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1.
Braz. j. phys. ther. (Impr.) ; 16(6): 510-514, Nov.-Dec. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662696

RESUMO

CONTEXTUALIZAÇÃO: Instrumentos de medida devem ser analisados quanto a sua utilidade clínica e científica em diferentes populações. Apesar de o teste da força de preensão palmar (FPP) ser amplamente utilizado, pouco foi investigado quanto a sua confiabilidade ao ser utilizado em idosos com demência e em qual grau de demência seria inviabilizado o seu uso. OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade teste-reteste da FPP em idosos com diferentes graus de demência. MÉTODO: Realizou-se uma avaliação dos aspectos cognitivos de 76 idosos com demência e uma entrevista com o cuidador, permitindo a classificação do idoso segundo os critérios da Escala Clínica de Demência (Clinical dementia rating - CDR). Para essas avaliações, foram utilizados o Miniexame do Estado Mental e os questionários Pfeffer, Lawton e Katz. Vinte idosos foram classificados como grau questionável (83,4±5,8 anos); 19, como leve (82,4±6,8 anos); 19, como moderado (85,8±5,6 anos) e 18, como grave (84,0±5,1 anos). Os idosos tiveram a FPP avaliada por meio de um dinamômetro hidráulico JAMAR e, após uma semana, foram reavaliados. A confiabilidade foi estimada pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC). O nível de significância foi α=0,05. RESULTADOS: A confiabilidade teste-reteste foi excelente para os grupos que apresentaram o CDR questionável (ICC=0,975; p=0,001), leve (ICC=0,968; p=0,002) e moderado (ICC=0,964; p=0,001). A análise do grupo com CDR grave mostrou não haver uma significância estatística e um ICC baixo (ICC=0,415; p=0,376). CONCLUSÃO: O teste de FPP apresenta excelente confiabilidade ao ser utilizado em idosos com demências questionável, leve e moderada, viabilizando seu uso em pesquisas. Já em idosos classificados como graves, seu uso não é recomendado visto que a confiabilidade da medida é baixa e, portanto, sem relevância clínica para uso na prática.


BACKGROUND: Measuring instruments should have their scientific and clinical value evaluated in different populations. The handgrip strength test is widely used, however little has been investigated about its reliability when used in elderly with dementia and the right stage wich its use should be avoided. OBJECTIVES: To evaluate the test-retest reliability of the handgrip strength test in elderly with different ratings of dementia. METHOD: The cognitive function of 76 elderly subjects with dementia was measured, and the caregivers were interviewed to allow classification by the Clinical dementia rating (CDR). For these assessments the Mini-Metal State Examination and the Pfeffer, Lawton, and Katz scales were used. Twenty subjects were classified as borderline (83.4± 5.8 years), 19 as mild (82.4±6.8 years), 19 as moderate (85.8±5.6 years) and 18 as severe dementia (84.0±5.1 years). Handgrip strength was assessed with a JAMAR hydraulic dynamometer and after one week it was reevaluated. Reliability was analyzed by Intraclass Correlation Coefficient (ICC). The significance level was set at α=0.05. RESULTS: Test-retest reliability was excellent for groups with borderline (ICC=0.975; p=0.001), mild (ICC=0.968; p=0.002), and moderate (ICC=0.964; p=0.001) dementia. The analysis of the group with a severe CDR showed no statistical significance and a low ICC (ICC=0.415; p=0.376). CONCLUSION: The handgrip strength test has excellent reliability when used in elderly with borderline, mild, and moderate dementia, which enables its use in research. However, its use is not recommended in elderly classified with severe dementia due to the measure’s low reliability and subsequent irrelevance in clinical practice.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Demência/fisiopatologia , Força da Mão , Exame Físico/estatística & dados numéricos , Reprodutibilidade dos Testes
2.
Braz. j. phys. ther. (Impr.) ; 13(5): 365-375, set.-out. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-534537

RESUMO

Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre intervenções fisioterapêuticas e seus efeitos em idosos frágeis da comunidade. MÉTODOS: Revisão sistemática de estudos publicados até junho de 2008 nas bases de dados Medline, Embase, PEDro, SciELO, LILACS e Biblioteca Cochrane. Foram excluídos os artigos cuja amostra era constituída de idosos não frágeis, institucionalizados e hospitalizados; aqueles cujas intervenções propostas não foram a fragilidade e não eram específicos de fisioterapia. RESULTADOS: De acordo com os critérios de exclusão, dos 152 artigos encontrados no Medline, apenas 15 foram incluídos para análise; dos 71 artigos encontrados na base de dados PEDro, apenas um, uma vez que os outros 10 artigos encontrados já haviam sido selecionados pelo MEDLINE, e dos 461 artigos encontrados na base de dados Embase, apenas dois que não haviam sido selecionados nas outras bases de dados foram incluídos neste estudo. Foi verificado um total de sete diferentes tipos de intervenções: 1) fortalecimento muscular; 2) exercícios de fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, tempo de reação e treinamento aeróbico; 3) treino funcional; 4) fisioterapia; 5) fisioterapia realizada no domicílio; 6) adaptação ambiental e prescrição de dispositivo e 7) exercício na água. Os resultados de alguns estudos foram contraditórios mesmo com intervenções semelhantes. Os estudos analisados utilizaram formas distintas para definir fragilidade, o que dificultou as comparações dos resultados. CONCLUSÃO: Existem poucas evidências dos efeitos da intervenção fisioterapêutica em idosos frágeis comunitários, dificultando estabelecer consenso ou conclusões sobre a eficácia das propostas terapêuticas nessa complexa síndrome.


Objective: To carry out a systematic review of the literature on physical therapy interventions and their effect on frail community-dwelling elders. METHODS: Systematic review of studies published until June 2008 in the databases Medline, Embase, PEDro, SciELO, LILACS and Cochrane Library. We excluded studies with samples composed of institutionalized, hospitalized and non-frail participants, studies not aimed at treating frailty, and studies that were not specifically related to physical therapy. RESULTS: In accordance with the exclusion criteria, out of the 152 Medline articles, only 15 were considered for analysis, out of the 71 PEDro articles only one was considered as the other ten had already been selected in Medline, and out of the 461 Embase articles only two that had not been selected in others databases were included in this study. A total of seven different types of interventions were verified: 1) muscle strengthening; 2) exercises for muscle strengthening, balance, coordination, flexibility, reaction time and aerobic training; 3) functional training; 4) physical therapy; 5) at-home physical therapy; 6) environment adaptation and prescription of assistive device; 7) water exercise. The results of some studies were contradictory even with similar interventions. The analyzed studies had different definitions for fragility, which made it difficult to compare the results. CONCLUSION: There is little evidence of the effect of physical therapy intervention on frail community-dwelling elders; thus, it is not possible to reach a consensus or conclusion on the effectiveness of the therapeutic regimens proposed for this complex syndrome.

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