RESUMO
Com a finalidade de melhor caracterizar as funçöes glomerular, e tubular de rins transplantados no pós-operatório imediato, foram estudados dez receptores e seus respectivos doadores 48 e 72 horas após o transplante, em período em que a volemia e a osmolalidade plasmática já eram normais nos receptores e semelhante a dos doadores. Nenhum receptor apresentou insuficiência renal aguda ou rejeiçäo durante o período da observaçäo, mas eram hipertenso. A filtraçäo glomerular, medida pelas depuraçöes de uréia e creatinina, foram comparáveis nos dois grupos e normais para indivíduos com um só rim. A funçäo tubular foi avaliada pela excreçäo de sódio, potássio, cálcio e fósforo e pela depuraçäo osmolar e da água livre. A depuraçäo e excreçäo fracional de cálcio foi semelhante nos dois grupos. Os receptores apresentaram depuraçäo e excreçäo fracional de potássio semelhante a dos doadores de depuraçäo de água livre positiva. Esses dados foram interpretados como evidência de funçäo tubular distal intacta receptores. Ao contrário, a excreçäo fracional de sódio (p < 0,05) e de fósforo (p < 0,01) foi significativamente mais elevada nos receptores. Esses resultados sugerem a existência de disfunçäo tubular proximal independente de fatores osmóticos e volêmicos. Esta disfunçäo pode ser intrínseca ou secundária a alteraçöes hemodinâmicas específicas do rim transplantado ou a agentes hormonais
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Rim/transplante , Período Pós-Operatório , Túbulos Renais/fisiologia , Cálcio/metabolismo , Rim/metabolismo , Rim/fisiologia , Concentração Osmolar , Doadores de Tecidos , Urina/análiseRESUMO
Cinquenta e um pacientes com amputaçöes de membro inferior decorrentes de doença arterial periférica foram avaliados quanto a condiçöes e tempo de reabilitaçäo e acompanhados no seguimento tardio por um período médio de 24 meses. Trinta e três pacientes (64%) eram diabéticos. Sucesso imediato de reabilitaçäo foi considerado como a recuperaçäo da marcha bi-pedal com prótese. Quarenta e cinco pacientes (88%) atingiram esta condiçäo. O tempo médio de reabilitaçäo para amputados ao nível da perna foi de três meses e para amputados ao nível da coxa de cinco meses. No seguimento tardio a avaliaçäo foi feita quanto `a persistência no uso da prótese e grau de independência de vida. A mortalidade foi estudada pelo método atuarial. Todos os pacientes amputados na perna (100%) usavam a prótese para locomoçäo e tinham vida independente no último seguimento, enquanto 75% dos amputados em coxa estavam em uso da prótese e apenas 25% tinham vida totalmente independente. A mortalidade estudada pelo método atuarial foi analisada para pacientes diabéticos e näo diabéticos. Todas as mortes exceto uma ocorreram nos diabéticos, resultando neste grupo sobrevida cumulativa de 31% em 4 anos