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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(1): 20-27, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1156079

RESUMO

Abstract Objective To analyze the agreement, in relation to the 90th percentile, of ultrasound measurements of abdominal circumference (AC) and estimated fetal weight (EFW), between the World Health Organization (WHO) and the International Fetal and Newborn Growth Consortium for the 21st Century (intergrowth-21st) tables, as well as regarding birth weight in fetuses/newborns of diabetic mothers. Methods Retrospective study with data from medical records of 171 diabetic pregnant women, single pregnancies, followed between January 2017 and June 2018. Abdominal circumference and EFW data at admission (from 22 weeks) and predelivery (up to 3 weeks) were analyzed. These measures were classified in relation to the 90th percentile. The Kappa coefficient was used to analyze the agreement of these ultrasound variables between the WHO and intergrowth-21st tables, as well as, by reference table, these measurements and birth weight. Results The WHO study reported 21.6% large-for-gestational-age (LGA) newborns while the intergrowth-21st reported 32.2%. Both tables had strong concordances in the assessment of initial AC, final AC, and initial EFW (Kappa = 0.66, 0.72 and 0.63, respectively) and almost perfect concordance in relation to final EFW (Kappa = 0.91). Regarding birth weight, the best concordances were found for initial AC (WHO: Kappa = 0.35; intergrowth-21st: Kappa= 0.42) and with the final EFW (WHO: Kappa = 0.33; intergrowth- 21st: Kappa = 0.35). Conclusion The initial AC and final EFW were the parameters of best agreement regarding birth weight classification. The WHO and intergrowth-21st tables showed high agreement in the classification of ultrasound measurements in relation to the 90th


Resumo Objetivo Analisar a concordância, em relação ao percentil 90, das medidas ultrassonográficas da circunferência abdominal (CA) e peso fetal estimado (PFE), entre as tabelas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do International Fetal and Newborn Growth Consortium for the 21st Century integrowth-21st, bem como em relação ao peso ao nascer em fetos/recém-nascidos de mães diabéticas. Métodos Estudo retrospectivo com dados de prontuários de 171 gestantes diabéticas, com gestações únicas, seguidas entre Janeiro de 2017 e Junho de 2018. Foram analisados dados da CA e do PFE na admissão (a partir de 22 semanas) e no pré-parto (até 3 semanas). Essas medidas foram classificadas em relação ao percentil 90. O coeficiente Kappa foi utilizado para analisar a concordância entre as tabelas da OMS e Intergrowth-21st, assim como, por tabela de referência, entre as medidas e o peso ao nascer. Resultados O estudo da OMS relatou 21,6% dos recém nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) enquanto que o estudo do intergrowth-21st relatou 32,2%. Ambas as tabelas tiveram fortes concordâncias na avaliação da CA inicial e final e PFE inicial (Kappa= 0,66, 0,72 e 0,63, respectivamente) e concordância quase perfeita em relação ao PFE final (Kappa= 0,91).Emrelação ao peso ao nascer, asmelhores concordâncias foram encontradas para aCAinicial (OMS: Kappa= 0,35; intergrowth-21st: Kappa= 0,42) e como PFE final (OMS: Kappa = 0,33; intergrowth-21st: Kappa= 0,35). Conclusão A CA inicial e o PFE final foram os parâmetros de melhor concordância em relação à classificação do peso ao nascer. As tabelas da OMS e intergrowth-21st mostraram alta concordância na classificação das medidas ultrassonográficas em relação ao percentil 90. Estudos são necessários para confirmar se alguma dessas tabelas é superior na previsão de resultados negativos a curto e longo prazo no grupo GIG.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Gravidez em Diabéticas/diagnóstico por imagem , Peso ao Nascer , Macrossomia Fetal/diagnóstico por imagem , Ultrassonografia Pré-Natal , Trimestres da Gravidez , Organização Mundial da Saúde , Brasil , Prontuários Médicos , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos
2.
REME rev. min. enferm ; 24: e-1288, fev.2020.
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1053367

RESUMO

Introdução: a redução da mortalidade materna e infantil é prioridade internacional e nacional devido ao alto potencial de evitabilidade desses óbitos. Os Comitês de Prevenção de Óbitos Maternos, Fetais e Infantis se configuram como um importante mecanismo de vigilância da mortalidade materna e infantil. Objetivo: avaliar a estrutura, processos e resultados dos comitês de prevenção de óbitos nos municípios da Unidade Regional de Saúde de Belo Horizonte-MG segundo porte populacional. Método: tratase de estudo avaliativo desenvolvido na Regional de Saúde de Belo Horizonte no ano de 2015. Utilizou-se questionário aplicado às referências técnicas municipais responsáveis pela vigilância dos óbitos maternos, fetais e infantis. Os municípios foram analisados quanto à adequação às normas nacionais e estaduais, nos domínios estrutura, processo e resultado, segundo categorias de porte populacional. Para a avaliação de cada domínio foram somados os itens adequados, estabelecendo-se um escore de adequação. Resultados: foram avaliados 38 municípios e constatados diversos níveis de adequação dos comitês, sendo os piores percentuais para a estrutura (5,3% como adequados) e os municípios de menor porte. Nos domínios processo e resultado, o percentual de adequação foi 30,6%. Conclusão: as inadequações evidenciadas revelaram a necessidade de se estruturar os comitês municipais com provisão de investimentos financeiros, técnicos e profissionais, de forma a otimizar sua capacidade operacional e de resposta ao óbito ocorrido. Outra melhoria necessária é a expansão das ações técnicas e políticas dos comitês em conjunto com o controle social.(AU)


