Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 113 f p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1047591

RESUMO

Essa tese avalia a influência da duração do sono e da frequência de refeições em família no desenvolvimento de transtornos mentais comuns em crianças e adolescentes escolares. Foram usados os dados dos estudantes do quinto e sexto ano de 18 escolas públicas de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, participantes do ensaio comunitário randomizado Pais, alunos, agentes comunitários de saúde e professores pela alimentação saudável (PAAPAS) em 2016 (n=2,743). Os estudantes foram avaliados no início e fim do mesmo ano, após intervenções primárias e secundárias voltadas para a alimentação saudável. Para a presente tese foram usados dados da linha de base e do seguimento, que originaram dois manuscritos. No manuscrito I, os efeitos da duração do sono nos transtornos mentais comuns foram analisados por meio de modelos lineares de efeitos mistos para medidas repetidas, por sexo. Foi observado um aumento dos escores dos transtornos mentais comuns ao longo do tempo entre as meninas que tiveram uma curta duração do sono para a idade na linha de base (p <0,01). Entre os meninos, foi observada uma trajetória semelhante dos escores dos transtornos mentais comuns em relação aos subgrupos de curta e longa duração do sono, porém com uma redução significativa apenas entre os meninos com longa duração do sono para a idade (p = 0,05). No manuscrito II, para avaliar o papel da frequência de refeições em família sobre os transtornos mentais comuns foram usadas equações de estimação generalizadas com modelos log-binomiais para medidas repetidas. A relação entre refeições em família e transtornos mentais comuns não variou ao longo do tempo, mas os resultados mostraram que fazer as refeições regularmente com a família era um fator protetor para transtornos mentais comuns e que essa proteção era mantida ao longo do tempo. Entre aqueles que realizavam as duas refeições (café da manhã e jantar) regularmente com a família, a proteção foi maior (RR 0,75; 0,69-0,83) do que entre aqueles que realizavam uma das duas refeições regularmente com a família (RR 0,87; 0,77-0,97), em comparação aos participantes que não faziam nenhuma refeição com a família com regularidade. Essa tese contribui para o entendimento do papel de hábitos de vida potencialmente modificáveis, como a duração do sono e das refeições em família, na determinação dos transtornos mentais comuns durante a infância e adolescência e pode subsidiar estratégias de promoção de saúde mental para essas populações


The current thesis describes the influence of sleep duration and frequency of family meal on the development of common mental disorders in school children and adolescents. Data from fifth and sixth graders from 18 public schools in Duque de Caxias, Rio de Janeiro, participants of the randomized community trial Parents, students, community health agents and teachers for healthy eating (PAAPAS) in 2016 (n = 2,743). Students were assessed at the beginning and end of the same year after primary and secondary interventions aimed at healthy eating. For the present thesis, longitudinal data were used, resulting in two manuscripts. In manuscript I, the effects of sleep duration on common mental disorders were analyzed by linear mixed effects models for repeated measures, by gender. There was an increase in common mental disorders score over time amongst girls who had a short sleep duration, for age, at baseline (p <0.01). Amongst boys, a similar trajectory of the common mental disorders score was observed in relation to the subgroups of short and long sleep duration, but with a significant reduction in those with long sleep duration (p= 0.05). In manuscript II, to evaluate the role of the frequency of family meals on common mental disorders, generalized estimation equations with log-binomial models for repeated measures were used. The relationship between family meals and common mental disorders did not vary over time, but the results showed that eating regularly with the family was a protective factor for common mental disorders and that this protection was maintained over time. Among those who ate both meals (breakfast and dinner) regularly with the family, the protection was relevant and almost twice greater (RR 0.75; 0.69-0.83) than those who had only one meal regularly with the family (RR 0.87; 0.77-0.97), compared to participants who did not eat any meals regularly. This thesis contributes to the understanding of the role of potentially modifiable life habits, such as the sleep duration and family meals, on common mental disorders during childhood and adolescence and can support mental health promotion strategies for these populations


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Sono , Privação do Sono , Estudantes , Brasil , Dieta , Saúde Mental , Estudos de Coortes , Relações Familiares , Transtornos Mentais
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(2): 659-668, Fev. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890517

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de adolescentes escolares. Trata-se de um estudo transversal com 807 adolescentes entre 10 e 17 anos de duas escolas públicas de Niterói e quatro privadas do Rio de Janeiro e São Gonçalo. As informações sobre QVRS foram obtidas através da versão reduzida do instrumento Kidscreen com 27 itens. Testes T de Student foram usados para avaliar a percepção de QVRS, estratificada por tipo de escola, sexo, faixa etária e posse de bens. Modelos de regressão linear foram realizados para a avaliação de cenários de QVRS. De modo geral, os adolescentes avaliados apresentam uma boa QVRS. No entanto, os resultados revelam diferenças significativas na percepção de cada dimensão da QVRS entre os subgrupos. Adolescentes de escolas privadas tiveram melhor QVRS, em comparação aos de escolas públicas em todas as dimensões do Kidscreen-27. Os adolescentes mais velhos, os de escola pública e aqueles com menor posse de bens apresentaram valores mais baixos de QVRS na maior parte das dimensões, particularmente na dimensão 'Autonomia e Relação com os Pais'. A divulgação do perfil diferenciado de QVRS entre adolescentes é o primeiro passo para a elaboração de estratégias de ação no ambiente escolar que priorize grupos mais vulneráveis.


ABSTRACT This study aimed to evaluate the perception of health related quality of life (HRQoL) of adolescent students. This is a cross-sectional study with 807 adolescents aged 10 to 17 years from two public schools of Niteroi and four private schools of Rio de Janeiro and São Gonçalo. Information on HRQoL was obtained by a reduced version of the Kidscreen questionnaire with 27 items. Student t tests were used to assess the perception of HRQoL stratified by type of school, gender, age and ownership of assets. We used linear regression models to evaluate HRQoL settings. In general, the evaluated adolescents evidenced a good HRQoL. However, results show significant differences in the perception of each HRQoL realm between subgroups. Private school adolescents had better HRQoL compared to public schools in all Kidscreen-27 realms. Older adolescents, those from public school and those with lower ownership of assets had lower HRQoL values in most realms, particularly in the 'Autonomy and Relationship with Parents' realm. Disclosure of the differentiated profile of HRQoL among adolescents is the first step towards developing action strategies in the school environment that prioritize the most vulnerable groups.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Relações Pais-Filho , Qualidade de Vida , Nível de Saúde , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Modelos Lineares , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA