Choking phobia: full remission following behavior therapy / Fobia de deglutição: remissão com terapia comportamental

OBJECTIVE: A phobic behavior pattern is learned by classical and operant conditioning mechanisms. The present article reviews the main determinants of choking phobia etiology and describes the behavior therapy of an adult patient. METHOD: Psychoeducation, functional analysis, and graded exposure to aversive stimuli were used to treat the patient, after extensive psychiatric and psychological assessment. Ingesta and anxiety levels were measured along treatment and at follow-up. RESULTS: A multiple assessment baseline design was used to demonstrate the complete remission of symptoms after seven sessions, each of them exposing the patient to a different group of foods. CONCLUSION: Psychoeducation and exposure were critical components of a successful choking phobia treatment.

OBJETIVO: O padrão comportamental da fobia é adquirido com base no condicionamento clássico e mecanismos operantes de aprendizagem. Este artigo faz uma revisão dos principais determinantes da etiologia da fobia de deglutição e descreve o tratamento da terapia comportamental em uma paciente adulta. MÉTODO: Foram usadas psicoeducação, análise funcional e gradativa exposição a estímulos aversivos no tratamento da paciente, depois de uma extensiva avaliação psiquiátrica e psicológica. Níveis de ingesta e ansiedade foram medidos ao longo de todo o tratamento e no follow-up. RESULTADOS: Para demonstrar a completa remissão dos sintomas, após sete sessões de exposição a diferentes grupos de alimentos foi usado um delineamento de linha de base de avaliações múltiplas. CONCLUSÃO: Terapia de exposição e psicoeducação foram componentes que contribuíram de modo crítico para a obtenção de resultados positivos ao tratamento.

Impacto en las áreas de desempeño ocupacional como consecuencia de una fobia social / Impact of social phobia in occupational performance’s areas

Dentro de los trastornos de ansiedad se encuentra la fobia social, cuya sintomatología se caracteriza por: angustia anticipatoria, ansiedad de exposición y evitación, frente a las situaciones sociales. Considerando las características de la patología, la hipótesis de esta investigación es que la fobia social provoca un impacto en la ocupación de las personas afectadas, y por ende en las áreas de desempeño, lo cual repercute negativamente en la calidad de vida de los individuos. Los objetivos del trabajo son por un lado determinar cómo se alteran las áreas de desempeño ocupacional en personas con fobia social. Además, se desea también establecer funciones del Terapeuta Ocupacional en el tratamiento de personas con este trastorno. Se trata de una investigación de tipo cualitativo utilizando una entrevista semi estructurada para la recolección de datos y a través del relato de historia de vida, se determinan ejes de análisis para comprender el impacto de la Fobia Social.

Social phobia is included on the anxiety disorders group, with symptoms like: advance anguish, exposure anxiety and avoidance, in all social situations. Considering symptoms of this disorder, research’s hypothesis is social phobia affects patient’s occupations and therefore performance’s areas, which strikes in a negative way on his or her life’s quality. The aims of the work are on the one hand to determine how there are altered the areas of occupational performance in persons by social phobia. In addition, one wants to establish also functions of the Occupational Therapist in the persons' treatment with this disorder. It is a question of an research of qualitative type using an interview semi constructed for the compilation of information and across the statement of history of life, axes of analysis decide to understand the impact of the Social Phobia.

Estado del arte sobre el tratamiento de la fobia social / State of the art about the treatment of social phobia

El objetivo de este trabajo es realizar un análisis crítico de la efectividad de las principales opciones de tratamiento de la fobia social, específicamente la farmacoterapia, las terapias conductuales y cognoscitivas y el tratamiento cognoscitivo conductual. Para ello se presenta, inicialmente, los aspectos descriptivos fundamentales de dicho trastorno, incluyendo sus criterios diagnósticos, comorbilidad y características asociadas. Posteriormente se reseñan dichas opciones de tratamiento y los datos de efectividad sobre las mismas reportados en la literatura especializada. Se concluye que la terapia de exposición y la combinación de exposición y reestructuración cognoscitiva son las opciones terapéuticas que cuentan con el mayor respaldo empírico en términos de efectividad, evitación de efectos iatrogénicos y medidas de seguimiento.

Vertigem postural fóbica: aspectos clínicos e evolutivos / Phobic postural vertigo: clinical aspects and course of illness

A vertigem postural fóbica (VPF), o segundo diagnóstico mais freqüente em ambulatório de distúrbios vestibulares, é síndrome somatoforme caracterizada por desequilíbrio subjetivo e ataques breves de vertigem em situações específicas. Em período de 18 meses, a VPF foi observada em 41 pacientes, de 251 atendidos. Vinte e seis apresentavam VPF primária; em 65 por cento havia distúrbios de ansiedade ou depressão, e 15 pacientes tiveram diagnóstico de VPF secundária. O exame neurológico e a avaliação complementar foram normais na maioria dos casos. Observou-se resposta favorável ao tratamento (antidepressivos, benzodiazepínicos, psicoterapia e/ou orientações) em 62 por cento dos pacientes, sem diferença entre os grupos de VPF primária e VPF secundária. Apesar da alta prevalência, a VPF é subdiagnosticada. Entretanto, seu reconhecimento é importante para o tratamento adequado, evitando recorrência e incapacitação.

Prevalencia de síntomas biológicos y psicológicos en mujeres perimenopáusicas, según estrato socioeconómico, en la ciudad de Temuco / Prevalence of biological and psychological symptoms in perimenopausal women of different socioeconomic levels Temuco city

Background: Psychological and biological symptoms occur in the perimenopausal period. However the real prevalence of these, is not well known in Chile. Aim: To determine the prevalence of biological and psychological symptoms and self care sexual health practices of perimenopausal women of Temuco, Chile. Patients and methods: A random sample of 171 women aged 45 to 55 years old, affiliated to private preventive health institutions and community organizations, were studied. These women were stratified in three income levels. Chi square, Fisher test and ANOVA were used for statistical analysis. Results: Bone and muscle aches were the most frequent referred symptoms in 36 percent of women. Thirty one percent complained of vaginal dryness and 28 percent of headache. No differences in symptom frequency per age or between post or pre menopausal women, were observed. Depressive disorders were found in 39 percent of women, mostly in women not working outside their houses. In the previous two years, 67 percent of women had a PAP smear and 58 percent had a mammography performed. Women of low income levels had a greater prevalence of biological and psychological symptoms and a lower frequency of self care behaviors. Conclusions: The most frequent symptom among the studied women was bone and muscle aches, followed by vaginal dryness. These results differ from other publications that report flushing as the most important symptom among perimenopausal women

Comorbidade: fobia social e transtorno do pânico / Comorbidity: social phobia and panic disorder

A comorbidade na fobia social tem sido objeto de muito interesse e controvérsia. Descrevemos a freqüência de transtorno de pânico comórbido em uma amostra de 135 pacientes com fobia social diagnosticados pelo DSM-III-R. Os pacientes foram seguidos em estudos abertos de tratamento medicamentoso para fobia social, com diferentes psicofármacos. O transtorno de pânico foi o segundo diagnóstico mais freqüênte, acometendo 18,5 por cento dos pacientes com fobia social. O diagnóstico associado mais comumente atribuído foi a depressão maior (28,9 por cento). A comorbidade de fobia social com transtorno de pânico pode trazer implicações para o diagnóstico, devido à sobreposição de sintomas, e para o tratamento farmacológico, que deverá ser feito de preferência com benzodiazepínicos ou IMAOs

Comorbidade: fobia social generalizada, anorexia nervosa e abuso de psicoestimulantes. Série Psicofarmacologia - 21 / Comorbidity: generalized social phobia, anorexia nervosa and substance abuse

