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1.
Imaginário ; 13(15): 69-80, jul.-dez. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-512610

RESUMO

O que fica gravado na memória é produto das relações que estabelecemos com o mundo. As experiências cotidianas são ferramentas afiadas que deixam sulcos em nossa matriz geradora de lembranças. Tais lembranças são mUltiplicadas a todo instante e podem dar origem a diferentes impressões e interpretações da realidade. Xilocidade é um movimento poético em busca do registro da memória arquitetônica urbana. O artista gravador André de Miranda vasculha suas lembranças de menino carioca, volta ao passado, atenta o olhar para o presente e se depara com construções antigas que desaparecem em meio ao enorme canteiro de obras que é a cidade. O novo e o antigo se contrastam em dois momentos: quando a xilogravura (um método milenar de reprodução) se depara com a impressão ofsete (o jornal impresso) e quando as imagens de antigas fachadas (extraídas da memória do artista) se sobrepõem às imagens de prédios contidos no caderno imobiliário.


What really remains in our minds is the result of the relations that we establish with the world. The daily experiences are like sharp tools that leave furrows in our generating plates of memories. Such memories are multiplied all the time and can generate different marks and interpretations of the reality. Woodcity is a poetical movement in search of the memory of urban architecture. The engraver André de Miranda recalls his childhood memory, goes back to the past looking towards the present and comes across old buildings that disappear into the enormous building site that the city has turned into. The new and the old contrasts at two moments: when the woodcut (a millenarian method of reproduction) comes across the impression offset (the newspaper printed matter) and when the images of old façades (extracted from the memory of the artist) are overlapped by the images of real state advertising.


Lo que se graba en la memoria es producto de las relaciones que establecemos con el mundo. Las experiencias cotidianas son las herramientas afiladas que dejan surcos en nuestra matriz generadora de recuerdos. Tales recuerdos se multiplican a todo instante y pueden dar origen Ias diversas impresiones e interpretaciones de la realidad. Xilociudad es un movimiento poético en busca del registro de la memoria arquitectónica urbana. El artista grabador André de Miranda busca sus recuerdos del nino carioca, se vuelve al pasado, dirige su mirada al presente y se depara con construcciones antiguas que desaparecen en medio del enorme cantero de obras que es la ciudad. Lo nuevo y lo antiguo contrastan en dos momentos: cuando la xilografia (un método milenar de reproducción) se depara con el offset (el periódico impreso) y cuando las imágenes de antiguas fachadas (extraídas de la memoria del artista) se superponen a las imágenes de edificios en el cuaderno inmobiliario.


Assuntos
Arte , Arquitetura/história , Memória , Urbanização/história , Cidades
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