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Arq. gastroenterol ; 43(1): 37-40, jan.-mar. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-426743

RESUMO

RACIONAL: Nos últimos anos, estudos têm demonstrado a importância da hérnia hiatal na etiopatogenia da doença do refluxo gastroesofágico, atuando por vários mecanismos, sendo enfatizado que quanto maior a hérnia, maior seria a possibilidade de refluxo e esofagite. OBJETIVOS: Avaliar por parâmetros de pHmetria prolongada, se a presença de hérnias volumosas se correlaciona com maior intensidade do refluxo, em pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. PACIENTES E MÉTODOS: Foram revistas as pHmetrias prolongadas anormais consecutivas de pacientes em investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal) e analisadas as percentagens de tempo total ( por centoTT), em posição ereta ( por centoTE) e posição supina ( por centoTS) com pH <4. Todos haviam realizado previamente endoscopia digestiva alta. Selecionaram-se pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite, com pHmetria prolongada anormal), todos com hérnia hiatal. Considerou-se hérnia hiatal não volumosa aquelas entre 2 e <5 cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho =/>5 cm. RESULTADOS: Cento e noventa e dois pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 115 com doença do refluxo erosiva e 77 com doença do refluxo não-erosiva. No primeiro grupo, 94 (81 por cento) pacientes apresentavam hérnias hiatais não-volumosas, enquanto que 21 (19 por cento) apresentavam hérnias hiatais volumosas. No grupo com doença do refluxo não-erosiva, 66 (85 por cento) pacientes apresentavam hérnia hiatal não-volumosa e 11 (15 por cento) hérnia hiatal volumosa. Na doença do refluxo erosiva, as por centoTT, por centoTE e por centoTS foram de 13,1 + 7,1, 13,4 + 7,4 e 12,3 + 11,5 nas hérnias hiatais não-volumosas, aumentando para 20,2 + 12,3, 17,8 + 14,1 e 20,7 + 14,1 nas hérnias hiatais volumosas, respectivamente, sendo este aumento estatisticamente significante nos tempos total e supino. Na doença do refluxo não-erosiva, as por centoTT, por centoTE e por centoTS foram de 9,6 + 4,8, 10,8+ 6,8 e 8,6 + 7,3 nas hérnias hiatais não volumosas e de 14,6 + 13,3, 11,2 + 7,5 18,1 + 21,0 nas hérnias volumosas, respectivamente, com significância semelhante à anterior. CONCLUSAO: As hérnias volumosas aumentam o tempo de exposição ácida esofágica exclusivamente na posição supina nos pacientes com doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Esofagite Péptica/etiologia , Refluxo Gastroesofágico/etiologia , Hérnia Hiatal/complicações , Esofagoscopia , Esofagite Péptica/fisiopatologia , Refluxo Gastroesofágico/fisiopatologia , Concentração de Íons de Hidrogênio , Manometria , Índice de Gravidade de Doença , Fatores de Tempo
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