Introduction: the reduction of maternal and child mortality is an international and national priority due to the high potential for the avoidability of these deaths. The Maternal, Fetal, and Infant Death Prevention Committees (Comitês de Prevenção de Óbitos Maternos, Fetais e Infantis) are an important mechanism for monitoring maternal and child mortality. Objective: to evaluate the structure, processes, and results of death prevention committees in the municipalities of the Regional Health Unit (Unidade Regional de Saúde) of Belo Horizonte-MG according to the population size. Method: this is an evaluative study developed at the Belo Horizonte Health Region in 2015. We applied a questionnaire to the municipal technical references responsible for monitoring maternal, fetal and infant deaths. We analyzed the municipalities to the adequacy to national and state norms, in the domains structure, process and result, according to categories of the population size. We added the appropriate items were added for the assessment of each domain, establishing an adequacy score. Results...(AU)


Introducción: la reducción de la mortalidad materna e infantil es una prioridad internacional y nacional debido al alto potencial de muertes evitables. Los Comités de Prevención de Muerte Materna, Fetal e Infantil son mecanismos importantes para monitorear la mortalidad materna e infantil. Objetivo: evaluar la estructura, procesos y resultados de los comités de prevención de muerte en los municipios de la unidad regional de salud de Belo Horizonte-MG según el tamaño de la población. Método: estudio evaluativo desarrollado en 2015 en la regional de salud de Belo Horizonte. Se realizó una encuesta a técnicos municipales responsables del monitoreo de muertes maternas, fetales e infantiles. Los municipios fueron analizados en cuanto a la adecuación a las normas nacionales y estatales en los dominios estructura, proceso y resultado, según las categorías de tamaño de la población. Para la evaluación de cada dominio se agregaron los ítems adecuados, estableciendo un puntaje de adecuación. Resultados: se evaluaron 38 municipios y se encontraron varios niveles de adecuación de los comités, con los peores porcentajes para la estructura (5,3% como adecuado) y los municipios más pequeños. En los dominios proceso y resultado, el porcentaje de adecuación fue del 30,6%. Conclusión: las deficiencias evidenciadas revelaron la necesidad de estructurar los comités municipales con la provisión de inversiones financieras, técnicas y profesionales, a fin de optimar su capacidad operativa y de respuesta a la muerte ocurrida. Otra mejora necesaria es la expansión de las acciones técnicas y políticas de los comités en conjunto con el control social. (AU)


Assuntos
Avaliação em Saúde , Mortalidade Infantil , Mortalidade Materna , Enfermagem em Saúde Comunitária , Mortalidade Perinatal , Vigilância em Saúde Pública
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(10): 581-587, Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042321

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the association between the upright and supine maternal positions for birth and the incidence of obstetric anal sphincter injuries (OASIs). Methods Retrospective cohort study analyzed the data of 1,728 pregnant women who vaginally delivered live single cephalic newborns with a birth weight of 2,500 g. Multiple regression analyses were used to investigate the effect of the supine and upright positions on the incidence of OASIs after adjusting for risk factors and obstetric interventions. Results In total, 239 (13.8%) births occurred in upright positions, and 1,489 (86.2%) in supine positions. Grade-III lacerations occurred in 43 (2.5%) patients, and grade-IV lacerations occurred in 3 (0.2%) women. Supine positions had a significant protective effect against severe lacerations, odds ratio [95% confidence interval]: 0,47 [0.22- 0.99], adjusted for the use of forceps 4.80 [2.15-10.70], nulliparity 2.86 [1.44-5.69], and birth weight 3.30 [1.56-7.00]. Anesthesia (p<0.070), oxytocin augmentation (p<0.228), shoulder dystocia (p<0.670), and episiotomy (p<0.559) were not associated with the incidence of severe lacerations. Conclusion Upright birth positions were not associated with a lower rate of perineal tears. The interpretation of the findings regarding these positions raised doubts about perineal protection that are still unanswered.


Resumo Objetivo Avaliar a associação entre as posições maternas verticais e supinas ao nascimento e a taxa de incidência de lesões obstétricas do esfíncter anal (LOEAs). Métodos Estudo coorte retrospectivo que analisou os dados de 1.728 gestantes que tiveram parto vaginal cefálico simples com peso ao nascer de 2.500 g. Análises de regressão múltipla foram usadas para investigar o efeito de posições supinas ou verticais sobre a taxa de incidência de LOEAs após o ajuste para fatores de risco e intervenções obstétricas. Resultados No total, 239 (13,8%) nascimentos ocorreram nas posições verticais, e 1,489 (86,2%), nas posições supinas. Lacerações graves de grau III ocorreram em 43 (2,5%) pacientes, e de grau IV, em 3 (0,2%) mulheres. As posições supinas tiveram um efeito protetor significativo contra lacerações graves, razão de probabilidades [Intervalo de Confiança de 95%]: 0,47 [0.22-0.99], ajustado para o uso de Fórceps 4.80 [2.15-10.70], nuliparidade 2.86 [1.44-5.69], e peso ao nascer 3.30 [1.56-7.00]. Anestesia (p<0.070), aumento de ocitocina (p<0.228), distocia de ombro (p<0.670), e episiotomia (p<0.559) não estiveram associados à incidência de laceração grave. Conclusão As posições de parto verticais não estiveram associadas a uma menor taxa de ruptura perineal. A interpretação dos achados referentes a essas posições levantou dúvidas sobre a proteção perineal que ainda aguardam respostas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Períneo/lesões , Lacerações/prevenção & controle , Lacerações/epidemiologia , Parto Obstétrico/efeitos adversos , Parto Obstétrico/métodos , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Postura/fisiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Episiotomia/estatística & dados numéricos
6.
Rev. méd. Minas Gerais ; 25(4)jan. 2015.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-774694

RESUMO

Objetivo: analisar criticamente dados sobre o nascimento e intercorrências clínico-obstétricas dos sumários de alta obstétrica, visando à troca de informações para continuidade do cuidado materno e neonatal. Pacientes e métodos: estudo observacional retrospectivo em base de dados secundários. Foram consultados 102 sumários de alta obstétrica da maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG, entre julho e dezembro de 2013. Para se avaliar a pertinência da proposição de um modelo estruturado para o documento eletrônico, as situações de alta obstétrica e os conteúdos clínicos documentados pelos médicos foram comparados entre internações anteparto e pós-parto, empregando-se o teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: em 48 (49,5%) dos 97 documentos selecionados, a condição gestacional era de elevado risco. Os campos já estruturados no formulário em uso tiveram alta frequência de preenchimento. Observou-se semelhança entre o conteúdo dos registros clínicos das altas anteparto e pós-parto, a não ser pelos resultadosde exames, mais frequentes no primeiro e pelos dados sobre o nascimento, no segundo. Dados sobre o concepto e orientações para após a alta tiveram frequência aquém do esperado. Conclusões: o sumário de alta obstétrica em um discurso livre sobre os fatos ocorridos durante o nascimento pode falhar em prover dados de qualidade para a continuidadedo cuidado na rede de atenção materno-infantil. Acredita-se que a proposição de um padrão estruturado, contendo um conjunto mínimo de dados possa oferecer subsídios para aprimorar a troca de informações maternas e neonatais.


Objective: to critically analyze data on birth, and clinical and obstetric complications in the content of obstetric discharge reports aiming at exchanging information for the continuity of maternal and neonatal care. Patients and methods: this was a retrospective observational study in a database of secondary data. A total of 102 obstetric discharge reports were consulted from the UFMG General Hospital maternity between July and December of 2013. The obstetric discharge situations and clinical contents documented by physicians were compared between antepartum and postpartum hospitalizations using the chi-square test of Pearson to evaluate the relevance of the proposition of a structuredmodel for electronic documentation. Results: in 48 (49.5%) out of the 97 selected documents, the gestational condition was of high risk. The s already structured in the form in use were filled in high frequency. The similarity between the content of antepartum and postpartum clinical records was observed, except for results of tests, which were morefrequent in the first, and birth data in the second. Data on the newborn and guidance after discharge were often lower than expected. Conclusions:the content in the obstetric discharge report about the events that occurred during birth may fail to provide quality data for the continuity of care in the maternal and child care. It is believed that the proposition of a structured pattern, containing a minimum set of data can provide subsidies to improve the exchange of maternal and neonatal information.

7.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 36(4): 256-263, Jul-Aug/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-718400

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate complications in pregnant women with sickle cell disease, especially those leading to maternal death or near miss (severe obstetric complications). METHODS: A prospective cohort of 104 pregnant women registered in the Blood Center of Belo Horizonte (Hemominas Foundation) was followed up at high-risk prenatal units. They belonged to Group I (51 hemoglobin SS and three hemoglobin S/ß0-thalassemia) or Group II (49 hemoglobin SC and one hemoglobin S/ß+-thalassemia). Both groups had similar median ages. Predictive factors for 'near miss' or maternal death with p-value = 0.25 in the univariate analysis were included in a multivariate logistic model (significance set for p-value = 0.05). RESULTS: Group I had more frequent episodes of vaso-occlusive crises, more transfusions in the antepartum and postpartum, and higher percentage of preterm deliveries than Group II. Infections and painful crises during the postpartum period were similar in both the groups. The mortality rate was 4.8%: three deaths in Group I and two in Group II. One-third of the women in both the groups experienced near miss. The most frequent event was pneumonia/acute chest syndrome. Alpha-thalassemia co-inheritance and ß-gene haplotypes were not associated with near miss or maternal death. In multivariate analysis predictors of near miss or death were parity above one and baseline red blood cell macrocytosis. In Group I, baseline hypoxemia (saturation < 94%) was also predictive of near miss or death. CONCLUSION: One-third of pregnant women had near miss and 4.8% died. Both hemoglobin SS and SC pregnant women shared the same risk of death or of severe complications, especially pulmonary events...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anemia Falciforme , Doença da Hemoglobina SC , Morte Materna , Gravidez , Complicações na Gravidez , Causas de Morte , Estudos Prospectivos
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(2): 65-71, 02/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704270

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as relações entre risco gestacional, tipo de parto e suas repercussões maternas e neonatais imediatas. MÉTODOS: Análise retrospectiva de coorte em base de dados secundários, em maternidade de hospital universitário. Foram considerados 1606 partos no período de nove meses. Características epidemiológicas, clínicas, obstétricas e neonatais foram comparadas em função da via de parto e do risco gestacional, caracterizado conforme os critérios de elegibilidade de alto risco clínico. A ocorrência de complicações maternas e neonatais durante a internação foi analisada em função do risco gestacional e parto cesariano. Para isto, análise logística univariada e multivariada foram empregadas. RESULTADOS: A taxa global de cesarianas foi de 38,3%. O alto risco gestacional esteve presente em 50,2% dos partos, representado principalmente pelos distúrbios hipertensivos e as malformações fetais. A ocorrência total de cesarianas, cesarianas anteparto ou intraparto foi mais frequente em gestantes de elevado risco gestacional (p<0,001]. A cesariana, isoladamente, não influenciou o resultado materno, mas associou-se ao resultado neonatal desfavorável (OR 3,4; IC95% 2,7-4,4). O alto risco gestacional associou-se ao resultado materno e neonatal desfavorável (OR 3,8; IC95% 1,6-8,7 e OR 17,5; IC95% 11,6-26,3, respectivamente) Na análise multivariada, essas relações de risco se mantiveram, embora o efeito do risco gestacional tenha determinado uma redução no OR do tipo de parto isoladamente de 3,4 (IC95% 2,66-4,4) para 1,99 (IC95% 1,5-2,6) para o resultado neonatal desfavorável. CONCLUSÃO: O risco gestacional foi o principal fator associado ao resultado materno e neonatal desfavorável. A cesariana não influenciou diretamente ...


PURPOSE: To analyze the relationships among gestational risk, type of delivery and immediate maternal and neonatal repercussions. METHODS: A retrospective cohort study based on secondary data was conducted in a university maternity hospital. A total of 1606 births were analyzed over a 9-month period. Epidemiological, clinical, obstetric and neonatal characteristics were compared according to the route of delivery and the gestational risk characterized on the basis of the eligibility criteria for high clinical risk. The occurrence of maternal and neonatal complications during hospitalization was analyzed according to gestational risk and cesarean section delivery using univariate and multivariate logistic analysis. RESULTS: The overall rate of cesarean sections was 38.3%. High gestational risk was present in 50.2% of births, mainly represented by hypertensive disorders and fetal malformations. The total incidence of cesarean section, planned cesarean section or emergency cesarean section was more frequent in pregnant women at gestational high risk (p<0.001). Cesarean section alone did not influence maternal outcome, but was associated with poor neonatal outcome (OR 3.4; 95%CI 2.7-4.4). Gestational high risk was associated with poor maternal and neonatal outcome (OR 3.8; 95%CI 1.3-8.7 and OR 17.5; 95%CI 11.6-26.3, respectively). In multivariate analysis, the ratios were maintained, although the effect of gestational risk has determined a reduction in the OR of the type of delivery alone from 3.4 (95%CI 2.7-4.4) to 1.99 (95%CI 1.5-2.6) for adverse neonatal outcome. CONCLUSION: Gestational risk was the main factor associated with poor maternal and neonatal outcome. Cesarean delivery was not directly associated with poor maternal outcome but increased the chances of unfavorable neonatal outcomes. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Parto Obstétrico , Resultado da Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Cesárea , Estudos de Coortes , Estudos Retrospectivos , Risco
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 23(3)jul.-set. 2013.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-702908

RESUMO

A doença inflamatória pélvica (DIP) é um processo inflamatório de natureza infecciosa que pode atingir estruturas e órgãos do trato genital superior. Devido à sua importância epidemiológica e de suas graves complicações, este artigo atualiza e propõe uma abordagem sistemática da DIP. Os principais agentes etiológicos são a Neisseria gonorrhoeae,Chlamydia trachomatis e outros agentes etiológicos de uretrites, cervicites, vulvovaginites e vaginoses, em geral, polimicrobiana, o que é a base de sua terapêutica. A mulher deve ser investigada para DIP quando apresenta, especialmente, desconforto abdominal, dor lombar, dispareunia e nódoas ou manchas ao exame ginecológico, previamente a procedimentos transcervicais. A classificação clínico-laparoscópica deDIP pode ser dividida em: a) estágio I (endometrite/salpingite sem peritonite); estágio II (salpingite aguda com peritonite); estágio III (salpingite aguda com oclusão tubária ou abscesso tubo-ovariano); estágio IV (abscesso tubo-ovariano roto). A definição do estágio orienta a conduta e o tratamento, pois em formas leves (estágio I) o tratamento e seguimento podem ser feitos ambulatorialmente, enquanto para os casos moderadosou graves a internação hospitalar está indicada para início do tratamento por via endovenosa e monitorização da resposta ao tratamento. O tratamento suportivo, retirada de dispositivo intrauterino (DIU), abstinência sexual e repouso também são indicados, além de orientações sobre as implicações da doença e abordagem do parceiro.


Pelvic inflammatory disease (PID) is an inflammatory process of infectious nature that can affect structures and organs of the upper genital tract. Considering this disease's epidemiological relevance and severe complications, this article provides an update and proposes a systematic approach to PID. The main etiological agents are Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis and other etiological agents of urethritis, cervicitis, vulvovaginitis and vaginoses. These are generally of polymicrobial origin, which determines the treatment basis for pelvic inflammatory diseases.Women must be checked for PID when experiencing abdominal discomfort, backache, dyspareunia, or presenting with stains during gynecological examination and prior to transcervical procedures. The clinical and laparoscopic classification of PID can be divided into: a) stage I (endometritis/salpingitis without peritonitis), stage II (acute salpingitis with peritonitis), stage III (acute salpingitis with tubal occlusion or tube-ovarian abscess), and stage IV (tube-ovarian abscess rupture). Defining the stage guides procedures and treatment, given that in mild forms (stage I) the treatment and follow-up can be performed in the ambulatory environment while moderate to severe cases require hospitalization so that intravenous treatment and treatment outcome monitoring can be started. Supportive treatment, removal of intrauterine device (IUD), sexual abstinence and rest are also indicated, as well as counseling on the implications of the disease and partner approach.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doença Inflamatória Pélvica/diagnóstico , Doença Inflamatória Pélvica/etiologia , Doença Inflamatória Pélvica/tratamento farmacológico , Chlamydia trachomatis/patogenicidade , Doença Inflamatória Pélvica/prevenção & controle , Neisseria gonorrhoeae/patogenicidade
10.
Femina ; 40(1)jan.-fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-652197

RESUMO

Devido à conhecida importância das infecções adquiridas intraútero, vários serviços médicos em todo o mundo preconizam o rastreio das doenças passíveis de transmissão vertical. Entretanto, há muitos questionamentos na literatura a respeito da real relevância, custo-benefício e aplicabilidade do rastreamento. Corrobora essa assertiva a terapêutica ineficiente, a baixa prevalência para algumas dessas afecções e a reduzida confiabilidade e elevado custo de certos testes laboratoriais usados para o rastreamento. Por outro lado, o rastreio e posterior tratamento de algumas infecções resultam na diminuição da morbimortalidade, o que é de extrema relevância, uma vez que reduz sequelas fetais e auxilia na manutenção da saúde das gestantes. Mais estudos são necessários para o estabelecimento de um panorama completo a respeito do rastreamento das infecções perinatais, pois, além dos impasses expostos, é importante considerar as características epidemiológicas de cada população, o que requer pesquisas mais aprofundadas. Esta revisão da literatura teve como objetivo reunir evidências quanto à recomendação ou não do rastreamento destas doenças durante o pré-natal nas diversas entidades de relevância nacional e internacional.


Due to the importance of intrauterine acquired infections, severalguidelines suggest the screening of diseases that can be vertically transmitted. However, there are questionsabout the real relevance, cost-benefit and applicability of this practice. The absence of an efficient treatmentand the small prevalence of some of these disorders combined with the reduced reliability and high costsof some laboratorial tests used for screening, confirm this statement. On the other hand, the possibility oftreatment associated with the screening and the subsequent reduction of morbimortality are a very relevantpoint, once it attenuates fetal sequelae and helps keeping pregnant women health. More studies are needed toestablish a complete picture of the screening of perinatal infections because beyond the impasses presentedabove, it is important to consider the epidemiological characteristics of each population, which requires moreextensive research. This literature review attempted to gather information about the importance of the prenatalscreening of perinatal infections in different and relevant national and international entities.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Controle de Infecções/métodos , Programas de Rastreamento/economia , Programas de Rastreamento , Estudos Soroepidemiológicos , Citomegalovirus/imunologia , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/prevenção & controle , Hepatite B/imunologia , Hepatite C/imunologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Imunoglobulina M/análise , Rubéola (Sarampo Alemão)/imunologia , Sífilis Congênita/imunologia , Toxoplasmose Congênita/imunologia
11.
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(supl.5): S35-S39, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-969101

RESUMO

A Distócia de Ombro é definida, de acordo com os Colégios Americano e Britânico de Obstetrícia e Ginecologia, como parto que necessita de manobras obstétricas adicionais, após falência da tração da cabeça fetal para liberar os ombros. Apesar de sua baixa incidência, é uma complicação com importante morbidade para o recém nascido e que pode levar a intercorrências maternas, sendo entretanto passível de ser evitada. Esse artigo de revisão se propõe a sumarizar a epidemiologia, fisiopatologia, conduta e complicações, enfocando os fatores de risco e as manobras mais utilizadas, dada a importância de ambos na prevenção dessa complicação. (AU)


The Shoulder Dystocia is defined, according to British and American Colleges of Obstetrics and Gynecology, as delivery which requires additional obstetric maneuvers after failure of traction of the fetal head to release the shoulders. Despite its low incidence, it is a complication with significant morbidity for the newborn and wich can lead to maternal complications. Despite of this, is able to be avoided. This review aims to summarize the epidemiology, pathophysiology, management and complications, focusing on risk factors and the most commonly used maneuvers, due to the importance of both in preventing this complication. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Trabalho de Parto , Assistência Perinatal , Distocia/epidemiologia , Plexo Braquial/lesões , Lacerações/complicações , Distocia/fisiopatologia , Distocia/prevenção & controle , Hipóxia Fetal/complicações , Hemorragia/complicações , Complicações do Trabalho de Parto/fisiopatologia , Complicações do Trabalho de Parto/prevenção & controle
12.
Femina ; 39(7): 357-364, jul. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-620497

RESUMO

A transmissão vertical do HIV tem sido a forma de transmissão que mais sofreu redução nos últimos anos. O principal fator determinante para tal diminuição foi o uso da terapia antirretroviral de alta potência (HAART) nas gestantes infectadas. Atualmente, a taxa de transmissão vertical do HIV em países desenvolvidos está em torno de 2%. Apesar de seu efeito benéfico indiscutível, alguns estudos mostram possíveis efeitos colaterais causados pelo uso dos antirretrovirais nas gestantes e nos recém-nascidos. Entre os efeitos adversos mais frequentes, estão aqueles que podem estar presentes em qualquer paciente que use a medicação, como hipersensibilidade, toxicidade mitocondrial e lipodistrofia. No entanto, existem também os efeitos colaterais específicos do uso destas medicações durante a gestação. Vários estudos têm sido realizados para determinar a segurança dos antirretrovirais no binômio mãe e feto. Os possíveis efeitos adversos descritos pelo uso dos antirretrovirais na gestação são: resistência à insulina e o desenvolvimento de diabetes gestacional; pré-eclâmpsia; aumento de incidência de malformações congênitas; maior índice de parto pré-termo e/ou de baixo peso ao nascer. Esta revisão discute os possíveis efeitos adversos e suas consequências


HIV vertical transmission has been the route of transmission that most declined in the last years. The main factor implied in this mother-to-child-transmission reduction was the routine use of highly active antiretroviral therapy (HAART) by infected pregnant women. Currently, the HIV vertical transmission rate in developed countries is about 2%. Although there is an incontestable benefic effect of antiretroviral therapy, some studies show possible adverse effects in pregnant women and newborns after using the antiretroviral therapy. There are collateral effects that can occur in any patient using these drugs, such as hypersensitivity, mitochondrial toxicity, and lipodystrophy. However, there are other collateral effects, which are specific to the use of these drugs during pregnancy. Several authors have studied antiretroviral treatment in pregnancy to determine the safety of HAART to the mother-child binomial. The possible adverse effects caused by antiretroviral therapy use during pregnancy are: insulin resistance and the development of gestational diabetes; preeclampsia; higher incidence of congenital abnormalities; higher rates of preterm birth, and/or low-birth weight. This review discusses the possible adverse effects and their consequences


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Antirretrovirais/efeitos adversos , Fármacos Anti-HIV/efeitos adversos , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Infecções por HIV/transmissão , Anormalidades Induzidas por Medicamentos , Diabetes Gestacional/etiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Intolerância à Glucose/etiologia , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia
13.
Rev. méd. Minas Gerais ; 21(1)jan.-mar. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-589461

RESUMO

Objetivos: a finalidade deste trabalho foi avaliar a presença de fatores de risco, tipo e resposta ao tratamento, incidência de complicações maternas, fetais e perinatais, além de persistência do diabetes pós-parto. Métodos: foram acompanhadas 66 portadoras de diabetes mellitus gestacional (DMG) no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. Para isso, utilizou-se protocolo preestabelecido. Resultados: a história familiar de diabetes foi positiva em 65% dos casos. Destaca-se o fato de que apenas 30% das pacientes apresentaram índice de massa corporal (IMC) pré-concepcional normal (entre 18 e 25). Em contrapartida, 35% apresentaram sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9) e outros 35% encontraram-se distribuídas entre diversos graus de obesidade. Quanto ao IMC ao término da gestação, 35% das gestantes encontravam-se em obesidade grau I (entre 30 e 34,9) e 13% em obesidade grau III (IMC acima de 40). Os sintomas sugestivos de diabetes ocorreram em 45,5% das pacientes. O diagnóstico de DMG foi estabelecido por glicemias de jejum alteradas em 45% do grupo e a insulinoterapia foi necessária em 53%. As complicações maternas ocorreram em 42% das gestantes, principalmente pré- -eclâmpsia e infecção do trato urinário. As complicações fetais ocorreram em 46% dos casos, principalmente macrossomia e polidrâmnio. A morbidade perinatal foi elevada e acometeu 62% dos recém-nascidos, sendo hipoglicemia neonatal a complicação mais freqüente. A taxa de diabetes pós-parto foi de 18%. Destaca-se também alta porcentagem de pacientes (37%) que não retornaram ao serviço de endocrinologia após o parto para confirmação da persistência ou não do DM. Cesariana e parto vaginal tiveram praticamente a mesma prevalência, com 51,5 e 48,5%, respectivamente. Ocorreram quatro mortes súbitas intraútero, o que corresponde a 6% das pacientes analisadas. Conclusão: nossos achados estão em concordância com a literatura, tendo em vista a alta morbidade perinatal, fetal e materna observada e característica...


Objectives: This study aims at evaluating the presence of risk factors, type and response to treatment, incidence of maternal complications, fetal and perinatal, and persistence of postpartum diabetes. Methods: A total of 66 women with gestational diabetes mellitus (GDM) between January 2007 and December 2008 were studied. A pre-established protocol was followed. Results: a family history of diabetes was positive in 65% of the cases. Only 30% of patients had pre-conception normal (between 18 and 25) body mass index (BMI). On the other hand, 35% were overweight (BMI between 25 and 29.9) and 35% presented several degrees of obesity. According to the BMI at the end of pregnancy, 35% of the women were in obesity class I (between 30 and 34.9) and 13% in class III obesity (BMI above 40). Suggestive symptoms of diabetes were found in 45.5% of the patients. Diagnosis of GDM was established by impaired fasting blood glucose in 45% of the group. Insulin therapy was applied in 53% of the cases. Maternal complications were found in 42% of pregnant women, particularly preeclampsia and urinary tract infection. Fetal complications were found in 46% of the cases, especially macrosomia and polyhydramnios. The rate of perinatal morbidity was high and affected 62% of newborns, and neonatal hypoglycemia was the most frequent complication. Postpartum diabetes rate was 18%. Also, a high percentage of patients (37%) have not returned to the endocrinology service after delivery to confirm or not the persistence of DM. Cesarean and vaginal showed a very similar prevalence, with 51.5 and 48.5% respectively. Four intrauterine sudden deaths were registered, which represents 6% of patients analyzed. Conclusion: The findings of this study are in accordance to the literature, once high perinatal, fetal and maternal morbidity, are observed and characteristic of DMG.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Fatores de Risco , Complicações na Gravidez , Diabetes Gestacional/terapia , Estudos Retrospectivos
14.
Femina ; 38(9)set. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570112

RESUMO

O presente estudo visou realizar uma revisão sistemática da literatura em relação à abordagem das mulheres com doenças sexualmente transmissíveis (DST). As síndromes clínicas abordadas abrangeram uretrites, cervicites, corrimento vaginal e úlceras genitais. A propedêutica indicada incluiu exames diretos e bioquímicos, métodos sorológicos, microbiológicos e de biologia molecular. O tratamento foi recomendado de acordo com o diagnóstico sindrômico ou etiológico, de acordo com a disponibilidade de exames complementares. Além disso, incluiu-se também a abordagem de parceiros, gestantes e mulheres coinfectadas pelo HIV.


