Résumé
Descreve-se o caso de uma égua, da raça Campeiro, utilizada como doadora de embriões, que apresentava quadros de cistite recorrente e incontinência urinária. Os sinais clínicos evoluíram para emagrecimento progressivo, anorexia, apatia e isolamento do plantel. Ao exame físico, foi identificada hipotonia da cauda, hipoalgesia da região perineal, flacidez retal e vesical, compatíveis com sinais relacionados à síndrome da cauda equina. Exames complementares laboratoriais, exame ultrassonográfico e necropsia confirmaram o diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC), a qual foi atribuida à pielonefrite ascendente. O exame de urocultura demonstrou crescimento de bactérias do gêneroStreptococcus sp. Este é um caso raro em equinos em que a disfunção de neurônio motor inferior propiciou o desenvolvimento de processo infeccioso no trato urinário, progredindo para um quadro crônico renal incompatível com a vida.(AU)
Descreve-se o caso de uma égua, da raça Campeiro, utilizada como doadora de embriões, que apresentava quadros de cistite recorrente e incontinência urinária. Os sinais clínicos evoluíram para emagrecimento progressivo, anorexia, apatia e isolamento do plantel. Ao exame físico, foi identificada hipotonia da cauda, hipoalgesia da região perineal, flacidez retal e vesical, compatíveis com sinais relacionados à síndrome da cauda equina. Exames complementares laboratoriais, exame ultrassonográfico e necropsia confirmaram o diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC), a qual foi atribuida à pielonefrite ascendente. O exame de urocultura demonstrou crescimento de bactérias do gênero Streptococcus sp. Este é um caso raro em equinos em que a disfunção de neurônio motor inferior propiciou o desenvolvimento de processo infeccioso no trato urinário, progredindo para um quadro crônico renal incompatível com a vida.(AU)
Sujets)
Animaux , Equus caballus/malformations , Pyélonéphrite/médecine vétérinaire , Insuffisance rénale/classificationSujets)
Humains , Défaillance cardiaque/physiopathologie , Défaillance cardiaque/thérapie , Défaillance cardiaque , Ventilation artificielle , Association de médicaments , Dobutamine/administration et posologie , Exercice physique , Insuffisance rénale/classification , Norépinéphrine/administration et posologieRésumé
OBJETIVO - Avaliar a evolução da hipertensão arterial (HA), e suas conseqüências, em pacientes submetidos a transplante cardíaco (TC) em uso de ciclosporina (CL). MÉTODOS - Em 65 pacientes submetidos a TC ortotópico, avaliamos a pressão arterial, creatinina sérica e níveis sangüíneos de CL nos períodos pré-operatório (15 dias antes do TC), pós-operatório precoce (15 e 30 dias) tardio (6, 12, 24, 48 e 60 meses); em 20 pacientes analisamos índice cardíaco e resistência vascular no pré, 15 e 30 dias, 6 e 12 meses após TC; em 33 pacientes, estudamos estrutura e função ventricular ao ecocardiograma, 24ñ13 meses após Tc. RESULTADOS - Após 30 dias, a HA estava presente em 58,5 'por cento' dos pacientes (50 'por cento'leve), enquanto na evolução tardia, a incidência da HA aumentou significativamente para 93 'por cento' após um ano (85 'por cento'moderada a grave). A creatinina sérica aumentou progressivamente do pré-TC (1,43ñ0,5mg/dl) até após um ano (1,83ñ0,9mg/dl). Não houve correlação entre a HA, creatinina sérica e níveis de CL. O índice cardíaco aumentou na fase precoce, enquanto a resistência periférica diminuiu no início e aumentou significativamente aos 12 meses. Ao ecocardiograma, 54 'por cento' dos pacientes apresentavam hipertrofia de ventrículo esquerdo com função normal. Dos 31 pacientes que faleceram durante a evolução, dois tiveram a causa mortis diretamente relacionada a HA. CONCLUSÄO - A HA em pacientes submetidos a TC em uso de CL ocorre precocemente, aumenta em prevalência e gravidade com tempo e é mediada por aumento da resistência periférica, não se correlacionando com a nefrotoxicidade e com os níveis sangüíneos da CL, podendo agravar a insuficiência renal ou comprometer a longevidade do transplante, induzindo hipertrofia ventricular.