dados de dois registros alimentares de 24 horas, obtidos em 2008 e 2009, de uma amostra probabilística da população brasileira com 10 ou mais anos de idade (n = 34.003) e em coeficientes de impacto ambiental de alimentos e preparações culinárias consumidos no Brasil (gCO2e/kg). Médias com intervalos de confiança de 95% do consumo alimentar (kcal/pessoa/dia) e da pegada de carbono da dieta (gCO2e/pessoa/dia e em gCO2e/2.000kcal) foram calculadas para o conjunto da população e para estratos segundo sexo, idade, renda, escolaridade, macrorregiões e Unidade Federativa. Modelos de regressão linear foram utilizados para identificar diferenças significativas (p < 0,05) na pegada de carbono da dieta de diferentes estratos sociodemográficos. RESULTADOS: A pegada média de carbono da dieta brasileira foi de 4.489gCO2e/pessoa/dia. Foi maior para o sexo masculino, para a faixa etária de 20 a 49 anos e para as regiões Norte e Centro-Oeste, e tendeu a aumentar com a renda e a escolaridade. O padrão de associação da pegada a variáveis sociodemográficas não se alterou substancialmente com o ajuste para diferenças na quantidade consumida de alimentos, exceto por uma redução no excesso relativo da pegada entre homens e pelo aumento no excesso relativo da pegada na região Centro-Oeste. CONCLUSÃO: A pegada de carbono da dieta brasileira excede em cerca de 30% a pegada da dieta humana que poderia atender, simultaneamente, os requisitos nutricionais de uma dieta saudável e a meta global de contenção do aumento da temperatura média do planeta. O padrão de associação dessa pegada às variáveis sociodemográficas pode auxiliar na identificação de alvos prioritários para ações públicas que visem a reduzir os impactos ambientais do consumo alimentar no Brasil.


Sujets)
Humains , Mâle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Régime alimentaire , Empreinte carbone , Brésil , Enquêtes sur le régime alimentaire , Besoins nutritifs
4.
Rev. biol. trop ; 67(1): 36-46, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article Dans Espagnol | LILACS | ID: biblio-1041892

Résumé

Resumen El cambio climático del planeta es generado principalmente por el incremento de las emisiones de gases de efecto invernadero. El Panel Intergubernamental de Cambio Climático (IPCC) ha establecido la mitigación y adaptación como estrategias para enfrentar el cambio climático; sin embargo, ambas estrategias se han evaluado poco en conjunto. Con el objetivo de estudiar las posibles sinergias entre mitigación y adaptación, se evaluaron tres sistemas de producción de café en el municipio de Líbano: sistemas agroforestales (SAF) con Cordia allidora, SAF con plátano y monocultivos con cuatro repeticiones por tratamiento. Como indicador de mitigación se estimó la huella de carbono en la producción y procesamiento del grano; mientras que la adaptación se midió como la diversidad de hormigas presentes. Los SAF con C. allidora favorecen tanto la mitigación como la adaptación al cambio climático, tienen una huella de carbono positiva además, tienen una mayor riqueza de géneros de hormigas (12.81 vs -3.0 vs -6.4 Mg CO2e/ha/año en huella de carbono y 1.3 vs 0.6 vs 0.6 de Índice de Margalef de hormigas en SAF con C. alliodora, SAF con plátano y monocultivo, respectivamente). Los sistemas de producción agrícola, manejados de forma amigable con el medio ambiente y en asocio con árboles nativos, son una buena estrategia para implementar programas de mitigación y adaptación al cambio climático. Incluir árboles nativos favorece económicamente a los productores, e incrementa los lugares de refugio y las condiciones mínimas de sobrevivencia, semejantes a los ecosistemas naturales para que los diferentes grupos de animales logren adaptarse a los cambios.(AU)


Abstract Climate change is mainly generated by an increase of greehouse gas emissions. The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) has established mitigation and adaptation as strategies to deal with climate change. However, few studies have been developed jointly. With the purpose of studying the possible synergies between mitigation and adaptation, three coffee production systems in the municipality of Líbano: agroforestry systems (AFS) with Cordia allidora, AFS with plantain and monocultures, with four replications by treatment, were evaluated. As mitigation indicator, the carbon footprint in the coffee production and processing was estimated, whereas the adaptation was measured as the ant diversity. The AFS with C. alliodora favor both mitigation and adaptation to climate change since they have a positive carbon footprint and the greatest richness of ant genus (12.8 vs -3.0 vs -6.4 Mg CO2e/ha/year in carbon footprint and 1.3 vs 0.6 vs 0.6 of Margalef Index of ants in AFS with C. alliodora, AFS with plantain and monoculture, respectively). The agricultural production systems, environmental-friendly managed and associated with native trees, are a good strategy to implement in programs of mitigation-adaptation of climate change. The inclusion of native tree favors the producer's economy and increases the shelter places and the minimal conditions for surviving, similar to natural ecosystems so the different groups of animals for climate change adaptation.(AU)


Sujets)
Changement climatique , Biomasse , Coffea , Gaz à effet de serre , Empreinte carbone , Colombie , Production végétale
5.
Rev. méd. Chile ; 146(12): 1384-1389, dic. 2018. tab, graf
Article Dans Espagnol | LILACS | ID: biblio-991347

Résumé

Background: Measuring the carbon footprint (CF) makes it possible to estimate the contribution of clinical activity to global warming. Aim: To measure the emitter components of CO2 equivalents (CO2e) at the Hospital Base, Puerto Montt (HBPM). Material and methods: Descriptive study with data collected retrospectively between January and December 2016 from the HBPM database. The data analyzes direct and indirect emissions as well as other indirect emissions beyond the organizational limits. Results: Of the 9,660.3 tons of CO2e emitted by the HBPM in 2016, 46% were derived from consumption of electricity, 29% derived from the generation of residues, and 10% from clinical gas consumption, of which Sevoflurane was the greatest contributor. Conclusions: Clinical gases are a significant source of CO2e emissions. Sevoflurane alone is in fourth place in CO2e emissions at the HBPM. Estimating the CF produced by HBPM is the first step in the discussion of measures to reduce the environmental impact of our activity.


Sujets)
Humains , Effet de serre/statistiques et données numériques , Empreinte carbone/statistiques et données numériques , Gaz/composition chimique , Hôpitaux/statistiques et données numériques , Chili , Surveillance de l'environnement/méthodes , Études rétrospectives
6.
Rev. argent. salud publica ; 9(36): 7-13, 2018.
Article Dans Espagnol | LILACS | ID: biblio-968198

Résumé

El cambio climático es una cuestión de salud pública. La huella de carbono constituye parte esencial de la huella ecológica de una entidad, que mide la superficie biológica necesaria para producir los bienes y servicios consumidos por la misma, así como la capacidad para asimilar los residuos que genera, por lo que es importante su estimación como indicadora del impacto ambiental que generan las actividades del establecimiento. OBJETIVOS: Estimar la huella de carbono del Hospital General de Agudos Enrique Tornú de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires en 2015. MÉTODOS: estudio cuali-cuantitativo descriptivo, de tipo transversal, que incluyó las fuentes emisoras de gases con efecto invernadero para calcular las emisiones de las actividades del hospital desde la perspectiva de una organización. RESULTADOS: La huella de carbono obtenida en toneladas de dióxido de carbono equivalente fue 1526,47. El 43% fueron generadas por emisiones directas, 29% por emisiones indirectas por consumo de energía y el 28% restante por otras emisiones indirectas. Indicador obtenido: I2015 = 9,09 tCO2e/cama. CONCLUSIONES: Los resultados muestran el impacto ambiental generado por el funcionamiento del hospital y su contribución al calentamiento global. Los aportes de cada actividad permiten identificar las fuentes de emisión de mayor peso como áreas de oportunidad para la implementación de estrategias de reducción y/o mitigación. El indicador de desempeño permitirá medir avances en términos de reducción programada de emisiones


Sujets)
Humains , Changement climatique , Centres de Santé , Empreinte carbone
7.
Univ. salud ; 18(2): 325-337, mayo-ago. 2016. tab
Article Dans Espagnol | LILACS | ID: lil-797475

Résumé

Objetivo. Se estableció como objetivo estimar la huella de carbono para la ciudad de Santa Marta a partir de las prácticas de consumo de alimentos, medios de transporte, servicios públicos y compra de bienes y servicios per cápita y, relacionar dicha huella con aspectos determinantes de la salud como el nivel socio-económico y socio-demográfico de la población. Método. Se realizó un estudio de corte transversal de encuesta en Santa Marta-Colombia para 2014, con una muestra de 811 personas seleccionadas aleatoriamente. Los datos se analizaron en EpiInfo 7 a través de análisis bivariado con ANOVA y Ji2 para identificar dependencias y multivariado por OR para identificar asociaciones. Resultados. Se encontró que la huella de carbono estimada promedio fue de 29,95 tCO2e por prácticas de consumo. Se estableció que tener 35 años o menos, niveles educativo profesional universitario o superior, estrato socioeconómico medio alto y alto, e ingresos altos son aspectos que aumentan la probabilidad de tener una huella de carbono mayor o igual a 39,3tCO2e. Conclusión. El tamaño de la huella de carbono se relaciona inversamente con la edad, y directamente con los ingresos económicos, estrato y nivel educativo.