Teorias e evidências empíricas apóiam a relaçäo entre transtornos alimentares e abuso de substâncias psicoativas. Descrevemos um caso de fobia social associado à anorexia nervosa e ao abuso de anfepramona, atendido no Programa de A siedade e Depressäo - UFRJ. Os diagnósticos foram obtidos através do SCID I e II. Os tratamentos realizados para o abuso de anfepramona-fluoxetina, desipramina, moclobemida- foram ineficazes. O tratamento com o clonazepam após a dectecçäo da fobia social levou à remissäo de ambos os transtornos (fobia social e abuso de anfepramina)

Programa de ansiedade e depressäo - UFRJ. Série Psicofarmacologia - 12: Abuso de álcool e fobia social: revisäo da literatura e relato de seis casos de comorbidade / Alcohol abuse and social phobia: literature review and report of six cases of comorbidity

O abuso do álcool é uma complicaçäo frequente na fobia social, sendo na maioria das vezes uma tentativa de automedicaçäo. Na primeira parte deste artigo, faremos breve revisäo bilbiográfica da comorbidade entre transtornos de ansiedade e abuso/dependência do álcool, por ser este um tema relevante e pouco estudado. Abordaremos os seguintes tópicos desta comorbidade: prevalência, hipóteses sobre a etiologia do abuso/dependência do álcool e tratamento. Na segunda parte, descreveremos a experiência do Programa de Ansiedade e Depressäo da UFRJ no tratamento com clonazepam de seis casos de abuso de álcool localizados numa série de 49 pacientes com fobia social (DSM-III-R). Todos os seis (12,2 por cento) pacientes apresentaram resposta acentuada (N=4) ou moderada (N=2) ao clonazepam, após um ano de seguimento. Houve resposta tanto da fobia social quanto do abuso do álcool, sendo que cinco dos pacientes apresentaram remissäo total do abuso do álcool. Em um deles houve abuso de benzodiazepínico, o qual foi posteriormente controlado. Estudos adicionais deveräo comparar os riscos/benefícios das diversas opçöes farmacológicas, lembrando que medicaçöes eficazes na fobia social como os IMAOs tradicionais apresentam risco aumentado em pacientes com abuso de drogas. Recomendamos a realizaçäo de investigaçöes rigorosas testando a hipótese da existênbcia de subgrupos de fóbicos sociais que possam utilizar com segurança benzodiazepínicos de alta potência

Suicídio em fobia social / Suicide in social phobia

Pouca atenção na pesquisa e na clínica psiquiátrica tem sido dada ao suicídio nas doenças de ansiedade. A doença do pânico e a fobia social são incapacitantes e o suicídio pode ser considerado uma solução. A coðmorbidade aumenta o risco de suicídio. Relatamos um caso de fobia social generalizada ð grave, sem coðmorbidade, com tentativa de suicídio associada a ansiedade antecipatória

Electoencephalographic [EEG] changes in phobic states

In this study, 852 patients [698 males and 154 females] with phobic states who met DSM 111 R criteria were evaluated psychiatrically. There was 539 Saudians and 313 non-Saudians. A good history, general, neuropsychiatric assessment was done for all patients. Statistical analysis was done. The study revealed that 179 patients were suffering from social phobia and 673 had simple phobia. EEG was done for 179 patients and revealed no electric abnormalities in 24 patients. Abnormal EEG tracings were found in 155 patients with significant predominance of paroxysmal cerebral dysrhythmia [PCD] in both types of phobia

Psicofarmacología de la fobia social / Psychopharmacology of social phobia

La fobia social es un trastorno de ansiedad crónico y debilitante, caracterizado por la presencia de síntomas de severa ansiedad ante ciertas situaciones sociales. Este trastorno se complica frecuentemente con abuso o adicción al alcohol y las drogas. El empleo de psicofármacos en el tratamiento de la fobia sociales, ha despertado interés recientemente. Se han observado resultados favorables en tres clases de medicamentos: beta-bloqueadores, inhibidores de la monoamino-oxidasa (IMAO) y benzodiacepinas potentes. En este artículo realizamos una revisión de la literatura existente sobre el uso de fármacos en la fobia social, con recomendaciones sobre su tratamiento