This paper presents a systematic literature review on the management of women with sexually transmitted diseases (STD). The clinical syndromes discussed were urethritis and cervicitis, vaginal discharge and genital ulcers. Complementary studies included direct examination and biochemical reactions, serology, microbiological and molecular biology methods. The treatment was recommended in accordance with syndromic or etiologic diagnosis and with the availability of complementary examinations. Moreover, the approach towards partners, pregnant women and HIV co-infected women was also included.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cancro , Infecções Sexualmente Transmissíveis/diagnóstico , Infecções Sexualmente Transmissíveis/etiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/terapia , Herpes Genital , Sífilis , Condutas Terapêuticas Homeopáticas , Uretrite , Cervicite Uterina , Vulvovaginite , Granuloma Inguinal , Linfogranuloma Venéreo , Programas de Rastreamento
15.
Femina ; 37(5): 247-253, maio 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-539341

RESUMO

A pré-eclâmpsia, principal causa de morte materna no mundo, é conhecida como a doença das teorias. Nos últimos anos, diversos avanços no área médica permitiram aprofundar nossos conhecimentos sobre a sua etiopatogenia. Sabemos, atualmente, que fatores genéticos, como a interação entre HLA paterno e linfócitos NK maternos, estão envolvidos na origem da placentação deficiente, um dos principais fatores de risco da pré-eclâmpsia. Fatores imunológicos, como a falha do estabelecimento da reação inflamatória tipo 2 na implantação do embrião, também poderiam dificultar a invasão trofoblástica. O conceito de que a pré-eclâmpsia não é uma doença única, mas um conjunto de doenças com manifestações clínicas comuns veio para ajudar na elucidação do problema. A pré-eclâmpsia é considerada, hoje em dia, um estado imflamatório com disfunção endotelial sistêmica. Nesta revisão, os autores compilam as teorias mais recentes sobre a fisiopatologia dessa doença tão intrigante.


Pre-eclampsia, the leading cause of maternal death around the world, is also known as the disease of theories. Several developments in the last years allowed us to improve our knowledge over its etiopathogeny. It is known that genetic factors, as the interaction between paternal HLA antigens and maternal natural killer lynfocytes, are involved in the origin of incomplete placentation, one of the most powerful risk factors for the development of pre-eclampsia. Imunological factors, as the failure in the establishment of inflammatory Reaction type 2, at implantation time, could also difficult the trophoblastic invasion. The conception of pre-eclampsia as a group of diseases with a common set of clinical manifestations help us to further understand the problem. Pre-eclampsia is considered to be an inflammatory state with systemic endothelial dysfunction. In this review paper, the authors gather the most recent theories about the physiopathology of such intriguing disease.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Mediadores da Inflamação , Implantação do Embrião/genética , Implantação do Embrião/imunologia , Insuficiência Placentária/fisiopatologia , Placentação/fisiologia , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Pré-Eclâmpsia/fisiopatologia , Pré-Eclâmpsia/genética , Pré-Eclâmpsia/imunologia , Trofoblastos , Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez
16.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 103(4): 351-357, June 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-486864

RESUMO

Significant decrease in human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) vertical transmission has been observed worldwide in centers where interventions such as antiretroviral therapy (ART), elective cesarean section, and avoidance of breastfeeding have been implemented. This prospective cohort study aimed to assess the determinants of and the temporal trends in HIV-1 vertical transmission in the metropolitan area of Belo Horizonte, Brazil from January 1998 to December 2005. The rate of HIV-1 vertical transmission decreased from 20 percent in 1998 to 3 percent in 2005. This decline was associated with increased use of more complex ART regimens during pregnancy. Multivariate analysis restricted to clinical variables demonstrated that non ART, neonatal respiratory distress/sepsis and breastfeeding were independently associated with HIV-1 vertical transmission. When laboratory parameters were included in the model, high maternal viral load and non maternal ART were associated with HIV-1 vertical transmission. The results from this study confirm the impact of ART in the reduction of HIV-1 vertical transmission and indicate the need for improvement in the care and monitoring of mother and infant pairs affected by HIV-1.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Infecções por HIV/transmissão , HIV-1 , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Brasil/epidemiologia , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Cesárea/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Infecções por HIV/epidemiologia , Infecções por HIV/prevenção & controle , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , População Urbana , Carga Viral
17.
Cad. saúde pública ; 24(2): 391-401, fev. 2008. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-474279

RESUMO

Foi realizado estudo transversal, em duas maternidades públicas de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, com entrevista de 420 puérperas, de agosto de 2004 a maio de 2005, para avaliar a aplicação do protocolo de triagem pré-natal para toxoplasmose implantado, e as orientações oferecidas às gestantes suscetíveis. A cobertura do pré-natal foi de 98 por cento, e da primeira triagem sorológica de 97 por cento. O início do pré-natal e a realização da primeira sorologia ocorreram em média com 16 semanas. Foram identificadas 163 gestantes suscetíveis à toxoplasmose: 44 por cento não repetiram a sorologia, e 42 por cento alegaram não ter recebido orientações para prevenção da toxoplasmose. O início precoce do pré-natal e um maior número de consultas foram associados à repetição da sorologia e ao recebimento de orientações. As informações oferecidas foram: evitar contato com gatos (95 por cento), não ingerir ou manipular carne crua (70 por cento) e lavar cuidadosamente as hortaliças (53 por cento). Concluiu-se que a adesão inadequada ao protocolo de triagem pré-natal de toxoplasmose encontrada no estudo pode gerar gastos financeiros sem melhoria na qualidade do cuidado perinatal.


This cross-sectional study of 420 women in two public maternity hospitals from August 2004 to May 2005 evaluated the application of a prenatal toxoplasmosis serological screening protocol in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil, and the information provided to susceptible pregnant women. Ninety-eight percent of women received prenatal care and 97 percent underwent the initial serological screening test, at an average of 16 weeks gestational age. The initial testing identified 163 women as susceptible to toxoplasmosis: 44 percent of these did not undergo repeat serological testing, and 42 percent of them did not remember having received information on the prevention of toxoplasmosis infection. Early prenatal care and a high number of prenatal visits were associated with repeat serological testing and orientation regarding its implications. Orientation on risk factors included: avoiding contact with cats (95 percent), not handling or eating raw meat (70 percent), and washing vegetables carefully before consumption (53 percent). Inadequate adherence to the prenatal screening protocol for toxoplasmosis, as detected in this study, may be generating health system costs without a corresponding improvement in the quality of perinatal care.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Cuidado Pré-Natal , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Toxoplasmose Congênita/diagnóstico , Toxoplasmose/transmissão , Brasil , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Reação em Cadeia da Polimerase , Testes Sorológicos
18.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 6(3): 329-334, jul.-set. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447328

RESUMO

OBJETIVOS: identificar gestantes infectadas pelo HIV em centro de referência e investigar características refe-rentes à infecção e paridade. MÉTODOS: estudo transversal, que abrangeu toda a população de gestantes infectadas pelo HIV assistidas no Pré-Natal de Alto Risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em 2004. Foram coletados dados demográficos, epidemiologia da infecção pelo HIV e história obstétrica. Para análise estatística foi utilizado o SPSS 12.0. RESULTADOS: foram identificadas 85 mulheres com média de idade de 29,1 anos e 90 gestações. Em 55 gestações (61,1 por cento), as mulheres tinham conhecimento prévio da infecção. Sessenta e quatro (71,1 por cento) informavam união estável. Provavelmente, todas adquiriram o HIV em relações heterossexuais. Cinqüenta e quatro (60 por cento) tiveram o diagnóstico durante alguma gravidez. A média global de gestações foi 3,5, sendo 1,71 após o diagnóstico. Pacientes com diagnóstico prévio apresentaram maior média de gestações, em relação àquelas com diagnóstico na gestação estudada (p = 0,002). Oitenta e seis gestantes usaram anti-retroviral, sendo 56,7 por cento por indicação terapêutica. Não foram verificados casos de transmissão vertical. CONCLUSÕES: novas gestações em mulheres infectadas pelo HIV não são raras, apesar dos recursos de contracepção oferecidos. Assim, outras investigações são necessárias para a identificar suas dificuldades não abordadas durante a assistência médica de rotina.


OBJECTIVES: identify HIV infected pregnant women in a referral center and investigate characteristics related to infection and parity. METHODS: a cross-sectional study comprising all HIV infected women treated at the High Risk Prenatal Care in the Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, in 2004. Demographic data, HIV epidemiology infection and obstetrical history were collected. For statistical analysis SPSS 12.0 was used. RESULTS: eighty five women median aged 29.1 and 90 pregnancies were followed-up. In 55 pregnancies (61.1 percent) women had prior information of the infection. Sixty four (71.1 percent) informed they lived together. Probably they all acquired HIV in heterosexual relations. Fifty four (60 percent) were diagnosed during one of the pregnancies. The global pregnancies median was 3.5, and 1.71 following diagnosis. Patients with prior diagnosis had a higher pregnancy median as compared to those who were diagnosed during their pregnancies (p = 0.002). Eighty six pregnant women made use of anti-retroviral medication, 56.7 percent through therapeutic indication. No vertical transmission cases were determined. CONCLUSIONS: new pregnancies in HIV infected women are not rare notwithstanding contraceptive resources offered. Therefore, further investigations are necessary to identify what difficulties not previously approached they have during routine medical assistance.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Antirretrovirais , HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Infecções por HIV/diagnóstico , Gestantes , Cuidado Pré-Natal , Estudos Transversais
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(11): 683-690, nov. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432939

RESUMO

Objetivos: avaliar a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e os fatores de risco associados à infecção perinatal. Métodos: estudo descritivo de 170 gestantes infectadas pelo HIV e seus 188 recém-nascidos, admitidas na Maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG, no período de junho de 1994 a setembro de 2004. Foram analisados as características demográficas, o perfil sorológico e a via de parto das gestantes, assim como os resultados perinatais. As crianças foram acompanhadas por período de 18 meses após o nascimento. Os dados foram armazenados e analisados no Epi-Info, Versão 6.0. Estabeleceu-se intervalo de confiança a 95% (p<0,05). Resultados: o diagnóstico da infecção pelo HIV foi confirmado durante a gestação em 84 (45,4%) pacientes. A carga viral era inferior a 1000 cópias/mL em 60,4% das pacientes. O esquema predominante de uso dos anti-retrovirais foi a terapia tríplice (65,5 % ). Foi alta a taxa de cesariana: 79,5 %. A taxa de prematuridade foi 18,2%. Entre os 188 recém-natos houve 184 (97,8%) nativivos e quatro (2,2%) mortes perinatais. Dos nascidos vivos, 97,8% receberam zidovudina após o nascimento. A taxa global de transmissão matemo-fetal global foi 3,8%. As taxas de transmissão vertical do vírus, por período, foram: 60%, até 1996; 28%, entre 1996e 1998; 0,68%, entre 1999 e 2004. Não foram encontrados fatores de risco significativamente associados à infecção perinatal pelo HIV, devido ao pequeno número de recém-nascidos infectados (n=6). Conclusão: houve grande redução da transmissão vertical do HIV no período analisado. A taxa atual de transmissão é zero, confirmando que, adotando-se medidas adequadas, pode-se prevenir a transmissão perinatal do vírus.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Infecções por HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Resultado da Gravidez , Gravidez de Alto Risco
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