Objective: The goal was to estimate the carbon footprint for Santa Marta by consumption per capita of food, transportation, goods and services, and housing, and to relate carbon footprint with the health determinants such as socio-economic status and socio-demographic characteristics of the population. Materials and Method: A crosssectional study with survey design was conducted in Santa Marta-Colombia for 2014, with a sample of 811 randomly selected people. Data were analyzed in software EpiInfo 7. For bivariate analysis we used ANOVA and Chi 2 to identify dependencies, and for multivariate analysis OR was used to identify associations. Result: The carbon footprint average by consumption patterns was 29.95 tCO2e. We found that people 35 years old or younger, professional or higher educational level, with medium-high and high socioeconomic status, and higher incomes have more probability to produce bigger carbon footprint (39.4 tCO2e or more). Conclusion: The size of the carbon footprint is inversely related to age but directly related with incomes, level of education and socioeconomic status.


Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Changement climatique , Comportement du consommateur , Empreinte carbone , Déterminants sociaux de la santé
8.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 33(2): 274-277, abr.-jun. 2016. tab, graf
Article Dans Espagnol | LILACS, LIPECS | ID: lil-795378

Résumé

RESUMEN Se realizó un estudio para calcular la huella de carbono generada por los establecimientos de salud del tercer nivel de atención ubicados en la ciudad de Lima, Perú, en el año 2013. Se obtuvieron los reportes del consumo de recursos energéticos y agua, así como la generación de residuos de cinco establecimientos, los cuales contribuyeron al cambio climático con la emisión de 14 462 teq CO2. El 46% de estas emisiones están asociadas al consumo de combustible para el funcionamiento de la casa de fuerza, generadores eléctricos y vehículos de transporte. Un 44% se relacionan con el consumo de energía eléctrica, y el restante 10% con la utilización de agua y generación de residuos sólidos hospitalarios. CO2, N2O y CH4 son los gases de efecto invernadero incluidos en la estimación de la huella de carbono. Los hospitales tienen un impacto ambiental negativo, principalmente debido al consumo de combustibles fósiles.


ABSTRACT This study was performed to calculate the carbon footprint generated by third-level health care centers located in Lima, Peru, in 2013. Reports were obtained on the consumption of energy resources and water as well as on waste generation from the five centers, which contributed to climate change with an emission of 14,462 teq of CO2. A total of 46% of these emissions were associated with fuel consumption by the powerhouse, power generators, and transport vehicles; 44% was related to energy consumption; and the remaining 10% was related to the use of water and generation of solid hospital waste. CO2, N2O, and CH4 are the greenhouse gases included in the estimated carbon footprint. Our results show that hospitals have a negative environmental impact, mainly due to fossil fuel consumption.


Sujets)
Changement climatique , Empreinte carbone , Pérou , Effet de serre
9.
Kinesiologia ; 32(1): 59-67, abr.-mayo 2013.
Article Dans Espagnol | LILACS | ID: lil-708096

Résumé

Un tema emergente en la actualidad es el que rodea al término Cambio Climático. Según los estudios de Stegman y McKibbin existe influencia de las actividades humanas en su gestación y control por lo que es posible asumir que nuestra labor como Kinesiologos también es parte de esta influencia. El propósito de este artículo es introducir una mirada que promueva la revisión de las actividades Profesionales del Kinesiólogo Clínico, desde su formación de pregrado hasta su desempeño laboral, a la luz del conocimiento de la huella de Carbono y Agua que estas dejan en el Planeta. Se hace una revisión de la escasa literatura disponible en Kinesiología abordando una observación diferente de nuestro actuar terapéutico.


A currently emerging, issue is what surrounds the term Climate Change. According to studies by Stegman and McKibbin there is influence of human activities in its gestation and control making it possible to assume that our Physical Therapists labor also work as part of this influence. The purpose of this article is to introduce a look that promotes the review of clinical Physical Therapist professional activities from their undergraduate training to job performance in the light of the knowledge of the carbon and water footprint that they leave on the planet. One presents a review of the limited literature available in Physical Therapy, addressing a different observation of our therapeutic act.


Sujets)
Humains , Empreinte carbone , Changement climatique , Kinésithérapie (spécialité) , Eau
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche