Résumé
A presença de granuláocitos eosinófilos no LCR tem sido tradicionalmente relacionada a infecçöes parasitárias e a fenômenos alérgicos. A associaçäo de elevada percentagem de granulócitos eosinófilos no LCR com meningite séptica, tanto quanto é de nosso conhecimento, depois de revisäo bibliográfica, näo foi ainda descrita. O propósito deste trabalho é pois, apresentar o caso de paciente com meningite séptica em que o estudo citológico do LCR evidenciou predomínio de granulócitos eosinófilos. No presente caso a síndrome hipereosinofílica explicaria a resposta eosisnofílica acentuada em processo infeccioso bacteriano. Como o paciente foi a óbito näo foi possível firmar este diagnóstico. Em conclusäo, em pacientes com sinais ou sintomas neurológicos sem etiologia definida e exame de LCR com número apreciável de eosinófilos, deve-se investigar, entre outras, a hipótese da síndrome hipereosinsofílica