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1.
Rev. bras. anestesiol ; 70(1): 3-8, Jan.-Feb. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1137143

RESUMO

Abstract Background: The elderly population is an especially heterogeneous group of patients with a rising number of surgical interventions being performed in the very elderly patient. The aim of this study was to evaluate the correlation between different age strata and functional status with the surgical outcome of the elderly patient. Methods: Retrospective cohort study conducted in a Surgical Intensive Care Unit (SICU), between 2006 and 2013. A total of 2331 surgical patients' ≥ 65 years old were included. Patients were grouped according to age: Older Elderly Group (OEG: 65‒85 years old); Very Elderly Group (VEG > 85 years old). Demographic and perioperative data were recorded. Revised Cardiac Risk Index, APACHE II and SAPS II scores were calculated and postoperative complications were documented. Variables were compared on univariate analysis. Results: The incidence of the VEG was 5.4%. This group had a higher proportion of non-elective surgery (22.4% vs. 11.2%, p < 0.001), higher APACHE II (12.0 vs. 10.0, p < 0.001) and SAPS II (26.6 vs. 22.2, p < 0.001) scores, higher incidence of organ failure (24.6% vs. 17.6%, p = 0.048) and a higher mortality rate during SICU (14.0% vs. 5.2%, p = 0.026) and hospital stay (9.3% vs. 5.0%, p = 0.012). Conclusion: We found that very elderly patients represented a significant proportion of patients admitted to the SICU. They had higher severity scores with a higher prevalence of organ failure and were more likely to undergo non-elective surgery. They had worse outcomes in regarding mortality during SICU and hospital stay.


Resumo Introdução: A população idosa envolve um grupo muito heterogêneo de doentes, com um crescente número de doentes muito idosos a serem propostos para cirurgia. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre diferentes grupos etários e estados funcionais com os resultados cirúrgicos do doente idoso. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte realizado em uma Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgica (UCIC) que incluiu um total de 2331 doentes cirúrgicos com idade ≥ 65 anos, entre 2006 e 2013. Os doentes foram agrupados de acordo com a idade: doentes idosos (65-85 anos); doentes muito idosos (DMI > 85 anos). Dados demográficos e perioperatórios foram registrados. Índice de Risco Cardíaco Revisto, scores de APACHE e SAPS II foram calculados e complicações pós-operatórias, documentadas. As variáveis foram comparadas em análise univariada. Resultados: A incidência de DMI foi de 5,4%. Este grupo foi mais frequentemente submetido à cirurgia não eletiva (22,4%vs.11,2%; p< 0,001), apresentou scores maiores de APACHE II (12,0vs.10,0; p< 0,001) e SAPS II (26,6 vs. 22,2; p< 0,001), maior incidência de insuficiência do órgão (24,6%vs.17,6%; p= 0,048) e uma mortalidade superior na UCIC (14,0%vs.5,2%; p= 0,026) e no hospital (9,3% vs.5,0%; p= 0,012). Discussão: Os piores resultados nos DMI podem refletir uma maior vulnerabilidade a complicações pós-operatórias, possivelmente relacionadas com múltiplas comorbilidades e uma reserva fisiológica diminuídas. Conclusão: Os doentes muito idosos representaram uma porção importante dos doentes admitidos na UCIC, tinham scores de gravidade mais elevados e maior prevalência de falência orgânica e foram mais frequentemente submetidos a cirurgias não eletivas. Tinham piores resultados relativamente à mortalidade durante a permanência na UCIC e no hospital.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Resultado do Tratamento , Estado Terminal , Distribuição por Idade , Correlação de Dados , Estado Funcional , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Rev. bras. anestesiol ; 68(3): 244-253, May-June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958294

RESUMO

Abstract Background: Mortality after surgery is frequent and severity of disease scoring systems are used for prediction. Our aim was to evaluate predictors for mortality after non-cardiac surgery. Methods: Adult patients admitted at our surgical intensive care unit between January 2006 and July 2013 was included. Univariate analysis was carried using Mann-Whitney, Chi-square or Fisher's exact test. Logistic regression was performed to assess independent factors with calculation of odds ratio and 95% confidence interval (95% CI). Results: 4398 patients were included. Mortality was 1.4% in surgical intensive care unit and 7.4% during hospital stay. Independent predictors of mortality in surgical intensive care unit were APACHE II (OR = 1.24); emergent surgery (OR = 4.10), serum sodium (OR = 1.06) and FiO2 at admission (OR = 14.31). Serum bicarbonate at admission (OR = 0.89) was considered a protective factor. Independent predictors of hospital mortality were age (OR = 1.02), APACHE II (OR = 1.09), emergency surgery (OR = 1.82), high-risk surgery (OR = 1.61), FiO2 at admission (OR = 1.02), postoperative acute renal failure (OR = 1.96), heart rate (OR = 1.01) and serum sodium (OR = 1.04). Dying patients had higher scores in severity of disease scoring systems and longer surgical intensive care unit stay. Conclusion: Some factors influenced both surgical intensive care unit and hospital mortality.


Resumo Justificativa: A mortalidade após cirurgia é frequente e os sistemas de classificação da gravidade da doença são usados para a previsão. Nosso objetivo foi avaliar os preditivos de mortalidade após cirurgia não cardíaca. Métodos: Os pacientes adultos admitidos em nossa unidade de terapia intensiva cirúrgica entre janeiro de 2006 e julho de 2013 foram incluídos. Análise univariada foi feita com o teste de Mann-Whitney, qui-quadrado ou exato de Fisher. Regressão logística foi feita para avaliar fatores independentes com cálculo de razão de chances (odds ratio - OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: No total, 4.398 pacientes foram incluídos. A mortalidade foi de 1,4% na unidade de terapia intensiva cirúrgica e de 7,4% durante a internação hospitalar. Os preditivos independentes de mortalidade na unidade de terapia intensiva cirúrgica foram APACHE II (OR = 1,24); cirurgia de emergência (OR = 4,10), sódio sérico (OR = 1,06) e FiO2 na admissão (OR = 14,31). Bicarbonato sérico na admissão (OR = 0,89) foi considerado um fator protetor. Os preditivos independentes de mortalidade hospitalar foram idade (OR = 1,02), APACHE II (OR = 1,09), cirurgia de emergência (OR = 1,82), cirurgia de alto risco (OR = 1,61), FiO2 na admissão (OR = 1,02), insuficiência renal aguda no pós-operatório (OR = 1,96), frequência cardíaca (OR = 1,01) e sódio sérico (OR = 1,04). Os pacientes moribundos apresentaram escores mais altos de gravidade da doença nos sistemas de classificação e mais tempo de permanência em unidade de terapia intensiva cirúrgica. Conclusão: Alguns fatores tiveram influencia sobre a mortalidade tanto hospitalar quanto na unidade de terapia intensiva cirúrgica.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Índice de Gravidade de Doença , APACHE , Escore Fisiológico Agudo Simplificado
3.
Rev. bras. anestesiol ; 65(5): 359-366, Sept.-Oct. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-763137

RESUMO

ABSTRACTINTRODUCTION: Patients with STOP-BANG score >3 have a high risk of Obstructive sleep apnea. The aim of this study was to evaluate early postoperative respiratory complications in adults with STOP-BANG score >3 after general anesthesia.METHODS: This is a prospective double cohort study matching 59 pairs of adult patients with STOP-BANG score >3 (high risk of obstructive sleep apnea) and patients with STOP-BANG score <3 (low risk of obstructive sleep apnea), similar with respect to gender, age and type of surgery, admitted after elective surgery in the Post-Anaesthesia Care Unit in May 2011. Primary outcome was the development of adverse respiratory events. Demographics data, perioperative variables, and postoperative length of stay in the Post-Anesthesia Care Unit and in hospital were recorded. The Mann-Whitney test, the chi-square test and the Fisher exact test were used for comparisons.RESULTS: Subjects in both pairs of study subjects had a median age of 56 years, including 25% males, and 59% were submitted to intra-abdominal surgery. High risk of obstructive sleep apnea patients had a higher median body mass index (31 versus 24 kg/m2, p < 0.001) and had more frequently co-morbidities, including hypertension (58% versus 24%, p < 0.001), dyslipidemia (46% versus 17%, p < 0.001) and insulin-treated diabetes mellitus (17% versus 2%, p = 0.004). These patients were submitted more frequently to bariatric surgery (20% versus 2%, p = 0.002). Patients with high risk of obstructive sleep apnea had more frequently adverse respiratory events (39% versus 10%, p < 0.001), mild to moderate desaturation (15% versus 0%, p = 0.001) and inability to breathe deeply (34% versus 9%, p = 0.001).CONCLUSION: After general anesthesia high risk of obstructive sleep apnea patients had an increased incidence of postoperative respiratory complications.


RESUMOJUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Os pacientes com escore STOP-BANG > 3 possuem alto risco de desenvolver apneia obstrutiva do sono. O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações respiratórias no pós-operatório imediato em adultos com escore STOP-BANG > 3 após anestesia geral.MÉTODOS: Estudo prospectivo de dupla-coorte, comparando 59 pares de pacientes adultos com escore STOP-BANG > 3 (alto risco de apneia obstrutiva do sono) e pacientes com escore STOP-BANG < 3 (baixo risco de apneia obstrutiva do sono), similares no que diz respeito ao gênero, idade e tipo de cirurgia, admitidos após a cirurgia eletiva em sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) em maio de 2011. O desfecho primário foi o desenvolvimento de eventos respiratórios adversos. Dados demográficos, variáveis no perioperatório e tempos de permanência na SRPA e no hospital após a cirurgia foram registrados. Os testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e exato de Fisher foram usados para comparação.RESULTADOS: Os indivíduos de ambos os grupos de pacientes do estudo tinham uma média de idade de 56 anos, 25% eram do sexo masculino e 59% foram submetidos à cirurgia intra-abdominal. Os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentavam uma mediana maior do índice de massa corporal (31 versus 24 kg/m2, p < 0,001) e comorbidades mais frequentes, como hipertensão (58% vs. 24%, p < 0,001), dislipidemia (46% vs. 17%, p < 0,001) e diabetes melito dependente de insulina (17% vs. 2%, p = 0,004). Esses pacientes foram submetidos com mais frequência à cirurgia bariátrica (20% vs. 2%, p = 0,002). Os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentaram mais eventos respiratórios adversos (39% vs. 10%, p < 0,001), dessaturação de leve a moderada (15% vs. 0%, p = 0,001) e incapacidade de respirar profundamente (34% vs. 9%, p = 0,001).CONCLUSÕES: Após a anestesia geral, os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentaram um aumento da incidência de complicações respiratórias no período pós-operatório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Doenças Respiratórias/etiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações , Anestesia Geral/efeitos adversos , Risco , Estudos Prospectivos , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. bras. anestesiol ; 63(4): 340-346, jul.-ago. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-680144

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A Escala de Intensidade de Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios (NVPO) foi desenvolvida para definir NVPOs clinicamente importantes. O objetivo deste estudo foi traduzir, retraduzir e validar a Escala de Intensidade de NVPO para uso em unidades de recuperação pósanestésica (RPA) portuguesas. MÉTODO: A Escala de Intensidade de NVPO foi traduzida e retraduzida de acordo com as diretrizes disponíveis. A equipe de pesquisadores conduziu um estudo prospectivo e observacional de coorte em uma RPA. Durante três semanas, avaliamos as NVPO em 157 pacientes adultos internados após cirurgia. As mensurações foram feitas com o uso da Escala Visual Analógica (EVA) nos intervalos de seis e 24 horas durante o período pós-operatório. Avaliamos a confiabilidade e a discordância do observador com o uso do coeficiente de correlação interclasses (CCI) e da medida de discordância baseada na informação (MDBI). Comparamos os escores EVA entre os pacientes com NVPO clinicamente significantes (> 50) e não significantes (< 50). RESULTADOS: Trinta e nove pacientes (25%) apresentaram NVPO em seis horas e 54 (34%) em 24 horas. Trinta e seis pacientes apresentaram náusea em seis horas e 54 em 24 horas. Entre os pacientes com NVPO, os escores de seis pacientes (15%) e nove pacientes (27%) foram clinicamente significantes na Escala de Intensidade de NVPO em seis e 24 horas, respectivamente. A confiabilidade foi boa tanto para os escores da Escala de Intensidade de NVPO quanto para EVA e a discordância entre observadores foi ligeiramente superior para EVA. A mediana dos escores EVA foi maior nos pacientes com escores clinicamente significantes na Escala de Intensidade de NVPO. CONCLUSÃO: A Escala de Intensidade de NVPO parece ser um instrumento de avaliação e monitoramento preciso e confiável de NVPO em RPA.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The Postoperative Nausea and Vomiting (PONV) Intensity Scale was developed to define clinically important PONV. The aim of this study was to translate, retranslate and validate the PONV Intensity Scale for use in Portuguese Post Anesthetic Care Unit (PACU) settings. METHODS: The PONV Intensity Scale was translated and back-translated in accordance with available guidelines. The research team conducted an observational and cohort prospective study in a PACU. One-hundred fifty-seven adult patients admiited after surgery over three weeks were evaluated for PONV. Measurements included nausea visual analogic scale (VAS) at 6 and 24 hours, postoperatively. We assessed reliability and observer disagreement using interclass correlation (ICC) and Information-Based Measure of Disagreement (IBMD). We compared VAS scores between patients with clinically significant (>50) and not significant (<50) PONV. RESULTS: Thirty-nine patients (25%) had PONV at 6 hours and 54 (34%) had PONV at 24 hours. Thirty-six and 54 patients experienced nausea at 6 and 24 hours, respectively. Among patients with PONV, 6 patients (15%) and 9 patients (27%) had a clinically significant PONV intensity scale score at 6 and at 24 hours, respectively. The reliability was good both for PONV intensity scale score and for VAS and observer disagreement was slightly higher for VAS. The median nausea VAS scores were higher in patients with clinically significant PONV Intensity score. CONCLUSIONS: The PONV Intensity Scale appears to be an accurate and reliable assessment and monitoring instrument for PONV in the PACU settings.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVO: La Escala de Intensidad de Náuseas y Vómitos Postoperatorios (NVPO) ha venido siendo desarrollada para definir NVPOs clínicamente importantes. El objetivo de este estudio fue traducir, re-traducir y validar la Escala de Intensidad de NVPO para el uso en las unidades de recuperación postanestésica (Urpa) portuguesas. MÉTODO: La Escala de Intensidad de NVPO fue traducida y retraducida a tono con las directrices que están disponibles. El equipo de investigadores llevó a cabo un estudio prospectivo y observacional de cohorte en una Urpa. Durante tres semanas, evaluamos el NVPO de 157 pacientes adultos ingresados despues de cirugía. Las mensuraciones se hicieron usando la Escala Visual Analógica (EVA) en los intervalos de seis y 24 horas durante el período Postoperatorio. Evaluamos la confiabilidad y la discordancia del observador con el uso del coeficiente de correlación inter-clases (CCI) y de la medida de discordancia con base en la información (MDBI). Comparamos las puntuaciones EVA entre los pacientes con NVPO clínicamente significativas (> 50) y no significativas (< 50). RESULTADOS: Treinta y nueve pacientes (25%) tuvieron NVPO en seis horas y 54 (34%) en 24 horas. Treinta y seis pacientes tuvieron náusea en seis horas y 54 en 24 horas. Entre los pacientes con NVPO, las puntuaciones de seis pacientes (15%) y nueve pacientes (27%) fueron clínicamente significativas en la Escala de Intensidad de NVPO en seis y 24 horas, respectivamente. La confiabilidad fue buena tanto para las puntuaciones de la Escala de Intensidad de NVPO como para EVA, y la discordancia entre los observadores fue ligeramente superior para EVA. La mediana de las puntuaciones EVA fue mayor en los pacientes con puntuaciones clínicamente significativas en la Escala de Intensidad de NVPO. CONCLUSIONES: La Escala de Intensidad de NVPO parece ser un instrumento de evaluación y monitoreo preciso y confiable de NVPO en las URPAs.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Náusea e Vômito Pós-Operatórios/diagnóstico , Inquéritos e Questionários , Idioma , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Traduções
5.
Rev. bras. anestesiol ; 60(3): 268-284, maio-jun. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-549084

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Complicações cardiovasculares no pós-operatório associam-se a elevadas mortalidade e morbidade. Poucos estudos avaliaram o grau de dependência desses doentes e a percepção da sua saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a mortalidade e a qualidade de vida em doentes que desenvolveram eventos cardíacos graves (EC) no pós-operatório. MÉTODO: Estudo retrospectivo numa Unidade de Tratamento Intensivo Cirúrgica (UTI-Cirúrgica), entre março de 2006 e março de 2008. Os doen tes foram avaliados quanto à ocorrência de EC. Seis meses após a alta, foi preenchido o questionário Short-Form-36 (SF-36) e avaliada a dependência nas atividades da vida diária (AVD). As comparações entre grupos independentes de doentes foram efetuadas com teste t de Student. A comparação entre cada variável e a ocorrência de EC foi efetuada por regressão logística envolvendo todos os doentes. RESULTADOS: Dos 1.280 doentes que apresentaram critérios de inclusão, 26 (2 por cento) desenvolveram EC. A análise univariada identificou como determinantes independentes para o desenvolvimento de EC: estado físico ASA, hipertensão arterial, doença cardíaca isquêmica, doença cardíaca congestiva e escore do Índice de Risco Cardíaco Revisado. A mortalidade seis meses após alta da UTI-Cirúrgica foi de 35 por cento. Dos 17 sobreviventes aos seis meses, 13 completaram os questionários. Trinta e um por cento referiram que sua saúde em geral era melhor no dia em que responderam ao questionário do que 12 meses antes. Sessenta e nove por cento dos doentes estavam dependentes nas AVD instrumentais e 15 por cento, nas AVD pessoais. CONCLUSÕES: O desenvolvimento de EC tem sério impacto no tempo de hospitalização e nas taxas de mortalidade. Seis meses após a alta da UTI-Cirúrgica, mais de metade dos doentes estavam dependentes em pelo menos uma AVD instrumental.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cardiovascular complications in the postoperative period are associated with high mortality and morbidity. Few studies have assessed the degree of dependence in these patients and their perception of health. The objective of this study was to assess the mortality and the quality of life in patients who developed major cardiac events (MCE) in the postoperative period. METHOD: Retrospective study carried out in a Surgical Intensive Care Unit (SICU), between March 2006 and March 2008. The patients were assessed regarding the occurrence of CE. Six months after the hospital discharge, the Short-Form-36 (SF-36) questionnaire was filled out and dependence was assessed in relation to activities of daily living (ADL). The comparisons between independent groups of patients were carried out using Student's t test. The comparison between each variable and the occurrence of CE was carried out by logistic regression and included all patients. RESULTS: Of the 1,280 patients that met the inclusion criteria, 26 (2 percent) developed MCE. The univariate analysis identified as independent determinants for the development of major cardiac events: ASA physical status, hypertension, ischemic heart disease, congestive heart disease and score of the Revised Cardiac Risk Index (RCRI). The six-month mortality after the SICU discharge was 35 percent. Of the 17 surviving patients, 13 completed the questionnaires. Thirty-one percent of them reported that their general health was better on the day they answered the questionnaire, when compared to 12 months before. Sixty-nine percent of the patients were dependent in instrumental ADL e 15 percent in personal ADL. CONCLUSIONS: The development of MCE has a significant impact on the duration of hospital stay and mortality rates. Six months after the discharge from the SICU, more than 50 percent of the patients were dependent in at least one instrumental ADL.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las complicaciones cardiovasculares en el postoperatorio están asociadas a los elevados niveles de mortalidad y morbilidad. Pocos estudios evaluaron el grado de dependencia de esos enfermos y la percepción de su salud. El objetivo de este trabajo fue el de evaluar la mortalidad y la calidad de vida en enfermos que desarrollaron eventos cardíacos mayores (EC) en el postoperatorio. MÉTODO: Estudio retrospectivo en una Unidad de Cuidados Intensivos Quirúrgica (UCI-Quirúrgica), entre marzo de 2006 y marzo de 2008. Los enfermos fueron evaluados respecto de la existencia de EC. Seis meses después del alta, se rellenó el cuestionario ShortForm-36 (SF-36) y se evaluó la dependencia de las actividades de la vida diaria (AVD). Las comparaciones entre los grupos independientes de enfermos fueron efectuadas con el test t. La comparación entre cada variable y la incidencia de EC, fue efectuada por regresión logística involucrando a todos los enfermos. RESULTADOS: De los 1280 enfermos que presentaron criterios de inclusión, 26 (2 por ciento) desarrollaron EC. El análisis univariado identificó como determinantes independientes para el desarrollo de EC: estado físico ASA, hipertensión, enfermedad cardíaca isquémica, enfermedad cardíaca congestiva y puntuación del Índice de Riesgo Cardíaco Revisado. La mortalidad seis meses después del alta de la UCI-Quirúrgica fue de un 35 por ciento. De los 17 sobrevivientes a los seis meses, 13 completaron los cuestionarios. Treinta y un por ciento declararon que su salud era mejor en general el día que respondieron el cuestionario que 12 meses antes de rellenarlo. Sesenta y nueve por ciento de los enfermos eran dependientes en las AVD instrumentales y un 15 por ciento en las AVD personales. CONCLUSIONES: El desarrollo de EC tiene un serio impacto en el tiempo de ingreso y en las tasas de mortalidad. Seis meses después del alta de la UCI-Quirúrgica, más de la mitad de los enfermos eran dependientes...


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Morbidade , Mortalidade , Período Pós-Operatório , Qualidade de Vida , Estudos Retrospectivos
6.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 34-45, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-426142

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em cuidados intensivos os resultados podem ser relacionados aos índices de mortalidade ou morbidade. Quando avaliada de forma isolada, a mortalidade é uma medida insuficiente do resultado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); o tempo de internação pode ser uma medida indireta do resultado relacionado com a morbidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência e os fatores preditivos para mortalidade e tempo de internação dos pacientes admitidos numa UTI cirúrgica. MÉTODO: Participaram deste estudo prospectivo, realizado, entre abril e julho de 2004, todos os 185 pacientes submetidos a procedimentos programados ou de emergência, admitidos numa UTI cirúrgica. Foram registrados os seguintes parâmetros: idade, sexo, altura e peso, temperatura central estado físico segundo a ASA, tipo de intervenção cirúrgica, porte cirúrgico, técnica anestésica, quantidade e qualidade de fluídos administrados durante a anestesia, monitorização da temperatura ou de técnica de aquecimento corporal peri-operatório, duração da anestesia, tempo de permanência na UTI e no hospital e escore SAPS II. RESULTADOS: O tempo médio de internação na UTI foi de 4,09 ± 10,23 dias. Fatores de risco significativos para permanências mais prolongadas na UTI foram o valor do escore SAPS II, estado físico ASA, quantidade administrada, durante a intervenção cirúrgica, de colóides, unidades de plasma fresco e unidades de concentrados de hemáceas. Quatorze pacientes (7,60 por cento) morreram durante a internação na UTI e 29 (15,70 por cento) morreram durante a internação hospitalar. Fatores de risco independentes de mortalidade com diferença estatística significativa foram intervenções cirúrgicas de emergência, de grande porte, escores altos SAPS II, permanência prolongada na UTI e no hospital. Fatores protetores com diferença estatística significativa para risco de morte hospitalar foram baixo peso corporal e baixo índice de massa corporal (IMC). CONCLUSÕES: As internações prolongadas em UTI são mais freqüentes nos pacientes mais graves à admissão e estão associadas às maiores mortalidades hospitalares. A mortalidade hospitalar é também mais freqüente em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas de emergência ou de grande porte.


Assuntos
Humanos , Período Pós-Operatório , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Anestesia/métodos , Tempo de Internação , Estudos Prospectivos , Morbidade
7.
Rev. bras. anestesiol ; 55(5): 575-585, set.-out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-422177

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da investigação contínua e do desenvolvimento de novos fármacos e técnicas, as náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO) são freqüentes e podem contribuir para o desenvolvimento de complicações com conseqüente aumento dos custos hospitalares e dos recursos humanos. Os objetivos deste artigo são a revisão dos mecanismos fisiológicos, dos fatores de risco e das medidas terapêuticas disponíveis para o manuseio de NVPO. CONTEUDO: Várias são as estratégias de manuseio de NVPO sugeridas neste artigo, destacando-se, no entanto, as linhas de orientação emitidas por Gan em 2003. Estas constituem a contribuição mais recente para a estratificação de risco, prevenção e tratamento dos pacientes com NVPO. CONCLUSÕES: Embora o manuseio de NVPO tenha melhorado nos últimos anos, estes ainda ocorrem freqüentemente em grupos de risco elevado. A estratégia atual para a prevenção e manuseio de NVPO permanece por estabelecer e as linhas de orientação de Gan deverão ser adaptadas a cada população de pacientes e à instituição hospitalar.


Assuntos
Humanos , Agonistas do Receptor de Serotonina/uso terapêutico , Antieméticos/uso terapêutico , Dexametasona/uso terapêutico , /prevenção & controle , /tratamento farmacológico , Fatores de Risco
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